segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Não o vi na televisão

 Mas a minha irmã viu-o e falou-me, encantada, no seu aspecto mais decidido, como dantes, depois de ter talvez, já, ultrapassado os seus graves problemas familiares de doenças graves. Pareceu à minha irmã, e a muitos comentadores do artigo que segue, de João de Almeida Dias, do OBSERVADOR, que PPC se dispõe novamente a participar na vida política, o que nos alegrou a ambas, para bem de uma pátria que, é claro, gostaríamos que se mantivesse no mapa do mundo, insignificante em muitos aspectos, mas com a sua história significativa, e um povo que, afinal, se ama facilmente, mesmo nos seus defeitos que acabam, por vezes, por serem virtudes de calor humano e carinho que sabemos distribuir, apesar de alguma parolice subentendida, de ruído e desconcentração. Todavia, uma notícia que li sobre a Suécia e a espécie de abandono a que são votados os seus idosos dos centros geriátricos, na questão pandémica, arrepiou-me, embora compreenda que os climas frios talvez sejam propícios a uma frieza humana, que a intelectualidade compensa, contudo, na superioridade altiva que produz, em relação aos menos favorecidos culturalmente e economicamente. 

Dentre os diversos comentadores do texto que referencia a reaparição de PPC - a maioria seus apoiantes entusiásticos - há um que conheceu Passos Coelho jovem e o descreve como vaidoso. Talvez, sim, no início eu também o achei arrogante, quando se preparava para destronar Manuela Ferreira Leite, que me parecia ser pessoa íntegra. Mas a actuação de PC, disposto a salvar o país, com rigidez corajosa, em breve me tornou sua adepta e admirei-lhe o garbo e a tal arrogância de quem tem em mente um projecto imprescindível de “salvação nacional”.

Como muitos comentadores, também desejo, do coração, o seu regresso. Oxalá ele fosse viável! Mas há muitos obstáculos pela frente, e o país não se apercebe disso e, avesso a maçadas, colabora facilmente nos artifícios dos actuais governantes para a salvação pessoal desses… E sua, também, segundo entendem…

 

NOTÍCIA do OBSERVADOR:

Passos Coelho critica Governo, da TAP a Ihor Homenyuk, apontando "superior dificuldade em admitir as falhas graves" /premium

O antigo primeiro-ministro tornou a quebrar o silêncio esta sexta-feira, acabando por deixar várias críticas ao actual Governo em temas tão díspares como a TAP, a morte de Ihor Homenyuk.

JOÃO DE ALMEIDA DIAS

OBSERVADOR, 18 dez 2020

O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho tornou a quebrar o silêncio esta sexta-feira, acabando por deixar várias críticas ao actual Governo em temas tão díspares como a TAP, a morte de Ihor Homenyuk ou aquilo que diz ser a “passividade sem explicação” perante a crise de segurança no norte de Moçambique.

Pedro Passos Coelho falou na conferência “Globalização em Português: Revoluções e Continuidades Africanas”, evento que serviu para comemorar os 150 anos do nascimento do empresário Alfredo da Silva, fundador do Grupo CUF. Porém, para o antigo primeiro-ministro, serviu para deixar várias críticas ao actual Governo — e para tal foi a vários temas da actualidade.

No caso da injecção de capital na TAP, Pedro Passos Coelho recordou que foi o actual Governo, liderado por António Costa, que tomou a decisão reverter a privatização da TAP — medida essa que foi tomada por aquele antigo primeiro-ministro.

“A TAP prepara-se, se Bruxelas der autorização, para canalizar o que lhe falta na saúde, na educação, na ciência ou na ajuda à economia, para injectar na TAP redimensionada, com milhares de despedimentos inevitáveis, menos aviões e actividade, sem no entanto explicar ao país que apenas o fará porque reverteu uma privatização que vários governos tentaram, mas só um conseguiu concretizar”, disse Pedro Passos Coelho, citado pela Rádio Renascença. O também ex-presidente do PSD sublinhou que esta será uma “factura que o Governo se prepara para endossar” e que vai ser “suportada por muitos anos, por muitos governos e demasiados contribuintes, a quem o Estado não vê hoje com respeito e parcimónia”.

Quanto ao caso de Ihor Homenyuk, o cidadão ucraniano que foi morto nas instalações do SEF do Aeroporto Humberto Delgado, Pedro Passos Coelho falou numa “incompreensível inacção” e uma “superior dificuldade em admitir as falhas graves incorridas”.

“Depois de meses de incompreensível inacção após os factos serem conhecidos, e com a autoridade do Estado seriamente abalada e a confiança nas instituições públicas beliscada, tudo tem servido para procurar disfarçar o indisfarçável: a superior dificuldade em admitir as falhas graves incorridas ao não se ter actuado prontamente”, apontou o antigo primeiro-ministro, que acrescentou que este é um caso de “fuga às responsabilidades” dos “dirigentes” do Estado.

Essa dificuldade de admitir falhas, continuou Pedro Passos Coelho, levou depois a que lançasse “o opróbrio injusto sobre toda a força de segurança em causa, nomeadamente apontando para o seu esvaziamento funcional, em vez da simples e pronta assunção de responsabilidade”.

Pedro Passos Coelho estendeu ainda essa crítica a outro tema: o dos resultados obtidos pelos alunos do 4º ano a Matemática no relatório “Tendências Internacionais de Matemática e Ciências” (TIMSS, na sigla inglesa). Entre 2015 (data do anterior relatório) e 2019, o desempenho dos alunos do 4.º ano caiu 17 pontos em absoluto, apesar de ter subido de posição em relação aos restantes países no estudo. Em reacção, o secretário de Estado da Educação, João Costa, apontou o dedo ao governo anterior, dizendo que “esta é uma geração que é inteiramente das Metas Curriculares”, em alusão à reforma implementada pelo Governo de Pedro Passos Coelho e o ministro da Educação Nuno Crato.

Pedro Passos Coelho diz que esse é um apontamento “ridículo” e falou em “populismo e facilitismo”.

O facto de o actual Governo ter preferido culpar o Governo que chefiei, e que já terminou funções há mais de cinco anos, por estes resultados que incidem sobre o percurso escolar de alunos que iniciaram os seus estudos já no âmbito das reformas introduzidas pela actual equipa governativa, além de ridículo, apenas serve para sublinhar como o populismo e facilitismo podem animar o debate político”, disse, de acordo com a Rádio Renascença.

Houve também espaço para falar sobre Moçambique, a braços com uma grave crise de segurança a Norte, em Cabo Delgado, onde milícias rebeldes e terroristas têm vindo a tomar controlo de partes significativas do território, sem que as forças armadas moçambicanas e as empresas contratadas por Maputo (como os russos da Wagner) consigam reverter a situação.

Este mês, o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, fez uma visita oficial a Moçambique. Em comunicado do Ministério da Defesa de Moçambique, lê-se que o ministro Jaime Netoreiterou o pedido de apoio feito à União Europeia e agradeceu a resposta pronta de total disponibilidade em prestar assistência ao país”. Dessa visita, resultou o compromisso de Portugal no sentido de apoiar Moçambique na organização logística e capacitação de militares no combate ao terrorismo — mas, para já, ficou descartada a possibilidade enviar tropas para aquele território.

O tema de Moçambique surgiu en passant quando Pedro Passos Coelho se referia ao tema específico da sua comunicação (“Globalização em Português: Revoluções e Continuidades Africanas”), dizendo que a lusofonia tem andado “distante das preocupações dos poderes públicos”.

“Ainda para mais quando há situações que bem reclamam uma outra atitude de responsabilidade e de solidariedade, como acontece perigosamente com Moçambique, por exemplo, cuja, pelo menos aparente, passividade portuguesa não tem explicação”, acrescentou.

PEDRO PASSOS COELHO

POLÍTICA

COMENTÁRIOS: Todos 91

Carla Nunes: Que saudades de ter uma pessoa íntegra e honesta à frente dos destinos do nosso país. Mas, infelizmente, temos o que merecemos. (pelo menos alguns)        Ia ficar tudo bem! !: Pedro Passos Coelho foi o melhor primeiro ministro que este país conheceu entre os que o 25 de Abril pariu. Mais: foi o único político português de quem se pode dizer com toda a propriedade que foi um Estadista no exercício das funções. Isto é um axioma. Com Pedro Passos Coelho e com José Seguro no PS, Portugal poderia ter erradicado o gangue cleptocrata que se instalou com o guterres. Não por acaso, tiveram ambos o destino que tiveram e nós essa triste infelicidade.

Leonardo d'Avintes: De cada vez que PPC intervém em temas políticos, A.Costa sai diminuído, fica pequenino, desvenda-se poucochinho. Sobressai uma enorme diferença entre os dois: PPC governou no interesse nacional e de todos os portugueses, e A.Costa governa para os amigos, familiares, e para os interesses partidários-corporativos. Fernando Fernandes: Com Rio, continuaremos a ter um riacho poluído, sem qualquer expressão, a ser engolido por tudo o que aparece. Caso houvesse uma sondagem séria sobre a sua entrada em cena, aposto que ultrapassaria MRS.        Cisca Impllit: No ponto, com sobriedade.       João Castro: Na dinâmica interna do PSD, isto é o equivalente ao director da PSP ir discutir o SEF com Marcelo nas costas do Cabrita, ou o Costa desautorizar publicamente o Pedro Nuno Santos. O aparelho do partido "não acredita" que ele vá desafiar Rio, mas lá que se está a posicionar, isso é inquestionável. Está só à espera que o Rio caia de podre, e o Costa junto com ele. Não é nada inverosímil ver PPC novamente como primeiro-ministro um dia destes. Estão-lhe a dever 4 anos, bem contados.      Leonardo d'Avintes > João Castro: Então PPC está à espera que Rui Rio caia de podre?! Não. Rui Rio nunca seria líder do PSD se PPC não se tivesse  retirado, e se PPC voltar à política, nunca será na liderança partidária.       Joaquim Zuca: Foi um excelente Primeiro Ministro, como poucos tivemos. E acho muito curioso os esquerdopatas caviares a criticar o facto dele viver em Massamá e não em condomínios luxuosos como os "defensores do povo" fazem. Gente sem vergonha na cara que deveriam agradecer a este Homem o que fez pelo País, como nunca nenhum dos deles fez. E a comparação com o actual lider do PSD é notória e uma vergonha para o pedinte de migalhas e das sobras do seu amigo Costa.     carlos rodrigues: Um homem digno e honesto. Que diferença para os políticos que nos desgovernam nos nossos tristes dias. Volta, serás bem recebido!         Armando Heleno: Devo confessar que PPC me surpreendeu aquando chefe do governo. Lembrava-me dos seus tempos de chefe da JSD, com toda aquela vaidade insuportável. É claro que todos mudamos com a idade. Foi bom para ele e para o país. Só me ficaram dúvidas no BES. Talvez - e pelo que presumo e sobretudo ouço e leio, talvez- se pudesse ter feito de outra maneira. Talvez e sempre um talvez... De resto ainda é novo para poder completar a sua obra, e já mais experiente -, num futuro próximo.     Paulo Guerra > Armando Heleno: Estava bem assessorado para o saque. E tal como em 2011, como diz e muito bem o comentário anterior, a primeira rata a sair da toca é sempre a mesma. E depois a esquerda é que gosta do Estado?! Como se fosse possível alguém gostar mais de mama que os maiores mamões da história. Infelizmente, muitos só quando a teta rebenta é que começam a gritar ó da guarda. E é para dizer que os tostões do RSI é que estão a levar Portugal à falência… O que por norma a esquerda faz é tentar proteger o Estado de assaltos de Milhões por várias portas giratórias. Agora até querem subsidiar as grandes fusões. Algo de que nem o láparo se lembrou. Mas o que é preciso ter uma grande latosa porque depois alguém paga a factura. Precisamente como no BES.        Tierry Pereira: Cheira a dinheiro da europa... Primeiro foi a rata dos "pentelhos" a afirmar que o dinheiro tem de ser para os empresários; depois o cuco de boliqueime a lembrar que são necessários mais bpn´s, jipes e vivendas no algarve para os empreendedores e, por fim, o abutre de massamá a pensar em mais tecnoformas e dinheiro para os colégios e hospitais privados...    Jorge Bacelar > Tierry Pereira: Concordo completamente. Penso que a única hipótese de isto se endireitar, e passar a ter um fio condutor (para além de casquilhos eléctricos saudáveis), é chamarmos o genro do Jerónimo. Ahhh, e solicitar a supervisão de José Sócrates. Boas melhoras.     