TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
ÉPOCA CLÁSSICA: 1ª Fase: RENASCIMENTO
Século XVI
OS FACTOS
Período de Regência (do Infante D. Pedro) (Cont.)
“Ordenações Afonsinas”: 1ª Colecção de leis portuguesas.
1449: Morte de D. Pedro em Alfarrobeira.
3- D. Afonso V, o Africano ( 1445/1481):
Política de centralização do poder real (iniciada por D. João I).
Política de doações e de criação de novos títulos nobiliárquicos. Declínio da burguesia urbana.
Centralização económica (a partir da conquista de Ceuta).
1443: Descoberta da Guiné por Dinis Dias.
1453: Tomada de Constantinopla pelos Turcos: Início da Idade Moderna).
1460: Morte do Infante D. Henrique.
1460: Descoberta de Cabo Verde por Diogo Gomes e António de Nola.
1471: Descoberta das ilhas de S. Tomé e Príncipe por João de Santarém e Pedro Escobar.
As jornadas Africanas: Conquistas de Alcácer Ceguer Arzila e Tânger.
4- D. João II, o Príncipe Perfeito (1481/95):
O tratamento majestático, expressivo de uma nova concepção da realeza: “O Príncipe da Renascença”, absoluto senhor. A sua divisa “Pela Lei e pela Grei”.
A política de centralização: A morte do duque de Bragança, o assassínio do duque de Viseu.
As três vertentes da obra do Rei: Reorganização administrativa do Estado. Relações diplomáticas com os países da Europa. Condução da política ultramarina.
1481-Diogo de Azambuja constrói a fortaleza de S. Jorge da Mina, feitoria, baluarte da exploração comercial portuguesa no litoral africano.
1482: Diogo Cão descobre o Congo.
1487: Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas – da “Boa Esperança”.
1491: Morte do Infante Afonso.
1492: Cristóvão Colombo descobre a América, ao serviço dos Reis Católicos.
1494: Tratado de Tordesilhas.
A rainha D. Leonor funda “As Misericórdias”.
CULTURA
Caracterização Global da Época Clássica (sécs. XVI, XVII, XVIII):
Sociedade aristocrática, antropocêntrica; Humanismo; Culto do Indivíduo; Primado da Razão; Universalismo; Sujeição aos cânones clássicos greco-latinos; Desenvolvimento da Ciência.
1 – Importância dos Descobrimentos no enriquecimento económico e cultural.
2- O Papel da Realeza na divulgação do Humanismo em Portugal.
O Paço, principal foco de cultura literária.
Os reis mecenas. A concessão de pensões e bolsas de estudo a estudantes portugueses no estrangeiro.
3 - O papel dos Humanistas na difusão da cultura clássica greco-latina:
Humanistas estrangeiros:
Reinado de D. Afonso V (este, educado pelos italianos Estêvão de Nápoles e Mateus Pisano):
Mateus Pisano, Justo Baldino
Reinado de D. João II (este, educado por Cataldo Sículo):
Cataldo Sículo, Ângelo Policiano, Erasmo.
Humanistas portugueses:
Aires Barbosa, Pedro Margalho, Aquiles Estaço, os Gouveias, André de Resende, Damião de Góis.
Professores do “Colégio Real” (1548), (em Coimbra, independente da Universidade):
André Gouveia, Jorge Buchanan, Nicolau Grouchy, Diogo de Teive...
Gramáticos e Dicionaristas:
Fernão de Oliveira: (Gramática 1536)
João de Barros: (Gramática 1540).
Jerónimo Cardoso: (Primeiro Dicionário: 1562).
Mulheres eruditas:
Luísa Sigea, Públia Hortênsia de Castro, Paula Vicente
Obras resultantes da experiência naval transoceânica:
Duarte Pacheco Pereira: “Esmeraldo de Situ Orbis” (roteiro de navegação), 1505/08.
Pedro Nunes (Astrónomo). O nónio.
Dr. Garcia de Orta: “Diálogos dos Simples e Drogas”, (1563).
ARTE
PINTURA:
(Obras-Primas)
A escola de Lisboa (representada por Jorge Afonso).
A escola de Viseu, dirigida por Vasco Fernandes (Grão Vasco).
“Políptico” das Janelas Verdes (NunoGonçalves?) (Obra- prima da pintura portug.).
ARQUITECTURA:
1577: Igreja de S. Lourenço ou dos Grilos, no Porto (Ren).
Igreja de S. Vicente (Lisboa.), (fundada por A. H. para comemorar a conquista de Lisb. aos Mouros, recons em 1582 pelo arq. Filippo Terzi. Ren.
1598: Paço episcopal de Castelo Branco.
Igreja de S. Julião em Setúbal (última reconstruç. no s. XVI) – três portais manuelinos Interior com três naves revestidas de azulejos azuis e brancos do século XVIII.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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