sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Página de grelha (12)

TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
SÉCULO XIX- 1º e 2º Romantismo

OS FACTOS

Política Ultramarina:
- Criação de um segundo Brasil em África.
- Colonização dos planaltos de Angola
.

1842/1846: O governo de ditadura de Costa Cabral:
1842: Restabelecimento da “Carta Constitucional”.
O partido cartista: dos proprietários rurais aliados à agiotagem, que conta com a influência do Paço.
Costa Cabral
: o primeiro representante do realismo político.
Grandes reformas:
- Abertura de estradas, medidas de sanidade, proibição de sepultar os mortos nas igrejas : (Cf. reacção do povo in “A Morgadinha dos Canaviais” de Júlio Dinis ).
Governo impopular, repressivo, de concentração capitalista, que termina com a revolução popular da “Maria da Fonte” (1846).

1847:
Ministério dos Cabralistas.
Revolta civil da Patuleia: Reacção do liberalismo doutrinal contra o neo-aristocratismo dos “barões”.
A Convenção do Gramido, acordo para a paz, com a intervenção. Estrangeira.

1849: Segunda ditadura de Costa Cabral, chamado ao governo por D. Maria II.

O movimento de Regeneração: (1851/1890):
- Contra Costa Cabral e o seu sistema, apoiado por Alexandre Herculano e a mocidade literária do tempo e enquadrado na insurreição militar chefiada pelo duque de Saldanha visando um plano de melhoramentos materiais, de que Fontes Pereira de Melo constituirá a figura de charneira (O progresso material do Fontismo).

Política de instalação de vias de comunicação:

- 1849: Início da construção da rede de estradas.
- 1856: 1º Caminho de Ferro (de Lisboa ao Carregado).
- 1864: Ligação Lisboa-Porto (Gaia)
- 1877: Inauguração da Ponte de D. Maria Pia.
- Construção de pontes metálicas, túneis, estações.
- 1853: Impressão do 1º selo postal português.
. 1855: Primeiro Telégrafo.

Política de desenvolvimento toponímico das cidades e outros espaços populacionais
:
- Construção de prédios de vários andares.
- As primeiras praias de banhos.
- Construção de hotéis das Termas
.


1- D. Pedro V, o Esperançoso (1853/61):
(1853/1855): Regência de seu pai, D. Fernando II, rei nominal desde 1837).


LITERATURA

I - O Primeiro Romantismo Português (cont.)

ALEXANDRE HERCULANO
(
1810/1877)

- O poeta da meditação lírica, da poesia espiritualizada, do traço solene em verso amplo.
- O introdutor do romance histórico.
- O historiador.
- O polemista.


II - O Segundo Romantismo Português

As primeiras correntes românticas:
- Castilho e o academismo romântico.
- Os colaboradores de “O Trovador”: João de Lemos e o saudosismo pátrio do exilado.
O romance histórico:
- Rebelo da Silva, Arnaldo Gama, Silva Gaio, Teixeira de Vasconcelos.

O Romantismo sob a Regeneração:
Os colaboradores de “O Novo Trovador”:
- Soares de Passos e a expressão exacerbada de um sentimento mórbido e nostálgico, num conceito pessimista da existência.
- Os poemas-romances de Tomás Ribeiro: “D. Jaime”, “Delfina do Mal”.
- João de Deus, um poeta descomprometido. Um lirismo suave, de sugestão clássica e expressão moderna. Um humor satírico de ironia branda. Obra lírica: “Campo de Flores” (1896). Obra didáctica: “Cartilha Maternal”, adoptada como “método nacional” em 1888.
- CAMILO CASTELO BRANCO - 1825/90 a personalidade literária dominante da 2ª geração romântica: o contraste entre o convencionalismo dos conceitos na análise da psicologia amorosa e o realismo descritivo dos costumes. O tema da opressão contra os direitos do amor. A mordacidade ao serviço de um estilo de grande riqueza linguística. A novela passional. A novela satírica de costumes.
- JÚLIO DINIS (1839/ 1871) e o romance da burguesia:
O primeiro Romancista moderno português”: “viveu de leve, escreveu de leve e morreu de leve”. “Foi simples, foi inteligente, foi puro. Trabalhou, criou, morreu” (Eça, “Uma Campanha Alegre”, XXXII).


ARTE

Pintores:
- Henrique Pousão; Teixeira Lopes
- Columbano, Malhoa, Carlos Reis

Escultor:
- Silva Porto

Caricaturista e escultor de cerâmica:
- Rafael Bordalo Pinheiro

Faro:
1894: “Museu Arqueológico e Lapidar do Infante D. Henrique” (em comemoração do 5º Centenário do nascimento do Infante)

Lisboa:
- “Museu Militar” criado em 1851 sob o nome de “Museu de Artilharia”.

- Pavimento do Rossio.

- Monumento a Camões.

- Monumento aos Restauradores.

- Monumento a D. Pedro IV (no Rossio).

- Arco de Triunfo da Rua Augusta.

- Restauração do Palácio de S. Bento (arq.Ventura Terra).

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