terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O que for soará


Esperemos, pois, que sejam desmentidas as previsões pessimistas para as quais nos alerta, bem conscientemente, Helena Garrido e a maioria dos seus comentadores. Mas será que serão?

Previsões pessimistas para 2021 /premium

A vantagem do novo ano é sabermos já que é imprevisível. Preparados para o pior será com facilidade que viveremos o melhor. Eis as previsões para 2021 no seu lado negro. À espera que sejam desmentidas

HELENA GARRIDO

OBSERVADOR, 28 dez 2020

Vamos entrar no ano em que Angela Merkel vai deixar de liderar a Alemanha (e a União), em que pela primeira vez desde 1958 o projecto europeu perde um dos seus membros, o Reino Unido, e em que vamos começar a perceber as heranças da pandemia, as feridas que deixou mas também os efeitos do salto tecnológico que gerou no trabalho e na medicina.

Se tudo correr bem, poderemos entrar algures em 2021 no ambiente eufórico de uma pós-pandemia, como aconteceu nos loucos anos 20 do século XX, após a primeira guerra mundial e a gripe “espanhola”. Mas, nesta altura em que mudamos de ano, o nevoeiro é ainda muito denso e não nos permite perceber se estamos já no fim da pandemia ou apenas no princípio do princípio do fim. Ou a entrar num novo túnel.

A evolução da pandemia continua a ser o factor determinante do que nos vai acontecer em 2021. A praga que se abateu sobre o mundo em 2020 ainda nos pode surpreender, quer por via das mutações do vírus, quer pela incerteza que ainda existe sobre a eficácia das vacinas. Tentemos, pelo menos, entrar em 21 preparados para o pior para conseguirmos suportar melhor a dor e as feridas que a pandemia nos tem provocado. Eis o que podem ser as piores previsões para 2021.

1A pandemia agrava-se, a nova estirpe é resistente às vacinas já descobertas. O risco pode ser classificado como médio baixo. É o pior dos cenários, admitindo que não enfrentaremos mais nenhuma catástrofe ambiental a curto prazo. Para já, os cientistas parecem confiantes no poder das vacinas já no mercado, nomeadamente da Pfyzer/BioNTech e da Moderna. Estão a fazer testes, mas as opiniões dos cientistas vão no sentido de considerar que as mutações, até agora verificadas, não resistem à vacina. Coloca-se, é cada vez como mais provável, a necessidade de sermos vacinados todos os anos, com o fármaco a adaptar-se às novas estirpes, um pouco como acontece com a vacina da gripe. Se os cientistas estiverem certos, o cenário de agravamento da pandemia por causa das mutações é de baixa probabilidade, embora, obviamente, não nula. Resta o que em parte está nas mãos das farmacêuticas e dos governos.

2A vacinação atrasa-se fundamentalmente em Portugal. É um risco que temos de considerar como elevado. Em termos europeus, o risco é registar-se escassez de vacinas, não se conseguindo cumprir o plano por problemas na produção ou distribuição. Em Portugal existem riscos específicos que levam a uma maior preocupação com este cenário: temos problemas estruturais de organização; as medidas de combate à pandemia foram adoptadas com atraso na segunda vaga; houve medidas que não funcionaram como por exemplo a aplicação StayawayCovid; estão entregues aos médicos e enfermeiros tarefas administrativas que não deviam ter e o Serviço Nacional de Saúde enfrenta vários problemas, entre eles a ausência de cobertura global com muitas pessoas sem médico de família. Só para citar alguns problemas.

Se não estivermos sincronizados com os restantes países, com quem temos relações mais estreitas, com especial relevo para a Europa, corremos um risco muito sério de agravar a nossa crise. Se nos atrasarmos a sair da crise pandémica, a economia não recupera e a nossa dívida pode começar a preocupar quem nos empresta dinheiro. E a crise económica dará lugar a uma crise financeira, com as dificuldades de acesso aos mercados financeiros a ditarem um novo pesadelo semelhante ao de 2011. Somos muito frágeis financeiramente e não nos podemos dar ao luxo de cometer erros no combate à pandemia. Esperemos que tudo corra pelo melhor para que o Verão possa já ser de recuperação do turismo.

