sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

As pequenas rábulas

 

JPP também veio a terreiro com um problema de escasso teor, na tentativa de manter impoluta a imagem de um partido que continua amando, e cujo retrato, bem fundamentado, repisa, com devoção. Outros o acompanharão melhor na eficácia dos dizeres. Eu apenas lhe admiro o estilo e a argúcia.

OPINIÃO: A dúplice fúria com o PCP, que faz tudo para a merecer

O erro político é grave para um partido que tem uma relação especial com um determinado tipo de eleitorado, em que o PCP exerce uma função tribunícia.

JOSÉ PACHECO PEREIRA

PÚBLICO, 28 DE NOVEMBRO DE 2020

A única verdadeira fúria na vida política portuguesa destes dias é com o congresso do PCP. De novo se repete a diferença de critérios que já existiu no 1.º de Maio e na Festa do Avante!, que mostra uma raiva dúplice com o argumento das condições sanitárias violadas, ou com o “privilégio” dos políticos, que não tem havido nem com a Igreja (nem tinha de haver, porque a Igreja é em geral prudente, com excepção de alguns padres), nem com manifestações partidárias ou protopartidárias, desde manifestações anti-racistas até manifestações pela “verdade”, ou seja, contra a ciência, pela defesa dos trabalhadores da cultura e outras, em que poderia, em alguns casos, haver mais razões para preocupação, ou para reuniões do tipo das do PCP, como a convenção do Chega em Évora. Na verdade, o problema é outro.

Comecemos pelo PCP. O PCP devia desde o primeiro minuto ser prudente e adiar o congresso. À cabeça, não havia nenhuma razão para não o fazer, porque ninguém estava a querer coarctar a liberdade do PCP como partido político. Se fosse esse o caso, manter o congresso contra ventos e marés teria um significado político próprio e faria todo o sentido como luta pela defesa da democracia, fosse para quem fosse, do Chega ao Bloco de Esquerda. Se o PCP o podia ter feito há meses, agora já não o pode fazer, porque se meteu num beco sem saída que o levou a um erro político e a uma ofensiva que, agora sim, é contra o PCP e a sua liberdade política.

O erro político é grave para um partido que tem uma relação especial com um determinado tipo de eleitorado, em que o PCP exerce uma função tribunícia. Agora o PCP tornou-se um “filho” num reino de “enteados”, ou seja, passa para a opinião pública a ideia de que quer usufruir de regalias e privilégios que os “outros” não podem ter no estado de excepção. Ora, uma parte da identidade do seu eleitorado é de protesto, de pessoas que, com bastante justeza, se sentem excluídas de um mundo de favores e privilégios, assente no poder dos “mesmos de sempre”, assente no dinheiro, assente numa hierarquia em que uma minoria é “filha” e uma esmagadora maioria são “enteados”. Para o PCP, ter-se deixado encurralar nesta imagem é meio caminho andado para ajudar a engrossar a tribo do Chega, associando o partido aos privilégios dos “políticos”, como sendo mais um igual aos outros, com a arrogância de quem tem um acesso ao poder das excepções dos de “cima”. O PCP e todos os “políticos” face a quem quer “trabalhar” nos restaurantes e não pode. O PCP ajuda assim uma campanha antidemocrática de demonização dos “políticos” cujas consequências vão depois cair em cima de todos.

Como se pode ver, há de tudo. Distanciação social só nos trabalhadores da cultura, máscaras varia muito. Todas as fotos são do ano da pandemia de Junho a Novembro: Manifestação “Somos todos antifascistas, somos todos anti-racistas” (6 de Junho de 2020); Chega – II Convenção (18 a 20 de Setembro de 2020); Verdade Inconveniente – Protesto Nacional (24 de Outubro de 2020); Manifestação pela Cultura (21 de Novembro de 2020) ARQUIVO EPHEMERA

Quando digo que o PCP podia em tempo adiar o congresso, parto do princípio de que ele neste momento não é urgente para o partido. Na verdade, desconhece-se que o congresso seja indispensável para resolver qualquer crise interna grave, que pode existir mas que nunca chega a público num congresso em que se vota de braço ao alto e em que o partido controla muito estritamente tudo o que vai a votos, nem há verdadeira competição de listas e lugares. É verdade que as afirmações de que o PCP o podia substituir, como fez a Iniciativa Liberal, por uma reunião online só mostram ignorância sobre a base social do PCP, que é feita de gente mais pobre e com menos meios e literacia do que a gente mais fina dos actuais “liberais”. Acresce que há um elemento comunitário muito forte nos militantes do PCP que vão a um congresso e que também não é substituído por Zooms. Isso são argumentos para uma reunião presencial, mas não o são para a fazer agora em plena crise pandémica.

O PCP tem razão em afirmar que existe uma campanha cada vez mais agressiva contra os comunistas. O que os partidos e personalidades da direita estão a fazer é cavalgar um sentimento que existe lá fora, populista sem dúvida, mas que lhes serve, à míngua de factores fortes de identidade, para atacar o PCP numa altura em que este está a negociar com o PS. Embora haja ataque ao PCP, o alvo é o PS e o Governo. O PCP tem razão na denúncia da duplicidade, mas escusava de se pôr a jeito.

