Esperemos, pois, que sejam desmentidas
as previsões pessimistas para as quais nos alerta, bem conscientemente, Helena Garrido e a maioria dos seus comentadores. Mas será
que serão?
Previsões pessimistas para 2021 /premium
A vantagem do novo ano é sabermos já
que é imprevisível. Preparados para o pior será com facilidade que viveremos o
melhor. Eis as previsões para 2021 no seu lado negro. À espera que sejam
desmentidas
HELENA GARRIDO
OBSERVADOR, 28 dez 2020
Vamos entrar no ano em que Angela Merkel vai deixar de liderar a
Alemanha (e a União), em que
pela primeira vez desde 1958 o projecto europeu perde um dos seus membros, o Reino
Unido, e em que vamos começar a perceber as heranças da pandemia, as feridas
que deixou mas também os efeitos do salto tecnológico que gerou no trabalho e
na medicina.
Se tudo correr bem, poderemos entrar algures em 2021
no ambiente eufórico de uma pós-pandemia, como aconteceu nos loucos anos 20
do século XX, após a primeira guerra mundial e a gripe “espanhola”. Mas, nesta altura em que mudamos de ano, o nevoeiro é
ainda muito denso e não nos permite perceber se estamos já no fim da pandemia
ou apenas no princípio do princípio do fim. Ou a entrar num novo túnel.
A evolução da pandemia continua a ser o factor
determinante do que nos vai acontecer em 2021. A praga que se abateu sobre o
mundo em 2020 ainda nos pode surpreender, quer por via das mutações do vírus,
quer pela incerteza que ainda existe sobre a eficácia das vacinas. Tentemos,
pelo menos, entrar em 21 preparados para o pior para conseguirmos suportar
melhor a dor e as feridas que a pandemia nos tem provocado. Eis o que podem
ser as piores previsões para 2021.
1A pandemia agrava-se, a nova estirpe é
resistente às vacinas já descobertas. O risco pode ser classificado como médio baixo. É o pior dos cenários,
admitindo que não enfrentaremos mais nenhuma catástrofe ambiental a curto
prazo. Para já, os cientistas parecem confiantes no poder das vacinas já no
mercado, nomeadamente da Pfyzer/BioNTech e da Moderna. Estão a fazer testes, mas as opiniões dos
cientistas vão no sentido de considerar que as mutações, até agora
verificadas, não resistem à vacina. Coloca-se, é cada vez como mais
provável, a necessidade de sermos vacinados todos os anos, com o fármaco a
adaptar-se às novas estirpes, um pouco como acontece com a vacina da gripe.
Se os cientistas estiverem certos, o cenário de agravamento da pandemia por
causa das mutações é de baixa probabilidade, embora, obviamente, não nula.
Resta o que em parte está nas mãos das farmacêuticas e dos governos.
2A vacinação atrasa-se fundamentalmente em
Portugal. É um risco que temos de considerar como
elevado. Em termos europeus, o risco é registar-se escassez
de vacinas, não se conseguindo cumprir o plano por problemas na produção ou
distribuição. Em Portugal
existem
riscos específicos que levam a uma maior preocupação com este cenário: temos
problemas estruturais de organização; as medidas de combate à pandemia foram
adoptadas com atraso na segunda vaga; houve medidas que não funcionaram como
por exemplo a aplicação StayawayCovid; estão entregues aos médicos e enfermeiros
tarefas administrativas que não deviam ter e o Serviço Nacional de Saúde
enfrenta vários problemas, entre eles a ausência de cobertura global com muitas
pessoas sem médico de família. Só para citar alguns problemas.
Se não estivermos sincronizados com os restantes
países, com quem temos relações mais estreitas, com especial relevo para a
Europa, corremos um risco muito sério de agravar a nossa crise. Se nos atrasarmos a sair da crise pandémica, a
economia não recupera e a nossa dívida pode começar a preocupar quem nos
empresta dinheiro. E a crise económica dará lugar a uma crise financeira, com
as dificuldades de acesso aos mercados financeiros a ditarem um novo pesadelo
semelhante ao de 2011. Somos muito frágeis financeiramente e não nos podemos dar
ao luxo de cometer erros no combate à pandemia. Esperemos que tudo corra
pelo melhor para que o Verão possa já ser de recuperação do turismo.
3Os espectáculos e os turistas não
regressam, o Verão ainda não se aproxima do normal. Risco médio para o alto. Mesmo
com a eficácia da vacina e tudo a correr bem no calendário de vacinação em
Portugal e nos restantes países europeus, há uma probabilidade elevada de o
Verão ainda não ser normal. Sendo pouco provável que já exista, na altura,
imunidade de grupo, será necessário manter todos
os cuidados que marcaram 2020, nomeadamente o distanciamento físico e a máscara. Os
efeitos mais graves serão sobre o sector da cultura. Embora se fale muito dos restaurantes e hotéis, é no
domínio da cultura, designadamente das festas e espectáculos, que os efeitos da
pandemia estão já a ser gravíssimos. Sendo uma área marcada por trabalho por
conta própria sem apoios, viveram já praticamente todo o ano de 2020 sem
actividade – o
que significa sem rendimento. Não houve festas de Verão e os concertos estão
reduzidos ao mínimo. É um problema gravíssimo que, espera-se, seja minorado
com o apoio extraordinário aprovado no Orçamento para 2021.
No caso do
turismo, as previsões das organizações internacionais são de um regresso das
viagens de lazer, mas tal pode não acontecer em 2021. Será muito importante a
confiança gerada pela vacinação em Portugal e, mais ainda, que o número de
infectados tenha descido de forma consistente até às férias para que se possa
aproveitar ao máximo os movimentos turísticos que ainda poderão ser reduzidos
em 2021. Caso contrário veremos mais negócios a morrer depois de terem
sobrevivido a 2020.
4A execução dos projectos financiado pela
União Europeia atrasam-se. Risco médio
baixo. Não dependendo apenas de Portugal, é um elemento fundamental para
dinamizar a economia. No que depender de Portugal, o cenário mais grave é o de
não conseguirmos investir com os recursos já desbloqueados, ou seja, ter o
dinheiro e nada fazer com ele. Boa parte dos recursos do Plano de Resiliência
e Recuperação têm como destino, directa ou indirectamente, o sector público. A burocracia, que é a marca das decisões no Estado, pode ser um factor de atraso na
operacionalização dos projectos. Mais uma vez, se isso vier a acontecer, atrasará a
recuperação e, por via disso, cria o risco de não acompanharmos o ritmo da
recuperação europeia. A dessincronização com os restantes países europeus, como
já foi referido, expõe Portugal a um elevado risco por causa da sua fragilidade
financeira.
5Falta trabalho, pobreza e desigualdades
agravam-se. Risco médio alto. A pandemia revela-se mais difícil de controlar mesmo
com as vacinas ou Portugal afasta-se do ritmo europeu de recuperação: estes são dois elementos que agravarão o
desemprego, a pobreza e a desigualdade. É difícil nesta fase perceber até onde estão a
chegar as diversas medidas de apoio financeiro que estão a ser criadas e não
sabemos ainda como vai funcionar o novo apoio extraordinário ao rendimento. Sabemos
sim que os nossos apoios sociais já eram pouco eficientes antes da pandemia e
conhecemos as queixas do sector da restauração e hotelaria. Se 2021 não for
já um ano de recuperação, poderemos assistir a um agravamento inédito da
pobreza e da desigualdade, com a classe média a ser seriamente afectada. Um
cenário que alimentará a revolta contra o regime.
6Movimentos de revolta nas ruas ou através
do voto. Risco não negligenciável que
será função da eficácia do combate à pandemia, dos apoios e da recuperação. A
acentuada subida dos movimentos e partidos populistas pode ganhar um novo ritmo
se 2021 ainda não for o ano em que se sente a recuperação ou se existirem
eventos que criem sentimentos graves de injustiça. Junte-se ainda a estes
dois factores a incapacidade que boa parte da classe política em Portugal
está a ter em compreender e a aproximar-se das pessoas que aderem aos movimentos
populistas.
Os efeitos da crise na classe média, especialmente nos pequenos negócios,
reúnem condições para gerar uma revolta mais ou menos silenciosa, especialmente
grave se assistirmos a eventos que gerem sentimentos de injustiça. Serão, por isso, especialmente
importantes sucessos nos apoios ao rendimento e no plano de vacinação. Caso
os apoios não cheguem às pessoas ou, chegando a alguns, se fique com a ideia de
que há uns mais iguais do que outros, lançando-se suspeitas de discriminação,
ou porque se pertence ao partido do poder ou porque se está integrado na elite
urbana, corremos um risco muito sério de se agravar a divisão que já se desenha
entre a população mais e menos urbana. Critérios
transparentes, fáceis de compreender e apreendidos como justos do plano de
vacinação são igualmente fundamentais para não alimentar o sentimento de
divisão entre os “eles” que conseguem tudo e o “nós” que estamos para aqui
abandonados.
7Orçamento
para 2022 não é aprovado, eleições à vista? Teremos já o Presidente eleito e entre Setembro e Outubro estão agendadas
as eleições autárquicas. A proposta de Orçamento do
Estado para 22 será votada depois de fechado o calendário eleitoral de 2021. Os resultados das
autárquicas poderão ser importantes para a votação do Orçamento, especialmente
por parte do PCP, nas mãos do qual já ficou o Orçamento de 2021. A par do
resultado das autárquicas será obviamente importante a fase do ciclo económica
em que estaremos na altura, tudo dependendo, mais uma vez
da evolução da pandemia, da eficácia e sucesso da vacinação e da capacidade do
Governo operacionalizar alguns dos projectos de investimento previstos no Plano
de Resiliência e Recuperação. É provável
que estejamos já a falar de recuperação económica em Outubro de 21, mas a maior
parte das pessoas que perderam o emprego não terão encontrado ainda um novo
trabalho. Tudo isto será assim se nos conseguirmos manter colados à evolução da
economia europeia. Caso contrário estaremos em muito maus lençóis, a preparar
um Orçamento de austeridade por falta de quem nos financie a dívida.
Para concluir, todos desejamos que o ano da praga
desapareça em 2021, que o novo ano nos faça esquecer a dor e a tristeza de
2020. Mas nesta passagem do ano ainda estamos num caminho com bifurcações que
nos podem colocar outra vez dentro de um túnel. Feliz ano Novo e que as
previsões pessimistas não se confirmem ou, pior ainda, sejam ainda mais negras.
FUTURO TECNOLOGIA POLÍTICA PREVISÕES ECONÓMICAS ECONOMIA CRÓNICA OBSERVADOR
COMENTÁRIOS:
Joaquim Moreira: Com todo o respeito por Helena Garrido e por esta sua análise das várias
possibilidades, vou aproveitar para dizer umas verdades, ditas por alguém que
há muito vem alertando para “o campo das possibilidades”. E, nem de propósito,
responde hoje no jornal de Negócios a uma frase de Pedro Adão e Silva, como se fosse dado, no
Expresso de 18 de Dezembro passado. E para saber de quem estou a falar, direi
que a resposta é de Joaquim
Aguiar. Sobre a dita frase: “A estabilidade dura até ao
momento em que um evento que não antecipamos desencadeia uma crise”, responde sem nenhum deslize,
com a sua crónica: “A política na crise”. Que por ser muito importante, recomendo a sua completa leitura a quem
quiser saber mais sobre esta e sobre a próxima legislatura. E para não ser
maçudo, vou citar só dois parágrafos desse conteúdo. O primeiro e último, sendo que
no meio, nada é nunca só paleio! Começa por dizer que: A crise é o estado natural
da política, no sentido de que as mudanças que ocorrem no campo da realidade
efectiva das coisas alteram o campo de possibilidades e as relações que se
estabelecem no campo dos interesses. Para dizer a terminar: Na crise de 2011, a
dependência dos credores e a subordinação às regras orçamentais da moeda única
exigiram a opção reformista, mas que foi trocada pela opção reversionista logo
que se saiu da vigilância da troika. Na crise de 2021, os anteriores constrangimentos
já não estarão activos, mas a escala e a profundidade da contracção do campo de
possibilidades já não serão compatíveis com o reversionismo, a descontinuidade
impede a reposição. Assim, seja qual for a
previsão não
há opção! Adelino Lopes: 1) A pandemia não se vai agravar. Todos os coronavírus ficaram
mais “mansinhos” depois das mutações. Porque seria diferente agora? Alguém já
pensou (lógica básica) que a variante britânica só existe (prevalece) porque
tem poucos efeitos em termos de doença? 2) Se não há vacinas suficientes,
como se resolve sem atrasar? Claro que se vai atrasar no tempo. Admiro-me não
existirem piadas tipo: A Ana Gomes conseguiu uma vacina de uma amiga que não a
quis. 3) A menos de desconfinamentos, o
verão será igual ao do ano passado. 4) Projectos para “gastar”
dinheiro? E depois o que fica? Despesas de manutenção? Salários para pagar?
