quarta-feira, 19 de junho de 2013

Revivescência

Um texto de Isaías Afonso do blog “A Bem da Nação” com cujos argumentos compactuo, na vil tristeza de um país apagado e conduzido pelos berros da anormalidade já vivida anteriormente e regressando na força da injúria , do desalinho, da reclamação, da deseducação, do desrespeito, da malquerença, da falsa solidariedade.

O povo em força reclama, esteja ou não a sofrer, a “maioria silenciosa” daqueles tempos revolucionários tendo-se extinguido, substituída pela maioria ululante, que quarenta anos de laxismo imposto e de fartura provinda do exterior transformaram irremediavelmente nisto a que assistimos, bem salvaguardado numa Constituição que todos os partidos reclamam, com receio de fazer explodir as conquistas libertárias de abril, o bom senso definitivamente extinto, de par com o bom gosto.

«TERRORISMO NA EDUCAÇÃO»

«A comunagem dos docentes anda em êxtase com a greve aos exames. Como não conseguem derrubar o governo através do Parlamento ou pela intervenção do Presidente da República, procuram pela via terrorista fazê-lo na rua em manifestações ou sabotando os exames dos alunos ou ainda pela organização de inquéritos em manobras que têm de merecer respostas adequadas pois, como redacção introdutória, definem a greve como acção de glória.
 
Há verdadeiros terroristas no ensino, os quais andam formatando o cérebro dos alunos para que estes se transformem também à sua imagem e semelhança. Torna-se, por isso, urgente e necessário levar a efeito acções de apoio ao Ministro Nuno Crato para que avance, o mais rapidamente possível, com as reformas adequadas de forma a limpar o sistema dos terroristas ali infiltrados pois, alinhando com as teses do PCP, através da FENPROF, não podem continuar a denegrir aqueles docentes que querem e procuram dar o seu melhor em prol da eficácia do ensino em Portugal.

Um país em crise necessita da conjunção de esforços de todos aqueles portugueses que colocam Portugal em primeiro lugar e só depois os seus interesses, ainda que eles se apresentem legítimos.

Há momentos adequados para a sua discussão com vista a encontrar-se soluções satisfatórias. É preciso, por conseguinte, levar a efeito manifestações e movimentações de forma a poder enfrentar-se a tentativa do derrube do Governo pela via revolucionária como desejam os terroristas que dizem ser professores.

E se se tornar imperativa a confrontação, esta é uma das acções como resposta necessária para pacificar a situação com vista à normalidade.»

 

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