Um texto de
Isaías Afonso do blog “A Bem da Nação” com cujos argumentos compactuo, na vil
tristeza de um país apagado e conduzido pelos berros da anormalidade já vivida
anteriormente e regressando na força da injúria , do desalinho, da reclamação, da
deseducação, do desrespeito, da malquerença, da falsa solidariedade.
O povo em
força reclama, esteja ou não a sofrer, a “maioria silenciosa” daqueles
tempos revolucionários tendo-se extinguido, substituída pela maioria ululante,
que quarenta anos de laxismo imposto e de fartura provinda do exterior transformaram
irremediavelmente nisto a que assistimos, bem salvaguardado numa Constituição
que todos os partidos reclamam, com receio de fazer explodir as conquistas
libertárias de abril, o bom senso definitivamente extinto, de par com o bom
gosto.
«TERRORISMO NA EDUCAÇÃO»
«A comunagem dos docentes
anda em êxtase com a greve aos exames. Como não conseguem derrubar o governo
através do Parlamento ou pela intervenção do Presidente da República, procuram
pela via terrorista fazê-lo na rua em manifestações ou sabotando os exames dos
alunos ou ainda pela organização de inquéritos em manobras que têm de merecer
respostas adequadas pois, como redacção introdutória, definem a greve como
acção de glória.
Há verdadeiros
terroristas no ensino, os quais andam formatando o cérebro dos alunos para que
estes se transformem também à sua imagem e semelhança. Torna-se, por isso,
urgente e necessário levar a efeito acções de apoio ao Ministro Nuno Crato para
que avance, o mais rapidamente possível, com as reformas adequadas de forma a
limpar o sistema dos terroristas ali infiltrados pois, alinhando com as teses
do PCP, através da FENPROF, não podem continuar a denegrir aqueles docentes que
querem e procuram dar o seu melhor em prol da eficácia do ensino em Portugal.
Um país em crise
necessita da conjunção de esforços de todos aqueles portugueses que colocam
Portugal em primeiro lugar e só depois os seus interesses, ainda que eles se
apresentem legítimos.
Há momentos adequados
para a sua discussão com vista a encontrar-se soluções satisfatórias. É
preciso, por conseguinte, levar a efeito manifestações e movimentações de forma
a poder enfrentar-se a tentativa do derrube do Governo pela via revolucionária
como desejam os terroristas que dizem ser professores.
E se se tornar imperativa a confrontação, esta
é uma das acções como resposta necessária para pacificar a situação com vista à
normalidade.»
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