segunda-feira, 20 de abril de 2015

«Já chegámos à Madeira?»



Mandou-me o meu filho Ricardo, por email, um expressivo artigo sobre engraçadas expressões da gíria popular, prova de que não nos falta jeito criativo no sentido da comicidade, quer se trate de anedotário quer de metáfora tosca ligada a uma terminologia mais corriqueira da experiência popular.
Lembrei-me também dessa do título, que deverá ser contemporânea dos primeiros Descobrimentos, velha, pois, como a Sé de Braga – ou bastante menos - para comentar, em termos de ameaça risonha, o atrevimento de alguém, que nos desconsiderou, ou simplesmente abusou. “Então? Já chegámos à Madeira? Ai!...”
As dez expressões mais curiosas da Língua Portuguesa
Este artigo poderia começar por dizer que a língua portuguesa é muito traiçoeira. Mas de qualquer das formas, não é esse o caso. Neste caso, tentamos explicar algumas das mais estranhas expressões usadas pelos portugueses e o seu significado real.
1. Um português não tem um problema, na realidade ele está “feito ao bife”.

2.
Um português não lhe diz para desistir de algo, diz-lhe “tira o cavalinho da chuva”
3. Um português não lhe diz para o deixar em paz, diz-lhe “vai chatear o Camões”.

4.
Um português não lhe diz que é sexy, diz-lhe “é boa como o milho”.

5.
Um português não repete o que diz, ele “vira o disco e toca o mesmo”.

6.
Um português nunca se chateia, apenas “fica com os azeites”.

7.
Um português não tem muita experiência, ele tem “muitos anos a virar frangos”.

8.
Um português não desconfia, ele tem “a pulga atrás da orelha”.

9.
Um português não faz algo para se exibir, faz  para “inglês ver”.

10. Um português não tem ideias estranhas dentro da cabeça, tem “macaquinhos no sótão
.

Um comentário:

Ricardo disse...

Espero que não me deem cabo do canastro por estar a contribuir para o anedotário nacional numa página de imaculada reputação...