- Então não tenho? – Respondeu a minha amiga à pergunta sobre se não tinha novidades hoje, já que ontem constatou que estávamos na Cimeira, despejávamos Cimeira, nada mais havia a não ser Cimeira e eu nem percebi por que motivo não quis falar disso, já que, só o ouvir falar na aprovação do “conceito Lisboa”, por conta do novo conceito estratégico da Aliança Atlântica, como aliança cooperativa entre os povos aliados, com a Rússia amiguinha e dialogante, falar de um escudo anti-míssil europeu, para prevenir contra as ameaças do Médio Oriente, falar do entregar o Afeganistão ao povo afegão em 2014, com a participação portuguesa no fenómeno da instrução militar do dito, nos devia encher as medidas, além da referência do simpático Presidente americano ao seu cãozinho português, e à boa recepção feita por nós cá aos da Cimeira da NATO. Que ele agora nem sabia se a sua próxima Cimeira teria o brilho da nossa, e isso foi uma afirmação de modéstia que nos transmitiu confiança em nós mesmos, sempre extremamente tímidos…
Tudo isso e muito mais foi, pois, não só positivo para o mundo, mas prestigiante para nós, que já tínhamos um tratado de Lisboa e passámos a ter mais um conceito estratégico de Lisboa, como marco histórico, não sei, portanto, porque é que a minha amiga não colaborou no meu entusiasmo patriótico, que sei bem que fomos plantadores de muitos outros marcos históricos no mundo havido.
Acho que ela anda com os humores transviados, alinhou mais com os que protestam contra a guerra, e que cuidam que este novo conceito de NATO vai levar mais gente à guerra, não sei se por acharem, os pacifistas, que a guerra dos terroristas é coisa sagrada, sem direito a devolução. Quanto a mim, todos estes conceitos apresentam rasgões e fragilidades, como qualquer teoria, afinal, e até fico muito grata aos que não se importam de ir para esses sítios de combate, embora não seja já por amor pátrio mas por outra sorte de altruísmo. Ou mesmo de egoísmo. Porque agora a tropa não é mais obrigatória, pelo menos entre nós, lusitanos, e só vai à guerra quem não se importa, quer para glória pessoal, quer na mira de um ganho mais eficaz, quer para conhecer o mundo...
Por isso, a minha amiga hoje, domingo sagrado, tinha notícias de outro modo importantes:
- Então não tenho? O Santo Papa autorizou o preservativo. Agradeçam aos espanhóis. Aquela recepção em Barcelona dos tipos a beijarem-se escancaradamente foi muito influente. Já podem usar o preservativo. Bento XVI merece aplauso!
- Sim! – Alinhei docilmente.
Tudo isso e muito mais foi, pois, não só positivo para o mundo, mas prestigiante para nós, que já tínhamos um tratado de Lisboa e passámos a ter mais um conceito estratégico de Lisboa, como marco histórico, não sei, portanto, porque é que a minha amiga não colaborou no meu entusiasmo patriótico, que sei bem que fomos plantadores de muitos outros marcos históricos no mundo havido.
Acho que ela anda com os humores transviados, alinhou mais com os que protestam contra a guerra, e que cuidam que este novo conceito de NATO vai levar mais gente à guerra, não sei se por acharem, os pacifistas, que a guerra dos terroristas é coisa sagrada, sem direito a devolução. Quanto a mim, todos estes conceitos apresentam rasgões e fragilidades, como qualquer teoria, afinal, e até fico muito grata aos que não se importam de ir para esses sítios de combate, embora não seja já por amor pátrio mas por outra sorte de altruísmo. Ou mesmo de egoísmo. Porque agora a tropa não é mais obrigatória, pelo menos entre nós, lusitanos, e só vai à guerra quem não se importa, quer para glória pessoal, quer na mira de um ganho mais eficaz, quer para conhecer o mundo...
Por isso, a minha amiga hoje, domingo sagrado, tinha notícias de outro modo importantes:
- Então não tenho? O Santo Papa autorizou o preservativo. Agradeçam aos espanhóis. Aquela recepção em Barcelona dos tipos a beijarem-se escancaradamente foi muito influente. Já podem usar o preservativo. Bento XVI merece aplauso!
- Sim! – Alinhei docilmente.
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