terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Uma Página de grelha 2

TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESAÉpoca Medieval

OS FACTOS:
9 -D. Fernando, o Formoso (1367/1383):
Três guerras (ruinosas) com Castela, a pretexto de direito ao trono.
1373: Aliança Inglesa (com Eduardo III)
1375
Lei das Sesmarias”.
Protecção da marinha: “Leis Marítimas”. “Companhia das Naus”.
Casamento com Leonor Teles. Descendente : D. Beatriz.

Crise de 1383/1385:
Leonor Teles proclama rainha de Portugal D. Beatriz, casada com D. João I de Castela.
Morte do Conde Andeiro (pelo Mestre de Avis e outros fidalgos).
O Mestre de Avis, Regedor e Defensor do Reino..
Guerra com Castela:
1383: Criação da “Casa dos Vinte e Quatro”.
1384: Cerco de Lisboa (Cf. Fernão Lopes). Batalha de Atoleiros.
1385 Cortes de Coimbra: O Doutor João das Regras defende a legitimidade da eleição do Mestre de Avis como Rei de Portugal.

II DINASTIA (1385/1580):

1-D. João I, o de “Boa Memória” (1385 / 1433):

1385: Batalha de Aljubarrota. (14/ 8). (O “Mosteiro da Batalha” comemorativo da batalha).
Promoção da burguesia: Formação de uma aristocracia terratenente.
Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino.
Corte: Centro cultural.
D. Filipa de Vilhena e a “Ínclita Geração”.
Lisboa, capital do Reino.
A política de expansão africana:
Conquista de Ceuta (1415).
O Infante D. Henrique e as viagens de Descobrimento:
1418: Descobrimento da Ilha de Porto Santo.
1419: Descobrimento da Ilha da Madeira. As capitanias.
1423: Nun’Álvares – Frei Nuno de Santa Maria - recolhe ao Convento do Carmo.
1427: Descobrimento dos Açores (Ilha de Santa Maria), por Gonçalo Velho Cabral.
O desenvolvimento da ciência náutica. A Escola de Sagres. O veneziano Cadamosto.

2- D. Duarte, o Eloquente (1433/1438):
1434: Gil Eanes dobra o Cabo Bojador.
Publicação de “A Lei Mental”, medida de centralização do poder, sobre o direito sucessório da Coroa, pertença do filho mais velho, varão e legítimo.
Revés de Tânger. Martírio do Infante D. Fernando em Fez, pela não entrega de Ceuta aos Mouros.

Período de Regência:
1438/1448: Crise da Regência entre as forças partidárias de D.Leonor (nobreza) e as da burguesia, apoiantes do Infante D. Pedro, regente de 1441 a 1448. Guerra Civil.


LITERATURA


NOS ALVORES DO RENASCIMENTO:

1- A Prosa doutrinal da Corte de Avis:
” D. João I: “O Livro da Montaria
D. Duarte: “O Leal Conselheiro” e “Arte de bem cavalgar toda sela”
Infante D. Pedro: “A Virtuosa Benfeitoria”

2- Os Cronistas:

Fernão Lopes (1380?/1459?) e a “clara certidom da verdade”, como objectivo do seu conceito anti-senhorial de história, na valorização da acção popular. O extraordinário vigor e visualismo descritivo da “crise de 1383/85”, resultante do paralelo com a “crise de 1439/49” da sua vivência pessoal.

Gomes Eanes de Zurara, Rui de Pina, e o sentido cortesão, exaltador dos feitos senhoriais.

3- A Poesia palaciana

“O Cancioneiro Geral de Garcia de Resende” (publicado em 1516), nas suas facetas lírica e satírica
(A importância do seu “Prólogo” como documento encarecedor dos feitos ultramarinos portugueses, apelativo dos engenhos épicos).

O contexto sócio-cultural:
Os “serões do Paço” e as “Cousas de folgar e gentilezas” na temática do lirismo amoroso.
A corrupção - decadência moral consequência dos Descobrimentos – como tema social de sátira.
Os cantares na medida velha – verso de redondilha, expressão de uma nova sensibilidade estética e conceitual.
A influência italiana:- dantismo e petrarquismo – e clássica, na temática amorosa.
A sátira, como documento social ou de sentido humanístico.

ARTE

1387: MOSTEIRO DA BATALHA (gótico).
1389: Convento do Carmo (mandado erigir por Nuno Álvares Pereira. Em ruínas após o Terramoto de 1755.
Igreja de Sta Maria de Beja: gótico
“Museu da Rainha D. Leonor”- (Beja), instalado no Convento da Conceição”, gótico, decorações manuelinas.
Palácio da Vila de Sintra (do tempo dos Mouros. Reconstr. por D. João I. Ampliado por D. Manuel I).
Sé de Aveiro (XV). Alter. XVI e XVII.
Sé de Vila Real (XV).
Solar da Sempre-Noiva, nos arredores de Arraiolos, arquitectura. híbrida, dos finais s. XV. Pertenceu aos Condes de Vimioso.
Aqueduto da Amoreira, em Elvas, um dos mais importantes e interessantes do País. Desenhado por Francisco de Arruda, construído entre 1498 e 1622, com a cotização do povo de Elvas (o “real de água”). Pormenores de azulejos e contrafortes semicilíndricos
Igreja de S. Francisco de Évora (D. João II). Capela dos Ossos” (XVII)
Casa dos Bicos” (Mandada construir pela família de Afonso de Albuquerque).

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