sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Não faltava mais nada! Porquê eu?

Conversávamos sobre o Isaltino:
- Só falta o Isaltino ficar cá fora e a Juíza presa! – exclamou a minha amiga, lembrando a figura impavidamente risonha do Isaltino para o jornalista maçadoramente questionador, no exercício, aliás, do seu ofício, o que lhe deve render alguns sapos humilhantes para engolir, dado o desprezo altivo dos questionados importantes.
E continuou:
- A lata do gajo é de tal ordem! É como se estes tipos não fossem ladrões! Dizem aquelas frases muito bem estudadas de estarem na maior porque intimamente pensam: “Porque é que hei-de ir eu?”. E chega-se à conclusão de que a Justiça está preparada para que os crimes prescrevam, toda ela feita ao pormenor para a prescrição. E tem conseguido que isso suceda! Isto é um escândalo dum país sem leis.
- Parece um crime de lesa Justiça essa tal regra do boicote ao crime por ela imposta. Devia-se pensar em criar uma legislação condenatória da Justiça, quando ela falha nas suas obrigações de julgar, retardando as decisões, desprezando o zeloso provérbio “Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, mais afeita a este outro da nossa mândria: “Não é por muito madrugar que amanhece mais cedo”, deixando acumular e retardar os processos da nossa conflituosidade. Ou até, quando a Justiça cumpre e incrimina, mas a legislação tem cláusulas que permitem a descriminação “sine die”. É necessário condenar a legislação.
- E assim se vai estabelecendo a tessitura da nossa corrupta textura social, com a aderência dos Paços para que Justiça cega não haja.
- Resta a balança, indispensável por cá. A balança dos Isaltinos.
- Dos Sócrates, dos Jardins, dos…

Nenhum comentário: