Ele já testou. Digo, as armas nucleares. Embora ela, a Rússia – e, já agora, também ele, Putin, - para evitar a tal guerra nuclear. Mas para ela – e para ele – só conta a de ambos, Rússia e Ucrânia, guerra normal, para expropriação e retaliação russa contra a nação ucraniana nazi. Nunca pretenderam outra que não essa, normal, de retaliação contra o nazismo ucraniano inadmissível, negócio entre eles apenas, Rússia e Ucrânia, de laços até afectivos, bem fraternais, de zangas normais entre irmãos e irmãs. Que a guerra nuclear, abarcadoramente explosiva, nunca esteve nos seus propósitos, russos ou putinescos – mau grado as ameaças frequentes do Putin a esse respeito, de que trata o texto de JOSÉ CARLOS DUARTE, e mesmo outras tentativas em socorro de países necessitados, especificamente a Bielorrússia. Mas, repito, a Rússia está “a favor de fazer tudo para não permitir que ocorra uma guerra nuclear”. Podemos permanecer tranquilos, mau grado o poderio russo nesse sentido, com documentos e tudo, mas de que Putin não deseja fazer prova. Dixit.
Ameaça preocupante ou apenas bluff?
Putin revê doutrina, mas esta é a 12.ª vez que agita o papão do nuclear
Desde o início da guerra, o Presidente russo já fez pelo menos 12
ameaças nucleares. Líder altera agora doutrina com avisos à NATO e à Ucrânia.
Pode Putin carregar no botão ou é demonstração de força?
JOSÉ CARLOS DUARTE: Texto
OBSERVADOR, 19 nov. 2024, 22:005
Índice
Que ameaças nucleares fez Putin desde
o discurso a 24 de fevereiro até à desta terça-feira?
O que é a doutrina nuclear de Putin?
Acção,
reacção. No dia em que a Ucrânia utilizou pela primeira vez mísseis de longo
alcance norte-americanos para atacar alvos em território russo, o Presidente da
Rússia assinou o decreto que revê a doutrina nuclear do país, aumentando as possibilidades de
Vladimir Putin carregar no botão e começar uma guerra nuclear. As medidas
estavam a ser discutidas desde setembro deste ano, mas apenas foram
oficializadas esta terça-feira.
Vladimir
Putin não escolheu o timing ao acaso. Tal como
fez desde o início da guerra na Ucrânia, o Presidente russo agita o
papão do nuclear sempre que o Ocidente toma uma decisão que é
desfavorável para as tropas russas que combatem na guerra da Ucrânia, que
cumpre esta terça-feira mil dias. Desta
vez, foi a decisão norte-americana em permitir que os militares ucranianos utilizem mísseis balísticos tácticos
ATACMS — que podem atingir alvos até 300 quilómetros de distância — que motivou
a reacção do Kremlin.
O porta-voz do
Kremlin, Dmitry Peskov, explicou o principal ponto da revisão da doutrina.
Assinalando que foi necessário “adaptar”
os fundamentos da Rússia à “situação actual” geopolítica, o responsável da presidência russa avisou que a “Federação Russa se reserva o direito de usar
armas nucleares no caso de uma
agressão através de armas convencionais contra o país ou contra a
República da Bielorrússia”. Ou seja, os ataques com mísseis ATACMS — armas
convencionais — podem levar a uma resposta
nuclear de Moscovo.
▲ À
luz da nova doutrina militar russa, ataques com ATACMS podem levar à retaliação
nuclear Getty Images
No
entender dos dirigentes russos, assistiu-se a uma “escalada” por parte dos
Estados Unidos, a que é preciso dar resposta, numa espécie de demonstração
de força. Contudo, o ministro dos Negócios
Estrangeiros, Sergei Lavrov, realçou, perante os membros do G20 no Rio de
Janeiro num encontro esta terça-feira, que a
Rússia está “a favor de fazer
tudo para não permitir que ocorra uma guerra nuclear”.
Esta não é a primeira vez que a Rússia
faz este tipo de ameaças desde o dia 24
de fevereiro de 2022. Logo no início da invasão, Vladimir Putin lembrou a
comunidade internacional do seu poderio nuclear, uma forma de dissuadir os
adversários de apoiarem directamente as forças ucranianas. Até agora, pelo menos nenhuma das doze ameaças de Vladimir Putin se concretizou. Será
desta vez diferente?
Que
ameaças nucleares fez Putin desde o discurso a 24 de fevereiro até à desta
terça-feira?
