Não, não saímos disto que somos, ingenuamente
crentes nas histórias de fadas, aspirantes contínuos a um Messias que nos salve
das borrascas. Como o fez João
Marques de Almeida, que é jovem. Mas Fernando Pessoa o cultivou também, tal messianismo para desvalidos:
Screvo meu livro à beira mágoa.
Meu coração não tem que ter.
Tenho meus olhos quentes de água
Só tu, Senhor, me dás viver.
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora?
Quando virás a ser o Cristo
De a quem morreu o falso Deus,
E a despertar do mal que existo
A Nova Terra e os Novos Céus?
Quando virás, ó Encoberto,
Sonho das eras português
Tornar-me mais que o sopro incerto
De um grande anseio que Deus fez?
Ah, quando quererás, voltando
Fazer minha esperança amor?
Da névoa e da saudade quando?
Quando, meu Sonho e meu Senhor? Fernando Pessoa, in Mensagem
Passos Coelho não voltará para
repetir o que fez /premium
O Passos
Coelho da austeridade nunca mais voltará. Se voltar, será o Passos Coelho do
crescimento económico, rumo no qual deixou Portugal quando abandonou São Bento.
JOÃO MARQUES DE
ALMEIDA OBSERVADOR,
30 dez 2020
Passos Coelho fez uma intervenção pública e o país político começou
a discutir o seu possível regresso à liderança do PSD. Mais importante do que discutir um hipotético regresso
de Passos à política activa, é levantar a seguinte questão: se Passos
resolver regressar, será para fazer o quê? Essa é a questão decisiva.
Vamos
por agora deixar de lado uma candidatura presidencial em 2026 (se quiser, será
o candidato natural da direita), e aceitemos o pressuposto de que voltará a
liderar o PSD e a ser de novo candidato a Primeiro-Ministro. Muitos,
sobretudo nas esquerdas, vão assustar os portugueses identificando Passos com a
austeridade. É fundamental combater essa mentira. Há dois argumentos
que mostram que a mentira é mesmo uma mentira.
Regressemos,
por um breve momento, a 2011.
Houve um programa de austeridade que resultou do facto de um governo socialista
ter levado o Estado à falência. Foi esse governo socialista que negociou com a
União Europeia e com o FMI um programa de austeridade que permitiu o
financiamento do Estado português.
No entanto, os socialistas aceitaram a austeridade, mas foram-se embora
deixando o país entregue ao PSD e ao CDS. Como PM, Passos Coelho foi obrigado a
executar um programa negociado e aceite pelos socialistas e imposto pela UE e
pelo FMI. Passos não conseguiu ser PM com o seu programa político.
A coragem e a determinação
foram necessárias para governar naquelas circunstâncias. De um lado, havia a troika a
fiscalizar o governo português. Do outro lado, uma oposição socialista de uma
enorme demagogia e populismo, comportando-se como se não tivesse qualquer
responsabilidade com a falência de 2011. Passos
mostrou as suas qualidades políticas,
retirou o país da falência e da autoridade da troika, e regressou ao
crescimento económico. Passos
não foi o PM da austeridade. Sócrates foi o PM que trouxe a austeridade para
Portugal. Passos libertou Portugal
da austeridade.
Mas
há uma segunda razão que explica
que a história não se repete. Quando o PS abandonar o governo,
haverá muitos problemas para resolver, mas o Estado português não estará na
falência, como estava em 2011.
Deu-se uma mudança absolutamente decisiva na política europeia: a
política monetária do BCE. Com os efeitos económicos e financeiros do Covid,
Frankfurt vai manter a actual política monetária pelo menos durante uma década.
Basta olhar para a dívida pública francesa no pós-Covid. Será cerca de 120% do
PIB. As dívidas públicas italiana e espanhola são ainda mais altas. Com o
elevado endividamento público de três das quatro maiores economias da zona
Euro, se o BCE abandonar a sua política monetária, será o Euro que está em
risco. Como é óbvio o BCE não vai contribuir para a sua morte.
Com
a política monetária do BCE, não haverá falências dos países da zona Euro, o
que significa que Portugal não voltará a enfrentar uma crise soberana como a de
2011. Foi
a falência do Estado (e não do país) que obrigou às medidas de austeridade mais
duras como os cortes nas pensões e nos ordenados dos funcionários públicos. Mas sem falências soberanas, graças ao BCE, nenhum
futuro governo de Portugal terá que cortar pensões ou ordenados da função
pública (pelo menos enquanto Portugal estiver no Euro). Ou seja, se um
dia voltar a São Bento, Passos Coelho não será obrigado a repetir a austeridade
de 2011.
Um
governo de Passos Coelho poderia finalmente executar um mandato reformista, que
Portugal tanto precisa, mas que a falência de 2011 e a falta de maioria em 2015
impediram. Depois
de mais de duas décadas de divergência com o resto da UE, Portugal necessita
mais do que nunca de um governo que tenha uma visão de desenvolvimento
económico e de justiça social para o país. Os governos socialistas, pelo
contrário, têm empobrecido e acentuado as desigualdades no nosso país.
Passos Coelho não deve voltar
para salvar a direita. A sua tarefa será muito mais importante. Terá que voltar
para recolocar Portugal no caminho do desenvolvimento económico e da
convergência com o resto da Europa. O
PS já mostrou que não é capaz de o fazer. E na área do centro direita, de
momento, só Passos Coelho tem
a visão e as qualidades políticas para o fazer. Neste momento, é o único líder
politico que poderá ajudar Portugal a ser mais europeu e mais rico.
Não sei se algum dia haverá uma maioria de portugueses que entenda
isso. Mas sei que as esquerdas tudo farão para que isso não aconteça. Para
eles, Passos é a maior ameaça aos seus privilégios injustos, que resultam da
apropriação de recursos alheios, sobretudo da sociedade civil e dos privados, e
que condenam os portugueses a uma vida de sobrevivência. Ou seja, é o “caminho
para o socialismo.” Eis a tarefa de Passos, se um dia voltar: salvar Portugal
da pobreza socialista.
O Passos Coelho da austeridade nunca mais voltará. Se voltar, será o
Passos Coelho do crescimento económico, rumo no qual deixou Portugal quando
abandonou São Bento.
POLÍTICA PEDRO PASSOS
COELHO PSD
COMENTÁRIOS:
Maria Clotilde Osório: Não haverá cortes de pensões!!! Mas o que é que ainda não entenderam? O
sistema de financiamento da Segurança Social tal como existe não aguenta a
pressão de uma população que dentro de poucos anos não conseguirá que as
contribuições da população activa seja suficiente para pagar as prestações
sociais. Ou se acorda para o problema e se trabalha para uma verdadeira reforma
da SS, criando tectos máximos para o pagamento de contribuições e de pensões
(lembro que as pensões afectadas pelos cortes foram as mais altas) ou então
aquilo que nos tentarem vender é mais uma vez pura demagogia Francisco Correia: Deixem o PPC em paz pois, a
fazer fé nas sondagens, os portugueses residentes sentem-se muito bem na cauda
da Europa. Para os portugueses residentes basta uma bela canção de embalar e
mais 10 euritos no final do mês. manuel soares Martins: A atmosfera política está
demasiado envenenada pela mentira e pela sabujice pelo que P.P.C. não teria
hipótese nenhuma de vingar se porventura regressasse. A "narrativa"
que os portugueses maioritariamente adoptam ( e isso é "mérito" de
toda a esquerda que soube vendê-la bem) é-lhe totalmente hostil, pelo que não é
de desejar o seu regresso. A imagem de P.P.C. só poderá ser restaurada quando
essa narrativa mentirosa, assente em estereótipos reles, tiver muito menos
crentes. Só quando a falência da actual governação se mostrar óbvia e a
generalidade dos portugueses apreender que foi burlada e o país tem continuado
a afundar-se mesmo com tudo a favor, todas as ajudas europeias (e não só), é
que se poderá encarar uma nova política de reformas e recuperação do país. O Serrano: Passos Coelho foi o único estadista patriota depois do
25 de Abril, não houve outro. Houve e há políticos de comédias, teatrais, bem-falantes,
de resposta sempre pronta, sem gabarito nem um mínimo de qualidade para os
altos lugares que ocupam. Estão para servir a si e as suas clientelas,
clientelas estas que abrangem todos os que receiam perder alguma coisa da
manjedoura do Estado, seja em lugares, seja em favores, seja em subsídios disto
ou daquilo e aqueles e são quase todos, que se não tiverem um lugar político ou
afim não têm qualquer alternativa na vida privada, porque muitos, mesmo muitos,
nunca antes tiveram profissão nenhuma, foram sempre políticos e mais nada.
Tiraram cursos, são todos drs, mas com o tempo esqueceram-se de tudo e já estão
a ficar velhos. Andam nisto há 46 anos. Pmcm: só se ele fosse doido. que se candidate a PR em 2025
que ganha... Maria
Narciso: Passos Coelho foi a " mão atrás do
arbusto " de André Ventura. Não
saiu de livre vontade e tem vindo a preparar terreno , com o populismo a
crescer , acha que esse terreno está propicio . Joaquim Rodrigues: Em Portugal, qualquer movimento “anti-Sistema” passa
pela afirmação de políticas liberais. Por cá, a dicotomia direita/esquerda é apenas um
expediente para perpetuar o “Sistema Estatista e Centralista” herdado do
Salazar/Cunhal, criaturas gémeas no que aos “totalitarismos” respeita.
O “chega” não passa de uma
“reminiscência” da facção mais fascistóide do Salazarismo, mas é um grupelho do
“sistema”, condenado ao fracasso por se tratar de uma federação de
“descontentes e descontentamentos do Sistema” sem qualquer racionalidade,
coesão e coerência ideológica. O Passos
Coelho, apesar de ter tomado algumas iniciativas
liberais e de ter tomado muitas medidas correctas enquanto governante, não
soube, quando saiu do governo, construir uma estratégia racional, sólida,
coerente e sistemática de oposição. Ficou-se
pelo discurso limitado do regresso do “diabo” que, com o andar dos tempos,
passou a ser cada vez mais motivo de chacota do Costa. Foi aliás, quando se tornou ridículo, aos olhos de
todos, o discurso do “Diabo” que o Passos teve que abandonar a liderança do
partido.
Assim como o Costa esgotou o seu
reportório programático de governo com as “Reversões” e, concomitantemente,
esgotou a solução governativa “Geringonça”, também o Passos tinha esgotado o
“seu” programa com a concretização do programa da “Troika”.
(Pena
foi que tivesse convencido a “Troika” a não fazer a “Regionalização”, ao
contrário do que aconteceu na Grécia, que já hoje está a colher os benefícios
dessa reforma.) Mas não nos iludamos: nas costas de Rui Rio continua a ser
preparada pela “Oligarquia DDT” a “domesticação” e “captura” definitiva do PSD
de Sá Carneiro, do PSD da libertação da sociedade civil, do PSD contra o
“Estatismo” e “Centralismo” e contra a oligarquia sentada à “mesa do orçamento
de Estado”. As cautelas que estão a ter para desferir o “golpe” (o Moedas é o seu
candidato) resultam da memória que
ainda hoje têm do que lhes aconteceu com os “Opções Inadiáveis”. Passos se quiser regressar tem que retomar o Legado Político
de Sá Carneiro e concretizá-lo num Programa Político exaustivo, claro e
coerente para o desenvolvimento do País em Liberdade e Democracia. O povo
português quer é uma visão geral crítica e sistemática sobre a governação criminosa
que está a ser feita. E quer, acima de tudo, uma Estratégia Global de longo
prazo para o desenvolvimento do País (a 40 anos) e um Programa de Governo (a 4
anos) coerente com aquela estratégia global. Não interessa que comporte
medidas “ditas” de anti-populares como aliás o povo já demonstrou ao dar-lhe a
maioria nas penúltimas eleições. Interessa é que sejam uma Estratégia
Global e um Programa realistas, verdadeiros, convincentes e claros que comporte
as Reformas que o desenvolvimento do País exige. A questão em Portugal é o
“Sistema” herdado de “Salazar/Cunhal”, versus, “Liberalismo”. Sá Carneiro não
foi assassinado por ser de “Direita”. Foi assassinado por ser “Liberal”. marcos graça: Excelente texto, precisamos urgentemente do seu
regresso, o País está órfão de políticos com a estatura irrepreensível de
Passos. João Paisana:
Votarei nesse PSD com a maior convicção e
entusiasmo Paulo
Pinto Mascarenhas: O alvoroço das
esquerdas sempre que se fala ou se escreve sobre Passos Coelho é a melhor prova
de que tem mesmo de regressar à política portuguesa. E o quanto antes. Faz