3Os espectáculos e os turistas não regressam, o Verão ainda não se aproxima do normal. Risco médio para o alto. Mesmo com a eficácia da vacina e tudo a correr bem no calendário de vacinação em Portugal e nos restantes países europeus, há uma probabilidade elevada de o Verão ainda não ser normal. Sendo pouco provável que já exista, na altura, imunidade de grupo, será necessário manter todos os cuidados que marcaram 2020, nomeadamente o distanciamento físico e a máscara. Os efeitos mais graves serão sobre o sector da cultura. Embora se fale muito dos restaurantes e hotéis, é no domínio da cultura, designadamente das festas e espectáculos, que os efeitos da pandemia estão já a ser gravíssimos. Sendo uma área marcada por trabalho por conta própria sem apoios, viveram já praticamente todo o ano de 2020 sem actividadeo que significa sem rendimento. Não houve festas de Verão e os concertos estão reduzidos ao mínimo. É um problema gravíssimo que, espera-se, seja minorado com o apoio extraordinário aprovado no Orçamento para 2021.

No caso do turismo, as previsões das organizações internacionais são de um regresso das viagens de lazer, mas tal pode não acontecer em 2021. Será muito importante a confiança gerada pela vacinação em Portugal e, mais ainda, que o número de infectados tenha descido de forma consistente até às férias para que se possa aproveitar ao máximo os movimentos turísticos que ainda poderão ser reduzidos em 2021. Caso contrário veremos mais negócios a morrer depois de terem sobrevivido a 2020.

4A execução dos projectos financiado pela União Europeia atrasam-se. Risco médio baixo. Não dependendo apenas de Portugal, é um elemento fundamental para dinamizar a economia. No que depender de Portugal, o cenário mais grave é o de não conseguirmos investir com os recursos já desbloqueados, ou seja, ter o dinheiro e nada fazer com ele. Boa parte dos recursos do Plano de Resiliência e Recuperação têm como destino, directa ou indirectamente, o sector público. A burocracia, que é a marca das decisões no Estado, pode ser um factor de atraso na operacionalização dos projectos. Mais uma vez, se isso vier a acontecer, atrasará a recuperação e, por via disso, cria o risco de não acompanharmos o ritmo da recuperação europeia. A dessincronização com os restantes países europeus, como já foi referido, expõe Portugal a um elevado risco por causa da sua fragilidade financeira.

5Falta trabalho, pobreza e desigualdades agravam-se. Risco médio alto. A pandemia revela-se mais difícil de controlar mesmo com as vacinas ou Portugal afasta-se do ritmo europeu de recuperação: estes são dois elementos que agravarão o desemprego, a pobreza e a desigualdade. É difícil nesta fase perceber até onde estão a chegar as diversas medidas de apoio financeiro que estão a ser criadas e não sabemos ainda como vai funcionar o novo apoio extraordinário ao rendimento. Sabemos sim que os nossos apoios sociais já eram pouco eficientes antes da pandemia e conhecemos as queixas do sector da restauração e hotelaria. Se 2021 não for já um ano de recuperação, poderemos assistir a um agravamento inédito da pobreza e da desigualdade, com a classe média a ser seriamente afectada. Um cenário que alimentará a revolta contra o regime.

6Movimentos de revolta nas ruas ou através do voto. Risco não negligenciável que será função da eficácia do combate à pandemia, dos apoios e da recuperação. A acentuada subida dos movimentos e partidos populistas pode ganhar um novo ritmo se 2021 ainda não for o ano em que se sente a recuperação ou se existirem eventos que criem sentimentos graves de injustiça. Junte-se ainda a estes dois factores a incapacidade que boa parte da classe política em Portugal está a ter em compreender e a aproximar-se das pessoas que aderem aos movimentos populistas.

Os efeitos da crise na classe média, especialmente nos pequenos negócios, reúnem condições para gerar uma revolta mais ou menos silenciosa, especialmente grave se assistirmos a eventos que gerem sentimentos de injustiça. Serão, por isso, especialmente importantes sucessos nos apoios ao rendimento e no plano de vacinação. Caso os apoios não cheguem às pessoas ou, chegando a alguns, se fique com a ideia de que há uns mais iguais do que outros, lançando-se suspeitas de discriminação, ou porque se pertence ao partido do poder ou porque se está integrado na elite urbana, corremos um risco muito sério de se agravar a divisão que já se desenha entre a população mais e menos urbana. Critérios transparentes, fáceis de compreender e apreendidos como justos do plano de vacinação são igualmente fundamentais para não alimentar o sentimento de divisão entre os “eles” que conseguem tudo e o “nós” que estamos para aqui abandonados.

7Orçamento para 2022 não é aprovado, eleições à vista? Teremos já o Presidente eleito e entre Setembro e Outubro estão agendadas as eleições autárquicas. A proposta de Orçamento do Estado para 22 será votada depois de fechado o calendário eleitoral de 2021. Os resultados das autárquicas poderão ser importantes para a votação do Orçamento, especialmente por parte do PCP, nas mãos do qual já ficou o Orçamento de 2021. A par do resultado das autárquicas será obviamente importante a fase do ciclo económica em que estaremos na altura, tudo dependendo, mais uma vez da evolução da pandemia, da eficácia e sucesso da vacinação e da capacidade do Governo operacionalizar alguns dos projectos de investimento previstos no Plano de Resiliência e Recuperação. É provável que estejamos já a falar de recuperação económica em Outubro de 21, mas a maior parte das pessoas que perderam o emprego não terão encontrado ainda um novo trabalho. Tudo isto será assim se nos conseguirmos manter colados à evolução da economia europeia. Caso contrário estaremos em muito maus lençóis, a preparar um Orçamento de austeridade por falta de quem nos financie a dívida.

Para concluir, todos desejamos que o ano da praga desapareça em 2021, que o novo ano nos faça esquecer a dor e a tristeza de 2020. Mas nesta passagem do ano ainda estamos num caminho com bifurcações que nos podem colocar outra vez dentro de um túnel. Feliz ano Novo e que as previsões pessimistas não se confirmem ou, pior ainda, sejam ainda mais negras.

FUTURO  TECNOLOGIA  POLÍTICA  PREVISÕES ECONÓMICAS  ECONOMIA  CRÓNICA  OBSERVADOR

 

COMENTÁRIOS:

