segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Feitos para uma História de Portugal a preservar


Se Portugal ainda existir então. Helena Matos compilou os dados, e lança o repto. Outros, também conhecedores das tramas políticas ajudam a aclarar os mistérios. E uma vez mais, Fernando Pessoa, e a sua tristeza irreparável:

«Na sombra Cleópatra jaz morta.

Chove.

Embandeiraram o barco de maneira errada.

Chove sempre….»

Acabar com o SEF para salvar o ministro? /premium

Entre 2016 e 2020, o SEF teve quatro directores. Acabar com o SEF interessa a quem? A quem não quer que se pergunte: o que fez o PS no SEF?

HELENA MATOS, Colunista do Observador

OBSERVADOR, 13 DEZ 2020

Parecia um número de palhaços num circo decadente: Eduardo Cabrita, ministro que tutela o SEF, lamentava que alguns só agora se tenham juntado à Defesa dos Direitos Humanos. Em seguida, Santos Silva cumprimenta Cabrita pela “clareza” na reacção à morte de Ihor Homenyuk e António Costa garante que o ministro Eduardo Cabrita “Fez o que lhe competia”. Marcelo que desta vez não telefonou a ninguém explicava que “Importa verificar se há ou não há um pecado mortal do sistema. Se há, então este SEF não serve e tem de se avançar para uma realidade completamente diferente.”…

De repente extinguir o SEF apresenta-se como uma ideia excelente mesmo que se desconheça a tal “realidade completamente diferente” de que fala o PR. E o Governo descobriu que no seu programa de 2019 constava alterar o SEF.

Extinguir o SEF é a melhor forma de travar a discussão sobre o que aconteceu a este serviço. Um serviço em que nos últimos anos os directores não fazem mais que dois anos no cargo. Um serviço que no século XXI se consolidou como uma daquelas estruturas em que o poder era naturalmente socialista. Apenas circunstâncias inesperadas levavam um governo não PS a nomear um responsável pelo SEF: em Outubro de 2003, o governo de Durão Barroso nomeou o juiz desembargador Gabriel Catarino para director do SEF porque Júlio Pereira, até então director do SEF, se tornou secretário-geral do Sistema de Informações da República (SIRP). Mas em Abril de 2005, estava o primeiro governo Sócrates a acomodar-se ao poder e já Gabriel Catarino era afastado da direcção do SEF pelo novo ministro da Administração Interna, António Costa. Jarmela Palos foi o escolhido por António Costa para substituir Gabriel Catarino. Jarmela Palos fica à frente do SEF durante os governos de Sócrates. Passos Coelho só o substitui em 2015 quando Jarmela Palos foi preso e constituído arguido no âmbito do caso dos Vistos Gold (viria a ser absolvido num julgamento que terminou em 2018).

António Beça Pereira, o substituto de Jarmela Palos à frente do SEF, tomou posse a 9 de Janeiro de 2015 mas a 5 de Janeiro de 2016 já estava de regresso ao Tribunal da Relação de Guimarães, onde era juiz desembargador. Constança Urbano de Sousa, ministra da Administração Interna do recém-nomeado governo de António Costa, quer colocar à frente do SEF alguém com um perfil mais apropriado. A escolhida é Luísa Maia Gonçalves. “Uma mulher da casa” escreviam enlevados os jornais que em tudo entreviam então sinais do progressismo governamental. Mas a “mulher da casa” — Luísa Maia Gonçalves era inspectora do SEF — não chegou a estar dois anos no cargo. Em Outubro de 2017, tornou-se num alvo a abater porque chamou a atenção para as consequências às alterações à Lei de Emigração impostas pelo BE. Mais uma vez a ministra Constança Urbano de Sousa despedia um responsável pelo SEF. Para substituir Luísa Maia Gonçalves veio Carlos Moreira, também ele um homem do SEF, a trabalhar junto da UE. Um ano e dois meses depois, a 16 de Janeiro de 2019, Carlos Moreira alega cansaço e deixa a direcção do SEF. É então substituído por Cristina Gatões.