Pedro Campos: Dos poucos políticos portugueses com um verdadeiro sentido de Estado. A léguas de distância de um tipo habilidoso      Joao Mar: Um dos melhores primeiro ministros a par com Sá Carneiro e Cavaco Silva da democracia.           josé maria > Joao Mar: Taxa de Crescimento Real do PIB:  A taxa de crescimento real do PIB, segundo dados do INE, entre 1993 e 1995, durante o período de Cavaco Silva, o homem que "sabia" governar, foi, sucessivamente, -093%, 1,49% e 2.31%. Em 2017 foi 3,51%     Durão Barroso : + 0,77 % ( 2002) - 0,93% (2003) + 1,81%( 2004)    Santana Lopes :+ 0,77% ( 2005)         Passos Coelho: -1,70% (2011) - 4,06% ( 2012) - 0,92% ( 2013) +079 (2014) + 1,79 ( 2015). Ou seja, em 3 governos liderados pelo PSD, a direita não conseguiu melhor resultado do que 1,81% de crescimento, num conjunto de resultados bastante negativos. Em 2017, o governo de António Costa conseguiu 3,51% contra o "melhor" 1,79% de Pedro Coelho, em 2015.  Fonte: Pordata. Contra factos não há argumentos, nem panfletos ou mentiras que resistam... Tony Areias > josé maria: Não esquecer que PPC entrou quando o país estava em banca rota e o Costa depois de PPC ter resolvido os problemas.      josé maria > Tony Areias: A propósito de não esquecer, faça bom proveito: No segundo volume de "Quinta-feira e outros dias", o ex-Presidente da República critica duramente Pedro Passos Coelho pela "falta de equidade na repartição de sacrifícios" exigidos aos portugueses TSF, 23/10/2018      Manuel RB > josé maria: Vamos ver este ano sem turismo, o real impulso desses números. Toda a restante actividade se manteve ou definhou. E de turismo, quanto a este governo, só me lembro das taxas e taxinhas, do incómodo pelo "desfiguramento" dos bairros e outras excelente iniciativas.         Luis Martins > josé maria: Que engraçado que para a esquerda quando toca a algo mau a culpa é de quem governou há 4 anos mas quando toca a crescimento ou algo bom são eles e só eles os responsáveis... Haja coerência!        MCMCA > José Mar.: Zé foi um dos melhores PM que Portugal teve e olhe nunca votei nele e muitas vezes o critiquei mas, face ao que vejo, só lhe peço para voltar. E não se esqueça que PPC só foi PM por causa da bagunceira do Sócrates        Manuel Vilhena > josé maria: Eu nem sequer lhe deveria responder, prometo que é a última, mas você é de facto um digno representante dos socialistas, é de uma desonestidade intelectual acima da média. Então você escolhe os anos de Cavaco 93/95, sabendo que ele governou 10 anos, porque? Porque lhe davam mais jeito. Coincide com a crise petrolífera, deve ser por isso. Pois bem, olhe lá para o crescimento real do PIB nos anos de Cavaco: em 1990 chegou a ser de 7 86%, veja os restantes anos sff e boas festas.        Mário Rui Martins: O que tem faltado à oposição é ter medo de dar o nome às coisas. PPC não tem medo.        Jay Arr: Como apoiante do PPC, às vezes penso que ele devia era fugir daqui. Não tenho dúvida que terá sido o governante com maior sentido de Estado desde Sá Carneiro e outros antes dele. Discutimos se o rigor foi maior ou menor que o que nos era imposto. Discutimos estilos. Em democracia, temos de assumir erros daqueles que escolhemos para nos apoiar. Mas no final de tudo, perdemos o PPC para ter de aturar um vendedor de banha de cobra, um arruaceiro a gerir a banda, um nepotista a liderar a tribo e um pateta alegre a carimbar a treta toda que a pandilha faz, porque quer é manter a posição. PPC, assim como Seguro, foram apunhalados de dentro dos seus partidos pelos caciques que não querem largar o poder. Eram dois políticos que poderíamos contar que se alinhassem mais em favor de Portugal do que do seu umbigo.            