Pagamentos tipo PPP’s rodoviárias, ou swop’s? 5) A crise
económica já existe; só falta contabilizá-la. Isto faz-me lembrar a posições
dos profissionais do Lehman Brothers (e outros); corriam com as pessoas que
diziam que não podiam pagar. 6) Revoltas? Em Portugal? Só quando chegar ao
bolso dos funcionários públicos. 7) Orçamento 2022? Ui, tão longe que isso fica. Paulo Guerra: Nem o Medina Carreira
esclerosado diria pior. De tal modo que depois não aguentou a recuperação
económica. Mas pelos vistos o pessimismo congénito e o comentário da terra
queimada fez escola em Portugal. Que no limite ainda pode ser mais devastador
que qualquer vírus. Esqueçam e os que ainda não emigraram, emigrem de uma vez
por todas porque em Portugal já não cresce mais nada. De estarrecer sobretudo a
esperança expressa nos votos de feliz ano novo da HG. Que costuma aliás
caracterizar este tipo de votos: “Feliz ano Novo e que as previsões pessimistas
não se confirmem ou, pior ainda, sejam ainda mais negras.” josé maria > Paulo Guerra: Não seja injusto para com o falecido Medina Carrreira,
em muito do que disse, ele tinha razão quanto ao desgoverno de Passos Coelho,
mas mesmo muita e você sabe disso... Foi um dos mais severos e acutilantes críticos do
Passos e os factos vieram a dar-lhe toda a razão... Maria Augusta
> Paulo Guerra: O diálogo destes dois canhoto-fascistas é simplesmente
hilariante! Esta gente vive num universo paralelo. Parecem uma espécie de "Có-có" e "Ran-he-ta"
versão canhoto-fascista alucinado, simplesmente de rir. ahahahahahahahahahahahahahah
!!! Jorge Saavedra: O que de bom isto irá trazer,
será porventura o regresso de Pedro Passos Coelho à actividade política e para
bem de Portugal, ao comando de um próximo Governo. Graciete Madeira: Artigo bastante realista. Portugal,
que Futuro: Cara Helena
Garrido, 1.- Um artigo de opinião moderado, sem grandes alarmismos e, acima de tudo,
que mostra que Portugal não passa de um grau de areia em toda esta engrenagem e
que a profundidade da Grande Recessão (Depressão?) que se aproxima, depende
POUCO de quem decide em Portugal e depende MUITO do que se passar fora de
portas: as mutações deste vírus pandémico que ninguém sabe quais e
quantas vão ser, a falta de vacinas por não ser possível às farmacêuticas
mundiais produzirem todas as que o mundo vai precisar em tempo útil – convém
não esquecer que NUNCA, em momento algum, na História da Humanidade foi
realizada uma operação de vacinação mundial com uma envergadura de um vigésimo
que fosse desta -, o turismo de não residentes em 2021 não regressará aos níveis
pré-pandemia, nem em Portugal nem em parte alguma do mundo – repare que não é por acaso,
que há cerca de mês e meio a IATA informou que já tinham sido injectados cento
e oitenta mil milhões nas transportadoras aéreas que representa, a esmagadora
maioria privadas, e que pelo menos mais metade (oitenta mil milhões adicionais)
vão ser precisos só em 2021, e que TALVEZ em 2025 o número de passageiros
transportados se aproximasse do total verificado em 2019. Se o número de
passageiros transportados, só em 2025 regressar ao período pré-pandemia, isso
significa que as transportadoras aéreas representadas pela IATA, para além dos
160 mil milhões que já receberam e dos 80 mil milhões que vão receber em 2021,
ainda vão precisar de muitos milhares de milhões em 2022, 2023 e 2024.
