Separados no espaço e na
acção, dois homens, próximos na morte, que realizaram acções de mérito – um na
política europeia, outro no domínio da exegese bíblica, um, alemão, outro
português, ambos evocados pelos seus excelentes comentadores, em homenagem
póstuma: Helmut Kohl, por Teresa de Sousa, Frei Francolino
Gonçalves, por Frei Bento Domingues O. P; o primeiro, chanceler da
Alemanha, de 1982 a 1998, católico e democrata-cristão, nascido em 1930,
falecido em 16/6/2017, o segundo, investigador da Escola Bíblica de Jerusalém,
nascido em Portugal, em 1943, falecido – de cancro – em Jerusalém, em
16/6/2017, segundo lemos também no sedutor artigo de Alexandra Lucas Coelho -“O
meu amigo em Jerusalém - (Francolino
Gonçalves, 1943-2017) .
O texto de Teresa de Sousa,
recheado de informação política sobre alguém que passou por nós no vago dos
afazeres e que com prazer revemos. O texto de Frei Bento Domingues, de
tanto interesse sobre a personagem intelectual Frei Francolino Gonçalves
- (que o artigo da internet de Alexandra Lucas Coelho mais humaniza) – na
problemática ligada à interpretação monoteísta do Jeová bíblico.
Helmut Kohl, o bom gigante
Viveu os últimos anos com amargura e ressabiamento. Mas o seu lugar na
História já estava traçado.
Público, 16 de Junho de
2017
No dia 11 de Janeiro de
1996, 61 chefes de Estado e de Governo reuniram-se na Notre Dame, em Paris,
para prestar a última homenagem a François Mitterrand. A figura
de Helmut Kohl, o chanceler da Alemanha, destacava-se inevitavelmente entre os
convidados. Imóvel, as lágrimas caíam-lhe pelo rosto. Perdia um amigo, um homem
excepcional que partilhou com ele os infortúnios da História europeia mas também a capacidade de a salvar
do seu próprio passado. Ambos tinham vivido a guerra. O Presidente francês,
mais velho, vivera os terríveis dilemas morais da mais envergonhada das
derrotas. Foi prisioneiro de guerra. Entrou na Resistência. O mais novo
conheceu a tragédia da guerra na sua cidade natal, Ludwigshafen, na Renânia,
mil vezes bombardeada pelos aviões aliados, numa família modesta de católicos
fervorosos e pouco amigos de Hitler. Foi recrutado aos 15 anos para o corpo de
bombeiros. Viu o seu irmão mais velho morrer na frente de batalha da Normandia,
em 1944. Quando quis dar o seu nome, Walter, ao seu filho mais velho, a mãe
avisou-o de que estava a tentar o destino. “Mãe, prometo-lhe que ele não
morrerá numa guerra entre Estados europeus.” A paz transformou-se no
objectivo de uma longa vida política. Comungou com Mitterrand a convicção
profunda de que “o nacionalismo é a guerra”. Nesse dia, em Paris, despedia-se
de um amigo com quem garantiu que a Alemanha unificada continuaria a fazer
parte de uma Europa unificada: o seu grande sonho político, que nunca abandonou.
Até ao dia 9 de Novembro
de 1989, foi um líder poderoso mas contestado. Subiu todos os
degraus da CDU até chegar ao topo. A política estava-lhe no sangue. Tinha uma
confiança absoluta em si próprio. As elites alemãs desprezavam-no.
Consideravam-no um provinciano. Gozavam com a sua pronúncia. Franz Josef
Strauss, o líder da CSU da Baviera, profundamente conservador, declarou-o
inepto para governar, candidatando-se ele próprio à chancelaria em 1980. Perdeu
contra o SPD e os liberais do FDP, que na altura funcionavam como “king maker”,
aliando-se à esquerda ou à direita. Em 1982, quando retiraram o seu
apoio a Helmut Schmidt, o chanceler social-democrata, Kohl convenceu-os a mudar
de aliança. Chegou à chancelaria através de uma “moção de censura construtiva”
que derrubou Schmidt. Foi chanceler durante 16 anos. “Fui subestimado durante
décadas. Dei-me muito bem com isso.”
