Dois
textos de assustar, um publicado no “A Bem da Nação” - «A Europa foi anexada
ao Estado Islâmico» de Autor devidamente identificado que escreve sob
anonimato por razões de segurança pessoal - outro
chegado por email – “Vers une 3ème
Guerre Mondiale” – que traduzo quase integralmente. O primeiro versa a
tragédia do formigueiro humano que desaba sobre a Europa, que o autor anónimo
demonstra conter muito de mistificação, de gente fugindo, na aparência, para um
espaço de mais liberdade e paz, provando, já no título do texto, que outro
móbil parece estar na origem da avalanche, forjador de uma terceira guerra
mundial, segundo o texto a seguir.
Quanto
ao auxílio prestimoso de muita da nossa juventude e mesmo senectude manobradas
pelos partidos da generosidade fácil, porque sem responsabilidades de
governação, aponto o seguinte comentário do meu marido, que logo registei por
revelar velhos traumas sofridos, que eu própria esquecera: «Esta
mentalidade de Zé pequeno que não dá nada a ninguém mas adere facilmente a
estas campanhas mediáticas de querer ser útil e mostrar-se generoso… Já não te
lembras de quando no Palácio da Ajuda, que tinha um departamento do Ministério
da Educação, te perguntaram, quando lá foste procurar colocação: “Quem a mandou
vir?» Realmente, tantas coisas se passaram na minha vida desde esses tempos,
que me esqueci da insolência, mais sensível às buzinadelas quando conduzia o
meu Peugeot de volante à direita, e a eventualmente algum insulto ou ordem no
sentido do retorno para donde viera, pelo que, assim que pude, comprei um
qualquer mini de volante no sítio próprio do anonimato. É claro que comentámos
também os muitos que por cá sofrem e não merecem campanhas tão vistosas de
humanidade mediática, ou mesmo de apelo de fundos pela internet. Como disse o
meu marido ainda, “a Europa tem que mostrar boa imagem”.
Nós,
os retornados brancos, acusados de exploradores dos pretos, merecemos tratamento
diverso do de hoje para os asiáticos, daí que transcreva um excerto de um texto
contido em “Prosas Alegres e Não” (1973), escrito em Moçambique, já
então na sensibilidade da movimentação em torno dos tais movimentos
libertadores posteriores, expressivos do nosso pendor acusatório como
justificação da tragédia que se seguiu, para motivação de repúdio dos que nos
fecharam os braços que abrem agora tão efusivamente ao estrangeiro:
««Os
Altruístas»: Há muitos. Pelo menos eu tenho encontrado bastantes no
decorrer dos anos. Bradam uns contra a miséria grassante e a respectiva falta
de providências. Bradam outros a favor “dessas raças tristíssimas e pretas”
sempre as mais desprotegidas em todos os capítulos, e por isso mesmo com toda a
razão de quererem a sua terra, que lhes pertence por direito ancestral. Não sei
bem como se exprimem em relação às Américas, mas calculo que sejam apologistas
do extermínio dos usurpadores americanos a favor dos índios….
Os
tais atacantes da miséria são geralmente os menos inclinados às acções
generosas. As suas bolsas ricas e avaras recusam abrir-se a favor do pobre,
ou, se o fazem, é com mesquinhez, quando não com alarde para o mundo ficar
sabendo….
…O
mesmo princípio altruístico o tenho ouvido a compatriotas nossos, incapazes,
por outro lado, de pagar aos seus serviçais um ordenado mais generoso e
concordante com as suas ideias.
Não
falam esses no povo das nossas aldeias, em condições idênticas e até por vezes
inferiores às do tal negro explorado. ….
Lamentam
os negros explorados, mas são eles geralmente os mais ricos, os que nas suas
profissões mais ou menos liberais exploram negros e brancos, vivem nas casas
mais chiques, de bem com Deus e o Diabo, jogando a todos os carrinhos, e que
não são, enfim, coerentes com as suas próprias doutrinas humanitárias, pois
estas implicam uma natural renúncia aos bens terrenos, como o fizeram o rico
Buda ou o abastado S. Francisco de Assis, “il Poverello”.»
