TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
SÉCULO XVIII
OS FACTOS
6- D. Maria I, a Piedosa (1777/1816):
A “Viradeira”:
- A reabilitação dos Távoras;
- A libertação dos presos políticos.
- Acção do Intendente de Polícia Pina Manique.
- Fundação da “Casa Pia”, inicialmente com fins educacionais e de “regeneração” dos “filhos da plebe”, tornar-se-é um centro importante de formação cultural e artística.
- Envio de missões científicas a Angola e Moçambique.
-1779: Fundação da “Academia Real das Ciências ” (pelo Abade Correia da Serra e o Duque de Lafões). Objectivo: estimular a investigação. Investigadores: Viterbo - “Elucidário de Arcaísmos” (1744/1822); Brotero (Botânico – 1744/1829): Organizou o “Jardim Botânico” de Coimbra.
1791:Loucura progressiva de D. Maria I
D. João VI, Príncipe regente (1792/1799):
- Campanha do Rossilhão (1792/1795).
- O fim do “Antigo Regime”.
7- D. João VI, o Clemente (1799/1826).
Regente no Brasil desde 1808/1821)
O conflito anglo-francês: As duas tendências da sociedade portuguesa:
- O partido francês (revolucionário)
- O partido inglês (conservador).
A repressão das ideias liberais. Acção de Pina Manique.
1806: Bloqueio Continental.
1807: 1ª Invasão Francesa. A participação inglesa (Wellington).
- Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil
- Batalhas de Roliça e Vimeiro (Junot).
1808 -Tratado luso-britânico abre os portos brasileiros ao tráfico internacional.
1809: 2ª Invasão Francesa (Soult): O desastre de Ponte das Barcas.
1810: 3ª Invasão Francesa (Massena). Batalhas do Buçaco e de Torres Vedras.
LITERATURA
4 - A Sátira contra a burguesia:
Nicolau Tolentino e a caricatura dos vícios.
- A auto-ironia sob o tema da penúria.
- A caricatura dos costumes burgueses.
1790: A “Nova Arcádia”:
(Dissidentes da “Arcádia Lusitana”: Filinto Elísio, Bocage, José Agostinho de Macedo.
5- O confessionalismo amoroso da poesia pré-romântica:
José Anastácio da Cunha.
Marquesa de Alorna.
Manuel M. Barbosa du Bocage (A exploração temática de uma nova sensibilidade romântica – o egotismo, a melancolia, o fatalismo, a expressão hiperbólica dos sentimentos, o subjectivismo das sugestões camonianas, a temática da Liberdade num contexto cultural, político e social em transformação, o campo lexical e semântico do “locus horrendus” – (a paisagem sombria, a visão nocturna e macabra, a obsessão da morte..) - a religiosidade e a contrição nos sonetos finais - e a sua contradição com os artifícios convencionais da estética arcádica - as personificações, as alegorias maiusculadas, os elementos simbólicos da mitologia clássica, o convencionalismo do retrato feminino, o campo lexical e semântico do “locus amoenus” (a paisagem alegre, colorida, bucólica, idílica ...) - a subordinação do metro à diusciplina clássica – (decassílabo, rima, soneto, ode, idílio...).
ARTE
ARQUITECTURA:
Palácio de Queluz: (1758/1794): Arqs. Mateus Vicente e Robillion.
Palácio de Seteais: (No fim do s. XVIII o Marquês de Marialva constrói o 2º corpo, ligando-os por um Arco – Cf. “Os Maias” c. VIII.
Monserrate: Pavilhão, estilo neo-oriental, arq. Knowles do ing. Cook que plantou também o Parque.
Fundação de Vila Real de S.to António: Traçado- rectilíneo - por Eugénio dos Santos
Viseu: Igreja da Misericórdia.
As únicas obras importantes do reinado de D. Maria I:
Teatro de S. Carlos (neoclás.).
Basílica da Estrela (1789) -(Arq. Mateus Vicente). Fachada com esculturas de M. de Castro.
Construção privada de Palácios, Palacetes e Solares no último vinténio de setecentos.
Estilo D. Maria I:
Triunfo do neoclássico Simplificação no mobiliário.
Inovação: o mobiliário de palhinha; espaldares ovalóides; mesinhas e cofres de segredos (com escaninhos).
PINTURA:
Domingos Sequeira e Vieira Portuense (Bolseiros).
MÚSICA:
Compositores: Marcos Portugal, Domingos Bontempo, Carlos Seixas
A cantora lírica Luísa Todi - (1753/1833).
