Sucedeu ontem, pelo telefone, o erro de informação da minha amiga:
- Olhe lá, então que me diz da sentença? Foi ilibado, ao que parece.
Tratava-se do Isaltino.
- Ai é?! Mas a sentença ainda não foi decretada, pelo menos segundo a Têvê! – digo eu, embora pouco confiante na minha ciência audio-visual.
E logo a minha amiga informou que lhe parecera ouvir isso pela rádio, quando regressava de carro, de conversa com outra amiga. Acrescentou:
- Tenho a impressão de que aquela quantidade de crimes são inventados. E venham mais presidentes de Câmara para serem julgados! Este quase descompôs o Ministério Público. E os seus apoiantes a gozarem à brava.
- Sim! - concordei - Estava tudo sorridente. Mas talvez fosse para não darem a entender que se sentiam comprometidos. Ou então para melhor o adularem, que ele tem poder, parece que isso foi demonstrado.
- Eu digo uma coisa: se é verdade o que ele diz, que nada daquilo de que foi acusado ficou provado, como também no caso da Felgueiras, eu acho que o juiz é que vai preso, ele vai meter o juiz na cadeia, afirmou a minha implacável amiga no seu jeito altamente dramatizante.
- Realmente! Mas não é caso único, já vai sendo um hábito! Há tantas histórias dos Presidentes das Câmaras, para falar só desses! Porque devíamos incluir também os Valentins e os Pintos dos futebóis, e os da Banca e das empresas como a Freeport, e os Azevedos que fogem para Londres e outros sítios... Não nos faltam bons elementos de justiçados injustamente. Pobrezinhos como somos, o que temos de maior riqueza, ainda são os casos de Justiça dos indevidamente acusados, porque não se provou nada, como no caso Isaltino. Fora as pedofilias, que passaram à história. E os que ainda não foram detectados, por ignorância ou por tabu. Que há sempre receios nisto.
Mas pouco depois, a minha amiga voltou a telefonar, como sempre incapaz de persistir no erro, após a descoberta da verdade:
- Afinal, tinha razão, a sentença ainda não estava dada, sempre foi condenado.
E exaltou a coragem da Juíza. Também aprovei, que condenar a sete anos de cadeia, sem poder concorrer à Câmara, uma pessoa rica e com poder, não é para todos os juízes.
Todavia, ele vai concorrer na mesma à Câmara, já que pode. A Constituição parece que permite, pois indo ele recorrer da sentença, é considerado inocente atè à nova sentença, que chega habitualmente tarde.
- Olhe lá, então que me diz da sentença? Foi ilibado, ao que parece.
Tratava-se do Isaltino.
- Ai é?! Mas a sentença ainda não foi decretada, pelo menos segundo a Têvê! – digo eu, embora pouco confiante na minha ciência audio-visual.
E logo a minha amiga informou que lhe parecera ouvir isso pela rádio, quando regressava de carro, de conversa com outra amiga. Acrescentou:
- Tenho a impressão de que aquela quantidade de crimes são inventados. E venham mais presidentes de Câmara para serem julgados! Este quase descompôs o Ministério Público. E os seus apoiantes a gozarem à brava.
- Sim! - concordei - Estava tudo sorridente. Mas talvez fosse para não darem a entender que se sentiam comprometidos. Ou então para melhor o adularem, que ele tem poder, parece que isso foi demonstrado.
- Eu digo uma coisa: se é verdade o que ele diz, que nada daquilo de que foi acusado ficou provado, como também no caso da Felgueiras, eu acho que o juiz é que vai preso, ele vai meter o juiz na cadeia, afirmou a minha implacável amiga no seu jeito altamente dramatizante.
- Realmente! Mas não é caso único, já vai sendo um hábito! Há tantas histórias dos Presidentes das Câmaras, para falar só desses! Porque devíamos incluir também os Valentins e os Pintos dos futebóis, e os da Banca e das empresas como a Freeport, e os Azevedos que fogem para Londres e outros sítios... Não nos faltam bons elementos de justiçados injustamente. Pobrezinhos como somos, o que temos de maior riqueza, ainda são os casos de Justiça dos indevidamente acusados, porque não se provou nada, como no caso Isaltino. Fora as pedofilias, que passaram à história. E os que ainda não foram detectados, por ignorância ou por tabu. Que há sempre receios nisto.
Mas pouco depois, a minha amiga voltou a telefonar, como sempre incapaz de persistir no erro, após a descoberta da verdade:
- Afinal, tinha razão, a sentença ainda não estava dada, sempre foi condenado.
E exaltou a coragem da Juíza. Também aprovei, que condenar a sete anos de cadeia, sem poder concorrer à Câmara, uma pessoa rica e com poder, não é para todos os juízes.
Todavia, ele vai concorrer na mesma à Câmara, já que pode. A Constituição parece que permite, pois indo ele recorrer da sentença, é considerado inocente atè à nova sentença, que chega habitualmente tarde.
E vai concorrer, primeiro, porque são coisas díspares: “À Justiça, o que é da Justiça, à Política o que é da Política”. Foi ele mesmo que o declarou. Segundo, porque obedece desse modo aos Oeirenses que o conhecem e o amam, na sua obra, acrescentou gravemente. Acho que também afirmou, não sei se em terceiro lugar, que se sentia inocente e motivado e isso é muito positivo.
- E não tenha dúvidas de que vai ganhar a Câmara de Oeiras – considera a minha experiente amiga.
Não tenho dúvidas, não tenho. Que “o povo é sereno”, já dizia o nosso antigo Primeiro Ministro, Pinheiro de Azevedo, que Deus tenha em seu eterno descanso.
- E não tenha dúvidas de que vai ganhar a Câmara de Oeiras – considera a minha experiente amiga.
Não tenho dúvidas, não tenho. Que “o povo é sereno”, já dizia o nosso antigo Primeiro Ministro, Pinheiro de Azevedo, que Deus tenha em seu eterno descanso.
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