As imagens que nos são mostradas, de crianças retiradas de escombros, de
sofrimentos sem dúvida inenarráveis, vêm dar razão a Marisa Matias que
ataca EUA, a França e o RU por se terem coligado atacando com mísseis a Síria,
contra um Assad que a Rússia protege, e que não se cansa de retaliar o seu povo
rebelde.
Nunca mais, de facto, ouvi falar dos jihadistas, a opinião ocidental
calou-se com esses, que praticam o crime em nome da religião. O que se dizia
dos jihadistas deixou de ter relevância no nosso jornalismo piedoso, agora
assestando as suas baterias, como Marisa, nos ocidentais desejosos de
protagonismo.
O artigo de Marisa Matias
aparenta os bons sentimentos do costume esquerdista, e tem razão, que as
imagens de atropelo sírio destruidor são de horror. Mas, como afirmam alguns
comentadores, a sua imparcialidade peca por omissão de responsáveis. Por isso,
dou a palavra aos seus comentadores, e termino com um artigo sobre Bashar
al-Assad, extraído da Internet, que de modo nenhum o engloba no rol dos grandes
criminosos do poder. Aliás, a sua figura serena julgo que atrai as simpatias
gerais, e a própria Marisa, talvez por o saber protegido por Putin, o
preserva da sua crítica, preferindo pôr a ridículo os três parceiros ocidentais,
ao que parece, desejosos de saliência política ultimamente em déficit, por
razões políticas ou de arrogância apenas. Marisa não lhes reconhece bondade no
gesto atacante, o povo sírio continua a ser destruído, ao que parece por um
Assad apoiado na Rússia, refractários ambos ao terrorismo.
Mas os comentários sobre o
artigo de Marisa são elucidativos da sua parcialidade analítica, a mesma que
observamos nas suas “irmãs” e irmãos em alma.
OPINIÃO
Ninguém quer saber da Síria
O único lado que há para defender é mesmo o do povo sírio. O mundo está
a ser comandado por loucos. Se aceitarmos fazer-lhes companhia, somos
cúmplices.
MARISA MATIAS
PÚBLICO, 17 de Abril de 2018
O recente lançamento de 100 mísseis sobre a Síria, a mando dos Estados
Unidos, da França e do Reino Unido, é apenas mais um triste episódio da
tragédia que se abateu sobre o povo sírio. Não faltaram as vozes que ecoaram:
“finalmente uma resposta”. Nada mais errado. O ataque de mísseis nada
resolve a adia a solução política e diplomática que o povo sírio há tanto tempo
merece. Repudiar este ataque não é em nada sinónimo de apoiar a política de
Assad ou de não querer derrotar o terrorismo na região. Repudiar e condenar
este ataque tem a mesma importância que repudiar e condenar o uso de armas
químicas ou os sucessivos ataques contra o povo sírio. Nesta história, não há
lideranças boas e más. São todas más.
A guerra alimenta-se a si própria. Trump enfrenta problemas nos Estados Unidos
com as investigações que o FBI continua a conduzir a seu respeito e com a sua
queda de popularidade, Theresa May enfrenta problemas com as consequências e as
negociações do Brexit, Macron enfrenta problemas com os trabalhadores franceses
e com a sua própria incapacidade política. Três líderes fragilizados nos seus
países resolveram, sozinhos, que dar seguimento à tragédia síria seria o seu
principal desígnio. Não consultaram nenhum dos seus respectivos órgãos de
soberania - fazendo da democracia um detalhe do passado - e ridicularizaram de
uma assentada os esforços das Nações Unidas e do seu Secretário-Geral, António
Guterres. Só a ingenuidade pode permitir pensar que o objectivo é a paz na
Síria. Se o objectivo fosse a paz, onde estiveram e o que têm feito nas
Conversações de Genebra lideradas pelas Nações Unidas e pelo seu representante
Staffan de Mistura? Se o objectivo fosse a paz, onde estiveram e o que fizeram
aquando da Cimeira de Astana? Se o objectivo fosse a paz, onde estiveram e o
que fizeram na Conferência de Sochi, cujo objectivo era precisamente um plano
para a paz e os britânicos boicotaram? Se o objectivo fosse a paz, por que
razão estes países, que são das maiores potências de armamento mundial, se
recusaram a suspender a venda de armamento para os países que alimentaram e
alimentam o terrorismo?
Há pouco tempo, Donald Trump decidiu retirar as tropas americanas da
Síria, chegando mesmo a declarar que se a Arábia Saudita as quisesse manter que
as pagasse. Mas, entretanto, contratou John Bolton para seu conselheiro (sim, o
mesmo de Bush e um dos "ideólogos" da guerra do Iraque) e conversou com
Macron. Tudo mudou, uma vez mais. Como já referi, a guerra alimenta-se da
guerra e estes três líderes estão a precisar de “mostrar quem manda”.
A posição da União Europeia foi igualmente penosa. Da Comissão ao
Parlamento, declaram-se intenções de que a “Europa deve falar a uma só voz”.
Curiosamente, ou não, a União Europeia é - e foi na hora da decisão -
absolutamente irrelevante e daí a tentativa desesperada de não ficar de fora de
uma fotografia por muito má que ela seja. Os líderes europeus perceberam,
mais uma vez, que ninguém lhes liga nenhuma.
Uma das tragédias da Síria é estar no sítio onde está. É ponto de
passagem de muitos interesses e as grandes potências tanto mundiais como
regionais querem ocupar o “caminho” que por aí passa. Após 2011, e na sequência
das sucessivas revoltas que tiveram lugar nos países do Magreb e do Maxerreque,
poderia apostar-se que a Síria seria um dos países onde mais facilmente se
encontrariam soluções políticas. Não foi assim. Assad mandou disparar contra o
seu povo, todos os actores internacionais quiseram tomar partido e armou-se até
aos dentes todo o tipo de grupos, reemergindo em força o terrorismo. Morreram
centenas de milhares de pessoas, milhões tiveram que fugir. Na altura em que
foi preciso demonstrar solidariedade com as pessoas que fugiam à guerra e ao terrorismo,
a União Europeia e as grandes potências internacionais ditas democráticas e
defensoras da Carta dos Direitos Humanos viraram a cara. Como se nada fosse,
permitiram que se produzisse a maior crise humanitária de refugiados da
história. As pessoas que se viram forçadas a deixar as suas casas foram ainda
usadas por muitos dos países ditos democráticos e defensores dos direitos
humanos para acicatar o discurso do ódio, do racismo, da xenofobia. Quando mais
precisaram, ninguém quis saber dos sírios. Como hoje. Quem se levanta para
aplaudir uma clara violação do direito internacional continua a não querer
saber do povo sírio.
É preciso ter coragem e força de condenar este ataque, a mesma força e
coragem que alguns têm tido para condenar a acção de Bashar Al Assad e da
Rússia. O único lado que há para defender é mesmo o do povo sírio. O mundo está
a ser comandado por loucos. Se aceitarmos fazer-lhes companhia, somos
cúmplices.
Comentários:
OPINIÃO
Ninguém quer saber da Síria
O único lado que há para defender é mesmo o do povo sírio. O mundo está
a ser comandado por loucos. Se aceitarmos fazer-lhes companhia, somos
cúmplices.
MARISA MATIAS
PÚBLICO, 17 de Abril de 2018
O recente lançamento de 100 mísseis sobre a Síria, a mando dos Estados
Unidos, da França e do Reino Unido, é apenas mais um triste episódio da
tragédia que se abateu sobre o povo sírio. Não faltaram as vozes que ecoaram:
“finalmente uma resposta”. Nada mais errado. O ataque de mísseis nada
resolve a adia a solução política e diplomática que o povo sírio há tanto tempo
merece. Repudiar este ataque não é em nada sinónimo de apoiar a política de
Assad ou de não querer derrotar o terrorismo na região. Repudiar e condenar
este ataque tem a mesma importância que repudiar e condenar o uso de armas
químicas ou os sucessivos ataques contra o povo sírio. Nesta história, não há
lideranças boas e más. São todas más.