2.- A falta de trabalho, pobreza e desigualdades estão e vão continuar a
agravar-se em todo o mundo. Veja o caso dos EUA: em 19.12.2020, a
autoridade com competência para monitorizar a evolução da economia
norte-americana, incluindo aquele extraordinário requinte que é o de ser a
única autoridade nos EUA que desde 1920, determina o início e o fim de cada
recessão e os respectivos ciclos económicos associados (Business Cycle Dating),
o NBER, informou que entre 01.03.2020 e 30.11.2020 a economia norte-americana
teve uma destruição líquida de emprego de 29,76 milhões e que dos 38,94 milhões
dos novos desempregados no país por causa da COVID, apenas 14,17 milhões
(36,4%) tinham encontrado um novo posto de trabalho. 3.- Concordo com a
possibilidade de à Grande Recessão que se aproxima (alguns Economistas
norte-americanos continuam a não excluir a hipótese de Depressão) se seguir uma crise financeira na UE. Mas não por causa das YTM da Dívida Soberana
(portuguesa, espanhola, italiana, grega e irlandesa) em mercado secundário, por uma razão simples: a impressão massiva de notas
de Euro por parte do BCE que agora pode ir até 1,5 triliões, está a impedir a
brutal especulação que foi feita em 2012 quando as YTM da dívida grega chegaram
a uns inacreditáveis 37% - isto numa altura em que a Grécia não precisava de
se endividar, pois estava a gastar o dinheiro da troika!!!! Para a grande mafia
financeira mundial poder enriquecer brutalmente, gerou toda aquela gigantesca
especulação prejudicando milhões de pessoas. Acredito que a nova crise
financeira possa ser induzida pelas mais de quatro centenas de milhares de
milhões concedidas por todos os países da UE em moratórias a famílias e
empresas. Mas aqui só há uma solução: o BCE imprimir ainda mais dinheiro e
criar um bad bank para onde sejam transferidos todos esses créditos
incobráveis. Os EUA fizeram-no, pela última vez, em 2011. É absolutamente
impensável o choque sistémico que a não criação do bad bank traria, por um lado
nos países financeiramente mais frágeis (Portugal, Espanha, Grécia, Itália e
Irlanda), mas também nos outros países (Alemanha, Holanda, França, etc) pois os
seus bancos são credores de somas gigantescas que nunca recuperariam dos bancos
dos países mais frágeis.
Pedro Ferreira: Excelente artigo e excelente comentário da senhora Maria Augusta. Prevejo
um cenário pior que a Dra. Helena Garrido: teremos nova bancarrota e a
recuperação vai demorar entre 10 a 15 anos. Não sei se o regime democrático
resiste e se não acabamos com a tutela Europeia. Joaquim Zacarias: O dinheiro da bazuca já tem
destino, só que quem o conhece, são exclusivamente os socialistas. Antes pelo contrário > Joaquim Zacarias: ...mais as "empresas
amigas", em geral financiadas pelo Estado através das adjudicações
directas... e indirectas. E que servem para colocar os membros da família que
não arranjam lugar no Estado. Quando não é ao contrário... Manuel
Magalhães: A este artigo só
falta relembrar duas coisas (para além do excelente comentário de Maria
Augusta) primeiro
tenho sérias dúvidas
da eficiência da vacina da Pfeizer (que tem que ser conservada a menos 70 graus
Celsius), não pela sua qualidade, mas pela falta de eficácia e de eficiência da
nossa capacidade de organização o que pode comprometer o administrar tal vacina
em boas condições, em
segundo lugar tenho as maiores dúvidas que os prometidos apoios e ajudas cheguem a
quem de eles precisam pois este governo é useiro e vezeiro em fazer promessas
que pura e simplesmente não cumpre!!! Maria Augusta: Com socialistas ao leme vai ser
o habitual e tradicional desastre a que nos habituaram. A propaganda política do
governo vai tendencialmente aumentar, numa espécie de fuga para frente numa
tentativa de disfarçar a lendária incompetência socialista. O normal vindo
desta cambada de totalitaristas atávicos. Com socialistas é ideologicamente
impossível fazer melhor. Não são os melhores que estão nos lugares de
importância vital e estratégica, são sim os medíocres, os obedientes, os
camaradas, a famiglia, os intelectual e ideologicamente incapazes. É impossível
fazer bom pão com tão ruim farinha! Portugal vai sofrer com esta corja, mas é
inteiramente merecido, votaram neles e na comunada alucinada e genocida e
continuam a dar-lhes maioritária preferência. Lamento pelos verdadeiros
portugueses patriotas que assim não pensam. Quanto aos outros, amanhem-se pois
votaram neles. Manuel
Magalhães > Maria Augusta: Excelente comentário ao artigo, é exactamente isto que
é a nossa realidade, pobre país...
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