No blog “A bem da Nação” de Henrique Salles da Fonseca encontrei um texto de autor anónimo sobre o povo americano – “Os Gringos” - ao qual são reconhecidas qualidades de generosidade, trabalho, amor pátrio, defesa dos direitos humanos, a heroicidade e o altruísmo que encontramos em tantos daqueles filmes antigos, reveladores de coragem e decisão, certamente que decisivas para a formação do país enorme, próspero e atento ao mundo, que intervém nas questões externas, não apenas em manifestações de solidariedade mas em defesa da liberdade, bem representada na sua Estátua de Nova York, não permanecendo, contudo, nos países, como dominador.
Há muitos, mesmo intelectuais, que odeiam a América. Não lhes perdoam a guerra no Iraque, nem as bombas sobre Hiroshima e Nagasaqui, indiferentes às razões que os moveram. Geralmente ignoram as atrocidades dos povos cujas ideologias prezam, quanto mais não seja por desejo de saliência em torno de um ideal supostamente progressista. Invejosos de um bem-estar que não conseguimos atingir, somos mesquinhamente ingratos para quem ajudou a livrar a Europa do pesadelo nazi, sacrificando os seus homens na defesa de pátrias alheias, quando nós desprezámos a nossa.
O texto do blog que sigo contém ainda uma série de preceitos de Abraham Lincoln, 16º Presidente dos Estados Unidos, entre 1861-1865, eleito pelo partido Republicano, que conseguiu preservar a unidade do país durante a Guerra da Secessão. Eis alguns preceitos do seu “Decálogo”, talvez responsáveis pela energia que emana desse povo alto e espadaúdo, segundo os vemos nos Western dos tempos idos, em cavalarias pelas largas planícies, como espaços da sua grandeza: “Não se pode criar prosperidade desencorajando a iniciativa individual, não se pode fortalecer o débil debilitando o forte, não se pode ajudar os pequenos esmagando os grandes, ou ajudar o pobre destruindo o rico, não se pode formar o carácter e o valor de um homem tirando-lhe a sua independência (liberdade) e iniciativa, não se pode ajudar os homens realizando por eles permanentemente o que eles podem e devem fazer por si próprios.”
Tais preceitos são um combate à indolência e à irresponsabilidade, um estímulo ao trabalho, à compreensão, à aceitação da diferença, desde que o mérito seja reconhecido.
É claro que o capitalismo vai forçosamente surgir, num país de gente trabalhadora e inteligente, pois só o capital pode gerar trabalho.
Houvesse, entre nós, muitas empresas para empregar gente, e que soubessem estimular e reconhecer o mérito dos que bem trabalham! E trabalhadores não ingratos, mas empenhados no seu trabalho!
Houvesse, entre nós, estabelecimentos de ensino que preparassem os futuros cidadãos segundo os preceitos de Abraham Lincoln!
Infelizmente, somos mais um povo de palavras, embora não de palavra. Não! Seguíssemos nós os tais preceitos, juntássemos a acção à palavra, não seríamos mais o povo periférico contra o qual reclama Sócrates. Porque o que nos torna mesmo periféricos, não é a falta do TGV, mas os “centos de anos de solidão” traduzidos em paralisia, atraso, falta de educação, falta de respeito pelas coisas sagradas, entre as quais o desejo de ser competente e bom profissional, o amor por nós como nação, como família, como seres humanos com ética.
Mas o “Fiat Lux” não nos atingiu. Talvez pela periferia. Esperemos que com o TGV...
Há muitos, mesmo intelectuais, que odeiam a América. Não lhes perdoam a guerra no Iraque, nem as bombas sobre Hiroshima e Nagasaqui, indiferentes às razões que os moveram. Geralmente ignoram as atrocidades dos povos cujas ideologias prezam, quanto mais não seja por desejo de saliência em torno de um ideal supostamente progressista. Invejosos de um bem-estar que não conseguimos atingir, somos mesquinhamente ingratos para quem ajudou a livrar a Europa do pesadelo nazi, sacrificando os seus homens na defesa de pátrias alheias, quando nós desprezámos a nossa.
O texto do blog que sigo contém ainda uma série de preceitos de Abraham Lincoln, 16º Presidente dos Estados Unidos, entre 1861-1865, eleito pelo partido Republicano, que conseguiu preservar a unidade do país durante a Guerra da Secessão. Eis alguns preceitos do seu “Decálogo”, talvez responsáveis pela energia que emana desse povo alto e espadaúdo, segundo os vemos nos Western dos tempos idos, em cavalarias pelas largas planícies, como espaços da sua grandeza: “Não se pode criar prosperidade desencorajando a iniciativa individual, não se pode fortalecer o débil debilitando o forte, não se pode ajudar os pequenos esmagando os grandes, ou ajudar o pobre destruindo o rico, não se pode formar o carácter e o valor de um homem tirando-lhe a sua independência (liberdade) e iniciativa, não se pode ajudar os homens realizando por eles permanentemente o que eles podem e devem fazer por si próprios.”
Tais preceitos são um combate à indolência e à irresponsabilidade, um estímulo ao trabalho, à compreensão, à aceitação da diferença, desde que o mérito seja reconhecido.
É claro que o capitalismo vai forçosamente surgir, num país de gente trabalhadora e inteligente, pois só o capital pode gerar trabalho.
Houvesse, entre nós, muitas empresas para empregar gente, e que soubessem estimular e reconhecer o mérito dos que bem trabalham! E trabalhadores não ingratos, mas empenhados no seu trabalho!
Houvesse, entre nós, estabelecimentos de ensino que preparassem os futuros cidadãos segundo os preceitos de Abraham Lincoln!
Infelizmente, somos mais um povo de palavras, embora não de palavra. Não! Seguíssemos nós os tais preceitos, juntássemos a acção à palavra, não seríamos mais o povo periférico contra o qual reclama Sócrates. Porque o que nos torna mesmo periféricos, não é a falta do TGV, mas os “centos de anos de solidão” traduzidos em paralisia, atraso, falta de educação, falta de respeito pelas coisas sagradas, entre as quais o desejo de ser competente e bom profissional, o amor por nós como nação, como família, como seres humanos com ética.
Mas o “Fiat Lux” não nos atingiu. Talvez pela periferia. Esperemos que com o TGV...
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