Fui à Internet procurar um qualquer “Juramento de Hipócrates” aplicado à Justiça, a propósito do que ouvi contar à minha amiga, que o escutou ontem no programa da Júlia Pinheiro: um caso de pedofilia, demasiado horroroso, referido por uma avó que teve a neta à sua guarda, já por conta dos desmandos da mãe tarada, que acabaria por lha roubar, levando-a para a Suiça, onde, segundo confissão de uma prima da criança, directamente da Suiça para o programa, essa mãe recebe os seus homens em casa, apresentando a criança vestígios de manipulação corporal perfeitamente criminosa. A avó tem recorrido à justiça de cá, creio que também à de lá, da Suiça, e não consegue reaver a neta. No seu desespero exclama: “Será que há juízes pedófilos”? Uma pergunta bem pertinente, considerando o que se tem passado aqui, desde o caso Casa Pia que se não resolve, que se protela, em que se castiga quem queira apresentar provas.
Li, pois, na Internet, a declaração que segue, não, de facto, como “Juramento”, mas apenas “Promessa”, e onde as belas palavras pela causa da humanidade, e as pugnas pelos bons costumes, com promoção da justiça, são demasiado retóricas na sua amplitude abstracta, em confronto com o significado simples e concreto de uma criança, mesmo que esta seja vítima de crimes repugnantes, como, também, os que se praticam em certas partes do globo, pela mutilação de órgãos de crianças do sexo feminino, sem que o mundo inteiro, demasiado absorvido nas lutas pelo petróleo, mande exércitos e bombas contra os monstros que os promovem.
Eis a Declaração de honra:
«PROMETO, NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DO MEU GRAU, RESPEITAR SEMPRE OS PRINCÍPIOS DA HONESTIDADE, BASEANDO AS MINHAS ACÇÕES NO DIREITO, PROMOVENDO A JUSTIÇA, PUGNANDO PELOS BONS COSTUMES E NUNCA FALTAR À CAUSA DA HUMANIDADE .»
Não se jura, promete-se. Poderia ser bastante a promessa, mas um juramento vincularia melhor, e submeteria a sanções, em caso de incumprimento.
Aplica-se à Justiça, aplica-se aos governantes, a quaisquer que detenham a vara do mando e que deviam fazê-lo com humanidade, pugnando pelos princípios morais, sem os pôr em causa, como o fazem os defensores de conceitos de liberdade permissiva e justificativa de todos os valores na sua ambivalência, considerando tão aceitáveis o bem como o mal, o justo como o injusto, o belo como o feio, segundo a teoria de uma relatividade que os questiona agressivamente, criando a anarquia, a desordem, a libertinagem, o desregramento, o laxismo, a amoralidade, o caos.
E é já assim que está, o mundo de perversidade e horror, pela passividade dos que vão sobrevivendo, no egoísmo do seu bem-estar, da sua indiferença, da sua desatenção.
Não, não é possível que a Justiça não funcione mais, que os Juízes sejam tão venais, os advogados se deixem corromper.
E que todos se riam das lágrimas de uma avó aterrorizada, e das de todos os meninos vítimas de pedofilia, cujas marcas nunca mais poderão apagar-se dos seus pesadelos.
Li, pois, na Internet, a declaração que segue, não, de facto, como “Juramento”, mas apenas “Promessa”, e onde as belas palavras pela causa da humanidade, e as pugnas pelos bons costumes, com promoção da justiça, são demasiado retóricas na sua amplitude abstracta, em confronto com o significado simples e concreto de uma criança, mesmo que esta seja vítima de crimes repugnantes, como, também, os que se praticam em certas partes do globo, pela mutilação de órgãos de crianças do sexo feminino, sem que o mundo inteiro, demasiado absorvido nas lutas pelo petróleo, mande exércitos e bombas contra os monstros que os promovem.
Eis a Declaração de honra:
«PROMETO, NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES DO MEU GRAU, RESPEITAR SEMPRE OS PRINCÍPIOS DA HONESTIDADE, BASEANDO AS MINHAS ACÇÕES NO DIREITO, PROMOVENDO A JUSTIÇA, PUGNANDO PELOS BONS COSTUMES E NUNCA FALTAR À CAUSA DA HUMANIDADE .»
Não se jura, promete-se. Poderia ser bastante a promessa, mas um juramento vincularia melhor, e submeteria a sanções, em caso de incumprimento.
Aplica-se à Justiça, aplica-se aos governantes, a quaisquer que detenham a vara do mando e que deviam fazê-lo com humanidade, pugnando pelos princípios morais, sem os pôr em causa, como o fazem os defensores de conceitos de liberdade permissiva e justificativa de todos os valores na sua ambivalência, considerando tão aceitáveis o bem como o mal, o justo como o injusto, o belo como o feio, segundo a teoria de uma relatividade que os questiona agressivamente, criando a anarquia, a desordem, a libertinagem, o desregramento, o laxismo, a amoralidade, o caos.
E é já assim que está, o mundo de perversidade e horror, pela passividade dos que vão sobrevivendo, no egoísmo do seu bem-estar, da sua indiferença, da sua desatenção.
Não, não é possível que a Justiça não funcione mais, que os Juízes sejam tão venais, os advogados se deixem corromper.
E que todos se riam das lágrimas de uma avó aterrorizada, e das de todos os meninos vítimas de pedofilia, cujas marcas nunca mais poderão apagar-se dos seus pesadelos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário