- Só tenho para dizer que não os quero ver à minha frente. É horrível ouvir qualquer deles, incluindo o Cavaco. Já não os suporto. O Cavaco está muito manso, o que ele quer é que não haja nenhuma complicação entre aqueles dois. – Creio que se referia ao Sócrates e ao Coelho. - Mas afinal, o que é que convém? E vai-se buscar o dinheiro aonde? Aonde? Aos bolsos destes ricos, às reformas milionárias, elas existem há anos e continuam a existir.
- Eu acho que o dinheiro se vai buscar aos bolsos dos de sempre, ora essa!
Enfim, a minha amiga estava perfeitamente a leste do programa “Prós e Contras” de ontem sobre a questão pedófila, que era o que eu desejava que ela tivesse visto, pois eu mal os ouvi, também enfastiada, com os amigalhaços a defender o Carlos Cruz, como o tal Marinho que usa os seus poderes legislativos para chafurdar na lama das almas, incluindo a sua, e atacar o povoléu que o que quer é assanhar-se e chafurdar também, a fingir-se indignado com a hediondez dos crimes, mas na realidade rebolando-se no delírio invejoso do ataque aos bem posicionados na vida, como o Cruz. Foi o que depreendi de alguns dos dizeres do Marinho Pinto, na sua linguagem corrida e desenvolta, de quem tem a verdade como lema e a usa como dono dela, acusando os indignados de acima de tudo quererem lixar o PS. Em tempos, achei que o Pinto era bem-intencionado nos seus discursos e objurgatórias verrinosas, como defensor dos bons costumes, mas o que ele foi traçando, nestas suas vindas às mesas televisivas, foi maior visibilidade para a sua figura, com reflexos, certamente, na progressão da sua carreira.
Não, pouco interessa o que dizem A ou B ou C, estamos todos fartos, fartos, fartos, esgotados.
Somos um povo sem escrúpulos. Nas escolas agrupadas, directores manipulam horários dos professores a seu bel’prazer, soube-o ontem, conforme as suas simpatias, pois que a preparação técnica do professor, a sua dedicação, a sua classificação profissional deixaram de contar, por conta da reforma do ensino.
Estamos na época das Novas Oportunidades, dos tais cursos de formação para a estatística, cursos “sem escrúpulos”, dos sem escrúpulos que os promoveram e fingem acreditar neles, no que são acompanhados pelos envolvidos nessa ficção, por conveniência própria.
E ninguém se rala, e os meninos pequenos, nas escolas, já se chamam, uns aos outros, inocentemente - ainda não creio que seja perversamente - “gays”, vocábulo que entrou na nossa terra, onde a pedofilia não só tem bastante saída, como a sua punição não passa de retórica para mais chafurdice nos corpos, nas almas, nas acções, e na linguagem.
- Eu acho que o dinheiro se vai buscar aos bolsos dos de sempre, ora essa!
Enfim, a minha amiga estava perfeitamente a leste do programa “Prós e Contras” de ontem sobre a questão pedófila, que era o que eu desejava que ela tivesse visto, pois eu mal os ouvi, também enfastiada, com os amigalhaços a defender o Carlos Cruz, como o tal Marinho que usa os seus poderes legislativos para chafurdar na lama das almas, incluindo a sua, e atacar o povoléu que o que quer é assanhar-se e chafurdar também, a fingir-se indignado com a hediondez dos crimes, mas na realidade rebolando-se no delírio invejoso do ataque aos bem posicionados na vida, como o Cruz. Foi o que depreendi de alguns dos dizeres do Marinho Pinto, na sua linguagem corrida e desenvolta, de quem tem a verdade como lema e a usa como dono dela, acusando os indignados de acima de tudo quererem lixar o PS. Em tempos, achei que o Pinto era bem-intencionado nos seus discursos e objurgatórias verrinosas, como defensor dos bons costumes, mas o que ele foi traçando, nestas suas vindas às mesas televisivas, foi maior visibilidade para a sua figura, com reflexos, certamente, na progressão da sua carreira.
Não, pouco interessa o que dizem A ou B ou C, estamos todos fartos, fartos, fartos, esgotados.
Somos um povo sem escrúpulos. Nas escolas agrupadas, directores manipulam horários dos professores a seu bel’prazer, soube-o ontem, conforme as suas simpatias, pois que a preparação técnica do professor, a sua dedicação, a sua classificação profissional deixaram de contar, por conta da reforma do ensino.
Estamos na época das Novas Oportunidades, dos tais cursos de formação para a estatística, cursos “sem escrúpulos”, dos sem escrúpulos que os promoveram e fingem acreditar neles, no que são acompanhados pelos envolvidos nessa ficção, por conveniência própria.
E ninguém se rala, e os meninos pequenos, nas escolas, já se chamam, uns aos outros, inocentemente - ainda não creio que seja perversamente - “gays”, vocábulo que entrou na nossa terra, onde a pedofilia não só tem bastante saída, como a sua punição não passa de retórica para mais chafurdice nos corpos, nas almas, nas acções, e na linguagem.
Como aceitar? Como suportar? Como continuar?
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