quarta-feira, 15 de março de 2017

O coração de Einstein



Bonito de se ler. Mas são palavras abstractas, de muita banalidade, que logo trazem à lembrança a sentença popular sobre o Frei Tomás, bom pregador, segundo o que ela diz, e mau executor. Não conseguimos esquecer aquelas bombas que arrasaram duas cidades japonesas, e todas as outras que explodem por aí, com muitos risos e palmas, a lembrar que isto vai mal, porque indicam um poder sem respeito, e muito menos amor ainda. Parece que Einstein esteve na origem desse poder, sábio que era, e, ao contrário do que espera, o poder do Amor não se sobreporá ao do Mal. Outros sábios virão, cada vez mais sábios, cujas descobertas, em mãos inscientes, cada vez mais causarão a destruição do nosso mundo.
Cheira a cinismo, a carta, que me chegou por email.
Carta de Albert Einstein a sua filha Lieserl:    
O Amor
Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam... E o que te vou agora
revelar, para que transmitas à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos.
Peço ainda que aguardes todo o tempo necessário, anos, décadas, até que a sociedade tenha
avançado o suficiente para aceitar o que te explicarei em seguida. Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenómeno, que opere no universo, e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o AMOR.
Quando os cientistas procuravam uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças. O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe.
O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras.
O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo cego.
O Amor revela e desvela.
Por amor, vivemos e morremos.
O Amor é Deus e Deus é Amor.
Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida. Esta é a “variável” que temos ignorado por muito
tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor. Para dar visibilidade ao amor, eu fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa: Se em vez de E = mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado (energia de cura = amor x velocidade da luz ²), chegaremos à conclusão de que: o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites;
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que nos alimentemos de outro tipo de energia. «Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis que nele habitam, o amor é a única e a última resposta.» Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma “bomba de amor” uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta. No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia aguarda para ser libertada. Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a “quintessência da vida”.
Lamento profundamente não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu
coração, que toda a minha vida tem batido silenciosamente.

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