quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Assim se fora o Império Romano



Tinha o jornal Público de 30/8/14 de parte, para poder pegar no tema assustador de matanças no Médio Oriente, de gente marchando no deserto sírio com os algozes encapuçados por trás, que os vão matar, de jornalistas assim mortos, dos fanáticos da Jihad divertindo-se a jogar às guerras, para não falar nas outras situações que ameaçam a paz… Como sempre, Vasco Pulido Valente explica, aclara, critica:

«O islão e nós»
Por Vasco Pulido Valente
«Nem os milhares de funcionários que na América tentaram convencer Bush que não era uma boa ideia invadir o Iraque, nem os conselhos de fora, nem sequer a própria evidência das coisas conseguiram impedir o desastre da invasão. Bush passou por cima de tudo e, de caminho, arrasou o equilíbrio precário que a Inglaterra e a França tinham imperialmente estabelecido na região depois da I Guerra Mundial. No fim, quando se retiraram as tropas do Ocidente, ficou o que devia ficar: uma guerra civil étnica e religiosa, que pouco a pouco alastrou a uma boa parte do mundo muçulmano, com o apoio e a colaboração das colónias de refugiados nos países mais tolerantes da Europa. Como se viu agora com a morte de James Fowley, o Londanistão realmente existia e colaborava com os militantes no terreno.
O “Estado Islâmico” (EI) - ou ISIS ou ISIL – reúne a facção mais radical da “jihad” (a guerra santa) e, apesar de recente, já se distinguiu pela sua crueldade e primitivismo. Nada que nos deva espantar. As guerras da Reforma cristã, sem chegar à brutalidade do EI, não ficaram como modelo de “limpeza” ou de respeito pela vida humana. A fé não inspira mansidão. A violência da Europa até meados do século XVII, numa velha e venerável civilização, não deixou por isso de ser violência. Ainda há anos, a Alemanha (ou o povo alemão) considerava a “guerra dos 30 anos” como a maior catástrofe da sua história. Não é de esperar que o islão leve menos tempo e use de meios mais doces para pôr a sua casa em ordem, se algum dia conseguir essa inimaginável proeza.
Ao contrário do que Obama supõe, no meio da confusão instalada, não lhe compete defender uma etnia contra outra ou uma seita contra a seita do lado. O Ocidente é o inimigo universal das forças que dominam o mundo muçulmano, não pode arbitrar ou conciliar, tanto mais que não conhece ou não percebe as sociedades em que se acha na obrigação de intervir. O que o Ocidente pode é fazer um esforço para isolar a área e os países que se envolveram na luta pelo Califado ou pelo Iraque ou qualquer ambição de vingança e conquista. E também pode tomar as precauções necessárias para que a “jihad” não penetre no seu território ou descaradamente o use como base de recrutamento e centro de operações. A “missão” da Europa como da América acabaram. Para sempre. Basta que mostrem uma “neutralidade” pacífica e sensata e se armem para não encorajar aventuras do próximo»

Corolário do texto histórico de Pulido Valente, recebo hoje um email escrito em francês, que traduzo e não deixo de transcrever, substituindo as fotos por leve anotação, texto e fotos feitos, certamente, por alguém preocupado com o mundo aterrador, na infiltração gradual de difusores de uma pseudo religião baseada em preceitos de um fanatismo criminoso, em hordas provindas de espaços latos a estes mais estreitos de uma Europa acolhedora e cega, segundo os ditames demagógicos de abertura à fraternidade, igualdade e liberdade, por receio de poder parecer menos solidária:

«Não é racismo, mas uma simples constatação. Atenção!
Apenas 50 anos decorreram. Como será dentro de 50 anos? Os nossos filhos vão ter o mesmo problema que todos os países de que de fala mais abaixo
Se uma imagem vale mil palavras, que valem todas estas fotos?
Tenho medo da xenofobia, mas ainda mais medo dos fanáticos.
As fotos mostram como o mundo mudou em 50 anos:

Irão:
 Foto de 1970: de raparigas e rapazes em camaradagem aberta, à maneira ocidental.
Foto de 2012: Cabeças tapadas, um olhar mau ou apenas assustado de uma das raparigas de burka.

Afeganistão:
Foto de 1967: de transparência e alegria normais.
Foto de 2011: Só uma criança de rosto destapado no meio de figuras, certamente de mulheres, tapadas como barris, só umas mãos visíveis, na direcção da cara destapada da criança.

Egipto:
Foto de 1950: de estudantes e professores nas escadarias da Universidade do Cairo, idênticas às do nosso mundo.
Foto de 2012: A mesma escadaria: mulheres estudantes de burka, poucos homens; não misturados com as colegas.

Amsterdão, Países Baixos:
Foto de 1980: mercado com asiáticos vestidos à maneira europeia.
Foto de 2012: mercado com gente de longas vestes orientais, as cabeças envoltas em lenços.

E as pessoas não vêem razão para se inquietarem pelo futuro. Não há mais cego do que aquele que não quer ver.

Foto da actualidade com a bandeira francesa a ser queimada por árabes, certamente que em França.

Fotos de vítimas da lei islâmica: a charia:
- Foto de homens sentados, mostrando a amputação da mão direita e do pé esquerdo.

Chama-se a isto “amputação cruzada: mão direita e pé esquerdo.
É monstruosamente desumano.
Mas graças aos nossos politiqueiros “progressistas”, será o meu amanhã, por efeito da democracia, de aplicação na França e na Bélgica.

E as prisões estarão menos cheias?
Foto de uma estudante iraniana, as costas em carne viva, por ter sido apanhada com uma lata de cerveja na mão: 6 anos de prisão; violada 29 vezes por 7 islamitas; 80 chicotadas. Eis o que é a lei da charia, lei islâmica.

Prospecto contendo informações sobre os lugares de culto muçulmano em França com um sinal de repúdio ao templo cristão:
2500 lugares de culto muçulmano em França. 200 projectos de construção. 150 em 1975. 900 em 1985. 1550 em 2001. 2500 em 2012.
Quantos haverá em 2050?
Até onde iremos assim? Iremos assim até ao fim da nossa civilização.»

Li na Internet sobre a tal charia coisas aterradoras sobre a extensão do islamismo nos Estados Unidos, no Brasil…  Mas já o Império Romano assim foi morrendo, mercê dos Bárbaros. Coisas do destino. Continuemos, dirá Salles da Fonseca…

Nenhum comentário: