TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA - 2
Época Medieval
OS FACTOS HISTÓRICOS; SOCIAIS
1211: As primeiras cortes portuguesas – com o Clero e a Nobreza (Em Coimbra).
Publicação de leis - a mais antiga legislação portuguesa.
4- D. Sancho II, o Capelo (1223/1248):
Conquistas no Alentejo e Algarve.
Santo António de Lisboa: Fernando de Bulhão (1195/ 1231), morto em Pádua..
1245: Deposição do Rei, entrega do Reino ao Conde de Bolonha (Tema de sátira).
1248: Morte em Toledo (O gesto de lealdade de Martim de Freitas, alcaide do castelo de Coimbra).
5- D. Afonso III, o Bolonhês (1248/1278):
Desenvolvimento económico do país. Aumento do número de feiras.
Estabilidade governativa.
1254: Cortes de Leiria (com o Terceiro Estado pela 1ª vez)
1257: Conquista do Algarve. Novo título do rei: “Rei de Portugal e do Algarve”.
1276: Papa português João XXI (Pedro Julião ou Pedro Hispano)
Preceptores de D. Dinis: Dr. Domingos Jardo, bispo de Évora; Ayméric d’Ébrard, prelado de Coimbra.
Concessão de forais a vários concelhos.
6- D. Dinis, o Lavrador (1279/1325):
Desenvolvimento do comércio e artesanato. Criação de feiras francas.
Plantação de pinhais.
Construção de uma frota mercante. Contratação do almirante genovês Micer Peçanha..
Corte Régia: Centro de cultura.
1290: Fundação dos “Estudos Gerais” em Lisboa.
1293: Criação da “Bolsa dos Mercadores”
1297: Tratado de Alcanizes, firmado entre D. Dinis e Fernando IV de Castela sobre a demarcação das fronteiras com a Espanha.
1308: Transferência dos “Estudos Gerais” para Coimbra.
Criada a “Ordem de Cristo” em substituição da dos “Templários”.
Os filhos bastardos: D. Pedro Conde de Barcelos e Afonso Sanches.
As lutas internas com o filho legítimo.
A Rainha Santa Isabel.
7-D. Afonso IV, o Bravo (1325/1357):
1340: Batalha do Salado, em auxílio a Afonso XI de Castela, contra os Mouros.
1348: A peste negra.
O caso “Inês de Castro”.
Expedição às Canárias
Concessão de forais. Nomeação de “Juízes de fora” para maior imparcialidade da justiça.
8- D. Pedro I, o Justiceiro (1357/1367 ):
1361: Nas “cortes de Elvas” institui o Beneplácito Régio: legalização das decisões papais só após aprovação real.
Nacionalização das Ordens Militares.
1363: D. João, seu filho bastardo, nomeado “Mestre de Avis” .
CULTURA
O modelo místico do amor na “Demanda do Santo Graal”.
A novela peninsular de cavalaria:
O problema da autoria do “Amadis de Gaula”.
3- Prosa de edificação:
Moral:
Fabulários / Bestiários: “O Livro de Esopo”.
Religiosa:
Hagiografias. (Literatura apologética e mística – séc. XVI):
“Visão de Túndalo”, “Orto do Esposo”, “Boosco Deleitoso”, “Lenda dos Santos”, “Barlaam e Josaphat”, “Vida de Santo Amaro”.
Contexto histórico da época de Fernão Lopes
Declínio da estrutura social de tipo agrário.
Burguesia das cidades beneficiada pelo comércio exterior.
Movimento das Universidades.
Fortalecimento do poder real.
Início da expansão ultramarina.
Resistência ao Castelhano na crise de 1383/1385 (narrada na “Crónica de D. João I” de Fernão Lopes ) ou à regência de D. Leonor, apoiada pela nobreza (1439/1448) - resistência apoiada na burguesia e arraia-miúda / Terceiro Estado (vivida por Fernão Lopes) - (donde, a justificação dos traços de visualismo, dinamismo e subjectividade contidos na “Crónica de D. João I”). A Nova Nobreza, chefiada pelo Infante D. Pedro, assume papel dirigente.
ARTE
Sé do Porto (XII. Alter. XVII e XVIII. Pinturas murais por Nasoni). Claustro gót., XIV. Azulejos.
Sé de Évora (XII) – rom.-gót. Claustro: XIV.
Mosteiro de S. Cruz de Coimbra (XII): Seu papel cultural. Igreja alterada, s. XVI - Boitaca.
Sé de Viseu, séc. XI, românico, alterações posteriores: estil. ogival, renascentista e barroco, frontispício actual s. XVII, entre duas torres românicas. Célebre a “Abóbada dos Nós”, XVI.
Igreja matriz de Barcelos (XIII).
Convento dos Lóios (fundado por Ayméric d’Ébrard.
Palácio de Leiria (gótico-flamejante).
Sé da Guarda (XIV, concl. XVI p/ Boitaca).
Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha (gót.). Fundado por Afonso Sanches.
MÚSICA:
(Associada a todas as manifestações da vida religiosa e civil):
1- Música religiosa:
O Canto Gregoriano Monódico.
“Ars Nova” polifonia religiosa (início século XIV).
2- Música profana:
(Inspirada na arte da dança).
Instrumentos Musicais
(dos Trovadores e Jograis):
Cordas:
Harpa, saltério, lira, viola de arco, alaúde, sanfona.
Sopro:
Trombetas, gaita de foles, cornetas, trompa.
Percussão:
Tamborim, címbalo. Castanholas.
domingo, 31 de janeiro de 2010
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