Tratou-se de uma tecla mais, que não existia dantes, nos pagamentos do seu TMN. A minha amiga tentou em várias caixas e não conseguiu carregar o seu telemóvel. Felizmente eu apareci e com a minha serenidade, não ofuscada por partis pris pouco galantes, notei que faltava carregar ainda numa tecla, para o pagamento se efectuar, e que a minha amiga afirmou nunca ter usado.
E logo ela:
- Afinal havia outra. O simplex complicou tudo. Nós éramos muito complicadinhos da Silva, mas ele, Sócrates, quis simplificar, e tudo se complicou ainda mais. Não telefone, vá. Ou fale pela Internet, talvez. Ainda há pouco ouvi o Marques Mendes e as suas dez sugestões para melhorar o país. Toda a gente concorda. Agora, vá lá pôr em prática! Reformas na Justiça, na Saúde, no Ensino… Ainda ontem comprei batatas de França…
- E eu um melão da Espanha. Intragável.
- E nós o que temos para exportar? Um bocado de cortiça, vinho do Porto… E os pastéis de Belém, vá lá…
- Mas são sobretudo para gasto interno, gulosos que somos…
- E a parada das presidenciais…
- E as discussões sobre as economias que estão na ordem do dia…
- E a corrupção, que já perdeu acuidade anterior…
- Já. É a desistência, após o reconhecimento da sua cada vez maior proliferação.
- Sim. Que agora fala-se mais em bondade no combate à crise.
- E a generosidade e espírito de solidariedade dos que se referem aos que sofrem…
- De velhice, de desemprego, de abandono, de miséria…
- Dispostos a pagar mais, porque podem pagar mais…
-“Mandado de despejo aos mandarins da Europa”…
- Releia-se o “Ultimato de Álvaro de Campos”…
- Rodopio inútil de raivas e frustrações inúteis…
E logo ela:
- Afinal havia outra. O simplex complicou tudo. Nós éramos muito complicadinhos da Silva, mas ele, Sócrates, quis simplificar, e tudo se complicou ainda mais. Não telefone, vá. Ou fale pela Internet, talvez. Ainda há pouco ouvi o Marques Mendes e as suas dez sugestões para melhorar o país. Toda a gente concorda. Agora, vá lá pôr em prática! Reformas na Justiça, na Saúde, no Ensino… Ainda ontem comprei batatas de França…
- E eu um melão da Espanha. Intragável.
- E nós o que temos para exportar? Um bocado de cortiça, vinho do Porto… E os pastéis de Belém, vá lá…
- Mas são sobretudo para gasto interno, gulosos que somos…
- E a parada das presidenciais…
- E as discussões sobre as economias que estão na ordem do dia…
- E a corrupção, que já perdeu acuidade anterior…
- Já. É a desistência, após o reconhecimento da sua cada vez maior proliferação.
- Sim. Que agora fala-se mais em bondade no combate à crise.
- E a generosidade e espírito de solidariedade dos que se referem aos que sofrem…
- De velhice, de desemprego, de abandono, de miséria…
- Dispostos a pagar mais, porque podem pagar mais…
-“Mandado de despejo aos mandarins da Europa”…
- Releia-se o “Ultimato de Álvaro de Campos”…
- Rodopio inútil de raivas e frustrações inúteis…
Que a minha amiga entre com o pé direito no ano 2011.