domingo, 25 de maio de 2008

Ex.mo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Cascais

No dia 4 de Maio, pelas 15h30, tropecei num tubo anti-estacionamento de carros, deitado, há mais de um mês, segundo informação colhida in loco, sobre o passeio da Rua 9 de Abril de S. Pedro do Estoril, em frente ao restaurante Zé Borlas.
Um espalhanço ao comprido, sobre um riacho de água corrente (proveniente, então, de qualquer cano roto), e que a minha ossatura septuagenária, não conseguiu evitar, apesar dos passos de bailarina desastrada para o impedir, e do pronto socorro de pessoas caridosas que me ajudaram a erguer, mas não a superar a vergonha do ridículo nem as dores posteriores que redundaram em consulta às urgências do Hospital de Cascais, no dia 7 de Abril, para detectar possíveis fracturas, felizmente reduzidas a simples dores musculares.
Tais confissões não vão fazer desaparecer o tubo deitado no passeio da Rua 9 de Abril há mais de um mês, segundo informação in loco, virado por descuido de um camionista inepto e deitado sobre o chão do passeio como solução imediata (transformada em solução mediata) pela eficiência dos controladores camarários, ao invés de o arrancarem e substituírem por um tubo direito.
Parece que não fui a única pessoa distraída que nele embateu durante o dito mês, e atrevo-me a pensar que a ratoeira servirá a outros incautos nos meses que seguem.
Por isso, como cidadã participante e preocupada com a inteireza dos esqueletos dos meus concidadãos, apresso-me a solicitar a V. Exª que use da competência que detém, no sentido de obstar à perda de tal inteireza, mandando substituir o tubo deitado por um tubo erecto, no supracitado local.
Sem outro assunto, atenciosamente.
11 de Maio de 2006

Um comentário:

Ricardo disse...
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