Portanto, sem contarmos com o agora nomeado José Luís do Rosário Barão, entre 2015 e 2020, o SEF teve quatro directores: António Beça Pereira, Luísa Maia Gonçalves, Carlos Moreira e Cristina Gatões. Que isso não tenha causada sobressalto é bem revelador da anomia que impera em Portugal. O anúncio de que o Governo pondera acabar com o SEF não pode passar entre o silêncio de uns e a cumplicidade de outros, tal como passou a mudança dos seus directores.

A quem interessa a extinção do SEF? Ou perguntando doutro modo: vamos acabar com uma polícia ou um serviço de cada vez que houver um escândalo? Um crime?…

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Avertissement

Repito: a quem interessa a extinção do SEF agora anunciada? Em primeiro lugar interessa a quem, como o Governo e o PR, vivem dependentes de uma política de anúncios, como se os anúncios construíssem a realidade. Anunciaram a descrispação, o fim da austeridade, o milagre português… agora é a vez do anúncio do fim do SEF. Ora o futuro do SEF ou da força policial que lhe herdar as funções tem de ser equacionado na perspectiva dos interesses do paísmanter as fronteiras seguras, funcionamento dentro da lei, combater as mafias da imigração, processamento em tempo útil e de forma inteligente da documentação dos imigrantes — e não sob a perspectiva dos responsáveis políticos de se livrarem rapidamente de um caso embaraçoso e em que eles, responsáveis cada vez mais irresponsáveis, estiveram manifestamente mal.

Note-se que nenhum governo está livre de ver os seus agentes a praticarem um crime como o acontecido no aeroporto de Lisboa a 12 de Março de 2020 mas obviamente nenhum governo civilizado e responsável trataria um caso desta natureza com tal falta de sentido de Estado e ausência de sensibilidade: de Marcelo Rebelo de Sousa a António Costa, de Eduardo Cabrita à ex-directora do SEF, ficaram todos a ver como é que podiam não ser afectados pelas ondas de choque que a morte de Homeniuk pudesse vir a gerar.

O silêncio dos responsáveis tornava-se insuportável:Nenhuma manifestação no aeroporto, nenhuma homenagem, nenhum memorial, nenhum voto (que eu saiba) no Parlamento, nenhuma palavra do Presidente da República, nenhuma palavra do primeiro-ministro. Que tristeza. E das organizações de direitos humanos? Onde estão as ONG’s, a Amnistia Internacional e o SOS Racismo? Que fizeram os Médicos do Mundo, que têm intervenção no aeroporto de Lisboa? E a Ordem dos Médicos? Será verdade que um médico assinou uma declaração em que consta «morte natural»?— perguntava a 4 de Junho, Zita Seabra num artigo publicado no Observador. Sim, o Portugal refém das aparências, dos anúncios, dos cenários é aquele país que, em meados de 2020, do parlamento às redes sociais condenava a morte de George Floyd nos EUA mas aceitava com fatalidade silenciosa o acontecido a Ihor Homeniuk em Lisboa.

Não sei se a extinção do SEF é a melhor solução para o país mas tenho a certeza que é a solução que melhor serve os (ir)responsáveis políticos.

PS. Mais uma vez surge o anúncio de que estão a ser feitos estudos com vista ao lançamento de uma “marca ibérica”. A “marca ibérica” é uma excelente aposta para Espanha e um péssimo negócio para Portugal. Em plena crise dos separatismos, a “marca ibérica” permite a Espanha diluir as suas tensões internas. Já Portugal fica ao nível das várias regiões da Ibéria. Uma espécie de Catalunha.

SERVIÇO DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS  POLÍCIA  SEGURANÇA  SOCIEDADE  GOVERNO  POLÍTICA

 