Historiador

TÓPICOS

OPINIÃO  PCP  COVID-19  JERÓNIMO DE SOUSA  PARTIDOS POLÍTICOS  PANDEMIA  FESTA DO AVANTE

José Cruz Magalhaes MODERADOR: O XXI Congresso do PCP podia ser indispensável para o partido mas pouco compreensível para os portugueses. E aqui reside a maior contradição, que o texto do JPP aborda e que o secretário-geral não deixou de referir na primeira comunicação ao Congresso: a comunicação social não dará suficiente cobertura às iniciativas levadas a cabo pelo partido, preferindo andar com o BE, o PAN, ou o Chega, na ribalta informativa. Este queixume ,redutor e vitimizador não deixa de ser caricato, confrontado com a absoluta opacidade que os trabalhos congressistas, em curso, reflectem para o exterior. Por enquistamento, autodefesa ,ou outro motivo qualquer, o PCP deixou de ser o partido dos telhados de vidro, como o chegou a designar o seu histórico dirigente, Álvaro Cunhal, passando a ser um bunker, para condenar quem não permita que a mensagem chegue aos que julga que estão prontos para acolher. O PCP, que se prepara para comemorar 100 anos, em 2021,deixou de acompanhar os grandes temas da actualidade, por impotência e incapacidade de deixar de aspirar a um passado qualquer, que deixou de cantar. 28.11.2020        mariaestela.rodriguesmartins EXPERIENTE: Que eu saiba, o PCP votou contra o estado de emergência. Só esse voto é bem indicativo das suas posições em relação às imposições de confinamento. Como as liberdades políticas não estão suspensas, não me parece que um partido que vota contra o estado de emergência, e sobretudo um partido que é conhecido pelas suas capacidades organizativas, deva adiar o seu congresso. Em termos políticos seria melhor tê-lo feito? Sim, concordo. Mas essa decisão não pode, nem deve ser criticada. Porque é um DIREITO          Deolindo Cascata INICIANTE: Realmente não se deve comparar coisas que não têm comparação. Álvaro Cunhal tinha respeito pela Igreja "uma organização com mais de 2.000 anos..." Aliás a mãe de Álvaro Cunhal era profundamente católica e não era por isso que não se davam bem (Cunhal gostava bastante da sua mãe). Em 1946, no IV Congresso do PCP, é público que o mesmo Álvaro Cunhal aponta «...comunistas e católicos podem e devem unir-se em defesa dos seus anseios comuns...» Penso que Jerónimo de Sousa não andará muito longe destas convicções. Cristãos fazem parte de vários partidos, não constituem um partido político. O importante num cristão deve ser a luta contra a opressão, a exploração, contra a pobreza, estar do lado de todos os que sofrem, de todos que necessitam de ajuda, de justiça e saber perdoar. 29.11.2020        Jose INFLUENTE: Habituem-se ao exercício das liberdades políticas na Democracia de Abril! Jornalistas, colunistas, opinadores, comentadores, políticos em exercício agem em matilha contra o PCP e o exercício das liberdades políticas consignadas nas Constituição da República Portuguesa votada pela UDP, MDP-CDE, PCP, PS, PPD. Só o CDS não votou a favor. Lá estão institucionalizados os Direitos, Liberdades e Garantias que sintetizam o património histórico da luta do povo português pela recuperação da liberdade interrompida por cerca de 50 anos. Habituem-se a viver em liberdade e democracia! Só se defende a liberdade exercendo-a, só se defende a Democracia exercendo-a sem hesitações, tibiezas, desculpas pífias de mau pagador. Há liberdade, vivam a liberdade!        Ricardo Moura INICIANTE: Concordo com o Pacheco Pereira, como quase sempre, mas os ataques infundados que fazem ao PCP só reforçam a minha simpatia pelo PCP. Aliás, não voto há muitos anos no PCP, tenho preferido votar em forças mais moderadas e ao centro, mas hoje votaria sem dúvida no PCP. Não só pela hipocrisia de o atacarem infundadamente como pela postura responsável e de espírito patriótico em estar sempre presente, embora crítico, numa solução para o Orçamento de Estado.               Alberto Miranda.820804 INICIANTE: O senhor não sabe que o PCP tentou implantar uma ditadura totalitária após o 25 de abril de 1974? Pensa que a gente do PCP não sabia do que se passava na União Soviética ou na RDA? Não sabe que o PCP foi um agente do KGB? O PCP é um partido conservador aliado aos populistas de toda a Europa, e que tem por paradigmas o capitalismo selvagem da Rússia e da China, onde os trabalhadores são espezinhados nos seus direitos laborais e nos seus direitos de expressão e de reunião. 