quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Faz parte

«"NINGUÉM ESTÁ IMUNE AOS SACRIFÍCIOS», disse ele. SE ASSIM NÃO FOSSE, COMO SERIA O SÉQUITO ESCOLHIDO!!!!! “ (notícia do Público de 23/09/11) O Cavaco na sua visita discreta aos Açores de 5 dias levou 30 acompanhantes, entre os quais:
- sua esposa
- o chefe da casa civil e sua esposa
- 4 assessores
- 2 consultores
- 1 médico pessoal
- 1 enfermeira
- 2 bagageiros???
- 2 fotógrafos oficiais
- 1 mordomo
- 12 agentes de segurança e à chegada disse "Ninguém está imune aos sacrifícios". Convém lembrar que quando o príncipe Carlos e a sua mulher Camila visitaram oficialmente Portugal, chovia e seguravam nos seus próprios guarda-chuvas. O nosso Presidente e mulher - na mesma ocasião tinham alguém que lhes segurava o guarda-chuva...
(Esta lista foi dada aos jornalistas, não pensem que isto é gozo!)»

Nós já tínhamos comentado, quando vimos Cavaco acompanhado pela sua camarilha, numa das ilhas – talvez das Flores - sem povo a aplaudir, ou sequer só a assistir, em passeio que nos pareceu humilhante, pelo menos a mim que me prezo de sentimentos de compaixão, inexistentes na minha amiga quando se trata do nosso Presidente, plácido e flácido joguete dos seus oportunismos assaloiados.
Mas também pusemos na mesa – do nosso café - a hipótese de ele, como está escamado com o César dos Açores, desejar aparecer-lhe assim, com a sua camarilha, para impressionar e mostrar que ele ainda manda ali, rivalidades que quadram muito bem à nossa musculatura de fragilidades.
Mas o texto acima chegou-me por e-mail e eu vejo aí toda a extensão dessa nossa firmeza de propósitos, damazozinhos que a ninguém admitem desconsiderações e o demonstram soberbamente, como no caso presente, de palanque, para ofuscar.
Carlos e a esposa não se coíbem de segurar no guarda-chuva? É que a democracia deles já estava delineada na Magna Carta. A nossa cartilha está na infância, tem atrás de si séculos de distinções sociais. Não íamos mudar do pé para a mão. A César – não o dos Açores – o que é de César. A chuva de César… outros que a aparem. De preferência com reverência.

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