A primeira
ameaça aconteceu
a 24 de fevereiro de 2022, data do início do que Moscovo chama “operação
militar especial”. No
momento em que tropas russas entravam na Ucrânia, Vladimir Putin fazia questão
de lembrar ao mundo as capacidades nucleares do país: “Na esfera militar, a
Rússia moderna, mesmo depois do colapso da União Soviética e a perda de parte
significativa de capacidade nuclear, é uma das potências nucleares mais
poderosas no mundo e possui certas vantagens em novos tipos de armamento.
Neste campo, ninguém deve ter quaisquer dúvidas que um ataque direto ao nosso
país vai originar a derrota e consequências horríveis para qualquer
possível agressor”.
▲ No
discurso do início da guerra, Putin fez ameaças nucleares Getty Images
A segunda
ameaça foi
apenas três dias depois. Num gesto de apoio à Ucrânia, os países
do Ocidente aplicaram sanções económicas contra a Rússia. Isso motivou a fúria
do Kremlin, que criticava as decisões de “altos funcionários da NATO que
permitem declarações agressivas” contra a Rússia. “Por isso, ordeno ao ministro da
Defesa e ao chefe do Estado-Maior [das Forças Armadas Russas] que transfiram
as forças de dissuasão do exército russo para um modo especial de dever de
combate”, indicou Vladimir Putin, estando o armamento nuclear
incluindo nas forças de dissuasão.
A terceira
ameaça surgiu
a 21 de setembro de 2022, numa altura negativa para a Rússia no
campo de batalha. Naquele mês, a Ucrânia foi reconquistando
territórios e os soldados russos fugiam em debandada da região de Kharkiv.
Para fazer face às perdas, Vladimir Putin fazia outro discurso à nação em que
ordenava a mobilização parcial. E também deixava outra ameaça nuclear
ao Ocidente: “Se a
integridade territorial e a defesa da Rússia estiverem em perigo, utilizaremos
todos os meios ao nosso alcance para resolver os problemas. Os russos podem
ficar descansados: a nossa defesa e segurança serão garantidas. Garantiremos a
integridade territorial da nossa terra-mãe, a nossa independência e a nossa
liberdade, repito, com todos os meios de que dispomos. Isto não
é bluff. Os líderes do Ocidente devem saber que o mal pode virar-se
contra eles”.
A quarta
ameaça ocorreu a 9 de
dezembro de 2022, numa altura em que a Ucrânia ainda ia consolidando
ganhos no campo de batalha. Aos jornalistas, durante um evento no
Quirguistão, Vladimir Putin salientou que as “armas hipersónicas avançadas garantem que a Rússia possa responder
se estiver sob ataque”. “Qualquer país que se atreva a atacar
a Rússia com armas nucleares será varrido da face da Terra.”
"Qualquer
país que se atreva a atacar a Rússia com armas nucleares será varrido da face
da Terra." Vladimir Putin, Presidente da Rússia
A quinta ameaça deu-se a 21 de fevereiro de 2023, num discurso
que falava sobre o primeiro ano desde o início da invasão. Vladimir Putin anunciava a suspensão da
sua participação no acordo nuclear New START, assinado em 2010, que previa a
redução em cerca de metade das armas nucleares estratégicas e que era o último
grande acordo nuclear entre Rússia e EUA. E o Presidente russo deixava um aviso:
“A Rússia deve estar preparada
para testar armas nucleares. Se os EUA fizerem testes, ninguém deve ter dúvidas
de que isso irá destruir a paridade existente”.
A sexta ameaça foi a 25 de março de 2023 e envolveu a Bielorrússia,
um dos principais aliados da Rússia na Europa. O chefe
de Estado anunciou que colocaria armas nucleares no país vizinho, após um
pedido do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que
alegava que o Ocidente (nomeadamente a Lituânia e a Polónia) queriam atacar o
país. Numa entrevista à televisão russa, Vladimir Putin
explicou a decisão, voltando a atirar contra a NATO: “Estamos a fazer o que eles têm vindo a
fazer há décadas, estacionando armas nucleares em certos países aliados. Vamos
fazer a mesma coisa.”
A sétima ameaça foi realizada a 5 de outubro de
2023. O Presidente russo anunciava que o país tinha
testado com sucesso armas nucleares da última geração, em
concreto o míssil cruzeiro Burevestnik e o míssil balístico intercontinental
Sarmat, e deixava outro aviso: “Não
há nenhuma situação hoje em dia que possa ameaçar o Estado russo e a existência
do Estado russo. Não. Penso que nenhuma pessoa mentalmente sã e com todas as
suas capacidades mentais pensaria usar armas nucleares contra a Rússia”.