muita falta. Tiago
S: Infelizmente para o centro direita, e
provavelmente com consequências que estarão para durar eleitoralmente um
geração inteira, Passos Coelho cometeu 2 erros abissais: 1) Não soube tirar a
tempo das eleições o pé ao seu ímpeto reformista, isto num país que sempre
fugiu da mudança como o diabo da cruz; 2) E foi, digamos assim, muito menino
politicamente ao assumir uma posição de estadista que enfrenta o cargo de peito
aberto durante uma legislatura inteira sem estar constantemente na lamúria de
culpar o PS e o Engº Maravilhas pela bancarrota herdada. Este dois erros
custaram e custam ao centro direita o ódio eterno dos funcionários públicos e
de muitos reformados, a coligação eleitoral negativa que se formou para dar a
consistência política que faz do PS aquilo que é hoje: a apólice de seguro dos
que têm direito aos direitos usurpados sistematicamente desde o 25 de Abril,
sejam estes de esquerda, centro ou direita, e para o qual o país e os Portugueses
não têm dinheiro para pagar. Do Observador espera-se precisamente, entre outras
coisas, a denúncia daqueles que pensando o país e a sociedade em liberdade e
justiça ao centro e à direita, votam no entanto cinicamente no PS como forma de
eternizarem direitos que sabem a que não têm direito, para os quais não
contribuíram ou pagaram, e que são uma grilheta amarrada ao país. Quanto ao
resto caro João de Almeida, totalmente de acordo com os seus pontos de vista e
os óptimos artigos que vem escrevendo.
Maria Antónia Rocha: Excelente
artigo. Precisamos urgentemente que Passos Coelho volte à política criva, volte
a PM pois só ele poderá colocar Portugal na rota do desenvolvimento económico,
convergindo com a Europa e salvando-nos das esquerdas unidas Graciete Madeira: Excelente artigo. Fernando Prata: Caro João Marques de Almeida, não posso estar mais de
acordo consigo. Sem a Europa e com Costa, Portugal já estaria a caminho de ser
a Venezuela da Europa. No entanto, há um pequeno senão que refere no seu
excelente artigo: a maioria dos portugueses não percebe o que está a acontecer,
nem percebe que foi Sócrates que enterrou o país e que são os amigos dele que o
governam. Embora entenda que Passos Coelho foi a última oportunidade deste país
se desenvolver, acho que será melhor ele não voltar. Este país não o merece! João Alves: Se quer combater a narrativa de mentiras propagada pelo
PS e demais esquerdas, não diga que o governo de PPC fez cortes nas pensões e
nos vencimentos dos funcionários públicos. De facto, no memorando negociado e
subscrito pelo governo de Sócrates estipulava-se uma redução de 2/3 da despesa
e em aumento de 1/3 da receita. Para atingir esse objectivo, o governo de PPC
pretendeu impor uma redução do valor bruto das pensões e do vencimento bruto
dos funcionários públicos, os tais cortes, o que foi considerado
inconstitucional pelo TC, na sequência de essa inconstitucionalidade ter sido
suscitada pelo PS (?) e demais esquerdas. Como solução alternativa para
satisfazer os imperativos do memorando, o governo de PPC, dado não poder
reduzir a despesa, teve de aumentar a receita para além do previsto naquele
documento. Para tanto, teve de proceder a aumento brutal de impostos, nas
palavras de Vítor Gaspar, o que implicou uma redução no valor líquido das
pensões, dos vencimentos dos funcionários públicos, dos vencimentos dos
trabalhadores privados e em nome individual. Assim, por iniciativa do PS e
demais esquerdas, uma medida que, por pretender reduzir a despesa do Estado,
afectava apenas pensionistas e funcionários públicos, converteu -se numa medida
que, para aumentar a receita, passou a afectar a totalidade dos trabalhadores.
Bem hajam o PS e demais esquerdas.
Francisco Albino: Só
não estou certo de que a política monetária do BCE possa ou deva durar assim
tanto tempo. A inundação de massa monetária tem todos os inconvenientes
conhecidos: inflação (nomeadamente no imobiliário), perdas nos rendimentos
reais dos que têm rendimento fixo (pensões, salários), maus investimentos
(nomeadamente por análise de risco facilitadora), índices bolsistas
inflacionados, dificuldades no cálculo económico no tempo e na comparabilidade
com espaços económicos exteriores. Alberto Rei: Escavacaram isto, como é normal nas governações do PS,
para suprema vergonha teve de vir um organismo controlar as contas como se fôssemos
alunos da escola primária, e houve um governo que recuperou alguma dignidade,
como ele disse: esteve-se cag....o, para eleições (olha se fosse o PS), e
trabalhou em grande. Simplesmente
Maria: Passos Coelho é um homem sério coisa que
este país não valoriza.. José
Ribeiro: O sebastianismo é uma epidemia que, desde
1580, surge com incrível regularidade em Portugal. Adelino Lopes 3 apontamentos. 1º) A
austeridade não voltará? Como afirma JMA, e bem, por enquanto a política do BCE
não o permite. Sim, e quando (se) a inflação mostrar modos de subir na zona
Euro e o BCE tiver que recolher massa monetária? Ou o JMA acredita que a
acumulação de Euros por parte dos chineses vai continuar indefinidamente? 2º)
Passos não volta? Para 1º ministro? Claro que não volta. A menos que fosse tudo
aquilo em que não se acredita; ou seja, a menos que não fosse inteligente o
suficiente para perceber que existe um tempo para tudo. 3º) Relativamente à
austeridade do PPC, é preciso enfatizar que tudo teve origem no governo
socialista do Sócrates. É preciso dizer que o 1º corte dos salários (~10%) foi
ainda feito pelo Sócrates. É preciso dizer que boa parte (a maioria?) das
dívidas geradas pelo Sócrates estavam debaixo dos tapetes ministeriais (swop’s,
empréstimos nas empresas públicas, PPP’s, etc, etc) e que a troika só soube
depois. Aliás, algumas ainda continuam por pagar. Alberto Rei: "A coragem e a
determinação foram necessárias para governar naquelas circunstâncias. De um
lado, havia a troika a fiscalizar o governo, De outro, uma oposição socialista
de uma enorme demagogia e populismo, comportando-se como se não tivesse
qualquer responsabilidade com a falência de 2011. Passos mostrou as suas
qualidades políticas, retirou o país da falência e da autoridade da troika, e
regressou ao crescimento económico. Passos não foi o PM da austeridade.
Sócrates foi o PM que trouxe a austeridade para Portugal. Passos libertou
Portugal da austeridade." Quem disser que é mentira
Miquelino Joanetes > Alberto Rei: Subscrevo 100%! O Passos merecia ter governado e não
ter sido apenas gestor de falências! Carlos Quartel: A cada um as suas batalhas. O
autor tem direito ao seu sonho de ver Passos de regresso. Há que perguntar a
Passos se está disposto a meter-se neste sítio mal frequentado, em que a
política portuguesa se meteu. Que vai motivar Passos a interessar-se pelo bem estar
de um povo que continua a votar Costa, apesar dos cem mortos nos fogos, do
ucraniano morto â pancada, da tourada GNR/PSP com as carrinhas das vacinas, das
hortenses, da TAP, com os seus aumentos e os seus bónus e mais uma série de
trapalhadas que dizem da total incompetência deste grupo de aventureiros ?? Para
ser enxovalhado nos jornais, caluniado em manifestações, para regressarem às
criancinhas que desmaiam com fome, às portas das escolas e os velhos a morrerem
nas escadas dos hospitais??Com o Costa até aceitam que um fabiano qualquer
justifique a não vacinação dos velhos com o argumento de que isso pouco
aliviaria as UCI. A prioridade é manter os hospitais vazios, não salvar vidas.
Com tudo isto 40% de intenções de voto. Melhor Passos fazer pela vida e
deixar-se de aventuras.
Maria Narciso : Passos Coelho não voltará como Governo Hugo Gonçalves: Ñ sei se Passos Coelho voltará,
nem sei q política executaria se voltasse. Mas independentemente da competência
de Passos Coelho, triste o partido e toda uma ala q eventualmente esteja dependente
do regresso de um homem para a salvar. Se em 8 ou 10 anos, nenhum político
aparecer para liderar a direita, é sinal q essa direita está mto, mto mal.