SÉCULO XVIII
OS FACTOS
6- D. Maria I, a Piedosa (1777/1816):
A “Viradeira”:
- A reabilitação dos Távoras;
- A libertação dos presos políticos.
- Acção do Intendente de Polícia Pina Manique.
- Fundação da “Casa Pia”, inicialmente com fins educacionais e de “regeneração” dos “filhos da plebe”, tornar-se-é um centro importante de formação cultural e artística.
- Envio de missões científicas a Angola e Moçambique.
-1779: Fundação da “Academia Real das Ciências ” (pelo Abade Correia da Serra e o Duque de Lafões). Objectivo: estimular a investigação. Investigadores: Viterbo - “Elucidário de Arcaísmos” (1744/1822); Brotero (Botânico – 1744/1829): Organizou o “Jardim Botânico” de Coimbra.
1791:Loucura progressiva de D. Maria I
D. João VI, Príncipe regente (1792/1799):
- Campanha do Rossilhão (1792/1795).
- O fim do “Antigo Regime”.
7- D. João VI, o Clemente (1799/1826).
Regente no Brasil desde 1808/1821)
O conflito anglo-francês: As duas tendências da sociedade portuguesa:
- O partido francês (revolucionário)
- O partido inglês (conservador).
A repressão das ideias liberais. Acção de Pina Manique.
1806: Bloqueio Continental.
1807: 1ª Invasão Francesa. A participação inglesa (Wellington).
- Transferência da Corte Portuguesa para o Brasil
- Batalhas de Roliça e Vimeiro (Junot).
1808 -Tratado luso-britânico abre os portos brasileiros ao tráfico internacional.
1809: 2ª Invasão Francesa (Soult): O desastre de Ponte das Barcas.
1810: 3ª Invasão Francesa (Massena). Batalhas do Buçaco e de Torres Vedras.
LITERATURA
4 - A Sátira contra a burguesia:
Nicolau Tolentino e a caricatura dos vícios.
- A auto-ironia sob o tema da penúria.
- A caricatura dos costumes burgueses.
1790: A “Nova Arcádia”:
(Dissidentes da “Arcádia Lusitana”: Filinto Elísio, Bocage, José Agostinho de Macedo.
5- O confessionalismo amoroso da poesia pré-romântica:
José Anastácio da Cunha.
Marquesa de Alorna.
Manuel M. Barbosa du Bocage (A exploração temática de uma nova sensibilidade romântica – o egotismo, a melancolia, o fatalismo, a expressão hiperbólica dos sentimentos, o subjectivismo das sugestões camonianas, a temática da Liberdade num contexto cultural, político e social em transformação, o campo lexical e semântico do “locus horrendus” – (a paisagem sombria, a visão nocturna e macabra, a obsessão da morte..) - a religiosidade e a contrição nos sonetos finais - e a sua contradição com os artifícios convencionais da estética arcádica - as personificações, as alegorias maiusculadas, os elementos simbólicos da mitologia clássica, o convencionalismo do retrato feminino, o campo lexical e semântico do “locus amoenus” (a paisagem alegre, colorida, bucólica, idílica ...) - a subordinação do metro à diusciplina clássica – (decassílabo, rima, soneto, ode, idílio...).
ARTE
ARQUITECTURA:
Palácio de Queluz: (1758/1794): Arqs. Mateus Vicente e Robillion.
Palácio de Seteais: (No fim do s. XVIII o Marquês de Marialva constrói o 2º corpo, ligando-os por um Arco – Cf. “Os Maias” c. VIII.
Monserrate: Pavilhão, estilo neo-oriental, arq. Knowles do ing. Cook que plantou também o Parque.
Fundação de Vila Real de S.to António: Traçado- rectilíneo - por Eugénio dos Santos
Viseu: Igreja da Misericórdia.
As únicas obras importantes do reinado de D. Maria I:
Teatro de S. Carlos (neoclás.).
Basílica da Estrela (1789) -(Arq. Mateus Vicente). Fachada com esculturas de M. de Castro.
Construção privada de Palácios, Palacetes e Solares no último vinténio de setecentos.
Estilo D. Maria I:
Triunfo do neoclássico Simplificação no mobiliário.
Inovação: o mobiliário de palhinha; espaldares ovalóides; mesinhas e cofres de segredos (com escaninhos).
PINTURA:
Domingos Sequeira e Vieira Portuense (Bolseiros).
MÚSICA:
Compositores: Marcos Portugal, Domingos Bontempo, Carlos Seixas
A cantora lírica Luísa Todi - (1753/1833).
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