O Dr. Basílio Horta, Presidente da AICEP, impacientou-se no “Prós e Contras” da semana, do dia 9/11, contra o despautério dos outros dois argumentistas – um do PSD, José Pedro Aguiar Branco, outro do BE, José Manuel Pureza - que ambos puseram a tónica do seu repúdio sobre o problema da avaliação dos professores como factor de consenso entre os vários partidos, incluindo os estranhamente ausentes – do CDS-PP e do PC - de condenação da política educativa do Governo socialista.
Para Basílio Horta, de facto, tal unanimidade de parecer a respeito da avaliação docente – mau grado o seu ponto de partida aberrante de divisionismo entre os professores, estremados arbitrariamente em titulares e não titulares - perde em pertinência se confrontada com a importância do défice, do desemprego e da pobreza no nosso país. Porque estes são factores essenciais da nossa miséria nacional que, se não forem atalhados a tempo, porão em risco a nossa identidade. Até porque, o factor das arbitrariedades é insignificante no nosso status habitual de desrespeito e injustiça, apanágio, como sabemos, da nossa sociedade que se arroga, ultimamente, de indevido atributo de democrática.
Terá razão, Basílio Horta, é inegável que o factor produção para gerar riqueza e emprego é imprescindível para o avanço do país e fazer diminuir a miséria. Desde que o factor produção, é certo, se não traduza por maior corrupção, nas malhas geradas para favorecer amigos e familiares, em trocas recíprocas de favores, que parece terem eliminado definitivamente os concursos públicos que antes se faziam e que deixaram de se fazer, substituídos pelos big brothers avaliadores, nas empresas públicas e privadas, que despedem pessoal e exploram o pessoal que não despedem, sob ameaça de despedimento a este último, caso manifeste discordância relativamente à violência que lhe é imposta no trabalho mal remunerado, de horários superiores ao estipulado segundo leis anteriores, criados pela Justiça quando Justiça havia. Um mundo de insânia este mundo do capital, que o produz cada vez mais através da exploração dos empregados, em reminiscência dos tempos do operariado que levaram à criação de obras como “O Capital” de Karl Marx, tendentes a solucionar injustiças e a fazer proliferar a partidocracia aparentemente salvadora dos espoliados, mas pelo que se vê, sobretudo salvadora dos espoliadores.
Porque o dinheiro é bonito de se ver – mas só para os donos do capital, que até o obtêm ultimamente por meio de fraudes crapulosas nos Bancos e ninguém condena, embora diga que vai julgar. Esses que roubam safam-se sempre sem prestar contas nem repor o que roubaram, o PM e seus acólitos não demonstram grande “empressement” nesse capítulo. Tem, pois, razão o Dr. Basílio Horta, mas apenas num panorama ideal, que não seja num país de falcatrua e prepotência como o nosso.
No entanto, ao Dr. Basílio Horta, na sua safra de inteligente defensor dos meios de produzir riqueza, escapam os actuais pormenores sobre a Educação aos quais se dá relevo para os eliminar. Impacienta-o que se faça tanto barulho à volta do tema, porque, mau grado a disponibilidade para o diálogo que o o PM impõe às suas ministras, em humilde prova de cedência minoritária, a irredutibilidade pelo mesmo demonstrada para alterar sequer uma vírgula das irracionais propostas de avaliação que já contentaram tantos professores submissos e ameaçam os insubmissos que se não se enquadrem nas propostas avaliativas, tudo isso não passa de jogo a feijões, perante a bombástica importância dada à criação de condições para exportações que se sobreponham às importações, mesmo neste país de calaceirões e de burlões. Podem esses professores dar as suas aulas – e eventualmente as dos colegas que visitas de estudo ou outros quaisquer motivos obriguem a faltar – podem preencher os vários requesitos de uma docência feita de devoção, seriedade e trabalho, a avaliação socrática/rodrigo/alçadiana passará, mau grado o número superior dos partidos contestatários ao governo que a impõe.
Só, uma vez mais, lembro – não, por inúteis, ao Dr. Basílio Horta que tem mais que fazer na sua safra do que ler textos da iracúndia de um pobre nobre povo de uma pobre nação valente já não iimortal, suspeito – que os parâmetros dessa avaliação é que não passam dos tais insignificantes jogos a feijões só para inglês ver, plenos de facúndia e opacidade bronca – e que o que se exige aos professores – e por arrastamento aos alunos – para as tais classificações de excelente, muito bom e bom que já foram atribuídas, e em que o PM faz tanto finca-pé como se fossem resultado de trabalho sério que se não deve desprezar, não será reconhecido como válido por nenhum povo dito civilizado, que tem do Ensino uma consciência de seriedade e não de truque ou artimanha.
Essa avaliação ignara, coarctante de reais valores e propiciadora de amolecimento e idiotia cada vez mais acentuados nos estudantes, tem repercussões já bem presentes e cada vez mais futuras sobre uma mocidade e uma sociedade paulatinamente mais incapaz de racionalidade e competência.
