sábado, 22 de agosto de 2009

“Eles já vendem sem pandemias”


Falámos no texto recebido via Internet com o título – “A Ironia ao seu melhor estilo” - de que vou extrair alguns items:

« - 2 mil pessoas contraem a gripe suína e todo o mundo já quer usar máscara. 25 milhões têm SIDA e ninguém quer usar preservativo.

PANDEMIA DO LUCRO

I- Morrem anualmente, sob o silêncio dos media:
- milhões de pessoas vítimas da Malária. Bastava prevenir com um mosquiteiro;
- 2 milhões de crianças com diarreia, evitável com um soro de 25 centavos;
- 10 milhões de pessoas com sarampo, pneumonia e enfermidades curáveis com vacinas baratas.

II - Há cerca de dez anos, apareceu a gripe das aves: Uma epidemia, a mais perigosa de todas...
-Uma pandemia! Só se falava da terrífica enfermidade das aves, que, em dez anos matou 250 pessoas – 25 mortos por ano. A gripe comum mata, por ano, meio milhão de pessoas no mundo.
-A farmacêutica transnacional Roche, com o seu famoso Tamiflu vendeu milhões de doses aos países asiáticos. Ainda que o Tamiflu seja de duvidosa eficácia, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a sua população.
-Com a gripe das aves, a Roche e a Relenza, as duas maiores empresas farmacêuticas que vendem os antivirais, obtiveram milhões de dólares de lucro.

III - Agora começou a psicose da gripe suína. E todos os noticiários do mundo só falam disso.
- A empresa norte-americana Gilead Sciences tem a patente do Tamiflu. O principal accionista desta empresa é Donald Rumsfield, secretário da defesa de George Bush, artífice da guerra contra o Iraque.
- Os accionistas das farmacêuticas Roche e Relenza têm novamente vendas milionárias com o duvidoso Tamiflu.
- A verdadeira pandemia é de lucro, os enormes lucros destes mercenários da saúde.

IV - Não nego as necessárias medidas de precaução tomadas pelos países.
- Mas se a gripe porcina é uma pandemia tão terrível , como anunciam os meios de comunicação,
- Se a Organização Mundial de Saúde (conduzida pela chinesa Margaret Chan) se preocupa tanto com esta enfermidade, porque não a declara como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para combatê-la?
- Prescindir das patentes da Roche e Relenza e distribuir medicamentos genéricos gratuitos a todos os países, especialmente os pobres. Seria a melhor solução


A minha amiga não se poupou a críticas, nos seus comentários escandalizados:

1º - A fortuna doida dos laboratórios! Não devia ser possível essa monstruosidade de lucros!
2º - Eles já vendem sem pandemias, quanto mais! Como é que esta gente pode vender tanto?!
3º - A quantidade só para os Chineses é qualquer coisa de bárbaro!
4º - Realmente, se há pandemia, os medicamentos deviam ser distribuídos gratuitamente!
5º - Claro que não se consegue nada porque são poderes colossais!
6º - A imprensa tem uma força danada!
7º - Deus nos livre que a coisa fosse a sério! Alguma vez estes números de telefone e os hospitais eram suficientes!?
8º - Além do Tamiflu, é preciso lavar as mãos. Mas os Portugueses não estão habituados a lavar as mãos. Há-de ser bonito!
9º - Eu acho que esse artigo devia ser passado e dado a conhecer.

Ainda rebati com a fraca projecção do meu blog, e mesmo do do Sr. Casimiro Rodrigues, mas, no fundo, estava a tentar evitar a tarefa ingente da cópia dactilográfica, por meio de um só dedo moroso, que nunca criou automatismos de urgência.
Mas, depois de referir outras epidemias anteriores – de vacas, de galinácios – certamente que também com objectivos tenebrosos de boicotes comerciais, de mistura com o real ou o fictício das doenças que liquidaram tantos animais e seus donos, obrigados a desfazerem-se deles (as pessoas são timoratas e as leis fabricam-se na urgência dos cataclismos), dispus-me à cópia do texto “A Ironia ao seu melhor Estilo”.
Na realidade, eu nunca deixei de comer bife nem frango, com a garantia do estado de saúde dos animais em questão, pelo meu talhante, nas alturas dessas pestes. Também espero não vir a apanhar a gripe. Sou das que lava as mãos, sobretudo nos exageros da confecção culinária. Mas enfileiro na pandemia do terror, sabiamente instilado pelos media, de conivência com os meios nisso interessados, atrás referidos. Terror pelos meus netos, sobretudo, que frequentam locais propícios à sua propagação.
Terror, mas também asco, pelo bombardeamento diário mediático e médico – ministerial! - sobre a progressão dos dados da Gripe Porcina, mais sofisticadamente, Gripe A.
E agora, que o texto supra nos alertou para a pandemia do negócio lucrativo que a ela preside, desprezo.

4 comentários:

Ricardo disse...

Há sempre remédio para tudo isto - Dexaval :)

Por AmaisB disse...

O DEXAVAL V é melhor

Ricardo disse...

Ah! E para evitar morosidades, tanto na cura como na cópia, há sempre uma maneira simples de trabalhar os textos que nos mandam: com o ratito selecciona-se uma parte ou a parte toda do texto que se quer copiar (para a máquina tanto faz que seja pequeno ou grande pois, se for desproporcional, há sempre meio de apagar o excesso); depois há aquela tecla do lado esquerdo do teclado, em baixo, que se chama "Ctrl" - aí está a maravilha - com essa tecla bem premida, com o dedinho livre, qualquer um que os dedos não são reconhecidos pelo teclado, clica-se na letra "c" ou "C" (para quem tiver dificuldades de visão). A partir deste momento aquilo que tivermos seleccionado com o tal ratito está algures na memória virtual do nosso computador, não precisamos mais de nos preocupar. Agora há que abrir o Word ou qualquer outro processador de texto ou de imagem e, em qualquer parte da folha aberta, volta a manter-se premido "Ctrl" e tecla-se a letra "v" ou "V". Cá está o nosso cozinhado feito. Agora é só treinar que eu não gosto de ver os meus amigos a dizer coisas que, hoje em dia, de há muito perderam o sentido.

Por AmaisB disse...

Mas pode-se sempre sintetizar - quando for sintetizável - e tornar ainda mais perceptível o texto do email. Dá menos trabalho fazê-lo do que seguir a longa estirada dos ratitos e dos "contróis" - além de que os verdadeiros amigos - até podemos chamá-los de filantropos - nem acham que as coisas perdem o sentido assim. O que perde o sentido das coisas é a vontade de ter sempre humor, mesmo sem sentido.