Um texto que o Ricardo
escreveu no seu face-book, a propósito de uma notícia que leu no Observador,
na página de Economia, com o título – Renault investigada. Suspeita de fraude nas emissões poluentes :
«Ou há moralidade ou comem todos...»
«Ele há coisas que não lembram ao diabo. Então anda para
aqui um gajo a pagar religiosamente as inspeções automóveis, proibido apesar
disso de circular nalguns pontos do país e da estranja porque tem um Toyota
antigo no qual o único computador a bordo é o condutor e agora vêm a Vw, a
Renault e a Peugeot e, à boca menor, a BMW, que têm um sistema que inibe a
poluição quando são confrontadas com os malfadados aparelhos de deteção durante
a vistoria e nada acontece...
O que acontecerá quando me sair o totoloto e decidir comprar
uma carroça melhorzinha? Qual será a minha escolha? Terei eu que comprar um
Mercedes sobre o qual não recaia a suspeita? Terei que desembolsar guito para
comprar uma máquina ainda mais antiga do que a minha?
Sei que as leis a que nos temos que sujeitar são de reboque,
ou seja, vêm determinadas pela Europa toda-poderosa.
Será que essa mesma Europa não deveria determinar que, até à
conclusão dos inquéritos que estão a ser feitos às marcas poluentes essas
viaturas sejam impedidas de circular tal qual acontece com a minha?
Haveria sempre a possibilidade de, como acontece atualmente
para os machimbombos e afins, contornar a lei com vista a facilitar a vida ao
senhor ministro. De qualquer forma ele é o supremo poluente de cada nação...»
Como me a falta capacidade interpretativa acerca da
poluição automóvel, limito-me a comentar como fazia Fernando Pessa, em registo diferente,
o meu encolhido na mudez séria da escrita,
o dele sonoro e brincalhão, como o
recordamos: “E esta, hein?!»
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