Maria Nunes: Dignidade e responsabilidade. Obrigada, Dr. Passos Coelho     advoga diabo: Podia Passos sonhar com adversário mais fofinho na luta pela liderança do PSD que alguém a fazer piadas com um homicídio?! Já quanto a mais altos voos PC terá de contar com o PS de Costa a cair de cansaço, e com a "ajuda" de Cavaco. Pode esperar sentado. Domingas Coutinho: A verdade vem sempre ao de cima. Pena é que o País está a empobrecer. É mais que evidente a incompetência deste governo. Ontem no Sexta às nove da RTP Sandra Felgueiras mostrou como se desbaratam os dinheiros públicos falando neste caso do SEF. Parabéns pelo programa. Admira-me que ainda possa falar. Mas por outro lado o descaramento é tal que mesmo perante tantas evidências continua tudo na mesma: um desfile de incompetentes à frente dos serviços públicos apenas escolhidos por amiguismo, salvo raras excepções. Espero sinceramente que renasça uma direita em Portugal com força para colocar este País novamente no rumo certo.          António Louro: Volte Dr. Pedro. Volte depressa.     Filipe Paes de Vasconcellos: Passos Coelho discursou e em1/2 hora fez mais pelo País  do que Rui Rio durante todo o seu mandato como líder da oposição. Acredito que irá haver e ganhará a desforra e com isso libertar Portugal deste regime de  esquerda manhosa, cobarde, medíocre e que é incapaz de criar riqueza para distribuir pelo Povo. Carlos Ferreira: Volta Passos, estás perdoado! Nunca pensei que teríamos tanta saudade do rigor, frontalidade e clareza que apresentas. Basta um pequeno apontamento para ser clara a diferença abismal para os ilusionistas e trapaceiros que nos governam!    Alberico Lopes > Carlos Ferreira: Desculpe: mas perdoado de quê?       Joaquim Moreira: Pedro Passos Coelho, aproveitou mais esta oportunidade, para dizer que não está morto para a cidade. Que, como político que é, e, estadista que demonstrou ser, não perdeu nenhuma qualidade. Mas, sem ter falado com ele, tenho a certeza que sabe analisar a realidade. Depois da coragem e determinação com que se dedicou a Portugal, não merecia a falta de reconhecimento que teve no final. Desde logo, dentro do próprio partido, mas também dos portugueses em geral. E, que também demonstrou ser, mais do que político e Estadista, um homem de carácter, de antes quebrar que torcer. Com um humanismo, que, com o "humanismo" de fachada, não tem nada a ver. No fundo, um grande Senhor!     FME: O período de nojo está feito. O tempo deu-lhe razão. Muitos dos portugueses que não lhe deram uma segunda maioria arrependeram-se. Hoje já é o desejado. O ilusionismo de Costa foi o melhor manual para perceber Passos. As portas estão escancaradas para o seu regresso. Pode fazê-lo quando quiser. Vai fazê-lo, digo eu. Quando? Para breve, espero! Talvez pouco depois das esquerdas começarem a gerir o fim das moratórias. A geringonça tem que gerir o fim das moratórias. Talvez por esta altura, o país tenha que ir resgatar Passos. Espero que Rio não caia no erro de tirar este ónus aos socialistas comunistas, e perceba as possíveis habilidades de Costa para o iludir e passar-lhe a bola. Costa vai jogar com Rio assustando-o com o regresso de Passos, vai virá-lo contra Passos, é mais que provável que esta será uma das futuras habilidades de Costa. É preciso um congresso do PSD para essa altura.        Gil Lourenço: Grande Primeiro Ministro e grande Estadista este Homem! Teve que limpar aquilo que Sócrates sujou. Ele bem disse que não apoiaria Marcelo por este ser um catavento. E de facto Marcelo é um triste como presidente. Como disse Vasco Pulido Valente relativamente a Marcelo: "Uma pessoa não se acredita". Passos Coelho manteve-se firme no apoio a Ventura para a câmara de Lisboa, não entrando no politicamente correcto do CDS e de várias pessoas do PPD.       Fernando SILVA > Gil Lourenço: Concordo em geral, sobretudo no elogio apoiado a Passos Coelho. Apenas duas notas. Passos manteve-se efectivamente firme no apoio a André Ventura quando este era ainda membro do PSD e o candidato do partido nas eleições autárquicas para a câmara de Loures (e não de Lisboa; eu sei que foi um mero lapso). Quanto a Marcelo, sabe-se que efectivamente Passos Coelho não o considerava o candidato ideal à Presidência. Mas, quando Marcelo avançou e se tornou no único candidato da área política da direita, Passos deu-lhe o seu apoio e, naturalmente, terá votado nele.      