▲ Míssil
intercontinental Sarmat RUSSIAN DEFENCE MINISTRY PRESS SERVICE / HANDOUT/EPA
A oitava ameaça ocorreu a 29 de fevereiro de 2024, numa
altura em que o Presidente francês, Emmanuel Macron, abriu a possibilidade de
enviar tropas da NATO para lutarem na Ucrânia contra os russos. Vladimir
Putin recordou conflitos passados — como a campanha de Napoleão Bonaparte na
Rússia e as guerras mundiais — e disse que atualmente os riscos eram ainda
maiores. “Lembremo-nos do destino daqueles que mandaram contingentes para o
território do nosso país. As
consequências para os possíveis intervenientes seriam agora muito mais
trágicas. Devem entender que nós também temos armas que podem
atingir alvos no seu território. Tudo
isto realmente cria o risco de um conflito com o uso de armas nucleares e a
destruição da civilização. Eles não entendem isso?”
A nona ameaça deu-se a 13 de março de 2024, numa
entrevista à agência de notícias RIA. Questionado sobre se a Rússia
estava pronta para uma guerra nuclear, Vladimir Putin assegurou: “De
um ponto de vista militar-técnico, nós estamos, claro, prontos. Não penso que
tudo esteja a apontar para isso, mas estamos prontos para isso”.
A décima ameaça aconteceu a 7 de junho de 2024.
Três semanas antes, o Ministério da Defesa russo tinha ordenado exercícios
nucleares perto da Ucrânia. Durante uma sessão no fórum em São Petersburgo,
Vladimir Putin elevou o tom, já admitindo
fazer alterações à doutrina militar. Salientou que a Rússia “tinha mais [armas nucleares] do
que no continente europeu, mesmo que os Estados Unidos trouxessem todas as
suas”. “A Europa não tem um sistema [de aviso]. Nesse sentido, eles estão mais
ou menos indefesos.”
▲ Putin chegou a dizer que a
Europa era "indefesa" a ataque russo MAXIM SHIPENKOV/EPA
A décima primeira ameaça chegou a 13 de setembro de 2024, numa altura em que a Ucrânia já tinha
feito uma ofensiva surpreendente em Kursk. Comentando aos jornalistas
sobre a possibilidade de os EUA darem luz verde a Kiev para atacar alvos a
longa distância, Vladimir Putin alertava que isso significa que os
países da NATO “entrariam em guerra com a Rússia”. “Nesse caso, tendo em conta a mudança
da essência do conflito, faremos as decisões apropriadas em resposta
às ameaças que nos serão feitas.”
A décima segunda ameaça data de 25 de setembro de 2024 e foi
oficializada esta terça-feira. Vladimir Putin assumiu que a doutrina
militar seria alterada.
O que é a
doutrina nuclear de Putin?
Desde que o Presidente russo chegou ao poder, em 2000, a doutrina
nuclear russa já sofreu várias modificações. Vladimir Putin foi o primeiro a
oficializá-la após a queda da União Soviética; antes disso, o antigo Presidente Boris Iéltsin
já tinha assinado um documento sobre o assunto, mas nunca foi publicado. O actual
chefe de Estado incluiu as condições
em que se usaria armamento nuclear na doutrina militar da Rússia — um
documento mais extenso e amplo do que há hoje em dia.
▲ Vladimir
Putin foi o primeiro a oficializá-la após a queda da União Soviética - SERGEI
ILNITSKY/EPA
Essa doutrina militar foi actualizada
em 2010 e em 2014. Mas
foi há quatro anos que Vladimir Putin deu um passo ainda mais à frente. Como lembra a agência TASS, a 2 de junho de 2020, o Presidente russo publicou
um documento sobre os Princípios Básicos da Política de Estado da
Federação Russa sobre a Dissuasão Nuclear. O documento versava apenas
sobre a doutrina nuclear e era o primeiro do género a revelar publicamente em
que condições a Rússia usaria armamento daquele tipo.
Em 2023, por conta do envio para a
Bielorrússia de armas nucleares russas, a doutrina foi actualizada. A maior
modificação ocorreu esta terça-feira, com Vladimir Putin a assinar o decreto
que colocava as alterações em vigor. Segundo a agência RIA, as principais
alterações mais recentes consistem em:
A
Rússia pode utilizar armas nucleares em caso de agressão contra
o território do país ou contra a Bielorrússia, se existir uma ameaça
crítica à integridade territorial;
A
agressão de qualquer Estado de uma aliança militar contra a Rússia (ou os seus
aliados) é considerada uma agressão desta coligação como um todo.
A
agressão contra a Rússia ou dos seus aliados por um Estado não nuclear com o
apoio de um Estado nuclear é considerada um ataque conjunto.