O seu destino mudou
no dia em que o Muro de Berlim caiu. Estava em Varsóvia. Voou até Berlim.
Percebeu, porventura melhor do que qualquer outro político do seu tempo (talvez
à excepção de Willy Brandt), que a unificação era imparável.
Dispunha de um poderoso instinto político, conhecia a História, tinha uma
determinação equivalente à sua estatura. Alguns dias depois da queda do Muro,
delineou sozinho um “plano em dez pontos” para a unificação, que seria
necessariamente mais longo. A sua maior preocupação era não desestabilizar
Gorbachev no seu caminho da Perestroika. François Mitterrand
ficou furioso por não ter sido informado. Desconfiava da unificação alemã.
Olhava com horror o renascimento de uma Grande Alemanha no centro do
continente. Reagiu mal. Chegou a visitar o quase moribundo Governo da Alemanha
de Leste, em Berlim. Margaret Thatcher era ainda mais crítica. Ambos
acreditaram que o Presidente soviético nunca o permitiria, nem nunca aceitaria
uma unificação no quadro da NATO e da CEE. Apenas George Bush, o Presidente
americano, pensava como Kohl: o processo seria rápido e inevitável. Havia
uma oportunidade histórica criada pelo homem que “descongelara o mundo”.
Gorbachev já dera o tiro de partida, mesmo não avaliando inteiramente as
consequências, libertando os países da Europa Central e de Leste para seguirem
o seu próprio caminho. A “Doutrina Sinatra”. “My Way.” Por outras palavras, não
haveria mais invasões e ocupações.
A realidade
encarregou-se de desactualizar rapidamente o “programa em dez pontos” de Kohl. Em
Berlim ou em Leipzig e Dresden, os alemães do Leste já tinham iniciado a sua
marcha imparável para a República Federal. A “súbita aceleração da História”,
na célebre frase de Jacques Delors, não se compadeceria com hesitações ou com
transições com demasiadas fases. Kohl apenas imaginava a unificação no quadro
da NATO e da Comunidade Europeia. A “neutralidade” era ainda uma exigência de Moscovo.
George Bush teve um papel fundamental para tranquilizar o seu homólogo
soviético. A unificação alemã tinha de ser feita no quadro da unificação
europeia. Kohl anunciava uma “Alemanha europeia e não uma Europa alemã”. Em
Estrasburgo, no mês de Dezembro 1990, numa cimeira convocada por Mitterrand, os
dois líderes deram início ao caminho que iria levar a Maastricht e à união
económica e monetária. Num debate com alunos universitários, no ano em que o
euro nasceu, explicou-lhes que nunca poderia ter feito um referendo sobre o
abandono do marco. “Por uma só razão: tê-lo-ia perdido.”
Na Alemanha Federal, nem
toda a elite política antecipou aquilo que Helmut Kohl percebeu imediatamente.
Pelo contrário. A distância entre as duas Alemanhas era colossal. Do lado de
cá, um país rico, pós-materialista, pacifista e europeu. Que tinha como único
símbolo nacional o poderoso marco. Do outro lado, um país decadente, cinzento,
em que todos desconfiavam de todos. Kohl sabia que manter o Leste separado era
impossível. O caminho era de um só sentido e ninguém o conseguiria parar. Willy
Brandt compreendeu imediatamente o sentido dos acontecimentos. Como Kohl.
Oskar Lafontaine, o então líder do SPD, a quem chamavam o “Napoleão do Sarre”,
entendeu tudo ao contrário. Nas eleições de Dezembro de 1990, as primeiras
da Alemanha unificada, opôs-se à reunificação, considerando-a demasiado cara
para os cidadãos da RFA. “Acham que está certo conceder a
todos os cidadãos da RDA o mesmo acesso ao sistema de segurança social, ao
seguro de desemprego, à saúde e à reforma”, disse ao Suddeutsche Zeitung. Teve
uma derrota histórica.