A guerra alimenta-se a si própria. Trump enfrenta problemas nos Estados Unidos
com as investigações que o FBI continua a conduzir a seu respeito e com a sua
queda de popularidade, Theresa May enfrenta problemas com as consequências e as
negociações do Brexit, Macron enfrenta problemas com os trabalhadores franceses
e com a sua própria incapacidade política. Três líderes fragilizados nos seus
países resolveram, sozinhos, que dar seguimento à tragédia síria seria o seu
principal desígnio. Não consultaram nenhum dos seus respectivos órgãos de
soberania - fazendo da democracia um detalhe do passado - e ridicularizaram de
uma assentada os esforços das Nações Unidas e do seu Secretário-Geral, António
Guterres. Só a ingenuidade pode permitir pensar que o objectivo é a paz na
Síria. Se o objectivo fosse a paz, onde estiveram e o que têm feito nas
Conversações de Genebra lideradas pelas Nações Unidas e pelo seu representante
Staffan de Mistura? Se o objectivo fosse a paz, onde estiveram e o que fizeram
aquando da Cimeira de Astana? Se o objectivo fosse a paz, onde estiveram e o
que fizeram na Conferência de Sochi, cujo objectivo era precisamente um plano
para a paz e os britânicos boicotaram? Se o objectivo fosse a paz, por que
razão estes países, que são das maiores potências de armamento mundial, se
recusaram a suspender a venda de armamento para os países que alimentaram e
alimentam o terrorismo?
Há pouco tempo, Donald Trump decidiu retirar as tropas americanas da
Síria, chegando mesmo a declarar que se a Arábia Saudita as quisesse manter que
as pagasse. Mas, entretanto, contratou John Bolton para seu conselheiro (sim, o
mesmo de Bush e um dos "ideólogos" da guerra do Iraque) e conversou
com Macron. Tudo mudou, uma vez mais. Como já referi, a guerra alimenta-se da
guerra e estes três líderes estão a precisar de “mostrar quem manda”.
A posição da União Europeia foi igualmente penosa. Da Comissão ao
Parlamento, declaram-se intenções de que a “Europa deve falar a uma só voz”.
Curiosamente, ou não, a União Europeia é - e foi na hora da decisão -
absolutamente irrelevante e daí a tentativa desesperada de não ficar de fora de
uma fotografia por muito má que ela seja. Os líderes europeus perceberam,
mais uma vez, que ninguém lhes liga nenhuma.
Uma das tragédias da Síria é estar no sítio onde está. É ponto de
passagem de muitos interesses e as grandes potências tanto mundiais como
regionais querem ocupar o “caminho” que por aí passa. Após 2011, e na sequência
das sucessivas revoltas que tiveram lugar nos países do Magreb e do Maxerreque,
poderia apostar-se que a Síria seria um dos países onde mais facilmente se
encontrariam soluções políticas. Não foi assim. Assad mandou disparar contra o
seu povo, todos os actores internacionais quiseram tomar partido e armou-se até
aos dentes todo o tipo de grupos, reemergindo em força o terrorismo. Morreram
centenas de milhares de pessoas, milhões tiveram que fugir. Na altura em que
foi preciso demonstrar solidariedade com as pessoas que fugiam à guerra e ao
terrorismo, a União Europeia e as grandes potências internacionais ditas
democráticas e defensoras da Carta dos Direitos Humanos viraram a cara. Como se
nada fosse, permitiram que se produzisse a maior crise humanitária de
refugiados da história. As pessoas que se viram forçadas a deixar as suas casas
foram ainda usadas por muitos dos países ditos democráticos e defensores dos
direitos humanos para acicatar o discurso do ódio, do racismo, da xenofobia.
