TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
SÉCULO XX- CORRENTES PRÓXIMAS
OS FACTOS
- 1955: 1ª edição de “História da Literatura Portuguesa” por António José Saraiva e Óscar Lopes.
-1956: Início das emissões da RTP.
Programa segundo a fórmula: “Evolução na Continuidade”:
- Plataforma de união da camada burguesa liberalizante (progressista) e a conservadora.
- Aceleração da industrialização.
-Projecto de Sines.
-Agravamento da Questão Ultramarina.
(Portugal recusa a tese do direito à autodeterminação dos povos (Contida na “Carta das Nações Unidas”.
Tese Portuguesa: Portugal é um Estado pluricontinental e plurirracial).
- 1973: A importância do livro de Spínola “Portugal e o Futuro” para a mudança do regime e o findar do império.
25 de Abril de 1974: “A Revolução dos Cravos”:
O “Movimento das Forças Armadas” (MFA) derruba o Regime, marcando o início da 3ª República – (Salgueiro Maia, dirigente das operações, junto ao Quartel da GNR no Largo do Carmo, onde Marcello Caetano entrega o poder ao General Spínola.
3ª REPÚBLICA:
Programa do MFA -“Junta de Salvação Nacional”:
Extinção da polícia política – DGS, do partido único – ANP, abolição da censura, dissolução do Parlamento, amnistia aos presos políticos, saneamento das forças armadas, admissão dos vários partidos.
1974: General António de Spínola, Presidente do 1º “Governo Provisório”, presidido por um democrata civil, o advogado Adelino da Palma Carlos.
LITERATURA
2º Modernismo:
A GERAÇÂO DA “PRESENÇA”
Caracterização: Regresso a uma estética neo-romântica, de conciliação entre a modernidade e o classicismo. Poesia narcisista, de introspecção, arte neutra do ponto de vista ideológico, alheada de propósito intervencionista, defende a originalidade e a sinceridade. Movimento de recuo em relação ao “ORPHEU”, menos irreverente e mais equilibrada. Contribuiu para a projecção do “ORPHEU”.
Revistas:
“Presença”( Revista coimbrã, 54 números – de 1927/40).
SÉCULO XX- CORRENTES PRÓXIMAS
OS FACTOS
- 1955: 1ª edição de “História da Literatura Portuguesa” por António José Saraiva e Óscar Lopes.
-1956: Início das emissões da RTP.
Programa segundo a fórmula: “Evolução na Continuidade”:
- Plataforma de união da camada burguesa liberalizante (progressista) e a conservadora.
- Aceleração da industrialização.
-Projecto de Sines.
-Agravamento da Questão Ultramarina.
(Portugal recusa a tese do direito à autodeterminação dos povos (Contida na “Carta das Nações Unidas”.
Tese Portuguesa: Portugal é um Estado pluricontinental e plurirracial).
- 1973: A importância do livro de Spínola “Portugal e o Futuro” para a mudança do regime e o findar do império.
25 de Abril de 1974: “A Revolução dos Cravos”:
O “Movimento das Forças Armadas” (MFA) derruba o Regime, marcando o início da 3ª República – (Salgueiro Maia, dirigente das operações, junto ao Quartel da GNR no Largo do Carmo, onde Marcello Caetano entrega o poder ao General Spínola.
3ª REPÚBLICA:
Programa do MFA -“Junta de Salvação Nacional”:
Extinção da polícia política – DGS, do partido único – ANP, abolição da censura, dissolução do Parlamento, amnistia aos presos políticos, saneamento das forças armadas, admissão dos vários partidos.
1974: General António de Spínola, Presidente do 1º “Governo Provisório”, presidido por um democrata civil, o advogado Adelino da Palma Carlos.
LITERATURA
2º Modernismo:
A GERAÇÂO DA “PRESENÇA”
Caracterização: Regresso a uma estética neo-romântica, de conciliação entre a modernidade e o classicismo. Poesia narcisista, de introspecção, arte neutra do ponto de vista ideológico, alheada de propósito intervencionista, defende a originalidade e a sinceridade. Movimento de recuo em relação ao “ORPHEU”, menos irreverente e mais equilibrada. Contribuiu para a projecção do “ORPHEU”.