Alberico Lopes > Gil Lourenço: Foi para a CM de Loures!        Alberico Lopes > Fernando SILVA: Pois, eu também votei no sr. marcelo! Entretanto, escrevi-lhe mais do que uma vez a reivindicar a devolução do voto e do subsídio equivalente ao meu voto, pois, como sabe, os candidatos recebem um x por cada voto que lhes damos. No entanto, não mo devolveu!!! Já desta vez, tanto eu como cerca de 50 familiares e amigos meus, que nele votámos enganados, vamos fazer-lhe o favor de nem olhar mais para ele! Falsetes, nunca mais! Que continue feliz abraçado ao sr. costa! E ao sr. ferro!!!! E já agora ao sr. césar e ao sr. silva e jorge coelho!        Gil LourençoAlberico Lopes: Tem razão, foi mesmo um lapso.      Gil Lourenço > Fernando SILVA: Sim, foi em Loures, foi mesmo um lapso. Deu apoio a Marcelo não pelo Marcelo mas por causa dos outros...        Jorge Saavedra: Faço votos para que regresse em breve à política activa. O governo dos últimos cinco anos está a hipotecar o futuro das gerações vindouras.     Filipe Costa: Volta, por favor, estou sufocado.     Manuel Magalhães: É este tipo de oposição que Rui Rio devia de aprender e o próprio PSD , mas infelizmente nem sequer souberam defender PPC, seu anterior líder, sempre que ele foi injustamente atacado pelas incompetentes e irresponsáveis esquerdas, uma vergonha!!! Leonardo d'Avintes > Manuel Magalhães: Atacado pelas esquerdas é o normal, agora ser atacado pelas direitas, como foi, é imperdoável.       Manuel Vilhena > Leonardo d'Avintes: Leonardo, estou consigo, entre muitas caras da direita, há uma que nunca mais pude olhar para ela: Manuela Ferreira Leite. Mas há mais... Veja-se se há algum socialista a dizer mal do governo Costa... calam-se todos muito bem caladinhos. No psd, aquilo é um saco de gatos...      Alberico Lopes > Leonardo d'Avintes: Quando me lembro dos ataques do pacheco, da ferreira leite, do capucho, do rio e do marques mendes, até fico com os cabelos em pé!       Manuel Vilhena > Alberico Lopes: Alberto, já agora, tb Marcelo Rebelo de Sousa, que nunca, mas nunca, nos anos de chumbo, deu a mão, uma único vez que fosse, ao governo de Passos, a sede de popularidade assim o ditava... por isso não votei Marcelo, embora o fizesse numa improvável segunda volta.       André Ondine: Foi bom ouvir Cavaco Silva e é bom ouvir Passos Coelho. Fazem-nos falta estadistas. Compará-los com os ilusionistas populistas que hoje nos tentam governar é um exercício penoso. Antes tínhamos a realidade, por muito que doesse. Hoje temos ilusão e teatro, de que todos parecem gostar. A realidade fica para as novas gerações...e não vai ser tão bonita como aquilo que nos pintam. Mas aí, lá terá o PSD que trazer um novo Sá Carneiro, um novo Cavaco ou um novo Passos para tentar reverter as loucuras ilusionistas de mais um Habilidoso.        Alberico Lopes > André Ondine: Só espero que Passos Coelho se deixe estar sossegado! Que deixe o costa afundar este pobre País! Para que o Povo fique vacinado duma vez por todas e nunca mais volte a ilusão do xuxo-comunismo, pois as pessoas nem se recordam do que se passou nesses países de leste que só agora estão a levantar a cabeça!         JB Dias: Que bom que é saber que ainda anda por aqui e pleno de lucidez ... obrigado,  PPC, boas festas!       F Soares: O melhor PM. Ponto.       José Costa: Não há nada pior para um país do que, em simultâneo, exista um governo profundamente incompetente, incapaz de nos preparar o futuro e uma oposição inepta. Bem vindo de volta, Dr. Pedro Passos Coelho. Faz-nos imensa falta!         Hugo Moita: Este nem para ele foi bom, continua a viver no mesmo apartamento antes e depois de sair do governo, miséria. Nada aprendeste com o Sócrates tinhas um grande professor, vê a vida dele depois e ainda foi estudar para Paris, vão à Venezuela para ver como se governa.       