COMENTÁRIOS

Maria Narciso: Tudo isto é demasiado sério para ser avaliado como arma de arremesso político. Não foi com este Governos que a cultura do SEF nasceu, todos falhamos enquanto sociedade, a CS , salvo o Diário de Notícias e o Público . O Observador também manteve o silêncio. O problema do SEF é estrutural e o sinal político tem de ser dado.          Maria Augusta > Maria Narciso: Foi com este governo que o SEF torturou e cometeu este crime hediondo. Também tu mantiveste o silêncio e apoio a este governo. Tenha vergonha!     MCMCA A > Maria Narciso: Por mais de um vez Helena de Matos referiu o miserável comportamento do SEF no caso do ucraniano assassinado. Com que então só a Câncio (Público) e a jornalista do JN falaram do assunto?       Maria Narciso > MCMCA A: Qual artigo, o que se intitula “Demagogia em volta da violência policial”          Antonio Mendes: Marca ibérica? Mas o país aceita? Por mim nunca comprarei nada que tenha essa marca          Jorge Freitas: O melhor mesmo é extinguir o país. Essa coisa da marca ibérica é um passo na direcção certa.          Zé DO TELHADO > Jorge Freitas: Como aconteceu com o SUD EXPRESSO que entregaram à RENFE espanhola e agora, dizem eles, é por causa do Covid que não está em funcionamento. Entretanto, os autocarros estrangeiros podem viajar para o nosso pais com passageiros e cheios! E para cumulo, 17 horas de viajem de Pombal para Bordéus, passando por aldeias e outros locais onde por vezes mal podiam passar duas viaturas ! E havia muitos passageiros que seguiam para Paris, quer dizer mais quase 600 a partir de Bordéus ! O Sud Expresso saia de Hendaye às 18h30 e chegava a Pombal às 5 h da manhã. Os emigrantes e turistas estão mesmo "muito agradecidos aos governantes que fizeram aquela negociata!!!          Tiago Queirós: Ao contrário da ANPC (antro de compadrio) e ao contrário do SNS (bandeira eleitoral desfraldada consoante as necessidades), o SEF não abarca interesse político, directo ou indirecto, para os apologistas da abolição de fronteiras que, tanto em Portugal como na Alemanha, se opõem à extradição de estrangeiros condenados por crimes violentos (ou não utilizassem as minorias como semente de votos...). A Esquerda quer sangue, ou, o mesmo é dizer, arranjar um bode expiatório para, perante os seus eleitores, se apresentar como suposta promotora da resolução de um problema. Ora, a ex-Directora do SEF, afilhada por excelência, partiu rumo a Londres a troco de uma choruda mensalidade; mas o sr. Cabrita, verdadeiramente sem préstimo, não pode ser demitido, sob pena de ser obrigado a seguir rumo à fila do Centro de Emprego. Assim, os jornalistas do Público e Marisa Matias lançaram o mote; o Presidente da República assentiu publicamente em entrevista à SIC; e António Costa, percebendo a deixa, logo se aprestou a fazer a vontade a quem, ao longo dos últimos 5 anos, lhe tem feito as vontades todas. Convenhamos: durante os últimos meses, quaisquer causas democráticas têm sido quase exclusivamente defendidas pela Direita, que se recusa a abandonar os empresários da restauração e insiste no afrouxamento de medidas sanitárias que se têm revelado impróprias e ineficazes. Assim, perante a opinião pública, o desmantelamento do SEF poderia contribuir para uma reunificação da Esquerda e consequente silenciamento da Direita, que, opondo-se a tal patranha, seria de pronto rotulada de «racista» pela suposta defesa de inspectores «racistas». Para cúmulo, o Governo e o Presidente que, durante meses, se escusaram de referir o caso pelo facto de ser do foro judicial são os mesmos que, por conveniência, agora falam em compensações económicas e no desmantelamento do SEF sem que, no entanto, os tribunais se tenham pronunciado a respeito do caso. Faltaria somente perguntar: se o aparente falhanço de 3 inspectores é condição suficiente para o desmantelamento do SEF; por que razão o inegável falhanço da ANPC, do SIRESP ou do SNS não há-de igualmente configurar condição suficiente para o seu desmantelamento?           André Macias: Esquema, artimanha para acabar com o SEF. Porque não contam a história toda? Sim, acredito é claro que 3 agentes do SEF numa tarde aborrecida decidiram torturar até à morte um imigrante ilegal. Acredito com certeza. É já a seguir          André Silva: O SEF devia estar integrado na Alfândega, Instituição que sempre geriu e bem a fronteira externa de Portugal.          Zacarias Bidon: Porque é que o gajo foi detido?           Luis Guimaraes: Ė espantoso que Costa ainda não atribuiu a responsabilidade pela morte do ucraniano a Pedro Passos Coelho!!!!!

Cipião Numantino: Uma espécie de realidade paralela tomou conta desde desgraçado país! Coisas existem que eu gostaria de perceber, fazendo uso daquela rábula da "ignorância do macaco".

Vamos por partes. Ao que me é dado perceber os serviços do SEF navegavam ao sabor de impulsos individuais. Uma espécie de casa sem rei nem roque, onde a vontade individual dos inspectores ou meras apreciações de conjuntura, decidiam quem entrava ou não entrava. Em síntese, na onda de quem acordou bem ou mal disposto.

Ao que julgo saber, os retidos, eram então tratados abaixo de cão. Confinados e aprisionados, não tinham direito ao contraditório e ainda menos a um advogado que os pudesse pelo menos ajudar ou simplesmente confortar. Chamadas telefónicas só de uma cabine telefónica com esperas alongadas em que tinham de usar moedas do euro que, obviamente, muitos não tinham. Uma espécie de antecâmara do terror e discricionariedade que deveria fazer situar muitos dos intervenientes estrangeiros como se fossem encaminhados para as câmaras de gás de Auschwitz. Pensam que estou a exagerar? Pois então perguntem a quem se moveu nesses meandros, como decorre de tantas queixas apresentadas contra os desumanos tratamentos ali infligidos. Alguns perguntarão pois, mas isso é o que sucede em todos os aeroportos? So what? A mim pouco me interessa o que os outros fazem, mas sim o que se passa neste rectângulo, prenhe de esquerdosos permanentemente a kagarem postas de pescada da ética, da moral e das virtudes intrínsecas ao xuxualismo! Não custa perceber o que sucedeu com o cidadão ucraniano. Certamente que ficou nervoso, e provavelmente confiante na sua envergadura física, certamente se terá revelado contra o tratamento desumano a que o sujeitaram. Vai daí, os rambos do SEF, para se vingarem hipoteticamente de levarem porrada em casa das respectivas mulheres se não ainda mesmo das mamãs, tomaram isso como uma afronta e o resto já todos sabemos como acabou. Resultado, várias vidas desgraçadas. Um pai de família morto, e a própria vida dos três rambos do SEF colocadas num fio de pêndulo. Trágico, não é mesmo? Culpa de quem? Dos três rambos, mas não só! Aquilo, por aquelas bandas deveria ser mais do mesmo. E, mais do que certo, coisas do estilo já se deveriam haver passado com alguma frequência. Existe da parte dos políticos, um evidente crime de responsabilidade. A que todos, pavorosamente, tentam escapar com visíveis manobras de entretenimento ou de dilação sendo que esta do desmantelar do SEF não deverá ser seguramente a última. Triste episódio que envolve tão triste gente! Somente preocupada com os seus próprios coiros! Entretanto o que fez a sociedade civil durante estes nove meses??? - Pois, nada ou quase nada com excepção de uma ínfima parte da imprensa que não deixou cair o assunto, quando já toda a politicalhada pensava haver deixado escorregar o assunto para debaixo do tapete! E as virgens vestais esquerdosas? E as ONG´s? E os racismos do Mamadu? E? E? E?.... Aos costumes responderam nada! Enquanto este anacronismo que gere a psique das pessoas esquerdosas em Portugal se manifestava viva e ruidosamente contra a polícia americana!!! no assunto também escabroso do cidadão morto George Floyd. É isto que observámos em Portugal. Os rebaldeiros costumeiros preocupados com um pêlo do ku encravado, enquanto as labaredas consumiam as suas próprias casas! O que fiz eu como cidadão para merecer isto? E como é possível que os votos desta gente valham tanto como os meus?...