Quando mais precisaram, ninguém quis saber dos sírios. Como hoje. Quem se
levanta para aplaudir uma clara violação do direito internacional continua a
não querer saber do povo sírio.
É preciso ter coragem e força de condenar este ataque, a mesma força e
coragem que alguns têm tido para condenar a acção de Bashar Al Assad e da
Rússia. O único lado que há para defender é mesmo o do povo sírio. O mundo está
a ser comandado por loucos. Se aceitarmos fazer-lhes companhia, somos
cúmplices.
Comentários:
Portugal 18.04.2018: A autora repudia um ataque que não provocou vitimas e
atingiu apenas objetivos militares de um miserável regime assassino.
Significativo.
17.04.2018:
Bem, até certo ponto acho que tem razão!... Atualmente os únicos rebeldes
sírios na Síria são os do YPG, que são apoiados pelos americanos, russos até
por Assad... Tudo o resto são mercenários jiadistas contratados pelos países
ocidentais... Mas a razão principal desta guerra não são os ataques com gases
ou coisa que o valha... Estão-se
borrifando para o povo sírio... A Arábia Saudita quer acabar com Assad porque
quer fazer um pipeline para o mediterrâneo... Por outro lado, os russos já o
estão a fazer através da Turquia e por isso têm as bases em Latakia... Os
americanos e os rebeldes são pagos pela Arábia Saudita, para fazerem o
trabalho... Mas os russos já estão adiantados.... Vamos ver como isto acaba...a
ideia dos russos é uma Síria federal com zonas autónomas... Os americanos não
têm ideias!.
17.04.2018:
A opinião de uma troll russa que só
serve para encher chouriços, nem me dou ao trabalho de ler . . . aposto que o
conteúdo é Ocidentais malvados que matam sírios sem dó nem piedade (apesar dos
misseis não terem provocado mortos) e a santificação do Putin e companhia que
despejam toneladas de bombas em cima de sírios inocentes matando centenas por
dia . . .
18.04.2018: Pelos vistos dás-te ao trabalho de fazer comentários
sem ler. Mais valia estares quieto. Santa ignorância....
17.04.2018: Extraordinário! Um artigo de opinião sobre a Síria e em
nenhuma linha encontramos a Rússia e os interesses russos; o Irão e os interesses
iranianos; etc..... Este é um exemplo de imparcialidade! Há que aprender se
queremos estar na onda! Dá prazer bater na Europa e, ainda por cima, sendo-se
eurodeputada!
Portugal 18.04.2018 : De facto, extraordinário pela
negativa. O nome da Rússia aparece uma única vez: «É preciso ter coragem e
força de condenar este ataque, a mesma força e coragem que alguns têm tido para
condenar a acção de Bashar Al Assad e da Rússia.»
Portugal 17.04.2018: Eu
gosto da Marisa. Curiosamente, ela usa neste texto creio que quatro vezes a
palavra “terrorismo” … vá lá… é que estou farto e cansado de em todos os textos
dos opinadores que se dizem “especialistas” sobre a Síria, com milhares de
palavras e centenas de parágrafos, nunca falarem em “terroristas”… São
catadupas de narrativas manipuladoras e branqueadoras que omitem os
“terroristas” e também o “povo”… esse povo ou essa população, esses opinadores
sebentos e belicistas e encobridores dos terroristas só utilizam quando lhes dá
jeito para demonizar os militares sírios que morrem que nem tordos a combaterem
os terroristas.
Mas
a Marisa foca e acentua o sofrimento da população no meio desta guerra de
interesses globais sebentos e criminosos, e lá fala no terrorismo patrocinado
pelas hipócritas “democracias” e seus aliados sem o qual não haveria guerra nem
sofrimento. Muito bem Marisa.
