segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Leite derramado

Nunca quis dizer outra coisa num comentário a um comentário sobre a pertença portuguesa de territórios que os Portugueses descobriram em tempos recuados, alargando com isso a visão do mundo, tal como outros povos o fizeram, até chegarmos à era da globalização, em que ninguém mais se rala com a intervenção alheia – neste caso americana, com algumas ajudas europeias - nos terrenos do petróleo, não para ficar, dizem, nem colonizar, mas apenas para enriquecer, intervindo no que lhes não pertence, matando chefes sem direito algum, no fundo, dando o corpo ao manifesto para, aparentemente, defender o mundo de um terrorismo mais grave do que o anterior, embora também este fosse comandado, com armas e bagagens, por quem tinha o poder desses comandos – a Rússia, que se fartou de dilatar os seus espaços, por conta das suas ideologias da defesa dos mais pobrezinhos, que só enganaram – e continuam a enganar - os mais pobrezinhos.
Atribuem aos colonos portugueses negros crimes de exploração, sem terem em conta o desenvolvimento real, que era só para o branco, como lhes convém propalar. Mas não vou novamente retomar o tema. Só que li o texto do sr. Gabriel Cipriano – “A César o que é de César” em que refere o meu nome, e respondo que a doutrina “A César...”, do caso presente, poderia funcionar a favor dos Portugueses, que descobriram e desenvolveram, tal como Cristo informou a respeito dos Romanos conquistadores, reconhecendo-lhes o estatuto de donos do império que conquistaram. Para portugueses corajosos, da mesma raça que os antigos, seriam eles o César da sentença. Mas as raças mudam, e a nossa humildade é prova disso, sob convenientes pretextos de falsa bondade unilateral.

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