terça-feira, 22 de março de 2016

«A vida é folha que cai»



Mais uma das anedotas enviadas ao Ricardo, que mas reencaminha com presteza, para eu também as saborear, habituada que estou às rapaziadas dos meus filhos, quando se juntam com as respectivas famílias, geralmente em volta da minha mesa grande por ocasião de algumas festividades consagradas, ou eventuais – mesa, naturalmente, de alguns salgados ou doçuras reservadas para o binómio estômago-espírito, da vida que nos foi proporcionada ou que construímos com o amor que se lhe deve. O Ricardo pôs-lhe o título no feminino, ele diz que foi quem lhe mandou a anedota, mas a sugestão não pega comigo, que sou pessoa de ocupação, e repus o título no masculino, como de direito:
Estou reformado
"As pessoas que ainda trabalham, perguntam-me muitas vezes, o que é que eu faço todos os dias, agora que estou reformado... Bem, por exemplo, outro dia eu fui tratar de um assunto no meu banco não demorei muito, foi uma questão de cinco minutos.
Quando saí, um Polícia estava preenchendo uma multa por mau estacionamento.
Rapidamente aproximei-me dele e disse:
- Vá lá, senhor guarda, eu não demorei mais que cinco minutos...! Deus irá recompensá-lo se tiver um gesto simpático para com um reformado...
Ele ignorou-me completamente e continuou a preencher a multa, Aí eu passei-me, e disse-lhe que só tinha demorado 1 minuto, blá blá blá... Ele olhou-me friamente e começou a preencher outra infração alegando que também não tinha a vinheta comprovativa do seguro. Então levantei a voz para lhe dizer que já tinha percebido que estava a lidar com um polícia idiota e mal formado, e que nem compreendia como é que ele tinha sido admitido na polícia de trânsito... Ele terminou de autuar pela segunda infração, colocando-a no para-brisas, e começou com um terceiro preenchimento. Eu já o estava a chatear há mais de 20 minutos, chamando-o de tudo. Ele, a cada "mimo", respondia com uma nova infração e consequente preenchimento da respectiva multa acompanhada de um sorriso que refletia uma satisfação de vingança...
Depois da décima violação... eu disse-lhe:
- Tenho pena senhor guarda, mas tenho que me ir embora... vem ali o meu autocarro!
Desde que me reformei, aproveito todas as oportunidades para me divertir!
TENHO TEMPO..."

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