Alberico Lopes > Hugo Moita: Olhe que não foi só o sócrates. O nº. 2 dele - o costa - também aprendeu bem a lição! E até duvido se não terá sido ele o professor do engenheiro dos magalhães!        Miguel Banu: Não é crítica governo Tap e companhia o título deveria ser “ Passos crítica o desgoverno TaP e companhia isso sim...... by by Tap e companhia, é chato mas a triste verdade, guerras de egos, mas ele é vê-los a tomar outras companhias ...    josé maria: Passos, se ainda se mantivesse pm, deixaria falir a TAP, fosse esta pública ou privada? Mistério...faltou-lhe o bitátá...    André Ondine > josé maria: Não me parece que seja isso que Passos defenda. O que defende é que, mais uma vez, o Governo vende-nos propaganda e ilusão e distrai o povo, para ver se ninguém se lembra das reversões deste governo que apenas nos empobrecem, financeiramente e moralmente. Pergunto-me se, isso sim, Costa não teria, se fosse primeiro-ministro, dado uma mão a Salgado e prolongado a ilusão do Universo BES....? Tenho sérias dúvidas de que tivesse a coragem de Passos Coelho, até porque Costa só faz aquilo que julga que é popular e foge a sete pés de qualquer decisão que ponha em causa o seu poder e a sua popularidade, mesmo quando essa decisão é a melhor para o país.      josé maria > André Ondine: Passos não defende nenhuma solução em relação à TAP. Entupiu.     SAMUEL SILVA > josé maria: Tinha-a privatizado. Portanto a solução foi claríssima!           André Ondine > josé maria: A solução de Passos para a TAP passava pelo que o seu governo fez e o de Costa desfez. Observador de Comentários > SAMUEL SILVA: Era preciso alguém a querer comprar!   Gil Lourenço > josé maria: Antes a falência da TAP que a falência da saúde, da educação, da segurança social, do país em geral...     António Oliveira Salazar > Observador de Comentários A TAP já tinha donos, não precisa de alguém para a comprar.     josé maria > Gil Lourenço: Deve ter sido por isso que o governo passoscoelhista optou por salvar bancos privados a todo o custo, mas já não vidas humanas a qualquer custo... Gil Lourenço > josé maria: Vidas humanas? Curioso que este ano houve um aumento da mortalidade relativamente a pessoas sem covid! E adiamentos em grande proporção de cirúrgicas, consultas, etc. Salvar bancos? É curioso que o amigo do Sócrates era o Ricardo Espírito Santo, e o PPC não deu nem mais um tostão para este banqueiro amigo do regime socialista...       josé maria > Gil Lourenço: As prioridades de Passos Coelho... Versão 1: "Nós vamos cumprir o programa de ajustamento, custe o que custar" Versão 2 :"Deve fazer-se tudo para salvar vidas, mas não custe o que custar" Aventar, 20/2/2015. Entre ir além das imposições da troika e garantir a todos os portugueses o Direito à Vida, consagrado nesse documento aborrecido que dá pelo nome de Constituição da República Portuguesa, o primeiro-ministro não parece ter dúvidas. Salvar vidas sim senhor mas com juizinho. Aventar, 20/2/2015         Joaquim Zuca > josé maria: Mas quais bancos privados ele salvou? BPN, BPP? Sócrates. BES? Não fosse ele e no próximo século ainda íamos andar a pagar a conta. É preciso ter um descaramento muito grande e nenhuma vergonha na cara para dizer barbaridades dessas.    josé maria > Joaquim Zuca: Falta aí o Efisa... Ficamos a saber que o Estado português injectou cerca de 90 milhões de euros num banco que vendeu por 38 milhões. Dinheiro para aumentar o salário mínimo tem o condão de chocar a nossa moralíssima direita mas quando chega a hora de despejar 90 milhões de euros num descendente do BPN não se passa nada. Em segundo lugar Miguel Relvas, sempre no sítio certo, à hora certa. O ex-ministro e homem forte de Pedro Passos Coelho integra a Pivot SGPS e, coincidência das coincidências, o governo do qual fez parte não só lhe vendeu o Efisa por meia dúzia de tostões como ainda lá injectou mais do dobro daquilo que recebeu por ele. Um caso em que, bem vistas as coisas, acabamos por pagar 52 milhões de euros à Pivot SGPS para ficar com o banco, livre de encargos adicionais. Como é belo o liberalismo privatizador da direita nacional. Aventar, 3/2/2016     Joaquim Zuca > josé maria: Obrigado por mostrares bem o que vales. Explica lá como foi o Efisa vendido ao Relvas, nessa data, 2016, se a operação foi cancelada em 2017 e o Banco vendido pelo Kamarada Kosta em 2019.Não tens mesmo vergonha nenhuma na cara, pois não? https://observador.pt/2019/05/02/parparticipadas-vende-banco-efisa-por-27-milhoes-de-euros-a-iib-holdings/   josé maria > Joaquim Zuca: A venda do Efisa ocorre depois de ter sido cancelada, em abril de 2017, a alienação à empresa Pivot (com ligações a Miguel Relvas, ex-ministro do PSD/CDS-PP do governo de Passos Coelho). Qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que essa notícia não desmente a notícia do Aventar, ou seja que o governo de Passos Coelho injectou 90 milhões de euros num banco que vendeu por 38 milhões e cuja venda terá sido posteriormente cancelada, facto superveniente e que eu desconhecia. Nem sequer desmente as óbvias ligações de amizade entre Passos Coelho e Miguel Relvas, para quem não se quiser fazer de distraído ou ingénuo para tentar passar por cima desse facto politicamente relevante e elucidativo... Qualquer pessoa, com elementar capacidade de raciocínio e honestidade intelectual, percebe o carácter indecoroso de uma injecção de 90 milhões de euros num banco que nem metade valia...       Gil Lourenço >josé maria: O que é o Aventar? Desconheço. Mas pelo título não me parece digno de atenção, nem sequer fidedigno...        Joaquim Zuca > Gil Lourenço: Ai o Governo de Passos Coelho vendeu em 2016 e depois em 2019 o Banco, foi? Boa. Pois parece que nem dois dedos de testa tens, não sabes ler ou então és acéfalo mesmo. No entanto creio que a hipótese real será outra mas, acredita, com tiros destes em plena cara não vais ter avença por muito tempo nem dinheiro para pagar os tratamentos. Nem sequer vamos falar nesse órgão fidedigno como o tal de Aventar.       josé maria > Joaquim Zuca: Vou fazer-lhe um desenho muito simples, para ver se você finalmente entende, se é que já entendeu, mas faz de conta que assobia para o ar: Passos Coelho teve o despudor de afirmar que o seu governo não podia salvar vidas humanas a todo o custo, mas o mesmo governo já não se inibiu de injectar 90 milhões de euros dos nossos impostos num banco, posteriormente vendido à PIvot SGPS , do seu amigo Relvas, que nem sequer metade dessa quantia valia. Por muitos rodriguinhos que você queira fazer, para escamotear esse escândalo, não consegue tapar o Sol com uma peneira. Não lhe merece nenhuma reprovação, nada, nadinha de qualquer comentário reprovador? Tudo bem, porreiro pá? Agora 90 milhões de euros, dos nossos impostos, para salvar um banco falido, já não fazem falta ao SNS e a qualquer outra finalidade de ordem social? Dois pesos e duas medidas, consoante o lado para que pende a sua descarada hipocrisia? Quanto à notícia do Aventar, como você não é capaz de desmenti-la, limita-se a atacar o mensageiro, estratégia deveras pífia de quem já se lhe mostra rendido, sem buraco disponível para se esconder.       Gil Lourenço  > Joaquim Zuca: Deve ter-se enganado de destinatário...      Anarquista Inconformado: Olha critica, que ordens é que lhe dariam para fazer melhor. Mandem com urgência um manual de como resolver estes assuntos, porque o Dr. sozinho não tem qualquer ideia para resolver qualquer problema, a não ser indo além do mal que ele provoca..      PEDRO PAIVA: Nem dinheiro tempos para uma TAPzinha... Nem sei como o sonho megalomaníaco do "porreiro, pah", não se concretizou, porque o que falta mesmo para fazer ligação com os aeroportos é o TGV... e as cabines de 1ª classe, todas equipadas com o MAGALHÃES.

 

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