Joaquim Moreira: Com todo o respeito por Helena Garrido e por esta sua análise das várias possibilidades, vou aproveitar para dizer umas verdades, ditas por alguém que há muito vem alertando para “o campo das possibilidades”. E, nem de propósito, responde hoje no jornal de Negócios a uma frase de Pedro Adão e Silva, como se fosse dado, no Expresso de 18 de Dezembro passado. E para saber de quem estou a falar, direi que a resposta é de Joaquim Aguiar. Sobre a dita frase: “A estabilidade dura até ao momento em que um evento que não antecipamos desencadeia uma crise”, responde sem nenhum deslize, com a sua crónica: “A política na crise”. Que por ser muito importante, recomendo a sua completa leitura a quem quiser saber mais sobre esta e sobre a próxima legislatura. E para não ser maçudo, vou citar só dois parágrafos desse conteúdo. O primeiro e último, sendo que no meio, nada é nunca só paleio! Começa por dizer que: A crise é o estado natural da política, no sentido de que as mudanças que ocorrem no campo da realidade efectiva das coisas alteram o campo de possibilidades e as relações que se estabelecem no campo dos interesses. Para dizer a terminar: Na crise de 2011, a dependência dos credores e a subordinação às regras orçamentais da moeda única exigiram a opção reformista, mas que foi trocada pela opção reversionista logo que se saiu da vigilância da troika. Na crise de 2021, os anteriores constrangimentos já não estarão activos, mas a escala e a profundidade da contracção do campo de possibilidades já não serão compatíveis com o reversionismo, a descontinuidade impede a reposição. Assim, seja qual for a previsão não há opção!            Adelino Lopes: 1) A pandemia não se vai agravar. Todos os coronavírus ficaram mais “mansinhos” depois das mutações. Porque seria diferente agora? Alguém já pensou (lógica básica) que a variante britânica só existe (prevalece) porque tem poucos efeitos em termos de doença? 2) Se não há vacinas suficientes, como se resolve sem atrasar? Claro que se vai atrasar no tempo. Admiro-me não existirem piadas tipo: A Ana Gomes conseguiu uma vacina de uma amiga que não a quis. 3) A menos de desconfinamentos, o verão será igual ao do ano passado. 4) Projectos para “gastar” dinheiro? E depois o que fica? Despesas de manutenção? Salários para pagar? Pagamentos tipo PPP’s rodoviárias, ou swop’s? 5) A crise económica já existe; só falta contabilizá-la. Isto faz-me lembrar a posições dos profissionais do Lehman Brothers (e outros); corriam com as pessoas que diziam que não podiam pagar. 6) Revoltas? Em Portugal? Só quando chegar ao bolso dos funcionários públicos. 7) Orçamento 2022? Ui, tão longe que isso fica.         Paulo Guerra: Nem o Medina Carreira esclerosado diria pior. De tal modo que depois não aguentou a recuperação económica. Mas pelos vistos o pessimismo congénito e o comentário da terra queimada fez escola em Portugal. Que no limite ainda pode ser mais devastador que qualquer vírus. Esqueçam e os que ainda não emigraram, emigrem de uma vez por todas porque em Portugal já não cresce mais nada. De estarrecer sobretudo a esperança expressa nos votos de feliz ano novo da HG. Que costuma aliás caracterizar este tipo de votos: “Feliz ano Novo e que as previsões pessimistas não se confirmem ou, pior ainda, sejam ainda mais negras.”            josé maria > Paulo Guerra: Não seja injusto para com o falecido Medina Carrreira, em muito do que disse, ele tinha razão quanto ao desgoverno de Passos Coelho, mas mesmo muita e você sabe disso... Foi um dos mais severos e acutilantes críticos do Passos e os factos vieram a dar-lhe toda a razão... Maria Augusta > Paulo Guerra: O diálogo destes dois canhoto-fascistas é simplesmente hilariante! Esta gente vive num universo paralelo. Parecem uma espécie de "Có-có" e "Ran-he-ta" versão canhoto-fascista alucinado, simplesmente de rir. ahahahahahahahahahahahahahah !!!        Jorge Saavedra: O que de bom isto irá trazer, será porventura o regresso de Pedro Passos Coelho à actividade política e para bem de Portugal, ao comando de um próximo Governo.          Graciete Madeira: Artigo bastante realista. Portugal, que Futuro: Cara Helena Garrido, 1.- Um artigo de opinião moderado, sem grandes alarmismos e, acima de tudo, que mostra que Portugal não passa de um grau de areia em toda esta engrenagem e que a profundidade da Grande Recessão (Depressão?) que se aproxima, depende POUCO de quem decide em Portugal e depende MUITO do que se passar fora de portas: as mutações deste vírus pandémico que ninguém sabe quais e quantas vão ser, a falta de vacinas por não ser possível às farmacêuticas mundiais produzirem todas as que o mundo vai precisar em tempo útil – convém não esquecer que NUNCA, em momento algum, na História da Humanidade foi realizada uma operação de vacinação mundial com uma envergadura de um vigésimo que fosse desta -, o turismo de não residentes em 2021 não regressará aos níveis pré-pandemia, nem em Portugal nem em parte alguma do mundo – repare que não é por acaso, que há cerca de mês e meio a IATA informou que já tinham sido injectados cento e oitenta mil milhões nas transportadoras aéreas que representa, a esmagadora maioria privadas, e que pelo menos mais metade (oitenta mil milhões adicionais) vão ser precisos só em 2021, e que TALVEZ em 2025 o número de passageiros transportados se aproximasse do total verificado em 2019. Se o número de passageiros transportados, só em 2025 regressar ao período pré-pandemia, isso significa que as transportadoras aéreas representadas pela IATA, para além dos 160 mil milhões que já receberam e dos 80 mil milhões que vão receber em 2021, ainda vão precisar de muitos milhares de milhões em 2022, 2023 e 2024. 