A Senhora Ministra da Educação falou na Assembleia da República. Não respondeu propriamente às interpelações, viu-se que estava programada para a mesma linha de orientação discursiva do seu grupo governativo, com elogio prévio à Senhora Ministra anterior, a que introduziu a Reforma da Educação, seguido do seu programa de linha parecida, embora com diferenças no charme.
Vê-se que tem trabalhado nas metas a atingir, segundo essa linha, que é a única, pois não pára para pensar em outras linhas – as do trabalho autêntico, do estudo autêntico, da responsabilidade autêntica, da dignidade do saber autêntico, da Educação autêntica, ao nível intelectual, ao nível moral, ao nível social.
Não. Muita farfalhice, muito parque escolar com os alunos no centro e os pais e professores à roda (“quis sensus?), com metas de educação para a cidadania, alunos a trabalhar (?) em escolas – as escolas que mais apoiam a Srª Ministra - para a futura igualdade de oportunidades, com a construção dos novos cidadãos – os da farfalhice, do exibicionismo, do atrevimento, do desinteresse pelos valores reais do saber.
Não falou em excesso de trabalho inútil, com muita reunião, muito dispêndio fútil de tempo dos professores, muita obrigação de sujeição à linha, para merecerem a atenção dos gestores das escolas – todos de igual linha educativa - e obtenção de classificações de excelência, só concedidas aos da sujeição.
Novos tempos estes, que se vêm processando neste país, em que falta seriedade, em que falta rigor, em que falta justiça, em que o magalhães permanecerá como símbolo grotesco de um país cada vez mais enfermo. E triste. E grotesco, também, no seu autoritarismo sem esclarecimento.
Um país em que se fala em “igualdade de oportunidades” para jovens, no tempo da sua preparação para a vida, e se retiram as oportunidades aos adultos já formados, ou que foram chutados dos seus empregos, e em que a perspectiva de novos chutos parece não preocupar os ministros da nossa governação de treta. Em que o sentido de “igualdade de oportunidades” está bem patente já nessas dos que funcionam por meio da astúcia, do compadrio, do oportunismo, do dolo.
A nova escola propõe-se preparar os alunos para a esperteza, não para a competência e a seriedade.
Vivemos em tempo enternecedor de mascotes. A nova escola tem também a sua mascote enternecedora: o inefável magalhães.
Vê-se que tem trabalhado nas metas a atingir, segundo essa linha, que é a única, pois não pára para pensar em outras linhas – as do trabalho autêntico, do estudo autêntico, da responsabilidade autêntica, da dignidade do saber autêntico, da Educação autêntica, ao nível intelectual, ao nível moral, ao nível social.
Não. Muita farfalhice, muito parque escolar com os alunos no centro e os pais e professores à roda (“quis sensus?), com metas de educação para a cidadania, alunos a trabalhar (?) em escolas – as escolas que mais apoiam a Srª Ministra - para a futura igualdade de oportunidades, com a construção dos novos cidadãos – os da farfalhice, do exibicionismo, do atrevimento, do desinteresse pelos valores reais do saber.
Não falou em excesso de trabalho inútil, com muita reunião, muito dispêndio fútil de tempo dos professores, muita obrigação de sujeição à linha, para merecerem a atenção dos gestores das escolas – todos de igual linha educativa - e obtenção de classificações de excelência, só concedidas aos da sujeição.
Novos tempos estes, que se vêm processando neste país, em que falta seriedade, em que falta rigor, em que falta justiça, em que o magalhães permanecerá como símbolo grotesco de um país cada vez mais enfermo. E triste. E grotesco, também, no seu autoritarismo sem esclarecimento.
Um país em que se fala em “igualdade de oportunidades” para jovens, no tempo da sua preparação para a vida, e se retiram as oportunidades aos adultos já formados, ou que foram chutados dos seus empregos, e em que a perspectiva de novos chutos parece não preocupar os ministros da nossa governação de treta. Em que o sentido de “igualdade de oportunidades” está bem patente já nessas dos que funcionam por meio da astúcia, do compadrio, do oportunismo, do dolo.
A nova escola propõe-se preparar os alunos para a esperteza, não para a competência e a seriedade.
Vivemos em tempo enternecedor de mascotes. A nova escola tem também a sua mascote enternecedora: o inefável magalhães.
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