A não ser que que os valores da racionalidade se definam através da corrupção. A isso tiro o meu chapéu, mantenha-se a avaliação, os presidentes dos partidos que a aceitem, como aceitam o TGV e a ruína do país como ponto assente.
Para Basílio Horta, de facto, tal unanimidade de parecer a respeito da avaliação docente – mau grado o seu ponto de partida aberrante de divisionismo entre os professores, estremados arbitrariamente em titulares e não titulares - perde em pertinência se confrontada com a importância do défice, do desemprego e da pobreza no nosso país. Porque estes são factores essenciais da nossa miséria nacional que, se não forem atalhados a tempo, porão em risco a nossa identidade. Até porque, o factor das arbitrariedades é insignificante no nosso status habitual de desrespeito e injustiça, apanágio, como sabemos, da nossa sociedade que se arroga, ultimamente, de indevido atributo de democrática.
Terá razão, Basílio Horta, é inegável que o factor produção para gerar riqueza e emprego é imprescindível para o avanço do país e fazer diminuir a miséria. Desde que o factor produção, é certo, se não traduza por maior corrupção, nas malhas geradas para favorecer amigos e familiares, em trocas recíprocas de favores, que parece terem eliminado definitivamente os concursos públicos que antes se faziam e que deixaram de se fazer, substituídos pelos big brothers avaliadores, nas empresas públicas e privadas, que despedem pessoal e exploram o pessoal que não despedem, sob ameaça de despedimento a este último, caso manifeste discordância relativamente à violência que lhe é imposta no trabalho mal remunerado, de horários superiores ao estipulado segundo leis anteriores, criados pela Justiça quando Justiça havia. Um mundo de insânia este mundo do capital, que o produz cada vez mais através da exploração dos empregados, em reminiscência dos tempos do operariado que levaram à criação de obras como “O Capital” de Karl Marx, tendentes a solucionar injustiças e a fazer proliferar a partidocracia aparentemente salvadora dos espoliados, mas pelo que se vê, sobretudo salvadora dos espoliadores.
Porque o dinheiro é bonito de se ver – mas só para os donos do capital, que até o obtêm ultimamente por meio de fraudes crapulosas nos Bancos e ninguém condena, embora diga que vai julgar. Esses que roubam safam-se sempre sem prestar contas nem repor o que roubaram, o PM e seus acólitos não demonstram grande “empressement” nesse capítulo. Tem, pois, razão o Dr. Basílio Horta, mas apenas num panorama ideal, que não seja num país de falcatrua e prepotência como o nosso.
No entanto, ao Dr. Basílio Horta, na sua safra de inteligente defensor dos meios de produzir riqueza, escapam os actuais pormenores sobre a Educação aos quais se dá relevo para os eliminar. Impacienta-o que se faça tanto barulho à volta do tema, porque, mau grado a disponibilidade para o diálogo que o o PM impõe às suas ministras, em humilde prova de cedência minoritária, a irredutibilidade pelo mesmo demonstrada para alterar sequer uma vírgula das irracionais propostas de avaliação que já contentaram tantos professores submissos e ameaçam os insubmissos que se não se enquadrem nas propostas avaliativas, tudo isso não passa de jogo a feijões, perante a bombástica importância dada à criação de condições para exportações que se sobreponham às importações, mesmo neste país de calaceirões e de burlões. Podem esses professores dar as suas aulas – e eventualmente as dos colegas que visitas de estudo ou outros quaisquer motivos obriguem a faltar – podem preencher os vários requesitos de uma docência feita de devoção, seriedade e trabalho, a avaliação socrática/rodrigo/alçadiana passará, mau grado o número superior dos partidos contestatários ao governo que a impõe.
Só, uma vez mais, lembro – não, por inúteis, ao Dr. Basílio Horta que tem mais que fazer na sua safra do que ler textos da iracúndia de um pobre nobre povo de uma pobre nação valente já não iimortal, suspeito – que os parâmetros dessa avaliação é que não passam dos tais insignificantes jogos a feijões só para inglês ver, plenos de facúndia e opacidade bronca – e que o que se exige aos professores – e por arrastamento aos alunos – para as tais classificações de excelente, muito bom e bom que já foram atribuídas, e em que o PM faz tanto finca-pé como se fossem resultado de trabalho sério que se não deve desprezar, não será reconhecido como válido por nenhum povo dito civilizado, que tem do Ensino uma consciência de seriedade e não de truque ou artimanha.
Essa avaliação ignara, coarctante de reais valores e propiciadora de amolecimento e idiotia cada vez mais acentuados nos estudantes, tem repercussões já bem presentes e cada vez mais futuras sobre uma mocidade e uma sociedade paulatinamente mais incapaz de racionalidade e competência.
A não ser que que os valores da racionalidade se definam através da corrupção. A isso tiro o meu chapéu, mantenha-se a avaliação, os presidentes dos partidos que a aceitem, como aceitam o TGV e a ruína do país como ponto assente.
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