2.- A falta de trabalho, pobreza e desigualdades estão e vão continuar a agravar-se em todo o mundo. Veja o caso dos EUA: em 19.12.2020, a autoridade com competência para monitorizar a evolução da economia norte-americana, incluindo aquele extraordinário requinte que é o de ser a única autoridade nos EUA que desde 1920, determina o início e o fim de cada recessão e os respectivos ciclos económicos associados (Business Cycle Dating), o NBER, informou que entre 01.03.2020 e 30.11.2020 a economia norte-americana teve uma destruição líquida de emprego de 29,76 milhões e que dos 38,94 milhões dos novos desempregados no país por causa da COVID, apenas 14,17 milhões (36,4%) tinham encontrado um novo posto de trabalho. 3.- Concordo com a possibilidade de à Grande Recessão que se aproxima (alguns Economistas norte-americanos continuam a não excluir a hipótese de Depressão) se seguir uma crise financeira na UE. Mas não por causa das YTM da Dívida Soberana (portuguesa, espanhola, italiana, grega e irlandesa) em mercado secundário, por uma razão simples: a impressão massiva de notas de Euro por parte do BCE que agora pode ir até 1,5 triliões, está a impedir a brutal especulação que foi feita em 2012 quando as YTM da dívida grega chegaram a uns inacreditáveis 37% - isto numa altura em que a Grécia não precisava de se endividar, pois estava a gastar o dinheiro da troika!!!! Para a grande mafia financeira mundial poder enriquecer brutalmente, gerou toda aquela gigantesca especulação prejudicando milhões de pessoas. Acredito que a nova crise financeira possa ser induzida pelas mais de quatro centenas de milhares de milhões concedidas por todos os países da UE em moratórias a famílias e empresas. Mas aqui só há uma solução: o BCE imprimir ainda mais dinheiro e criar um bad bank para onde sejam transferidos todos esses créditos incobráveis. Os EUA fizeram-no, pela última vez, em 2011. É absolutamente impensável o choque sistémico que a não criação do bad bank traria, por um lado nos países financeiramente mais frágeis (Portugal, Espanha, Grécia, Itália e Irlanda), mas também nos outros países (Alemanha, Holanda, França, etc) pois os seus bancos são credores de somas gigantescas que nunca recuperariam dos bancos dos países mais frágeis.          Pedro Ferreira: Excelente artigo e excelente comentário da senhora Maria Augusta. Prevejo um cenário pior que a Dra. Helena Garrido: teremos nova bancarrota e a recuperação vai demorar entre 10 a 15 anos. Não sei se o regime democrático resiste e se não acabamos com a tutela Europeia.          Joaquim Zacarias: O dinheiro da bazuca já tem destino, só que quem o conhece, são exclusivamente os socialistas.         Antes pelo contrário > Joaquim Zacarias: ...mais as "empresas amigas", em geral financiadas pelo Estado através das adjudicações directas... e indirectas. E que servem para colocar os membros da família que não arranjam lugar no Estado. Quando não é ao contrário... Manuel Magalhães: A este artigo só falta relembrar duas coisas (para além do excelente comentário de Maria Augusta) primeiro tenho sérias dúvidas da eficiência da vacina da Pfeizer (que tem que ser conservada a menos 70 graus Celsius), não pela sua qualidade, mas pela falta de eficácia e de eficiência da nossa capacidade de organização o que pode comprometer o administrar tal vacina em boas condições, em segundo lugar tenho as maiores dúvidas que os prometidos apoios e ajudas cheguem a quem de eles precisam pois este governo é useiro e vezeiro em fazer promessas que pura e simplesmente não cumpre!!! Maria Augusta: Com socialistas ao leme vai ser o habitual e tradicional desastre a que nos habituaram. A propaganda política do governo vai tendencialmente aumentar, numa espécie de fuga para frente numa tentativa de disfarçar a lendária incompetência socialista. O normal vindo desta cambada de totalitaristas atávicos. Com socialistas é ideologicamente impossível fazer melhor. Não são os melhores que estão nos lugares de importância vital e estratégica, são sim os medíocres, os obedientes, os camaradas, a famiglia, os intelectual e ideologicamente incapazes. É impossível fazer bom pão com tão ruim farinha! Portugal vai sofrer com esta corja, mas é inteiramente merecido, votaram neles e na comunada alucinada e genocida e continuam a dar-lhes maioritária preferência. Lamento pelos verdadeiros portugueses patriotas que assim não pensam. Quanto aos outros, amanhem-se pois votaram neles.          Manuel Magalhães > Maria Augusta: Excelente comentário ao artigo, é exactamente isto que é a nossa realidade, pobre país...

Nenhum comentário: