Tinha o
jornal Público de 30/8/14 de parte, para poder
pegar no tema assustador de matanças no Médio Oriente, de gente marchando no
deserto sírio com os algozes encapuçados por trás, que os vão matar, de
jornalistas assim mortos, dos fanáticos da Jihad divertindo-se a jogar às
guerras, para não falar nas outras situações que ameaçam a paz… Como sempre,
Vasco Pulido Valente explica, aclara, critica:
«O islão e nós»
«Nem os
milhares de funcionários que na América tentaram convencer Bush que não era uma
boa ideia invadir o Iraque, nem os conselhos de fora, nem sequer a própria
evidência das coisas conseguiram impedir o desastre da invasão. Bush passou por
cima de tudo e, de caminho, arrasou o equilíbrio precário que a Inglaterra e a
França tinham imperialmente estabelecido na região depois da I Guerra Mundial.
No fim, quando se retiraram as tropas do Ocidente, ficou o que devia ficar: uma
guerra civil étnica e religiosa, que pouco a pouco alastrou a uma boa parte do
mundo muçulmano, com o apoio e a colaboração das colónias de refugiados nos
países mais tolerantes da Europa. Como se viu agora com a morte de James
Fowley, o Londanistão realmente existia e colaborava com os militantes no
terreno.
O “Estado
Islâmico” (EI) - ou ISIS ou ISIL – reúne a facção mais radical da “jihad” (a
guerra santa) e, apesar de recente, já se distinguiu pela sua crueldade e
primitivismo. Nada que nos deva espantar. As guerras da Reforma cristã, sem
chegar à brutalidade do EI, não ficaram como modelo de “limpeza” ou de respeito
pela vida humana. A fé não inspira mansidão. A violência da Europa até
meados do século XVII, numa velha e venerável civilização, não deixou por isso
de ser violência. Ainda há anos, a Alemanha (ou o povo alemão) considerava a
“guerra dos 30 anos” como a maior catástrofe da sua história. Não é de
esperar que o islão leve menos tempo e use de meios mais doces para pôr a sua
casa em ordem, se algum dia conseguir essa inimaginável proeza.
Ao contrário do
que Obama supõe, no meio da confusão instalada, não lhe compete defender uma
etnia contra outra ou uma seita contra a seita do lado. O Ocidente é o
inimigo universal das forças que dominam o mundo muçulmano, não pode arbitrar
ou conciliar, tanto mais que não conhece ou não percebe as sociedades em que se
acha na obrigação de intervir. O que o Ocidente pode é fazer um esforço para
isolar a área e os países que se envolveram na luta pelo Califado ou pelo
Iraque ou qualquer ambição de vingança e conquista. E também pode tomar as
precauções necessárias para que a “jihad” não penetre no seu território ou
descaradamente o use como base de recrutamento e centro de operações. A
“missão” da Europa como da América acabaram. Para sempre. Basta que mostrem uma
“neutralidade” pacífica e sensata e se armem para não encorajar aventuras do
próximo»
Corolário
do texto histórico de Pulido Valente, recebo hoje um email escrito em francês,
que traduzo e não deixo de transcrever, substituindo as fotos por leve
anotação, texto e fotos feitos, certamente, por alguém preocupado com o mundo
aterrador, na infiltração gradual de difusores de uma pseudo religião baseada
em preceitos de um fanatismo criminoso, em hordas provindas de espaços latos a
estes mais estreitos de uma Europa acolhedora e cega, segundo os ditames demagógicos
de abertura à fraternidade, igualdade e liberdade, por receio de poder parecer
menos solidária:
«Não
é racismo, mas uma simples constatação. Atenção!
Apenas
50 anos decorreram. Como será dentro de 50 anos? Os nossos filhos vão ter o
mesmo problema que todos os países de que de fala mais abaixo
Se
uma imagem vale mil palavras, que valem todas estas fotos?
Tenho
medo da xenofobia, mas ainda mais medo dos fanáticos.
As
fotos mostram como o mundo mudou em 50 anos:
Irão:
Foto de 1970: de raparigas e
rapazes em camaradagem aberta, à maneira ocidental.
Foto
de 2012: Cabeças tapadas, um olhar mau ou apenas assustado de uma das raparigas
de burka.
Afeganistão:
Foto
de 1967: de transparência e alegria normais.
Foto
de 2011: Só uma criança de rosto destapado no meio de figuras,
certamente de mulheres, tapadas como barris, só umas mãos visíveis, na direcção
da cara destapada da criança.
Egipto:
Foto
de 1950: de estudantes e professores nas escadarias da Universidade do
Cairo, idênticas às do nosso mundo.
Foto
de 2012: A mesma escadaria: mulheres estudantes de burka, poucos
homens; não misturados com as colegas.
Amsterdão,
Países Baixos:
Foto
de 1980: mercado com asiáticos vestidos à maneira europeia.
Foto
de 2012: mercado com gente de longas vestes orientais, as cabeças
envoltas em lenços.
E
as pessoas não vêem razão para se inquietarem pelo futuro. Não há mais cego do
que aquele que não quer ver.
Foto da actualidade com a bandeira
francesa a ser queimada por árabes, certamente que em França.
Fotos de
vítimas da lei islâmica: a charia:
- Foto de
homens sentados, mostrando a amputação da mão direita e do pé esquerdo.
Chama-se
a isto “amputação cruzada: mão direita e pé esquerdo.
É
monstruosamente desumano.
Mas
graças aos nossos politiqueiros “progressistas”, será o meu amanhã, por efeito
da democracia, de aplicação na França e na Bélgica.
E
as prisões estarão menos cheias?
Foto de uma estudante iraniana, as costas
em carne viva, por ter sido apanhada com uma lata de cerveja na mão: 6 anos de
prisão; violada 29 vezes por 7 islamitas; 80 chicotadas. Eis o que é a lei da
charia, lei islâmica.
Prospecto contendo
informações sobre os lugares de culto muçulmano em França com um sinal de
repúdio ao templo cristão:
2500
lugares de culto muçulmano em França. 200 projectos de construção. 150
em 1975. 900 em 1985. 1550
em 2001. 2500 em 2012.
Quantos
haverá em 2050?
Até
onde iremos assim? Iremos assim até ao fim da nossa civilização.»
Li
na Internet sobre a tal charia coisas aterradoras sobre a extensão do islamismo
nos Estados Unidos, no Brasil… Mas já o
Império Romano assim foi morrendo, mercê dos Bárbaros. Coisas do destino. Continuemos,
dirá Salles da Fonseca…
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