A
Rússia reserva-se ao direito de usar armas nucleares em resposta
à utilização de armas de destruição maciça contra o país ou contra os
seus aliados;
A
Rússia exerce a sua política de dissuasão nuclear contra um possível
adversário, seja Estados, blocos ou alianças que consideram a Rússia como um
adversário.
É possível uma resposta nuclear russa no caso de uma
ameaça crítica à sua soberania, mesmo com armas convencionais, no caso de
um ataque contra a Bielorrússia como membro da União [entre Rússia e
Bielorrússia], ou no caso do lançamento massivo de aviões
militares, mísseis de cruzeiro, drones ou outras aeronaves
através da fronteira russa.
Estas alterações estão
claramente destinadas a enviar um sinal à NATO, a principal organização militar
que a Rússia vê como inimiga. E também à Ucrânia, devido ao apoio que
praticamente todos os membros da Aliança fornecem ao esforço de guerra
ucraniano. Colocando na doutrina nuclear a questão da armas
convencionais, Vladimir Putin tenta ainda desincentivar o Ocidente a
aumentar o apoio militar que permita a Kiev atacar alvos dentro de
território russo, avisando que a retaliação pode ser nuclear, mesmo que
sejam utilizadas armas convencionais em primeira instância.
▲ Com a
nova doutrina nuclear, Putin envia recados à Ucrânia e à NATO TOMS KALNINS/EPA
Rússia vai mesmo utilizar armas
nucleares? A dúvida que fica e os líderes que não estão “surpreendidos”
A possibilidade de a Rússia usar armamento nuclear não está fora de
questão, ainda que seja uma medida extrema. Vários líderes reagiram sem grande
surpresa ao sucedido. Por exemplo, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, lembrou que “esta não
é a primeira vez que Putin usa a chantagem nuclear” “A Rússia subscreveu o princípio que uma
guerra nuclear não pode ser ganha e, por isso, nunca deve acontecer. Qualquer
apelo para uma guerra nuclear é uma irresponsabilidade”, frisou.
O porta-voz do Departamento de Estado
norte-americano, Matthew Miller, referiu que também não está “surpreendido” com
a revisão da doutrina, recordando que, nos últimos dois anos, Moscovo “coagiu e intimidou quer a Ucrânia, quer
outros países em todo o mundo com o seu comportamento e a sua retórica
irresponsável nuclear”. Para já, Washington rejeita “ajustar a postura
nuclear”, mas vai continuar a criticar o Kremlin pela sua “retórica bélica e
irresponsável”.
Alguns analistas também consideram
improvável que a solução passe pelo nuclear. Em declarações à Associated Press, Jack Watling, membro do think
tank britânico Royal United Services Institute, acredita que
“certamente” a Rússia não vai utilizar armas nucleares por a Ucrânia utilizar
mísseis de longo alcance. Porém, o especialista acredita que Moscovo pode
encontrar outras formas de retaliar. Uma dessas maneiras pode
ser ao cortar cabos submarinos, tal como o que está a acontecer com entre a
Finlândia e a Alemanha.
Por sua vez, a cientista
política russa Tatiana Stanovaya escreveu no X que existe uma “ameaça directa” que pode levar a Rússia a reagir com armas
nucleares. “Esta pode ser a primeira vez que o Kremlin reconhece explicitamente
que pode usar armas nucleares como resposta a ataques em território russo com
mísseis de longo alcance. Em termos mais simples, Peskov admite que o
Kremlin está a avaliar a possibilidade de um ataque nuclear”, clarificou.
A mesma especialista indica que uma
“escalada” é “atractiva” para o Kremlin neste momento, recordando a vitória de
Donald Trump nas eleições presidenciais. “Como Trump ainda não está em funções,
essa movimentação não interferiria com qualquer iniciativa de paz, mas pode
reforçar o argumento de Trump para dialogar directamente com Putin.
Simultaneamente, exporia Joe Biden a críticas, por o actual Presidente ser o
responsável por uma escalada, desencorajando a Ucrânia de usar mísseis de longo
alcance”, explicou Tatiana Stanovaya.
Ao longo de mil dias de conflito, o Presidente russo recorreu por
várias vezes à chantagem nuclear para tentar pressionar o Ocidente a
não apoiar a Ucrânia e a impor linhas vermelhas. Ao autorizar que Kiev
utilizasse os mísseis ATACMS, Joe Biden pisou claramente uma, desagradando o
Kremlin. Até agora, Vladimir Putin tem-se ficado pela retórica e os líderes
ocidentais não acreditam que vá passar à ação — mas o aviso foi dado.