Joaquim Moreira: Confesso que não sei se acabar com o SEF é para salvar, aquilo que chama de ministro. Na verdade, quem pode ou não salvar o ministro, é um seu amigo que é igualmente sinistro! Portanto, não considero que esta tentativa de alteração, seja mais do que fazer de conta que têm o controlo da situação. Num país civilizado, já há muito que, um e outro, já teriam ido ministrar para outro lado. Mas na realidade estamos em Portugal, país onde toda a esquerda foi anestesiada, para ter estado muito calada. E, portanto, não se passa nada. Aliás, até estou muito admirado, por só ao fim de 9 meses o assunto estar a ser falado. Só o facto de ser há 9 meses, pode justificar, o facto de só agora este assunto à luz estar a dar. O que me leva a crer, que até a direita está quase completamente anestesiada por esta seita. Por mim, aguardo serenamente, que a maioria do povo português, perceba bem o que esta gente nos fez. E corram com eles, o mais depressa possível, e de vez! Antonio Mello: O SEF nasceu torto e suspeito. (Safa-se logotipo). É mais um organismo do Estado nebuloso a merecer investigação. Este país está cada vez mais ao nível duma América Latina.         Zacarias Bidon: Deixo aqui esta pergunta: Se um crime cometido por três inspectores do SEF é motivo para acabar com o SEF, não serão os crimes cometidos por africanos um bom motivo para acabar com a colonização da Europa?       Zacarias Bidon: Porque é que o ucraniano foi detido? Sem dúvida por ter tido um comportamento irrepreensível, como George Floyd, Jacob Blake, Théo Luaka, Adama Traoré, Cláudia Simões ou Bruno Candé, por exemplo... Zacarias Bidon: Acabar com o SEF para acabar com Portugal, é esse o objectivo. Para que a colonização de Portugal pelo terceiro-mundo se faça sem entraves.     Zacarias Bidon: Há nove meses que leio artigos sobre o caso do ucraniano: alguém me sabe dizer porque é que o gajo foi detido? Alguém me sabe dizer o que é que despoletou a agressão? A julgar pelo invasão que Portugal sofre neste momento, a última coisa de que se pode acusar o SEF é de intransigência na recusa de entrada de estrangeiros. Em comentário a um artigo no Observador de Paulo Sandocha, presidente de Associação de Ucranianos de Portugal, disse-lhe para se deixar de lunduns e dizer porque é que o gajo tinha sido detido, ao que ele respondeu: O assunto do ucraniano morto pelos inspectores do SEF está a ser investigado e vai a julgamento, Mas o assunto de imigração em geral continua por causa dos “lunduns” marxistas. De onde vêm imigrantes? Dos “paraísos” de comunismo. Respondeu ao lado, ou seja, não respondeu. Não quis responder, obviamente. A associação de ucranianos e a comunicação social querem branquear o passado, ou pelo menos as acções do ucraniano em questão, como sempre fazem com todas as vítimas de “violência policial”, por exemplo George Floyd, Jacob Blake, Théo Luaka, Adama Traoré, Cláudia Simões, Bruno Candé e muitos outros, todos eles com historial de violência, quando não mesmo com cadastro de crimes graves. Na minha opinião, esta polémica, ressuscitada nove meses após o incidente inicial, visa a descredibilizar as autoridades portuguesas e a contrabalançar o sentimento anti-colonização que tem vindo a crescer e que subiu a pique depois das declarações facinorosas do Babalu Ma, bem como abater o SEF para que marroquinos e outros, que fazem cá tanta falta como a lepra, possam andar por aí à vontade.    Antes pelo contrário: O crime que está a acontecer em Portugal, é deixarem entrar toda a gente, oferecendo a nacionalidade aos ilegais, e ainda por cima atacarem e quererem desmantelar o SEF - não por causa do caso do ucraniano, que obviamente foi um crime que não devia ter acontecido, mas não passou de um caso isolado que é um assunto de polícia. E sobretudo o aproveitamento político dessa situação, para justificar uma agenda globalista que visa destruir as fronteiras e as Nações, e criar uma terra de ninguém, disponível para ser conquistada pelos novos bárbaros, sem que ninguém nem nenhum poder, democrático ou de outra natureza, se possa opôr à invasão!!!

Antes pelo contrário > Antes pelo contrário: O governo acaba de legalizar 246 mil imigrantes ilegais, em 3 de Novembro. Segundo o SEF (procurem "sefstat") havia em Portugal 590.348 imigrantes em 2019. Em 2018 eram 480.300. Quer isto dizer que só nos últimos 2 anos (incompletos, que este ainda não acabou), a população estrangeira aumentou 356.048 pessoas e são agora, pelo menos, (590.348 + 246 mil) 836.348 pessoas!!! E este número são apenas os legalizados, sem contar os que ainda estão ilegais - que ninguém sabe quantos são, ao certo!!! Num país com uma população estimada em 10,286 milhões, sem contar os imigrantes, 836 mil pessoas são 8,12% o que é uma percentagem elevadíssima. O que é preciso é expulsar este governo de traidores e o ministro!!!

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