28.11.2020           EuQuixote INFLUENTE : Sim, concordo que teria sido mais avisado adiar. No entanto, acho vil e demagogo o ataque cerrado que estão a fazer ao PCP. Temos sorte de ainda termos um PC em Portugal, representa uma fracção importante de nós, cada vez menor devido às mudanças do tempo, mas ainda presente. É a fracção dos que sofrem mais em todas as crises, dos que são primeiramente dispensados mas dos que não se podem recusar a trabalhar, quiçá os mais vulneráveis à epidemia. Se a DGS autoriza o Congresso, o que têm os oportunistas venturas a ver com o assunto? E porque berram tanto todos os outros? Tantos assuntos que os portugueses necessitam ver discutidos e resolvidos pelos seus políticos e estes em guerras entupidas de propaganda contra o PCP. Há mesmo necessidade disto?          orion EXPERIENTE: JPP anda um pouco nas nuvens. É conselheiro estratégico do PSD, anda a elogiar Marcelo e Rangel como "jornalistas", vai ser homenageado pelo ISCTE onde foi professor. Prefiro, apesar de tudo, o seu papel de biógrafo de Cunhal, ao mesmo tempo que nos deu imagens distantes do que foi a clandestinidade comunista (embora vistas do OCMLP, do Porto e da elite estudantil do Liceu Alexandre Herculano). Mas, para mim, o 1º. de Maio, a Festa do Avante e o Congresso de Loures são saudades do passado que Jerónimo - tão, mas tão longe de Cunhal, pela vida, pela cultura, pela veia da arte, da literatura e do ensaio histórico - tenta restaurar. Demasiado tarde. Este PC actual envergonha o passado, faz fretes ao PS no Orçamento e na mordaça que impõe aos trabalhadores através da CGTP. Isto JPP não aborda.          Armando Heleno EXPERIENTE: Nunca entendi aquela perda de tempo que teve com a biografia, revista e melhorada, de Cunhal, a figura mais nefasta que o nosso país criou. As sequelas da sua saga louca, perdurarão por anos.               Miguel Leitão 77 INICIANTE: Associar em 2020, a utilização de novas tecnologias a burguesia, é um argumento pueril e oco. Então podemos ter aulas por Zoom, consultas por telefone, grupos de WhatsApp para tudo e mais alguma coisa, teletrabalho, das mais altas taxas de penetração de telemóvel da Europa e ainda acha que o problema tem a ver com a pobreza dos filiados do PCP?! Não meu caro JPP, o problema é ideológico, como alguém disse, a luta não se faz no sofá! Jose INFLUENTE: O problema é o anticomunismo do Exército Azul. É a inveja das classes dominantes querem tudo, comerem tudo, não deixarem nada. O resto são as cantigas do comem as criancinhas ao pequeno almoço e a falta de vergonha da matilha anticomunista.         anikibobas INICIANTE: E o problema é certamente ideológico, mas da sua parte, pois senão vejamos, muitos dos militantes do PCP são idosos (aliás é um dos problemas que o PCP tem neste momento para lidar: o envelhecimento dos seus militantes) e fazer com que os mesmos mexam neste tipo de tecnologias é problemático. Não sei se deve ter alguém na sua família acima dos 60 anos. Eu tenho e a minha dificuldade em lhes explicar estas "modernices" é grande. Nem todos os idosos são assim, mas acredito que grande parte o seja...        Id0101 INICIANTE: Caro anikibobas: 1. se há imposição de tele-escola nas universidades, não há nenhum motivo para um congresso de trabalhos (político ou outro) não seguir o mesmo caminho. Há falta de bom senso, e o que você defende (pesos e medidas diferentes para faixas etárias diferentes) vai contra o princípio da igualdade, embora o teletrabalho ainda não esteja legislado, não pode haver regras diferentes consoante a faixa etária. E a iliteracia de que você fala NUNCA pode servir de desculpa. Senão os analfabetos teriam carta branca em Portugal. 2.Os digitalmente iletrados de que você fala, acima de 65 anos, estão na maioria reformados, não integram a comissão de trabalho, pelo que não vão fazer rigorosamente nada, só abanar as vestes para o dito congresso e demonstrar a sua irresponsabilidade diante de todos.           Miguel Leitão 77 INICIANTE: Caro anikibobas, não falei em idade, mas em pobreza. Leia melhor o que escrevi. Mas já que fala em idosos, estes são o primeiro grupo de risco e deverão ficar em casa, independentemente da sua condição social ou filiação partidária, não em congressos ou actividades não urgentes. Prefiro que os meus familiares mais velhos o façam. Espero poder estar com eles ainda muitos mais anos.   Mario Coimbra EXPERIENTE: Caro PP, eu que não sou comunista de todo também acho que estão exagerar nas críticas ao PC e ao congresso. Se eles seguem as regras da DGS não há motivo para não fazerem o congresso. E isto é válido para eles e para todos.         Tristão Bretão INICIANTE: Também me parece óbvio que assim é. E pouco ou nada provável que, estando a decorrer como está, aplicando as regras da DGS, vá surgir dali alguma espécie de surto de covid. O PC é um partido com bem conhecidas capacidades de organização e de disciplina, não é nem foi nunca uma congregação anarquista ou de puro protesto social. Pelo contrário, é um partido institucionalista e está a portar-se como tal. As pessoas que se enfurecem com o congresso são pessoas que já se enfureciam, por hábito e costume, com tudo o que vinha daquele quadrante.           Alexandre Pinto-Fernandes INICIANTE: Portugal continua um país atrasado e retrógrado. Veja-se que um artigo de opinião sensato e prudente desperta comentários com uma ideologia de um tempo passado e sem sentido onde até menções ao “Império Colonial Fascista” aparecem. Os comunistas estão a desaparecer ou metamorfosear-se em votantes do Chega. Mas qual a surpresa? Na Rússia hoje são maioritariamente “Putinistas” e não há ninguém mais fascista que Putin.          martins.ruijorge MODERADOR: Apesar do muito que nos separa, JPP, compreendo muitas vezes, e até algumas partilho, as suas reflexões, que raramente se esgotam na rama. Não é manifestamente este o caso. Aliás, o JPP dá os melhores argumentos para a razão da posição do PCP. Desde logo a campanha anti comunista onde esta "polémica" se insere. Ela existe, e você sabe-o bem, até por já a ter alimentado noutras ocasiões, e existiria independentemente do congresso ser agora ou em 2030. Depois a própria coerência do PCP. Por último o carácter estratégico das suas posições e a aversão aos tacticismos oportunistas. O PCP respeita por demais os trabalhadores que diariamente se amontoam em transportes sobrelotados para não fazer o congresso. É em seu nome que o faz. Para afirmar que os seus direitos não estão suspensos. Manuel.1014061 INICIANTE: "O PCP respeita por demais os trabalhadores que diariamente se amontoam em transportes sobrelotados para não fazer o congresso." Durante anos rebati a "cassete do PCP" como um disparate anti-comunista, mas foi preciso chegar a 2020 para dar o braço a torcer. Quem se atreveu sequer a questionar um possível adiamento do 1º de Maio teve de levar com esta conversa da "defesa dos trabalhadores". Se fosse para proteger esses trabalhadores, porque não solicitar a paragem dos transportes públicos? Alguma voz do PCP o solicitou? Não? Então a defesa é deixá-los infectarem-se e organizar eventos em sua defesa? Quem diria que uma organização séria e madura iria cair com a mesma doença de todos os outros, a saber, o narcisismo. Disfrutem bem o tempo que lhes resta. Não é muito.           Vasco Machado INICIANTE: Manuel, o que está a dizer é que a forma de proteger os trabalhadores é a suspensão dos transportes públicos? O que se segue? Acabar com os lares para proteger os velhotes? A sua lógica é tão retorcida, que até fui confirmar não estar no facebook dum qualquer partido fascista... Não acha muito mais lógico exigir o reforço do número de autocarros e carruagens, para diminuir o número de passageiros em simultâneo, aumentando a segurança destes? É que foi precisamente isso que o PCP (e outros partidos, na verdade) exigiu...          Jose INFLUENTE: O Dr. Pacheco Pereira é anticomunista confesso, como o seu actual partido e o seu novo aliado Ventura. Já na fase final do fascismo e colonialismo o Dr. Pacheco Pereira era antiPCP, apontando-lhe os erros que eram da sua própria imaginação. A história veio provar que o PCP fez o que tinha de ser feito para o poder do Império Colonial Fascista fosse derrubado militarmente e se seguisse o movimento popular de massas que levou ao fim do Império Colonial, ao fim dos instrumentos da repressão, perseguição, prisão e assassinato de opositores ao fascismo. Fez o que tinha de ser feito para o Feudalismo dos agrários acabasse dando lugar ao capitalismo no Alentejo e foi posto fim às relações de produção em espécie no minifúndio. O seu partido comunista, sem erros, não fez nada, desapareceu, caro JPP!     JorgeQueirós INICIANTE: Lá vem o Jose debitar propaganda... Nada do que escreveu é verdade. Alguém disse que o PCP é um grupo de alucinados e começo a acreditar nisso. luidefaz.844285 INICIANTE: Esta do José é boa... Então n sabe que o PCP cumpriu o que Moscovo requereu,,, Colónias para a esfera "marxista-leninista" e a "metrópole" para o "Ocidente".... tudo o resto são lérias,,,, Pode-se acreditar em alguma independência de acções e pensamento ao PCP só depois do fim da "saudosa" URSS... Mas o pensamento "estalinista" ainda por lá perdura....         Jose INFLUENTE: Fique descansado Caro Jorge Queirós que eu também estou descansado. O Dr. Pacheco Pereira entenderá bem. E está preocupado. 28.11.

 

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