GUERRA NA UCRÂNIA UCRÂNIA EUROPA MUNDO RÚSSIA ACORDO
NUCLEAR ARMAMENTO NUCLEAR DEFESA SOCIEDADE
COMENTÁRIOS (de 47):
Lourenço de Almeida: Se alguém ameaça 12 vezes é
obviamente porque não quer ou não pode executar a ameaça. Como é que um país
com um território gigantesco e completamente impossível de defender, com um PIB
do nível do da Espanha e per capita metade do Português pode alguma vez fazer
frente aos países mais desenvolvidos e ricos do mundo?! A Rússia é uma ruína só
comparável à ruina que no passado foi a União Soviética. Se o ocidente não
estivesse perdido a aplaudir terroristas muçulmanos e preocupado com as casas
de banho transgénero, a Rússia já teria sido posta na ordem logo na altura em
que invadiu a Crimeia sem que o São Obama, essa nulidade, tivesse ao menos
feito cata feia ao Kremlin! Luis
Freitas > M. Nunes da Serra: Que tal emigrares para a
Rússia? Loucura foi a Europa e os EUA terem apoiado só com meras palavras a
Ucrânia quando a Rússia invadiu a Crimeia, se tivessem apoiado a Ucrânia com o
envio massivo de armas nunca mais a Rússia se atreveria a invadir os países
vizinhos . Ilidio
Dantas > Liberales Semper Erexitque: Ai que medo se acreditas tanto
nisso vai ajudar teus amigos comunas a carregar no botão. Putin é um cobarde
mentiroso que não engana ninguém e pouco ou nada quer saber dos jovens russos
na frente de batalha ou quantas vezes o cobarde foi visitar os soldados na
frente?
Eduardo CostaRui Machado: Só há um lado irresponsável: a
Rússia. Nuno
Pinho > Liberales Semper Erexitque: 3 Anos. 700000 baixas
operacionais. Milhares de peças operacionais. Ajuda operacional de dois estados
beligerantes. Ameaça nuclear (o nuclear assegura destruição, nunca será usado
pelos siloviques). Como se pode dizer que a Rússia está a ganhar
operacionalmente? Na verdade, existe uma elevada atrição, contra um país suportado
por outros países mas que luta praticamente sozinho e de mãos atadas. Na
verdade, tal como a União Soviética será uma queda abrupta, ou, uma revolução
interna dos mesmos grupos que actualmente estão a suportar com muitas reservas
este sangramento económico/militar. Será o maior erro cometido por um líder
soviético e ficará na história como uma mancha no povo russo (que nenhuma culpa
tem por estes siloviques pensarem que podem fazer o que lhes apetecer) Abilio Silva: Snr José Carlos Duarte,
excelente artigo. Só faltaram as bocarras da Zakarova e do bebedolas medvedev. M. Nunes da Serra: Uma loucura, o desespero dos
"democratas"!!! Será que preferem mesmo o fim do mundo à presidência
de Trump?? Onde fica a limitação de poderes de uma Administração que está de
saída, em que o presidente foi escorraçado pelos próprios "democratas"
e a vice-presidente, levada para eleições sem qualquer legitimidade dada pelo
processo eleitoral previsto pelo próprio partido "democrata", perdeu
a eleição, em voto popular e no colégio eleitoral de forma estrondosa??
Eduardo Costa: A Rússia e o seu Regime
Mafioso e Criminoso estão-se a tornar na Chacota do Mundo inteiro. Dão vontade
de RIR e são Desprezíveis Liberales
Semper Erexitque: Existem dois riscos nucleares completamente
diferentes: o de utilização de armas nucleares contra a Ucrânia, e o de
utilização de armas nucleares contra a NATO. O segundo seria a famosa
"terceira guerra mundial", e a lógica diz-nos que seria total e
preferencialmente de surpresa. Quanto à utilização de armas nucleares contra a
Ucrânia, estamos quase exactamente na mesma situação do Japão em 1945, um país
governado por fascistas, que recusa aceitar a derrota militar, e que pretende
prolongar a guerra que perdeu, a qualquer preço, face a um inimigo nuclear que
não está disposto a sacrificar a sua juventude para se livrar dos desvarios de
um comediante fascista. Pode acontecer, portanto, antes de mais tendo como alvo
tropas ucranianas. Slava slava slava! Cristina Torres: A China tem uma boa quota
parte de culpa nesta guerra porque nunca condenou abertamente a Rússia nem a
sancionou pelo contrário apoia-a e mesmo agora foi rapidíssima a condenar os
EUA pela autorização dos misseis longo alcance.