domingo, 25 de agosto de 2013

Também para os nossos corpos –S.O.S.And B.


Um texto de Isaías Afonso, saído no blog “A Bem da Nação”, de alerta para o mundo da agressão em que vivemos, causada, aparentemente, pelos fundamentalismos da torpeza humana, a coberto de cartilhas estagnadas no tempo, que mantêm as regras da sua conveniência de perversão imperialista e irrisória. Extremismos que convêm à babugem doutrinária de quem os apoia, num sentido de igualmente provocar desordem e pânico, aparentemente por simpatia humanitária com os mais desfavorecidos, na realidade para boicotar todas as tentativas de reconstrução que as contingências tornam dolorosas e injustas, mas que a intervenção daqueles - igualmente ambiciosos do poder, embora sem o suficiente impacto para estenderem o seu domínio doutrinário farisaico desprestigiado junto das populações cépticas – serve apenas de trombeta esganiçada e ruidosa a impedir a reconstrução pela via da reflexão e da real solidariedade.

                         Um texto que historia os ataques terroristas da Al-Qaeda nos últimos tempos e lança a suspeita sobre as origens dos descarrilamentos e desastres aéreos da actualidade, e a ameaça de novas acções daquela, cada vez mais tentaculares, exigindo intervenções bélicas de quem assume a defesa da nossa tranquilidade para podermos continuar a expandir argumentos e protestos de cínica generosidade.

                         Um texto sério e preocupado. Um texto triste, de Isaías Afonso, de inútil alerta:

 A AMEAÇA ISLÂMICA À EUROPA

Segundo a comunicação social, o fundamentalismo muçulmano intenta levar a cabo acções terroristas na Europa.

Está mais que provado que a informação é extremamente importante para que seja posta em alerta a segurança dos Estados contra o extremismo islâmico, pois este não diferencia as suas vítimas uma vez que pode até atingir muçulmanos no espaço europeu com os seus atentados, sem quaisquer estados de alma.

 Recordamos aqui o que foi há anos o massacre na Rue de Rennes em Paris, frente aos armazéns populares Tati, o ataque ao Metro parisiense, na estação St. Michel, em 25 de Julho de 1995 em que duas das vitimas foram trabalhadoras portuguesas, ou o ataque ao comboio na estação madrilena da Atocha, os ataques a escolas judaicas em Villeurbanne, nos arredores de Lyon, que despoletou, por parte da França, da operação "Vigipirate", os assassinatos em Toulouse e Londres por parte de muçulmanos, a tentativa de estrangulamento e decapitação dum militar no Bairro d e La Défense, em Paris, os milhares de carros queimados em Paris e arredores por extremistas islâmicos, os mais recentes acontecimentos em Trappes, nos arredores de Paris, consequência duma intervenção policial a uma muçulmana portadora de véu integral quando a França proibiu tal uso em espaço público, as bombas em Boston durante a maratona e outros evitados pela pronta intervenção das Autoridades de Segurança dos vários países da Europa.

A existência de mais de 16 milhões de muçulmanos na UE constitui um verdadeiro quebra-cabeças para a segurança, pois embora nem todos sejam terroristas, o certo é que se suspeita da existência de células terroristas muçulmanas adormecidas no espaço europeu.

A proposta terrorista de ataques a comboios leva-nos a voltar a considerar, como aqui já escrevemos, da suspeita de certos descarrilamentos ocorridos ultimamente como aquele que aconteceu em França com um comboio que galgou a gare, atingindo quem esperava no cais e quem nele viajava.

Lendo os comentários de leitores do online de jornais depressa nos apercebemos da existência de duas visões diametralmente opostas quanto às causas das ameaças e dos tristes eventos.

 Os que professam uma ideologia de direita criticam duramente os autores extremistas.

Os que têm um tropismo para a esquerda, nomeadamente a comunista e a extrema-esquerda, têm a tendência para desculpabilizar tal tipo de terrorismo mas responsabilizando os USA pela sua politica externa agressiva para com o mundo muçulmano numa atitude de verdadeiro anti-americanismo primário, a lembrar o tempo da Guerra Fria, quando a URSS era o modelo exemplar a imitar e seguir.

Este posicionamento absurdo, revelador do desconhecimento de duas culturas diferenciadas, como são a dita ocidental e a islâmica, sobretudo referente ao conceito de vida e de morte, torna-a cúmplice das barbaridades cometidas.

Essa tal esquerda lembra sempre as Guerras do Iraque e do Afeganistão ou o apoio intransigente ao Estado de Israel contra o terrorismo do Hamas ou do Hezbollah, movimentos encarados como agentes libertadores e legítimos dum Estado Palestiniano, o qual teria como prioridade o desaparecimento de Israel.

Esquece que é a juventude americana a defender-nos na frente de combate e mais recentemente os jovens militares franceses a enfrentar o terrorismo jihadista, no norte do Mali, evitando aí a criação dum Estado Terrorista da AQMI, (Al Qaeda do Magreb Islâmico) ,com o apoio dos Tuaregs, os protegidos na altura por Kadhafi, os quais vieram a apoderar-se do armamento sofisticado do ditador para colocar em causa os interesses franceses ou a segurança da Europa.

A esquerda portuguesa comunizante não aprendeu nada com a Queda do Muro de Berlim e antes prefere continuar a arvorar de punho erguido as velhas bandeiras ultrapassadas e já colocadas no Museu das Ideologias.

19 de Agosto de 2013

 


 

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