TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
SÉCULO XX- AS CORRENTES TRADICIONAIS
OS FACTOS
Alguns factos históricos durante a 1ª República:
Primeiros anos:
Luta entre as diversas correntes em que se divide o Partido Republicano:
- Partido Democrático – mais radical. Dirigido por Afonso Costa.
- Partido Evolucionista, dirigido por António José de Almeida.
- Partido Unionista, dirigido por Brito Camacho.
- Algumas conspirações monárquicas fracassadas.
- 1914: A corrente ideológica antidemocrática e antiliberal - (“O Integralismo Lusitano” de António Sardinha.
Divisão das forças políticas durante a 1ª Guerra Mundial (1914/18):
- Partido Democrático: defendia a entrada de Portugal na Guerra (Para defesa das Colónias).
- Esquerdas (Evolucionistas): Pelos Aliados, que defendiam a causa da liberdade.
- Direitas (Unionistas): Pelos Alemães (representantes da autoridade e da ordem).
1916: Apresamento dos barcos alemães (no Tejo) por ordem da Inglaterra (causa da entrada de Portugal na Guerra).
LITERATURA
- FLORBELA ESPANCA (1895/1926): O esteticismo parnasiano, a intensidade dramática de expressão narcísica e clássica, as chaves de ouro dos Sonetos.
- A poesia da desagregação pessoal e dos efeitos musicais simbolistas de CAMILO PESSANHA (1867/1926):
“CLÉPSIDRA”: O simbolismo em C. Pessanha: Presença do subconsciente. A realidade imediata esbate-se: “Tempo” e “lugar” diluem-se numa “duração” (Bergson) de impressões confusas. Poesia desligada do vulgar e do quotidiano. Pudor da confissão directa: filtra as emoções em notas soltas, fragmentadas. Poesia adescritiva. Importância da “luz” que “cria” e da “água” que reflecte e refracta as imagens e as confunde: luminosidade, mobilidade, som...
ARTE
Cinema:
“A Pré-História” (1896/ 1919):
- O “Animatógrafo” de Mr Rousby (Lisboa, 1896): (Cenas da vida real – “A Boca do Inferno”, “A Praia de Algés nma ocasião do banho”, de mistura com filmes estrangeiros).
- No Porto, Aurélio da Paz dos Reis organiza o 1º espectáculo de cinema feito por portugueses : Kinetógrapho Português”: 33 filmes. Ex: “Saída do Pessoal Operário da Camisaria Confiança).
“O Cinema Mudo” (1919/1930)
“INVICTA FILME”: 1ª Organização Cinematográfica Nacional (1918/24), no Porto.
Filmes:
(Direcção de Georges Pallu).
- 1918: “Frei Bonifácio”
- 1919: “A Rosa do Adro”.
- 1920: “Os Fidalgos da Casa Mourisca”.
- 1921: “Amor de Perdição”
-1923: “O Primo Basílio”.
A “Caldevilla Filme” e as longas metragens “Os Faroleiros” e “As Pupilas do Senhor Reitor” (Direcção de Maurice Mariaud)
Rino Lupo, o operador Costa Macedo e a técnica do ar livre.
1923: Funda a “Iberia Filme”: “Os Lobos”
- A “Repórter X Filme” e o 1º Filme de Reinaldo Ferreira (Repórter X): “O Táxi 9297” (policial).
Na Madeira: 1925: A "Empresa Cinegráfica Atlântida” de Manuel Luís Vieira.
- Em Lisboa, algumas produtoras efémeras.
- 1927: Criada a “Inspecção dos Espectáculos”
- 1930: “A Dança dos Paroxismos” de Jorge Brum do Canto. Filme de vanguarda.
- 1930: “Lisboa, Crónica Anedótica” (de Leitão de Barros).
- 1931: “Douro, Faina Fluvial” de Manoel de Oliveira.
- (1932) : “Campinos” - Último filme mudo de longa metragem: Realiz. António Luís Lopes.