É certo que a
juventude e mesmo já a senectude, que agora se esforçam em torno dos fugitivos
do Oriente invasores do Ocidente, nada têm a ver com os seus antepassados, que
uma análise mais profunda descobre naqueles outros advogados e doutores bem
instalados, comendo a todas as mesas, ajudantes da libertação dos povos e
fabricantes de novas pátrias, entre as quais a deles. Os seus descendentes
talvez pertençam antes a grupos sem emprego, com tempo para se dedicarem, no
rasto de outros camaradas europeus, a um altruísmo mais vistoso, de um
empenhamento de aparência generosa, tal
como o dos seus antepassados, que tinham, todavia, muitos outros truques na
manga, como se viu por cá. Mas os da generosidade de hoje, não são menos
perigosos na destruição dos mundos. É o que revelam os estudos que seguem, sobre o formigueiro que
sobe e trepa e atropela uma Europa democrática, talvez condenada na sua própria
civilização, caso insista em, cristãmente, se deixar penetrar e corroer:
1º Texto:
«A Europa foi anexada ao Estado Islâmico!»
Parece
incrível não é? Mas é verdade!!
O
Estado Islâmico, obviamente nunca poderia realizar este sonho militarmente,
todavia a sua inteligência política não falhou! A arma é abusar da
sensibilidade humana pois (in)felizmente o mundo cristão tem coração! Para
o europeu a mulher representa a ternura, a beleza e o amor; para o ocidental a
criança é o fruto desse amor, é alegria e esperança.
A
imagem de uma criança que morre afogada dilacera o coração de
qualquer ser humano que goza de alma, qualquer ser humano familiar com os
valores humanísticos, valores estes que acodem uma mulher grávida
protegendo-a... venerando-a... mas vejamos a visão islâmica:
-
Uma criança morre: "Foi a vontade de Allah...esta noite fazemos
outra"
-
Uma mulher grávida "não faz mais do que a sua obrigação, enfim para isso é
que existe"
Estamos
aqui perante as armas do Islão (i.e crianças e mulheres sobretudo as grávidas)
para conquistar, destruir e roubar os "hereges" não esquecendo que A
UNIÃO FAZ A FORÇA.
Se
um individuo tentar atravessar as fronteiras sem passaporte válido com um visto
carimbado, estará a infringir a lei que pune tal acção mas se em vez de um
forem 380.000???? Uma simples infracção transforma-se num direito humano e se a
lei continuar a punir a infracção, o direito humano estaria a ser violado pelos
próprios criadores de direitos humanos. QUE IRONIA!!!
Por
fim, todos os refugiados afluíram da Síria e do Iraque (o cerne do Estado
Islâmico) e do Afeganistão (o cerne do Al-Qaeda o aliado do EI) para a Europa e
só e unicamente para a Europa… olhem que COINCIDÊNCIA…
Perguntemos
com o juízo presente: E a Arábia Saudita? Os Emirados Árabes Unidos? O Egipto?
Todos ricos e da Fé Sunita porque NINGUÉM se dirige para esses lados?
2º Texto : «Para uma 3ª Guerra Mundial”
«Sem
querer ceder ao pessimismo, este comunicado de um professor de Faculdade,
economista reconhecido, faz-nos meditar. É uma tese escrita pelo economista Jean-Hervé
LORENZI.
Jean-Hervé
LORENZI, (n.24/7/44, é prof. na Universidade Paris-Dauphine, desde
1992, presidente do Cercle des Économistes, conselheiro do directório da
Compagnie Financière Edmond de Rothschild… Simpatizante da esquerda… Pessimista
ou realista, cabe-lhe a si julgar.
«A 3ª Guerra Mundial»
Uma 3ª Guerra mundial, duma dimensão
provavelmente igual ou superior às duas precedentes, está em incubação e
eclodirá na 1ª metade deste século. Eis
os motivos e quais os seus protagonistas.
A guerra catastrófica de 1914-18 era
previsível muitos anos antes. A 2ª Guerra Mundial foi o seu
prolongamento e era previsível desde a assinatura do Tratado de Versalhes e
sobretudo desde a chegada de Hitler ao poder e do partido belicista no Japão.
A Guerra Fria (1945/91) que opôs os
Aliados, sob a direcção americana ao campo soviético (e parcialmente comunista
chinês) assemelhou-se a um aborto. Porque era um confronto sem fortes desafios.
A URSS afundou-se como um fole, sem violências. Porque é que a guerra fria,
comunismo contra mundo livre, não confluiu em guerra quente? Porque era
ideológica e não étnica, religiosa ou económica. As três molas passionais e
belicosas da humanidade, as que dão origem às guerras, são o nacionalismo
étnico, a religião e o interesse económico sob todas as suas formas. A
sacralidade e o materialismo vital. O confronto comunismo/capitalismo,
puramente ideológico resultava de uma forma fria de conflito que nunca confluiu
num confronto geral mas só em guerras limitadas (Coreia, Vietnam). É
esta razão, e não o receio dum apocalipse nuclear, que evitou a guerra generalizada
entre a NATO e a URSS.
Na Antiguidade, as Guerras Púnicas eram
previsíveis porque Roma e Cartago viviam numa rivalidade económica vital para o
controlo dos circuitos económicos do Mediterrâneo ocidental. A Primeira guerra mundial era previsível (e todo o mundo se preparava para ela) por causa da
exacerbação nacionalista dos Estados europeus e dos seus povos, com as opiniões públicas ao rubro.
Também hoje, o desencadeamento das guerras é,
no fundo, previsível. Ele repousa nos mesmos mecanismos que as leis da física:
uma tensão acaba sempre por virar em deflagração. A subida em temperatura de um
gaz dá lugar a uma explosão, o avanço das placas tectónicas termina em sismo, a
acumulação cumulo-nimbus acaba por provocar uma tempestade, precipitações muito
fortes provocam inundações, etc. Pode-se perfeitamente prever, portanto, o
desencadear das guerras. Pelo contrário, não se pode prognosticar a forma que
tomarão.
Pág. 1:
Como a etologia humana demonstra, o estado de
paz não corresponde à natureza humana. A agressividade intra específica é a
regra na nossa espécie. O ideal kantiano
ou cristão moderno da paz perpétua nunca funcionou. A história humana é
verdadeiramente estruturada pela guerra. O estado de paz não é mais que uma
transição passageira entre dois estados de guerra. A guerra é muito ambígua,
mesmo ambivalente, factor de destruição e de evolução. Contrariamente a uma
ideia recebida, desde o fim do neolítico as guerras não representaram senão uma
causa marginal da mortalidade. Pretender eliminar a guerra (ideologia
pacifista) é tão estúpido como querer eliminar a sexuação (ideologia do
género), a religião e a economia privada (ideologia marxista) ou o
sentimento de pertença e de identidade étnicas (ideologia cosmopolita).
“O problema não está em eliminar as guerras,
mas em as ganhar; e o mais rapidamente possível, para que os efeitos positivos
da vitória excedam os efeitos negativos do esforço guerreiro demasiado
prolongado”. Júlio César, o autor deste conceito.
Porquê falar de guerra mundial? Desde 1945
imagina-se que não haverá mais guerra mundial, mas só guerras locais e
regionais, e que a ONU conseguirá evitar uma Terceira guerra mundial. O mesmo erro se cometera depois de 14-18 que se
chamava então «la Der des Ders» (A Última das Últimas) e a criação da SDN. Ora,
num panorama mundializado, o que é o caso, por grosso, desde 1880, é inevitável
que surjam guerras mundiais.
Estudemos o cenário da futura Terceira guerra
mundial, a TGM.
Os focos de tensão são múltiplos e não param de
se agravar. Nunca, em toda a história da humanidade, duma humanidade tornada
globalizada e para além disso muito numerosa (9,5 milhares de milhões dentro em
pouco), sobre um planeta encolhido, os riscos dum incêndio geral foram tão
fortes. A globalização é um factor de confronto gigante, mais do que de criação
de um Estado universal, que não teria senão problemas de polícia a regularizar.
Esta globalização (ou mundialização levada ao máximo) não é um factor de paz
mas de guerra generalizada.
Vejamos quais são os focos de tensão que se
arriscam a interagir e a provocar uma conflagração geral:
1 – A imigração maciça na Europa (sobretudo do
Oeste) sob a bandeira do Islão vai progressivamente derivar para uma guerra
civil étnica. A incapacidade da Europa para reprimir a imigração invasiva proveniente
do Magreb e da África continental em explosão demográfica convergirá
inevitavelmente para um conflito maior.
1)
A
presença na Europa de fortíssimas massas de jovens, de origem árabe-muçulmana,
cada vez mais islamizadas, com uma minoria formada militarmente e querendo
bater-se num djihad de motins de
guerrilha e terrorismo, será o factor desencadeador duma espiral incontrolada.