Kohl teve de enfrentar a
oposição interna do Bundesbank e das elites económicas, quando decidiu
reconverter cada marco da RDA, sem qualquer valor, num marco da RFA. Entendeu o
grito que se repetia em cada manifestação: “Se o marco não vier até nós, iremos
nós ter com o marco.” No dia 1 de Julho de 1990, na Alexander Platz, era
meia-noite quando os grandes bancos alemães já instalados na parte leste de
Berlim abriram as suas portas para trocar os marcos sem valor pela mais
poderosa moeda europeia. Foi a mais simbólica das manifestações. Que a Alemanha
e a Europa pagariam caro. O Governo de Bona injectou triliões e triliões de
marcos para impedir que a economia de RDA pura e simplesmente
soçobrasse, endividando-se nos mercados e levando as taxas de juro a subir em
toda a Europa. Prometeu a Gorbachev quantias astronómicas para financiar a
saída das tropas soviéticas da RDA e a sua instalação na União Soviética. A
economia alemã entrou em recessão, contaminando as economias europeias. Foi um
custo pesado, que tinha de ser pago. Ironia da História: foi o
SPD de Gerhard Schroeder que teve de enfrentar a situação económica alemã
quando ganhou as eleições a Kohl em 1998, abrindo as portas às grandes reformas
de que hoje ainda beneficia. Depois de 16 anos como chanceler, batendo o
recorde do homem em que sempre se inspirou, Konrad Adenauer, acabou afastado da
política pela actual chanceler, sob a acusação de ter recebido dinheiro para
financiar o partido. Mais uma vez, a sua natureza revelou-se: recusou-se a
dizer quem foram os financiadores, junto dos quais empenhou a sua palavra.
Criticou duramente Merkel, por vezes de forma grosseira, que ambiciona hoje
bater o seu recorde, acusando-a de não perceber até que ponto a Europa era
vital para a Alemanha. “Ela está a destruir a minha Europa.” Nunca lhe
perdoou a traição. Viveu os últimos anos com amargura e ressabiamento. Mas o
seu lugar na História já estava traçado.
Confiança
As relações pessoais que
criou com Mitterrand mas também com Gorbachev foram decisivas. Sabia até que
ponto a confiança é fundamental na política internacional. Discutiu os termos
da negociação com Gorbachev, os dois sozinhos, no jardim da sua casa de Bona,
que descia em direcção ao Reno. Confiava em Mitterrand. Quando,
em 1982, a União Soviética instalou nos países do Leste novos mísseis SS-20 de
médio alcance apontados às cidades europeias, e os EUA se dispuseram
a instalar na Alemanha mísseis de médio alcance equivalentes, Helmut
Schmidt, o ainda chanceler social-democrata que sucedeu a Brandt, teve de
enfrentar uma tremenda contestação, animada pela extrema-esquerda e por uma
ampla ala pacifista do SPD. Kohl herdou-lhe a tarefa. Teve o total apoio
de Mitterrand. “Os mísseis estão a leste e os pacifistas a oeste.” Dois
anos depois, em 1984, O Presidente francês convidou-o a visitar o lugar da
terrível batalha de Verdun, na Grande Guerra. Ficou para sempre a fotografia de
ambos, de mãos dadas, imóveis perante o campo de batalha.
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Nem tudo foi fácil. Kohl
levou tempo demais a reconhecer a fronteira Oder-Neisse que separa a Alemanha
da Polónia. Em 1984, quando Reagan o visitou e lançou o célebre desafio a
Gorbachev — “deite este muro abaixo” —, foi com o Presidente
americano ao cemitério onde estão enterrados os militares das SS. Causou uma
vaga de consternação. Quando rebentou a guerra na ex-Jugoslávia, em 1991, o seu
chefe da Diplomacia decidiu, sem consultar os parceiros europeus, apoiar a
independência da Croácia, velho aliado da Alemanha durante a II Guerra.
Tinha, como todos os
grandes líderes, as virtudes dos seus defeitos. Deixou como legado a coragem
que sempre teve de enfrentar as batalhas mais difíceis. Foi o homem certo no
momento certo. É isso que a Europa lhe deve.
OPINIÃO
Um investigador original
Frei Francolino
Gonçalves é reconhecido nos meios da investigação bíblica como uma das suas
grandes figuras. Morreu, em Jerusalém, no dia 15 de Junho.
FREI BENTO DOMINGUES
O.P.
Público, 25 de Junho de
2017
1. Carolina Michaëlis de
Vasconcelos (1851-1925) diz que, no período medieval, “a literatura portuguesa,
em matéria de traduções bíblicas, é de uma pobreza desesperada”.
Esta afirmação tem sido repetida, mas nunca desmentida. A primeira tradução
da Bíblia, a partir de hebraico e do grego, foi realizada por João Ferreira
d’Almeida, que tinha passado, aos 14 anos, do catolicismo ao
protestantismo (Igreja Reformada Holandesa). A sua tradução foi
publicada e corrigida entre os séculos XVII e XVIII.
José Nunes
Carreira sintetizou a história da Exegese Bíblica em
Portugal [1] nos seus momentos altos e baixos. Frei Francolino Gonçalves
foi um dos seus momentos mais importantes. Fez parte dos grandes
investigadores da famosa Escola Bíblica de Jerusalém (EBJ), a responsável,
desde os finais do séc. XIX, pelo estudo científico da Bíblia, no campo
católico. Para dar a conhecer as dificuldades desse grande salto,
aconselhou que fosse editada, em Portugal, uma obra incontornável do seu
fundador, Marie-Joseph Lagrange, O.P. [2]
Frei Francolino
morreu, em Jerusalém, no dia 15 de Junho. Nasceu em Curujas, Macedo de
Cavaleiros, a 28 de Março de 1943. Professou na Ordem Dominicana em 1960.
Nunca procurou
fazer carreira. Seguiu o caminho de preparação para ser uma testemunha lúcida
do Evangelho. Depois dos estudos curriculares, em filosofia e teologia, em
Portugal e no Canadá, foi enviado para a EBJ. Aí e durante 43 anos, trabalhou
como investigador e professor. Considerou-se, até ao fim,
como um estudante. Foi solicitado para fazer cursos e conferências em Paris, Berlim,
Salamanca, Roma, Portugal, Tóquio, Quebec, Cusco, Lima, Santiago do Chile,
México, mas as suas responsabilidades de investigador, de preparação de novos
investigadores e de publicações científicas estiveram sempre ligadas à EBJ. Era
a sua casa, de vida e trabalho, num contexto de atentados permanentes contra os
direitos humanos.
Reconhecido nos
meios da investigação bíblica como uma das suas grandes figuras, de alcance
internacional. Ao ser convidado para
Membro da Comissão Bíblica Pontifícia, e reconduzido pelo Papa Francisco,
alguns meios de comunicação católica portuguesa acordaram para uma realidade
que ignoravam.
Em Portugal, foi
premiado, em 2011, pela Academia Pedro Hispano, é membro da Academia Portuguesa
de História, do conselho científico de CADMO, da Revista Lusófona Ciências das
Religiões, do ISTA e da Associação Bíblica Portuguesa.
Quem desejar
conhecer a sua bibliografia pode recorrer ao site Bibliothèque St Étienne de
Jérusalem – École Biblique et Archéologique Française [3]. Em Portugal foi,
sobretudo, nos Cadernos ISTA que publicou alguns dos seus
estudos mais significativos [4].
Espero que, em
breve, sejam publicados em livros. Todas as vezes que tentei que isso
acontecesse, dizia-me sempre que gostaria ainda de rever o conjunto, como obra
unificada. A sua insatisfação nada pôde contra a morte.
2. Frei José Nunes, O.P.,
na celebração da Eucaristia de evocação de Frei Francolino, referiu-se a um dos
seus estudos decisivos e inovadores sobre as representações de Deus nas duas
religiões iaveístas do Antigo Testamento (AT) [5], isto é, a existência de dois
iaveísmos diferentes. Esse estudo é muito extenso e muito analítico. A eleição
de Israel, a sua libertação do Egipto e a aliança que Iavé fez com ele são os
artigos fundamentais da fé iaveísta.
Esta era a
opinião comum que fazia das relações entre Iavé e Israel a matriz do iaveísmo.
Tornou-se, para vários autores, uma posição insustentável. Era contestada a
opinião corrente liderada por uma grande figura da exegese, von Rad. A própria
constituição dogmática Dei Verbum, do Vaticano II, deve
muito à teologia desse teólogo luterano. Mas, na sequência de outros
investigadores, Frei Francolino mostrou, pelo contrário, que o AT contém duas
representações diferentes de Iavé. Segundo
uma, ele é o Deus criador que abençoa todos os seres vivos; segundo a outra,
ele é o Deus que está ligado a Israel, o seu povo, a quem protege e salva.
Segundo o Fr.
Francolino, os exegetas não prestaram a
atenção que mereciam estas vozes discordantes. A esmagadora maioria parece nem
as ter ouvido. Por isso, ficaram sem eco, não tendo chegado ao conhecimento dos
teólogos, dos pastores nem, por maioria de razão, do público cristão.
“As minhas pesquisas, nesta matéria, confirmaram, essencialmente, os resultados
dos estudos que referi e, além disso, levaram-me a propor uma hipótese de
interpretação do conjunto dos fenómenos religiosos do AT, que é nova. A meu
ver, o AT documenta a existência de dois sistemas iaveístas diferentes: um
fundamenta-se no mito da criação e o outro, na história da relação de Iavé com
Israel. Simplificando, poderia chamar-se iaveísmo cósmico ao primeiro e
iaveísmo histórico ao segundo. Contrariamente à opinião comum, a fé na criação
não é um elemento recente, mas constitui a vaga de fundo do universo religioso
do AT.”
3. Qual é a importância da
descoberta de dois iaveísmos? Julgo-a de grande alcance para todos os leitores
do AT e considero-a uma das raízes do universalismo cristão. É a diferença
entre um Deus universalista, Deus de todos os seres humanos e da criação, casa
comum de todos, e a representação de um Deus nacionalista que confunde o Mundo
com os interesses de um povo, capaz não só de o defender, mas de se tornar
inimigo dos outros povos, podendo até mandá-los exterminar.
É esta distinção
que nos pode ajudar a compreender o sentido e o absurdo da violência de muitas
páginas da biblioteca do povo de Israel. Colocou-se na boca de Deus os
interesses de um povo contra os outros povos. Não pode ter sido o Deus do
Universo a escrever essas blasfémias.
NOTA:
Poderá encontrar mais referências a Frei Fracolino e à sua obra no Google
[1]
Exegese Bíblica, Dicionário de História Religiosa de Portugal, C-I,
Círculo de Leitores, 2000, pp 221-229
[2] Recordações pessoais. O Padre Lagrange ao serviço da Bíblia, Biblioteca Dominicana, Tenacitas, 2017
[3]http://biblio.ebaf.info/cgi-bin/koha/opac-search.pl?q=au:Gon%C3%A7alves%20Francolino%20J
[4] http://www.ista.pt/1/upload/ista_25_2012.pdf, pp 92-136; Artigos Fr. Francolino, p117
[5] Iavé, Deus de justiça e de bênção, Deus de amor e salvação, ISTA, n.º 22, 2009, pp 107-152, ver, sobretudo, pp 114-115
[2] Recordações pessoais. O Padre Lagrange ao serviço da Bíblia, Biblioteca Dominicana, Tenacitas, 2017
[3]http://biblio.ebaf.info/cgi-bin/koha/opac-search.pl?q=au:Gon%C3%A7alves%20Francolino%20J
[4] http://www.ista.pt/1/upload/ista_25_2012.pdf, pp 92-136; Artigos Fr. Francolino, p117
[5] Iavé, Deus de justiça e de bênção, Deus de amor e salvação, ISTA, n.º 22, 2009, pp 107-152, ver, sobretudo, pp 114-115
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