A propósito do artigo de A. C. Duarte Justo, publicado no “A
Bem da Nação”:
Uma análise sobre este nosso mundo revolto, que não
apresenta soluções de libertação. O envolvimento com a EU, se nos trouxe
benefícios, numa aura de locupletação que julgámos eterna, por outro lado
reduziu-nos mais em produção, redução imposta pelos povos da solidariedade
banqueteadora. Pobres que somos, esbanjámos o que nos não pertencia, achando-nos
no direito de o fazer, como já tínhamos destruído a mãe-pátria por via de uma
solidariedade exigida pela doutrina, pontapeadora do próprio país. Hábeis na
desconstrução e na falácia dos conceitos, próprios de povo sem princípios
básicos, como a cada passo demonstramos, até na forma como pontapeámos um
governante que tentava travar o desacato, não admira que os povos da ambição
organizada nos desprezem e imponham as suas regras de ostentação e autodefesa.
Nós seremos sempre os distraídos. Seremos sempre os “da mansarda”.
EXTORSÃO
DAS POTÊNCIAS
DA UE AOS PAÍSES MAIS DISTRAÍDOS E ECONOMICAMENTE DESORGANIZADOS
Quer a Alemanha
para si o Investimento nos Refugiados e para os Países à Margem da UE os
Problemas?
Quase
todos os partidos alemães apoiaram a política de “boas-vindas” aos refugiados,
iniciada por Merkel, tendo ela, para isso desrespeitado os acordos europeus.
Como medida do governo alemão para a Alemanha não há nada a obstar. Os partidos
da esquerda chegaram até a apoiar a sua política quando o CSU (partido da
coligação) colocava perguntas sobre a maneira de modelar a imigração de forma
organizada. O que é de abrir os olhos é a Alemanha, em nome da solidariedade
querer impor a distribuição de refugiados pelos países à beira da bancarrota.
Este
ano haverá eleições em vários estados alemães. Agora que se aproximam as
eleições, os partidos sabendo que a maioria do povo critica a política de
Merkel e dos partidos da Coligação e da Oposição, para não serem tão castigados
nas eleições, criticam agora a política de Merkel empurrando a solução dos
problemas que a Alemanha criou para os países da União Europeia.
Agora
falam sobre “o não sucesso” da política alemã de refugiados e por toda a nação
se levanta o descontentamento e a voz que a EU “não nos deixe sós”. “Quem não
recebe refugiados tem que pagar” diz claramente Dzdemir dos VERDES.
Para
as potências europeias a única coisa que conta é o dinheiro e a economia que
controlam. Ao acabarem com as fronteiras do mercado interno europeu
destruíram, com um prato de lentilhas, as bases da economia portuguesa; agora
que provocaram uma imigração descontrolada, porque precisam de forças novas
para o mercado de trabalho (e para a disciplinação do operariado carente na
Alemanha e na Europa) e para compensar a falta de natalidade alemã, querem que
os mais carenciados dos refugiados sejam distribuídos pela UE.
Destruíram
a economia das pequenas e médias empresas portuguesas, puseram os nossos mares
à disposição de grandes empresas marítimas, controlaram as direcções nacionais
através das Agências europeias, receberam os emigrantes portugueses bem
formados e agora querem mandar para Portugal e para os países da margem os
emigrantes sem formação.
O
Governo português não terá emenda e em troca de uns lugares bem pagos em
organizações internacionais para personalidades dos partidos e numa de
“Maria-vai-com-as-outras” continuará a vender Portugal.
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