2)
O
confronto global entre o Islão e o Ocidente (a Rússia incluída) a despeito da
guerra de religião entre sunitas e xiitas
vai pouco a pouco dominar a paisagem e tomar uma forma militar com conflitos
interestaduais. Impossível actualmente prever o seu formato. À escala mundial, o Islão, que é uma
ideologia-religião, ou ideo-religião fortemente etnicizada, não pára de se
reforçar e de se destacar no mundo inteiro. O islão é um factor-mor de explosão mundial inevitável.
3)
O problema de Israel, insolúvel, vai inevitavelmente confluir numa nova guerra
entre o estado hebreu e os seus vizinhos, com em pano de fundo a revolta contra
os colonos judeus integristas da Cisjordânia e a subida em potência das organizações
terroristas islamistas. Sem esquecer que o Irão conseguirá muito provavelmente
dotar-se de algumas cabeças nucleares. A irradicação de Israel é uma ideia fixa
de todos os muçulmanos. Incluindo o regime turco de Erdogan, neo-islamita e
neo-otomano. O conflito está programado e os USA não poderão deixar de
intervir.
4)
O
mundo árabe-muçulmano (com excepção de Marrocos) entrou numa espiral de caos
que se irá acentuar com duas frentes cruzadas: sunitas contra xiitas e
ditaduras militares contra islamitas. Sem esquecer a vontade de liquidar todos
os cristãos. Donde o recrudescimento das desordens que não podem senão
amplificar a imigração para a Europa. Os actuais conflitos da Síria e do Iraque que vêem o
nascimento dum Estado islâmico selvagem (o califado) são um passo mais para o
confronto.
5)
O
conflito China-USA no Pacífico, choque entre dois imperialismos de natureza essencialmente
económica, vai convergir num choque geopolítico maior. A China quer retirar aos
Estados-Unidos o estatuto de primeira potência mundial. Circunstância agravante:
a tensão China-Japão (aliado dos Estados-Unidos) não deixa de crescer e este
último país, trabalhado por um neo-nacionalismo, acaba de levantar o obstáculo constitucional
às intervenções armadas.
6)
Os
conflitos em latência Índia-Paquistão e Índia-China (todos potências nucleares
) devem ser também tomados em conta.
É preciso mencionar os factores agravantes,
essencialmente económicos e ecológicos, que vão pesar sobre o clima, sobre os
recursos energéticos fósseis, sobre a água (o bem raro por excelência), sobre
os recursos mineiros. O ponto de ruptura físico situa-se na primeira metade
deste século. Sem esquecer evidentemente o terrorismo de grande dimensão,
especificamente com meios nucleares artesanais, a que não escaparemos.
O Islão é o principal factor de desencadeamento
de uma TGM, na medida em que se assiste por toda a parte à subida do
radicalismo islamita, em parte financiado pela Arábia e o Qatar com um inimigo
implícito mas muito claramente presente nos espíritos: a civilização ocidental,
à qual a Rússia está, aliás, assimilada. Em suma, no espírito dos islamitas do
mundo inteiro, cuja ideologia se espalha como um vírus, o inimigo é o mundo
branco e cristão, mesmo se isso não corresponde a nenhuma realidade sociopolítica.
2) As linhas de força dos confrontos e das
alianças serão complexas, mais ainda do que durante a precedente guerra
mundial. As zonas maiores geopolíticas de explosão são a Europa, a África do
Norte, o Médio Oriente e, eventualmente, o Pacífico. A forma desta guerra: ela
será de focos múltiplos e adicionará as guerras civis, os confrontos entre
Estados, as guerrilhas e os ataques nucleares. A propósito, o Estado de Israel
está em grande perigo. Embora ele disponha da dissuasão nuclear isso não
impedirá alguns dos seus vizinhos, provavelmente em breve dotados da mesma
arma, de usar os kamikazes e de o atacar. Imagina-se a carnificina. Deve-se
perceber que os fanáticos islamizados não raciocinam absolutamente como os
Russos e os Americanos durante a Guerra Fria, com a contenção da dissuasão
mútua. Israel pode perfeitamente ser o início da explosão geral
Pág. 3
Contrariamente ao que repetem todos os
papagaios, a Rússia não será um factor de perturbações. O imperialismo russo
orientado para a Europa oriental e que constituiria um perigo de agressão é um
mito construído pela propaganda de certos círculos de Washington. Pelo contrário,
também a Rússia está a braços com o Islão.
O previsível confronto mundial produzirá bem
entendido uma catástrofe económica, nomeadamente pela ruptura dos fornecimentos
de petróleo e gás da África do Norte e
do Médio Oriente. Uma economia mundializada, muito frágil porque muito
complexa, fundada sobre fluxos intensos (marítimos, aéreos, numéricos, etc.)
cairá como um jogo de dominós em caso de perturbação conflitual de grande
amplitude. A principal fraqueza dos Ocidentais, sobretudo dos Europeus do
Oeste, reside no seu envelhecimento demográfico e no seu amolecimento mental, a
sua passividade, o seu medo de se defender, um síndroma que atacara os Romanos
a partir do século II. A TGM verá
certamente trocas de golpes nucleares. Mas não serão mais graves do que
Hiroshima e Nagasaki. Os seus efeitos serão mais destruidores sobre o plano
psicológico do que físico.
Poder-se-á assistir a um recuo global da
humanidade, sob os planos técnico e demográfico, durante vários séculos. Não
pelos mortos da TGM, mas pela destruição económica e sanitária que ela
provocará. O conflito arrisca-se a produzir-se entre 2025-2035. Depois, as
coisas poderão levar vários séculos a restabelecer-se. O recuo da civilização
já se produziu no séc. V com a destruição de Roma. Levou-se mil anos a
recuperar, um simples gesto à escala da história. Simplesmente, no momento em
que se festeja, numa euforia fictícia, o centenário da Primeira guerra mundial,
valeria a pena prepararmo-nos para a Terceira, que se perfila.
Pág. 4
«A sua alma, a França está em vias de a perder,
não só por causa da mundialização, mas também, e sobretudo, por causa da
sociedade simultaneamente pluriétnica e pluricultural que muitos se encarniçam,
com falsas ideias e verdadeiras mentiras, a impor-lhe. Se este ensaio permitiu
a alguns medir perante que perigos nos encontramos, ele terá atingido o seu
objectivo (…) Estas páginas podem parecer cruéis. Mas correspondem a um
sentimento muito profundo.
Chegou o momento de tratar energicamente o
problema da imigração africana e sobretudo muçulmana. Se não for esse o caso, a
França terá dois rostos: o do “caro e velho país” e o do acampamento avançado
do terceiro mundo africano. Se desejamos ver as coisas degenerar assim, basta
deixar seguir o seu curso. O acampamento africano sempre maior, mais vasto,
mais ilegal, mordiscará primeiro, depois roerá, antes de fazer desaparecer
completamente o caro velho país, cuja derrota será anunciada do alto dos
minaretes e das nossas numerosas mesquitas. Os nossos tempos são bastante
graves para não fazer apelo a medíocres facilidades políticas. Caminhamos para
os Saint-Barthélemy se a imigração africana não for controlada, limitada, reduzida
e expurgada dos seus elementos negativos e perigosos, se um esforço de
integração não vier também completar esta necessária repressão. As medidas a
tomar são severas e o velho país não deverá estremecer de reprovação de cada vez que um charter
repatriar invasores ilegais. É preciso, pois, que este caro velho país restitua
ao estado o seu lugar normal. Os liberais enfraqueceram-no, os socialistas destruíram-no.
Onde estão as grandes tarefas atribuídas ao Estado? A Justiça, o Exército, a
Educação nacional, a Segurança, a
Polícia, o nosso lugar na Europa? Em migalhas. A França está ao abandono, está
em decomposição através do mundo. A sua recomposição está num regresso enérgico
à unidade e à coerência, não só da Nação como do Estado.»
“Se a verdade vos choca, fazei de modo a que
ela se torne aceitável, mas não amordaceis aquele que dela denuncia o absurdo,
a injustiça ou o horror”
Um estudo admirável de alguém ferido nos seus sentimentos
e com justo medo. Para mim, contudo, programas televisivos como “Questions pour
un Champion”, ou outros espectáculos de música, de trabalho, de visitas
culturais aos seus castelos, aos seus campos e cidades, mostram tanto de riqueza
humana, que não creio que algum dia isso tenha fim, tal como a chuva que cai das
nuvens. E as gentes que lá entrarem, nessa França des Lumières só terão a
ganhar com isso. O mundo ficará mais rico nessa expansão de cultura.
Mas a Terceira Guerra… Oh! A Guerra!...
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