SÉCULO XX- AS CORRENTES TRADICIONAIS
OS FACTOS
Alguns factos históricos durante a 1ª República:
Primeiros anos:
Luta entre as diversas correntes em que se divide o Partido Republicano:
- Partido Democrático – mais radical. Dirigido por Afonso Costa.
- Partido Evolucionista, dirigido por António José de Almeida.
- Partido Unionista, dirigido por Brito Camacho.
- Algumas conspirações monárquicas fracassadas.
- 1914: A corrente ideológica antidemocrática e antiliberal - (“O Integralismo Lusitano” de António Sardinha.
Divisão das forças políticas durante a 1ª Guerra Mundial (1914/18):
- Partido Democrático: defendia a entrada de Portugal na Guerra (Para defesa das Colónias).
- Esquerdas (Evolucionistas): Pelos Aliados, que defendiam a causa da liberdade.
- Direitas (Unionistas): Pelos Alemães (representantes da autoridade e da ordem).
1916: Apresamento dos barcos alemães (no Tejo) por ordem da Inglaterra (causa da entrada de Portugal na Guerra).
LITERATURA
- FLORBELA ESPANCA (1895/1926): O esteticismo parnasiano, a intensidade dramática de expressão narcísica e clássica, as chaves de ouro dos Sonetos.
- A poesia da desagregação pessoal e dos efeitos musicais simbolistas de CAMILO PESSANHA (1867/1926):
“CLÉPSIDRA”: O simbolismo em C. Pessanha: Presença do subconsciente. A realidade imediata esbate-se: “Tempo” e “lugar” diluem-se numa “duração” (Bergson) de impressões confusas. Poesia desligada do vulgar e do quotidiano. Pudor da confissão directa: filtra as emoções em notas soltas, fragmentadas. Poesia adescritiva. Importância da “luz” que “cria” e da “água” que reflecte e refracta as imagens e as confunde: luminosidade, mobilidade, som...
ARTE
Cinema:
“A Pré-História” (1896/ 1919):
- O “Animatógrafo” de Mr Rousby (Lisboa, 1896): (Cenas da vida real – “A Boca do Inferno”, “A Praia de Algés nma ocasião do banho”, de mistura com filmes estrangeiros).
- No Porto, Aurélio da Paz dos Reis organiza o 1º espectáculo de cinema feito por portugueses : Kinetógrapho Português”: 33 filmes. Ex: “Saída do Pessoal Operário da Camisaria Confiança).
“O Cinema Mudo” (1919/1930)
“INVICTA FILME”: 1ª Organização Cinematográfica Nacional (1918/24), no Porto.
Filmes:
(Direcção de Georges Pallu).
- 1918: “Frei Bonifácio”
- 1919: “A Rosa do Adro”.
- 1920: “Os Fidalgos da Casa Mourisca”.
- 1921: “Amor de Perdição”
-1923: “O Primo Basílio”.
A “Caldevilla Filme” e as longas metragens “Os Faroleiros” e “As Pupilas do Senhor Reitor” (Direcção de Maurice Mariaud)
Rino Lupo, o operador Costa Macedo e a técnica do ar livre.
1923: Funda a “Iberia Filme”: “Os Lobos”
- A “Repórter X Filme” e o 1º Filme de Reinaldo Ferreira (Repórter X): “O Táxi 9297” (policial).
Na Madeira: 1925: A "Empresa Cinegráfica Atlântida” de Manuel Luís Vieira.
- Em Lisboa, algumas produtoras efémeras.
- 1927: Criada a “Inspecção dos Espectáculos”
- 1930: “A Dança dos Paroxismos” de Jorge Brum do Canto. Filme de vanguarda.
- 1930: “Lisboa, Crónica Anedótica” (de Leitão de Barros).
- 1931: “Douro, Faina Fluvial” de Manoel de Oliveira.
- (1932) : “Campinos” - Último filme mudo de longa metragem: Realiz. António Luís Lopes.
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