Li
ontem um artigo no Independent “Watching on as Islamist fighters are evacuated
from war-torn Eastern Ghouta” de um reporter occidental que está no terreno…
não está como a maioria sentado em Londres a reescrever e a reescrever vezes
sem conta a narrativa dos patrocinadores dos terroristas, a aliança
saudita/americana e seus aliados. Achei
mais que curioso que ele descreve os “islamitas” que saíram de Ghouta nos
últimos dias… vale a pena ler… e o mais curioso é que ele contou milhares e
milhares desses barbudos de sandálias e metralhadora e pergunta: “Onde estava
esta gente que nunca, nunca aparece nas fotos dos media ocidentais?”… sim,
reparemos que os media ocidentais nunca falam em terroristas, nunca mostram
fotos de terroristas e … há-os aos milhares e milhares ...
Diz o repórter que os terroristas exigem sempre nos
acordos que não haja fotos, nem mesmo da sua saída e das suas famílias… de
facto noto que dos milhares e milhares que saíram de Ghouta (talvez mais de 20
mil?) não há fotos nos media ocidentais, apenas uma ou outra imagem quase
indefinida e se calhar captada às escondidas. Além de omitirem e apagarem os
terroristas, os media ocidentais também apagam e omitem os civis que buscam a
protecção dos militares sírios, cerca de 16 milhões ou mais… É obra! É obra os
media de “referência” conseguirem omitir milhares e milhares de terroristas
armados e milhões e milhões de civis sírios que fogem a esses terroristas. É
obra!
17.04.2018: Caro joao, os media ocidentais também são peritos a
omitir o armamento dos terroristas. Com a libertação de Ghouta têm sido
descobertas dezenas de caves onde os terroristas guardavam as suas munições. um
verdadeiro arsenal de guerra, que causou muita mortandade à população de Damasco.
As imagens estão disponíveis e são do domínio público mas os jornalistas
ocidentais por motivos óbvios (propaganda) nunca nos trazem uma imagem das
bombas e mísseis que os terroristas tinham na sua posse.
18.04.2018:
"têm
sido descobertos dezenas de caves onde os terroristas guardavam as suas munições."
- E esses terroristas são os Capacetes brancos, pois eram eles que ocupavam
essas instalações.
Bashar al-Assad
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Bashar Hafez (Damasco, 11 de
setembro de 1965) é
um político sírio e
o atual presidente de
seu país e Secretário Geral do Partido Baath desde 17 de julho de 2000.
Sucedeu a seu pai, Hafez
al-Assad, que governou por 30 anos até sua morte.
Al-Assad formou-se na
Faculdade de Medicina da Universidade de Damasco em
1988, e começou a exercer a profissão no exército. Quatro anos mais tarde, ele
participou de estudos de pós-graduação do Hospital Ocidental Eye, em Londres,
especializando-se em oftalmologia.
Em 1994, depois de seu irmão mais velho, Bassel
al-Assad, ser morto em um acidente de carro, Bashar foi chamado para
a Síria para assumir o seu papel como herdeiro
aparente. Ele entrou na academia militar, assumiu o comando
da ocupação da Síria no Líbano em
1998. Em dezembro de 2000, Assad se casou com Asma al-Assad,
nascida Akhras. Al-Assad foi reconfirmado pelo eleitorado nacional como o
presidente da Síria em 2000 e 2007, após o Conselho Popular da Síria ter
votado para propor o titular de cada vez.
Inicialmente visto pela
comunidade nacional e internacional como um potencial reformador, essas
expectativas cessaram quando ele ordenou uma repressão em massa e cercos
militares contra manifestantes
pró-rebeldes em meio a uma guerra civil recente,
descrito por alguns comentaristas como relacionados ao amplo movimento da Primavera Árabe.
Posteriormente, a renúncia de al-Assad da presidência foi pedida por grande
parte da oposição doméstica sunita do país,
pelos Estados Unidos,
pelo Canadá,
pela União Europeia e pelos Estados membros da Liga Árabe. Ele pertence
à seita minoritária alauita e seu governo
tem sido descrito como secular.
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