Revistas:
“Presença”( Revista coimbrã, 54 números – de 1927/40).
De carácter mais intervencionista:
“Sinal” 1930, (Torga);
“Manifesto”1936/38, 5 números.
Intervenientes:
JOSÉ RÉGIO (1899/1969) - (poeta, novelista, dramaturgo): e o retorno à poesia introspectiva e de conflito.
Adolfo Casais Monteiro
Branquinho da Fonseca (1905/74) e a originalidade da narrativa de mistério - “O Barão” (conto).
João Gaspar Simões : Também crítíco literário e investigador.
Pedro Homem de Melo.
Carlos Queirós: A poesia intimista. A expressão elíptica e epigramática.
António Botto, poeta e contista, um escritor à margem: a temática da pederastia em expressão singular.
III – DO NEO-REALISMO À ACTUALIDADE:
O Neo-Realismo intervencionista, de ideologia marxista (1939/1950):
Ferreira de Castro e o romance de inquérito social (“A Selva”, 1930), de problemática moral (“A Curva da Estrada”, 1950).
Os novelistas da “escola”:
Soeiro Pereira Gomes (“Esteiros”)
Alves Redol: “Fanga”, “A Barca dos Sete Lemes”, “O Cavalo Espantado”, “Barranco dos Cegos”...
Fernando Namora: “Fogo na Noite Escura”, “O Trigo e o Joio”, “Retalhos da Vida de um Médico”...
Manuel da Fonseca: “O Fogo e as Cinzas”....
Os Poetas intervencionistas do “NOVO CANCIONEIRO” (Colectânea de 10 livros de poesia publicada em Coimbra, entre 1941/44):
Fernando Namora, Mário Dionísio, João José Cochofel, Joaquim Namorado, Manuel da Fonseca, Carlos de Oliveira, Sidónio Muralha, Francisco José Tenreiro, Políbio Gomes dos Santos.
ARTE
Anos 60: O Cinema novo:
1962: “Retalhos da Vida de um Médico” (J. Brum do Canto).
1963:“Verdes Anos” (Paulo Rocha).
1963: “Acto de Primavera” (Manoel de Oliveira) - Medalha de ouro do “Festival de Siena” de 64.
1964: “O Crime da Aldeia Velha” (António da Cunha Teles).
1965: O Trigo e o Joio” - Manuel Guimarães
1966:”Domingo à Tarde” - António de Macedo - c/ Rui de Carvalho.
Anos 60: O Antigo Cinema:
1967: “Sarilhos de Fraldas” (Constantino Esteves).
1970: “A Maluquinha de Arroios” (Henrique Campos).
Anos 70:
1970: “O Destino marca a Hora” (H. Campos). Com Tony de Matos.
1971- “O Zé do Burro” (Courinha Ramos).
1972: “O Passado e o Presente” (Manoel de Oliveira).
1973: “Benilde ou a Virgem Mãe” (Manoel de Oliveira).
1973: “Cântico Final” (Manuel Guimarães).
1974: “A Promessa” (António Macedo).
1974/81: O período áureo do Cinema político
Filmes dos anos 80 e 90:
De Manoel de Oliveira: “Amor de Perdição”(78), “Inquietude”, “Francisca” (81), “Benilde ou a Virgem Mãe”, “Non ou a Vã Glória de Mandar, “Viagem ao Princípio do Mundo” “Le Soulier de Satin” (“Leão de Ouro” do Festival de Veneza 1985)...
De João Botelho: “Aqui na Terra”.
De Fernando Lopes: “Crónica dos Bons Malandros”
1984: De António Pedro de Vasconcelos: “O Lugar do Morto” com Pedro Oliveira e Ana Zannati.
De João César Monteiro: “Recordações da Casa Amarela e “A Comédia de Deus”.
De Lauro António: “Manhã Submersa” (1980).
De Luís Galvão Teles: “A Vida é Bela!” (1982).
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