No seu Facebook:
«Na
minha escola, há telemóveis e também corridas, gritaria, empurrões, jogos de
pingpong em mesas de pingpong, até com bolas de futebol e sem raquete, jogos de
tabuleiro, de cartas, muito vólei e futebol nos pátios. Enfim, fervilha a vida
real! Estamos no meio desses rankings.»
Pode-se sempre comentar, é certo, no preciosismo das nossas reacções.
Como a de GEDEÂO:
«Inútil seguir vizinhos,
querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.»
Ou, mais atabalhoadamente: “Se cá nevasse, fazia-se cá
ski”
Sim, nós somos bem os nossos caminhos,
os espaços escolares alçados a recreios contínuos, que se prolongarão nas aulas…
Julgo que a nobre tarefa de ensinar é
assim hoje posta em causa, os próprios professores, modestamente – eu diria
pedantemente, depois de ter ouvido hoje a um deles, em entrevista televisiva,
que na sua primeira aula informara os alunos que não estava ali para ensinar, e
encantou-me a modéstia, mas fiquei sem saber o que estava então, de facto, ali
a fazer.
Se me ativer ao texto da Paula, julgo
que poderá o professor participar nas correrias e nos empurrões, numa de
camaradagem escolar extensível, pois, aos docentes.
Sim, o conceito “magister dixit” está definitivamente arrumado e a democracia
impõe-se. Na desordem.
Pobres professores!
E sobretudo… Pobres alunos!
Pobre, pobre país sem nexo. Mas cada vez mais vaidoso disso.
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