Chegou-me por email. Achei tão espantoso que, não
querendo confiar no que me parecia
absurdo, fui verificar à Internet. Lá estava o mesmo artigo, em OCTOPUS,
que transcrevo:
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Posted: 31 Aug 2015
10:03 AM PDT
«Para além do drama, duas questões pertinentes se impõem quanto
a este fluxo anormal de migrantes à Europa:
- como explicar esta súbita e enorme onda de migrantes?
- como explicar que pessoas com pobreza extrema consigam pagar
10 000 euros aos traficantes?
Um súbito fluxo massivo.
O fluxo migratório da entrada na Europa através do Mediterrâneo
não é um problema recente, mas era realizado, atá há poucos anos, ao
conta-gotas. O estranho é que subitamente, em poucos meses esse fluxo se
tenha tornado numa invasão massiva, quando a situação dos países de origem
pouco se alterou no último ano.
Um valor impossível de pagar.
Desde os longuínquos locais de partida até à travessia do
Mediterrâneo, cada migrante tem de desembolsar perto de 10 000 euros.
Calcula-se que o trafico ilícito de migrantes gere um volume
anual de 7 mil milhares de dólares por ano aos seus traficantes.
O PIB per capita, por exemplo, da Eritreia (um dos países
de origem) é de 500 dólares anuais, por comparação o de Portugal é de 22 000
dólares. Aqui reside o mistério de saber como é que uma pessoa de um país
desses pode pagar o equivalente a 20 anos de rendimento anual (ou seja 10 000
dólares) para migrar?
Promover o caos na Europa.
Uma parte da estratégia actual dos Estados Unidos assenta nas
teorias do geo-político americano, Thomas Barnett.
"Como condição da globalização sem choques, temos de pôr em
prática quatro fluxos durávl e sem obstáculos".
Este fluxo excepcional de migrantes em direcção à Europa faz
parte de um destes "fluxos durável e sem obstáculos". Thomas
Barnett também sabe, e refere, que este fluxo não poderá ser impedido por
nenhuma instituição, EU ou ONU.
O objectivo desta "guerra" contra a Europa é
semelhante às revoluções chamadas de "Primaveras Árabes". A Europa como poder político, económico e cultural tem
de ser destruída através de um caos e ficar sem identidade nacional.
Essa destruição dos Estados-Nações fará que a Europa se deixe
facilmente ser absorvida na Nova Ordem Mundial das oligarquias financeiras.
Thomas Barnett refere que "as fronteiras nacionais devem
ser dissolvidas, as raças misturadas, e assim os valores e as religiões serão
abolidos; o caminho para a Nova Ordem Mundial tem de ser alisado".
O jornal Info Direkt, relata que um funcionário do ministério da
Defesa austríaco revelou que "existem elementos que atestam que
organizações situadas nos Estados Unidos criaram um modelo de
co-financiamento e contribuem subtencialmente aos pagamentos exigidos pelos
traficantes".
"Nem todos os refugiados de Africa do Norte têm 11 000
euros em cash. Ninguém questiona de onde vem o dinheiro?"
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Já eu chorara, ao contemplar as hordas infindáveis de
gentes com as suas criancinhas, que tinham passado em barcos, admirada,
contudo, com a energia que delas emanava, reivindicando, procurando a paz e a
fortuna, sobretudo no eldorado alemão, cheios das suas razões justas, como se
aqueles caminhos europeus lhes pertencessem por direito. E admirava a paciência
da senhora Merkel, justificando, propondo os arranjos necessários para aceitar
uns e expulsar outros de volta a casa. E compreendia os muros na Hungria, e
admirava os que eram forçados a aceitar aquilo, e pensava na chuva e no frio
próximos, e odiava os que faziam
fortunas à custa do infortúnio alheio. Mas
admirava que tanta gente tivesse esse dinheiro, sendo o dinheiro tão arredio
das bolsas de tanta gente. De gente como nós, por exemplo.
Afinal, o OCTOPUS explica. E se assim é como
diz, é monstruoso. Os Estados Unidos são
mesmo perversos. Já o tinham mostrado com aquelas bombas de há setenta anos, e
com outras investidas mais recentes por outros sítios. Custa a crer que seja verdade,
no entanto. Afinal eles estão sempre prontos a desembarcar nas Normandias dos
dias D, de todos ansiados, e sempre pensei que o desembarque deles por cá não
tardasse, de facto, mas a pôr ordem neste descomando mundial. É certo que a sua ânsia do petróleo também já
mostrara facetas de ruindade e cinismo na ingerência clara ou obscura junto dos
povos do oriente asiático.
Mas mesmo assim custa a crer. Sempre os encarei na
generosidade dos seus filmes, na bravura das suas acções, no esplender das suas
torres e outras construções, entre as
quais as de um humanitarismo transbordante, ou de uma aventura espacial
arrasante.
Não, não é possível tal tese sobre a ingerência oculta
do seu poder neste crime da humanidade actual, por muito apoio que já tivessem
dado antes aos povos miseráveis, de armas a ocultas para a destruição,
de alimentos e cantigas às claras, para a reconstrução.
Não, não pode ser assim. Afinal, eles parecem gente decente,
que ajuda a pôr travão nos desmandos. Se tal fosse verdade, não eram superiores
aos do jihad, que até se atiram ao seu próprio património cultural, de milhares
de anos. Eles são superiores a esses do jihad. Quando matam nas câmaras de gás
não fazem disso espectáculo.
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