Recebi-a por email, e como tal a transcrevo, sem
comentário, que me falta cabedal para comentar. Uma curiosa página de alguém
que deve saber o que diz, pois que assina o seu escrito:
«Assunto: O Governo do MES
Reencaminhando, sem mais comentários
Ferro Rodrigues, em
24Nov75, era um praça no Regimento de Abrantes e foi quem se dirigiu à unidade
de paraquedistas, em Tancos, para se inteirar das intenções destes para a
"revolução" do dia seguinte.
Compreende-se, com
este post, porque a AR não quis comemorar o 25 de Novembro, isto é, porque esta
maioria de esquerda que conta com o PS, não quis comemorar a data em que este
País readquiriu a liberdade que estava coartada pelos comunistas e restante
chusma.
PARA CONHECIMENTO
.REENVIO...
O Governo do MÊS
Imagem: (Mural do
MES. Unidade do povo contra o fascismo, pelo poder popular. 1975).
.......
Na noite de 24
de Novembro de 1975, enquanto os militantes do Partido Comunista, do Couço
a Grândola enchiam as cartucheiras e aqueciam os motores das camionetas para
vir participar na revolução, em Lisboa, juntamente com o Ralis, Copcon e os
paraquedistas chefiados por sargentos, além dos civis a quem tinham sido
previamente distribuídas armas, Eduardo Ferro Rodrigues, radical do MES,
organizava os SUV (Soldados Unidos Vencerão) do Regimento de
Infantaria n.º 2, de Abrantes, para rodar sobre a capital. Antes da meia-noite,
e apesar da relação de forças favorável à instauração de uma ditadura do
proletariado, o Politburo soviético ordena a Cunhal que pare e este, como
sempre, obedece, com a garantia de Melo Antunes, do Grupo
dos Nove, num encontro
em casa de Nuno Brederode Santos (da fação moderada do MES), de que o PC não
seria ilegalizado. Os russos já estavam satisfeitos com a
independência de Angola, proclamada pelo MPLA em 11 de novembro de 1975, e não
queriam abrir mais uma guerra civil, de resultado provavelmente funesto. A aventura de
criar um reduto comunista na ponta da Europa ocidental havia terminado. A
embaixada soviética em Lisboa evacuou cerca de uma centena de conselheiros
de inteligência e militares e Cunhal recebeu, como prémio de
obediência, a Ordem de Lenine. Ferro
Rodrigues, Vieira da Silva e o seu grupo, continuaram no MES, cada vez mais
radicalizado, apesar de progressivamente esvaziado por consecutivas
dissidências. Chegam ao PS em 1986, sem nunca terem renegado os princípios
marxistas e os fins leninistas.
O XXI Governo (in)Constitucional, emanado da retaguarda
de esquerda, que tomou posse em 26-11-2015, não é um governo socialista. Em
rigor, é um Governo MES, o Movimento da Esquerda Socialista,
que pretendia federar o socialismo marxista e revolucionário, unindo a
extrema esquerda ao PC ao socialismo utópico, e circundando o PS carlucciano de
Soares.
O verdadeiro
primeiro-ministro deste Governo MES é José Vieira da Silva, que controla
diversos ministros - Augusto Santos Silva (formalmente o número dois do
Governo!...), Maria Manuel Leitão Marques (mulher de Vital Moreira), Azeredo
Lopes, Pedro Marques, Eduardo Cabrita e mulher (Ana Paula Vitorino), João Pedro
Matos Fernandes (no Ambiente, mas que ficou com a administração dos fundos
comunitários!...), Tiago Brandão Rodrigues (o Ministério da Educação sempre
controlado pelos Pedrosos) - e o próprio António Costa, através da filha
Mariana, que colocou como Secretária de Estado Adjunta do Primeiro-Ministro,
além de Margarida Marques (secretária de Estado dos Assuntos Europeus e mulher
de Porfírio Silva, do clã de Paulo Pedroso). A Maçonaria (Grande Oriente
Lusitano) também tem uma quota, liderada por Frncisca van Dunem (mulher de
Eduardo Paz Ferreira), e João Soares no papel de bobo desta corte na aldeia
socialista. Centeno é uma carta baralhada fora deste baralho, com
currículo para brandir no Eurofin, apesar da falta de formação em finanças
públicas. E Costa é apenas o Ministro Sem Pasta, dedicado às relações
públicas.
Fora do Governo, mas
dentro do poder,
o PC funciona como um Senado, que chantageia e veta, dotado de
poderes operacionais através dos seus controleiros, que promove. Vai
garroteando Costa até ao golpe de misericórdia em circunstância que lhe pareça
favorável à desmobilização eleitoral socialista: o PC tem um número de
eleitores cristalizados, quais estátuas de sal, e o seu crescimento eleitoral é
uma miragem percentual - sobe a percentagem quando os outros se abstêm.
E o Bloco de Esquerda exigirá uns lugares no aparelho de
Estado, além da agenda cor-de-rosa e anilada.
Uns e outros, retomam
a política estatista, de desprezo do trabalho, inimiga da criação
de riqueza, e promotora do ócio. E regressam à política relativista
de perseguição da família e dos valores, sagrados e profanos, entranhados
no povo, e das instituições que os promovem, como a Igreja e as instituições da
sociedade civil. Enquanto erguem uma megamesquita em Lisboa, derrubam os
pilares de sustentação da sociedade portuguesa.
Este (des)Governo
durará o tempo que cada componente desta coligação instável quiser e o dinheiro
permitir. Mas, entretanto, ferrosos e socratinos (um dos advogados de Sócrates,
Miguel Prata Roque, foi colocado no vértice de Secretário de Estado da
Presidência do Conselho de Ministros), os socialistas tentarão limpar
rapidamente a justiça dos magistrados incorruptíveis, com destaque para o juiz
Carlos Alexandre, e dos procuradores implacáveis.
Os serviços de
informações, as polícias, certos magistrados de confiança, as direções fiscais,
as agências que administram os subsídios às empresas, esses retornam à função
de braços armados do poder socialisto-maçónico, na imposição de um
regime tendencialmente autoritário, limitando as liberdades políticas e
sociais. Voltou o tempo do lobo, dos uivos e das ciladas. E nós, para além do
remanso de PSD e de CDS, vigilantes, mantendo, sem abrandar nem brandura, o
combate pela democracia, pelo Estado de direito, pela liberdade e pela Pátria.»
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