Um texto de Isaías Afonso,
saído no blog “A Bem da Nação”, de alerta para o mundo da agressão em que
vivemos, causada, aparentemente, pelos fundamentalismos da torpeza humana, a
coberto de cartilhas estagnadas no tempo, que mantêm as regras da sua
conveniência de perversão imperialista e irrisória. Extremismos que convêm à
babugem doutrinária de quem os apoia, num sentido de igualmente provocar
desordem e pânico, aparentemente por simpatia humanitária com os mais desfavorecidos,
na realidade para boicotar todas as tentativas de reconstrução que as
contingências tornam dolorosas e injustas, mas que a intervenção daqueles - igualmente
ambiciosos do poder, embora sem o suficiente impacto para estenderem o seu domínio
doutrinário farisaico desprestigiado junto das populações cépticas – serve apenas
de trombeta esganiçada e ruidosa a impedir a reconstrução pela via da reflexão
e da real solidariedade.
Um texto que historia os ataques terroristas
da Al-Qaeda nos últimos tempos e lança a suspeita sobre as origens dos descarrilamentos
e desastres aéreos da actualidade, e a ameaça de novas acções daquela, cada vez
mais tentaculares, exigindo intervenções bélicas de quem assume a defesa da nossa
tranquilidade para podermos continuar a expandir argumentos e protestos de
cínica generosidade.
Um texto sério e preocupado. Um texto triste,
de Isaías Afonso, de inútil alerta:
Segundo a comunicação social, o fundamentalismo muçulmano intenta
levar a cabo acções terroristas na Europa.
Está mais que provado que a
informação é extremamente importante para que seja posta em alerta a segurança
dos Estados contra o extremismo islâmico, pois este não diferencia as suas
vítimas uma vez que pode até atingir muçulmanos no espaço europeu com os seus
atentados, sem quaisquer estados de alma.
A existência de mais de 16
milhões de muçulmanos na UE constitui um verdadeiro quebra-cabeças para a
segurança, pois embora nem todos sejam terroristas, o certo é que se suspeita
da existência de células terroristas muçulmanas adormecidas no espaço europeu.
A proposta terrorista de
ataques a comboios leva-nos a voltar a considerar, como aqui já escrevemos, da
suspeita de certos descarrilamentos ocorridos ultimamente como aquele que
aconteceu em França com um comboio que galgou a gare, atingindo quem esperava
no cais e quem nele viajava.
Lendo os comentários de leitores do online de jornais depressa nos apercebemos da existência de duas visões diametralmente opostas quanto às causas das ameaças e dos tristes eventos.
Os que têm um tropismo para a esquerda, nomeadamente a comunista e a extrema-esquerda, têm a tendência para desculpabilizar tal tipo de terrorismo mas responsabilizando os USA pela sua politica externa agressiva para com o mundo muçulmano numa atitude de verdadeiro anti-americanismo primário, a lembrar o tempo da Guerra Fria, quando a URSS era o modelo exemplar a imitar e seguir.
Este posicionamento absurdo, revelador do desconhecimento de duas culturas diferenciadas, como são a dita ocidental e a islâmica, sobretudo referente ao conceito de vida e de morte, torna-a cúmplice das barbaridades cometidas.
Essa tal esquerda lembra sempre as Guerras do Iraque e do Afeganistão ou o apoio intransigente ao Estado de Israel contra o terrorismo do Hamas ou do Hezbollah, movimentos encarados como agentes libertadores e legítimos dum Estado Palestiniano, o qual teria como prioridade o desaparecimento de Israel.
Esquece que é a juventude americana a defender-nos na frente de combate e mais recentemente os jovens militares franceses a enfrentar o terrorismo jihadista, no norte do Mali, evitando aí a criação dum Estado Terrorista da AQMI, (Al Qaeda do Magreb Islâmico) ,com o apoio dos Tuaregs, os protegidos na altura por Kadhafi, os quais vieram a apoderar-se do armamento sofisticado do ditador para colocar em causa os interesses franceses ou a segurança da Europa.
A esquerda portuguesa
comunizante não aprendeu nada com a Queda do Muro de Berlim e antes prefere
continuar a arvorar de punho erguido as velhas bandeiras ultrapassadas e já
colocadas no Museu das Ideologias.
19 de Agosto de 2013
tags: "isaías afonso",
islão
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