Tenho que pôr a escrita em dia, por exigência da minha amiga, que me traz cotos de jornais, por vezes circunscritos à notícia que lhe deu no goto, por saber a dificuldade que apresento em detectar a notícia exacta do seu descontentamento, tantas elas são na mesma página. As recentes ocupações de trabalho – num virote – obrigam-me a acumular os tais cotos, que estou agora a analisar, enquanto espero pelas “Questions pour un champion” que também nem essas tenho visto com a pontualidade usual, em tragédia da alma de que me recomponho saudosamente, como em despedida de um amigo.
Foi na semana passada – em vésperas da eleição de Constâncio - que me trouxe o coto que li por alto, e mal abordámos o caso, em consequência do meu virote. Falta, assim, ao meu texto, toda a expressividade que ela imprime às suas exaltações, as quais costumo anotar docilmente.
Creio que saiu no Diário de Notícias, se é que não o tirou de algum “Global” ou “Destak” da minha preferência sintética. É de Diana Ramos, tem por título «Constâncio “pirómano”», expressão da eurodeputada do Partido Popular Europeu, Astrid Lulling, “sublinhando que seria como “dar barras de dinamite a um pirómano” atribuir-lhe o cargo de vice-presidente do BCE (Banco Central Europeu), após a deficiente supervisão em casos como o BPN, BCP e BPP.
Vejo agora as suas razões, quando, ao passar-me a notícia, comentou que já nós disséramos o mesmo que a Ingrid, cuja fotografia séria, de dedo em riste, aparece na notícia, ao lado de outra fotografia do nosso Víctor, não o sorumbático e moribundo das justificações de cá, no inquérito ao BP, mas uma muito sorridente e de língua exposta, como lambendo-se no seu prazer de viver, agora uma vida de espaços mais variados: “Como se pode explicar que um homem que fracassou no seu país seja responsável pela supervisão na Europa”?
Isto perguntou a Ingrid e ficámos ambas muito contentes e orgulhosas por sermos assim tão esclarecidas como uma eurodeputada luxemburguesa, mas eu generosamente alarguei o esclarecimento a toda a nossa intrigada nação, como coisa perfeitamente evidente e incontestável, quando ele, corrido do BP, passou a ser convidado do BCE.
A minha amiga até já tinha considerado, como algo comum entre nós, muito antes deste caso, que “se derem más provas e tiverem que ser despedidos, logo melhores soluções se fabricam para as suas vidas. Fizeram um mau serviço? Vão para Bruxelas!” como eu escrevi no meu blog, em Agosto passado. Este foi só mais um caso a acrescentar aos casos do nosso conhecimento nacional.
Mas a notícia da Diana Ramos aponta também a resposta do nosso Víctor, não sei se captada em simultâneo com o momento do clic sobre a cara radiante da foto citada: “Tenho muito orgulho no meu desempenho à frente do Banco de Portugal”.
A minha amiga falou em vergonha, mas eu achei que não havia razão para a termos, porque se o escolheram é porque o acharam bom, os estrangeiros têm uma visão melhor que a nossa, não se iam enganar ao convidá-lo, nem acreditam no tal apodo desprestigiante de pirómano, embora ele se chame victor que em latim significa vencedor, e se ele se orgulha tanto do que fez cá, é como victor que o fez. Pronto, pois, para fazer o mesmo lá, pois também se chama constâncio.
Et lux facta est para Constâncio (Víctor), que já foi eleito.
Uma “lux” suave, nada a ver com quaisquer sugestões pirotécnicas, ou sequer pirómanas, tenho a certeza. É preciso acreditar nos sorrisos desafogados, sintoma de consciências tranquilas. E que se dizem detentoras de orgulho, caso da do nosso Víctor.
Foi na semana passada – em vésperas da eleição de Constâncio - que me trouxe o coto que li por alto, e mal abordámos o caso, em consequência do meu virote. Falta, assim, ao meu texto, toda a expressividade que ela imprime às suas exaltações, as quais costumo anotar docilmente.
Creio que saiu no Diário de Notícias, se é que não o tirou de algum “Global” ou “Destak” da minha preferência sintética. É de Diana Ramos, tem por título «Constâncio “pirómano”», expressão da eurodeputada do Partido Popular Europeu, Astrid Lulling, “sublinhando que seria como “dar barras de dinamite a um pirómano” atribuir-lhe o cargo de vice-presidente do BCE (Banco Central Europeu), após a deficiente supervisão em casos como o BPN, BCP e BPP.
Vejo agora as suas razões, quando, ao passar-me a notícia, comentou que já nós disséramos o mesmo que a Ingrid, cuja fotografia séria, de dedo em riste, aparece na notícia, ao lado de outra fotografia do nosso Víctor, não o sorumbático e moribundo das justificações de cá, no inquérito ao BP, mas uma muito sorridente e de língua exposta, como lambendo-se no seu prazer de viver, agora uma vida de espaços mais variados: “Como se pode explicar que um homem que fracassou no seu país seja responsável pela supervisão na Europa”?
Isto perguntou a Ingrid e ficámos ambas muito contentes e orgulhosas por sermos assim tão esclarecidas como uma eurodeputada luxemburguesa, mas eu generosamente alarguei o esclarecimento a toda a nossa intrigada nação, como coisa perfeitamente evidente e incontestável, quando ele, corrido do BP, passou a ser convidado do BCE.
A minha amiga até já tinha considerado, como algo comum entre nós, muito antes deste caso, que “se derem más provas e tiverem que ser despedidos, logo melhores soluções se fabricam para as suas vidas. Fizeram um mau serviço? Vão para Bruxelas!” como eu escrevi no meu blog, em Agosto passado. Este foi só mais um caso a acrescentar aos casos do nosso conhecimento nacional.
Mas a notícia da Diana Ramos aponta também a resposta do nosso Víctor, não sei se captada em simultâneo com o momento do clic sobre a cara radiante da foto citada: “Tenho muito orgulho no meu desempenho à frente do Banco de Portugal”.
A minha amiga falou em vergonha, mas eu achei que não havia razão para a termos, porque se o escolheram é porque o acharam bom, os estrangeiros têm uma visão melhor que a nossa, não se iam enganar ao convidá-lo, nem acreditam no tal apodo desprestigiante de pirómano, embora ele se chame victor que em latim significa vencedor, e se ele se orgulha tanto do que fez cá, é como victor que o fez. Pronto, pois, para fazer o mesmo lá, pois também se chama constâncio.
Et lux facta est para Constâncio (Víctor), que já foi eleito.
Uma “lux” suave, nada a ver com quaisquer sugestões pirotécnicas, ou sequer pirómanas, tenho a certeza. É preciso acreditar nos sorrisos desafogados, sintoma de consciências tranquilas. E que se dizem detentoras de orgulho, caso da do nosso Víctor.
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