Ouvi isto ao nosso Engenheiro de estimação e logo pensei atordoada: “Onde é que eu já ouvi isto?”
Pois foi nem mais nem menos que ao nosso gladidor também de estimação António Costa aquando da luta na arena da SIC, com a mediadora Ana Lourenço, numa terça feira, 28, do passado mês - já lá vão, pois, quase quinze dias - com outro que fora o gladiador anterior, Santana Lopes, indiscutivelmente de menor estimação do que o actual.
O que é facto é que o gladiador Costa atacou com galhardia o gladiador Santana que ripostou sempre com o garbo que já lhe conhecemos, a impecabilidade linguística, a seriedade de quem não põe nunca em dúvida as suas intenções de bem cumprir, e o seu amor pela coisa pública.
Confesso que eu até estava com má vontade contra Santana Lopes, cujo discurso correcto e bem fornido de informações e de boas intenções, nos seus tempos edílicos dos últimos tempos e nos, anteriormente, ministeriais, também dos últimos tempos, costumava ser seguido de jeitos e trejeitos de alegre precipitação sobre o abismo, de tal modo eram estapafúrdias de fausto e vanidade tantas das suas directivas, no Governo ou na Câmara de Lisboa.
Mas quando o ouvi, seguro de si, dos dados que citou referentes a aspectos da sua vigência e dos seus conhecimentos de uma Lisboa que António Costa pôs em dúvida, perfidamente insistente na derrapagem financeira do débito deixado na Câmara de Lisboa, e que Costa controlou melhor, segundo se vangloriou, admirei o porte do velho Santana e o seu contra-ataque seguro, em auto-defesa, lembrando que, se Costa pagara as dívidas fora por meio de mais empréstimos que a ele, Costa, foram facultados, e a ele, Santana, tinham sido negados. Apenas, pois, mais um débito a longo prazo para cobrir a dívida e não criação de estruturas que pudessem financiar essas dívidas.
Muito disseram os dois contendores, na sua vã glória de mandar, resumida a críticas, acusações e auto-defesas, que revelaram o velho leão, Santana, ainda rugindo, contra um mais jovem, ambicioso e mais matreiro, mas perdendo, por vezes, a compostura, face à segurança do adversário, devolvendo as paradas sem se perturbar.
Mas a conclusão de Costa, sobre o “regresso ao passado” caso ganhe Santana, afinal, mostrou ser estribilho, destacado pelo partido, como leit-motiv catalisador da opinião pública, “ritournelle” com que o comandante Engenheiro pretende definir a alternativa ao PS – um PSD que não mostra trabalho a não ser atacando, sem se comprometer ainda com propostas governativas, aparentemente, pois, a pretender elevar-se no vácuo. O que não parece ser totalmente verdadeiro.
O PS, como Governo, pode, de facto mostrar obra feita, indiferente aos desaires desse seu Governo, e propor obra a fazer, escudado na sua experiência governativa, de marcha para um futuro, ao que diz, mais técnico e forjador de riqueza. A alternativa PSD/CDS não passará de um regresso ao passado – não sabemos se da ponte Salazar (em adaptação onomástica à nova ordem), se a um passado mais recente, apesar de tudo, de maior equilíbrio económico e social.
É que, neste trilho PS, tão insistentemente propalado como em função do futuro, os tais valores de uma educação real são lançados pelo cano, e irreais surgem os projectos de estruturas megalómanas que um país empenhado como o nosso dificilmente poderá comportar.
Mas é verão, o país está a arder como lhe compete, o futuro dirá onde reside a verdade. Se futuro existir.
Pois foi nem mais nem menos que ao nosso gladidor também de estimação António Costa aquando da luta na arena da SIC, com a mediadora Ana Lourenço, numa terça feira, 28, do passado mês - já lá vão, pois, quase quinze dias - com outro que fora o gladiador anterior, Santana Lopes, indiscutivelmente de menor estimação do que o actual.
O que é facto é que o gladiador Costa atacou com galhardia o gladiador Santana que ripostou sempre com o garbo que já lhe conhecemos, a impecabilidade linguística, a seriedade de quem não põe nunca em dúvida as suas intenções de bem cumprir, e o seu amor pela coisa pública.
Confesso que eu até estava com má vontade contra Santana Lopes, cujo discurso correcto e bem fornido de informações e de boas intenções, nos seus tempos edílicos dos últimos tempos e nos, anteriormente, ministeriais, também dos últimos tempos, costumava ser seguido de jeitos e trejeitos de alegre precipitação sobre o abismo, de tal modo eram estapafúrdias de fausto e vanidade tantas das suas directivas, no Governo ou na Câmara de Lisboa.
Mas quando o ouvi, seguro de si, dos dados que citou referentes a aspectos da sua vigência e dos seus conhecimentos de uma Lisboa que António Costa pôs em dúvida, perfidamente insistente na derrapagem financeira do débito deixado na Câmara de Lisboa, e que Costa controlou melhor, segundo se vangloriou, admirei o porte do velho Santana e o seu contra-ataque seguro, em auto-defesa, lembrando que, se Costa pagara as dívidas fora por meio de mais empréstimos que a ele, Costa, foram facultados, e a ele, Santana, tinham sido negados. Apenas, pois, mais um débito a longo prazo para cobrir a dívida e não criação de estruturas que pudessem financiar essas dívidas.
Muito disseram os dois contendores, na sua vã glória de mandar, resumida a críticas, acusações e auto-defesas, que revelaram o velho leão, Santana, ainda rugindo, contra um mais jovem, ambicioso e mais matreiro, mas perdendo, por vezes, a compostura, face à segurança do adversário, devolvendo as paradas sem se perturbar.
Mas a conclusão de Costa, sobre o “regresso ao passado” caso ganhe Santana, afinal, mostrou ser estribilho, destacado pelo partido, como leit-motiv catalisador da opinião pública, “ritournelle” com que o comandante Engenheiro pretende definir a alternativa ao PS – um PSD que não mostra trabalho a não ser atacando, sem se comprometer ainda com propostas governativas, aparentemente, pois, a pretender elevar-se no vácuo. O que não parece ser totalmente verdadeiro.
O PS, como Governo, pode, de facto mostrar obra feita, indiferente aos desaires desse seu Governo, e propor obra a fazer, escudado na sua experiência governativa, de marcha para um futuro, ao que diz, mais técnico e forjador de riqueza. A alternativa PSD/CDS não passará de um regresso ao passado – não sabemos se da ponte Salazar (em adaptação onomástica à nova ordem), se a um passado mais recente, apesar de tudo, de maior equilíbrio económico e social.
É que, neste trilho PS, tão insistentemente propalado como em função do futuro, os tais valores de uma educação real são lançados pelo cano, e irreais surgem os projectos de estruturas megalómanas que um país empenhado como o nosso dificilmente poderá comportar.
Mas é verão, o país está a arder como lhe compete, o futuro dirá onde reside a verdade. Se futuro existir.
Um comentário:
Haverá diferença entre as palavras e os actos de uns e os actos e as palavras dos outros? Gosto mais de ti e da tua amiga.
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