segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Página de uma grelha (8)

TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
ÉPOCA CLÁSSICA
Século XVIII – 2ª Fase: O ILUMINISMO

OS FACTOS

4- D. João V
(cont.)

Acção económica:
- Desenvolvimento das manufacturas da Covilhã.
- Fábrica de papel da Lousã.
- Real Fábrica de Sedas de Lisboa.
- Fábrica de vidros da Marinha Grande.
- Fundação de arsenais.
- Hospital de Caldas da Rainha.

5- D. José I, o “Reformador”: (1750/77):
A ditadura de Pombal (o apogeu do absolutismo) – O despotismo esclarecido”, como sinónimo de “Iluminismo”.
1755: Terramoto de Lisboa: A reconstrução da cidade, (dentro de um espírito racionalista e pragmatista).

Acção da Inquisição transformada em instrumento despótico do Estado.:
-O esmagamento da velha nobreza: o processo dos Távoras
- 1759: Expulsão dos Jesuítas.
- Corte de relações com a Cúria Romana.

Reforma do Ensino:
(Necessidade de uma actualização do Ensino com vista à resolução dos problemas do país).

- Criação de instituições públicas de ensino primário e secundário.
- Introdução do Ensino Técnico (“Aula do Comércio”).
- Reforma do Ensino Superior.
- Adaptação dos Estudos Menores às necessidades da classe média: (estudo da língua materna, em detrimento das Humanidades Clássicas).
-Educação da Nobreza (“Colégio dos Nobres”).
- Fundação da Real Ópera.

Acção económica e social:
- Fundação do Erário Régio.
- Codificação e actualização legislativa.
- A promoção dos burocratas, burgueses e representantes do baixo clero e da baixa nobreza.


A LITERATURA

Caracterização da arte literária neoclássica: Arte de recuperação dos valores clássicos - Papel dos Árcades: Didactismo e teorização (Correia Garção). O conceito de liberdade na arte. O sentido de democratização cultural: a simplificação dos valores e da linguagem: temática do quotidiano, o exotismo, o sentimento pré-romântico individualista.


1- O Teatro popular do Bairro Alto e as “Óperas de Bonecos” - (teatro de fantoches ou bonifrates ou marionetes) - de António José da Silva , “o Judeu”: “Guerras de Alecrim e Manjerona”


2- Reforma literária: A reacção contra a poesia gongórica:

- A Arcádia Lusitana e o papel dos Árcades na difusão do preceituário neoclássico: O conceito da imitação, o papel da razão, os preceitos de equilíbrio e verosimilhança, o carácter moralizador da arte.

- O horacianismo burguês na poesia de Pedro António Correia Garção, teorizador do neoclassicismo .

- O realismo mitificador na poesia de António Dinis da Cruz e Silva.

3- O Arcadismo no Brasil:

Tomás António Gonzaga e o lirismo burguês de “Marília de Dirceu


ARTE

MÚSICA:
Barroca: Virtuosidade vocal e instrumental.
- Formas vocais: Ópera, Oratória, Cantata (O “Bel Canto”).
- Instrumentais: Órgão, Cravo, Alaúde; Flauta, Oboé, Violas

ARQUITECTURA:

Exterior de Óbidos:
Santuário do Senhor da Pedra

Lamego:
” (gótico flamejante)
Retábulo setecentista com mármore e dourados, e os órgãos do s. XVIII.
Santuário de Nossa Senhora dos Remédios” (rococó, em granito) – A escadaria de 686 degraus, as estátuas barrocas dos patamares ...

Santarém:
Seminário Patriarcal” (lambris de azulejos azuis e brancos do s. XVIII.

Tavira:
Igreja do Carmo": Talha dourada da Capela-mor e dos altares (rococó).
Igreja de Santa Maria do Castelo” (Custódia de estilo barroco).

Braga:
Igreja e Escadaria do Bom-Jesus do Monte” -. Barroco e neoclássico.


PINTURA:
carácter académico, antiquado

Pintores: Vieira Lusitano, André Gonçalves, Pedro Alexandrino, gravador Joaquim Carneiro da Silva.

ESCULTURA:

Escultor: Machado de Castro (1731/1822), “Canova português”, (segundo Balbi) - (estátuas, presépios, túmulos...)

A LISBOA POMBALINA:
(Eugénio dos Santos, o principal responsável pela urbanização: rectilínea; fachadas dos edifícios idênticas):

Praça do Comércio, com a estátua de D. José no centro, por Machado de Castro.
O Rossio (A Baixa Pombalina): Traçado de Carlos Mardel e Eugénio dos Santos). Fachada do Museu de História Natural Frontão com esculturas de Machado de Castro)
Edificação de teatros de Óperas.
Real Academia da Marinha.
Real Bibl. Pública de Lisboa. Hoje: Biblioteca Nacional.

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