domingo, 7 de fevereiro de 2010

Página de Grelha (7)


TÓPICOS DA HISTÓRIA CULTURAL PORTUGUESA
ÉPOCA CLÁSSICA – 2ª Fase: O ILUMINISMO
Século XVIII

OS FACTOS

D. Pedro II
(Cont.)

1703: Tratado de Methwen (Assinado por Marquês de Alegrete e o embaixador britânico John Methwen): Importação de tecidos ingleses, exportação de vinhos portugueses. Consequência: aumento de produção de vinhos do Porto.

4- D. João V, o Magnânimo (1706/50):
Crise na economia portuguesa.
Guerra de Sucessão da Espanha.
A importância do ouro do Brasil nas tentativas de reforma mercantilista e cultural:
Diplomatas responsáveis pelas reformas culturais e económicas: Alexandre de Gusmão, José da Cunha Brochado, D. Luís da Cunha.

Acção cultural:

Envio de Bolseiros ao Estrangeiro.
Contratação de técnicos estrangeiros.
Aquisição de milhares de obras para: Biblioteca Real (da Ajuda); Biblioteca da Universidade de Coimbra; Biblioteca do Convento de Mafra.
Subsídio de obras como “Vocabulário” de Rafael Bluteau.
Criação da “Aula do Risco” (onde estudaram Eugénio dos Santos e Mateus Vicente.
Reorganização do ensino da música religiosa e profana:
- Música de capela, de câmara, de ópera.
- Bolseiros: António Teixeira e Francisco António Almeida.
- Contratação de Domenico Scarlatti.

Desenvolvimento das técnicas de artes gráficas, talha, miniatura, cerâmica, pintura de azulejos...
Interesse pelo invento de Bartolomeu de GusmãoA Passarola

Construção do Convento de Mafra e do Aqueduto das Águas Livres.

Defesa e incremento do património ultramarino:
- Pacificação de Angola e Moçambique.
- Povoamento do Brasil.

LITERATURA

Iluminismo :
A confiança no poder da ciência para modificar a condição humana.
O Século das Luzes e a reacção contra o imobilismo cultural e o obscurantismo do século anterior: a luta entre a Escolástica e as Luzes:

1- O papel das Academias :
1696: “Conferências Discretas e Eruditas” (pelo 4º Conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Meneses).
1720: “Academia Real da História”, pelo Abade Correia da Serra.

2- A acção dos Estrangeirados na difusão das “Luzes” e na reforma cultural:

Manuel de Azevedo Fortes
: (“Lógica Racional e Geometria Analítica”, 1744).

Jacob de Castro Sarmento, médico:
- Traduziu o “Novum Organum Scientiarium” de Bacon.
- Escreveu “Teoria Verdadeira das Marés” , 1744.
- Responsável pela difusão da física newtoniana.

António Nunes Ribeiro Sanches
(futuro colaborador da “Encyclopédie”)
- “Método para aprender a estudar Medicina” - (Reforma da Faculdade de Medicina por Pombal);
Cartas sobre a Educação da mocidade nobre” - (Criação do “Colégio dos Nobres”)

Luís António Verney e a polémica em torno de “O VERDADEIRO MÉTODO DE ESTUDAR”, obra crítica, de ataque às instituições pedagógicas, jesuíticas e medievais portuguesas, com propostas de substituição.

O Cavaleiro de Oliveira, D. Francisco Xavier de Meneses e a sua crítica pitoresca nas “Cartas Familiares, Históricas, Críticas e Políticas” e no “Amusément périodique”.

- (O papel dos botequins e dos salões na formação do gosto).


ARTE

Neoclassicismo (Rococó ou Rocaille):
Alguns traços: Galanteria, ligeireza, delicadeza, requinte, virtuosismo, fantasia, graça um pouco piegas, assimetria
.

Estilo D. João V:
Caracterizado por: riqueza e abundância de materiais; magnificência e carga ornamental; interiores riquíssimos de talha dourada. Coches. Originalidade da ourivesaria e artesanato).

ARQUITECTURA:

Convento de Mafra (1717 / 1730): arquit. Ludovic.
Aqueduto das Águas Livres (1731 / 1748).

Porto:
Igreja dos Clérigos
- (Torre: ex-Libris da Cidade). (1732/1749) Arq. Nasoni.
Paço Episcopal (Nasoni).
Igreja do Carmo (barroco nortenho). Arq. José de Figueiredo Seixas.

Vila Real:
Solar de Mateus” (Nasoni). Capela anexa (barroco)

Braga:
“Igreja e Escadaria do Bom-Jesus -do-Monte”.
“Casa doRaio”(Barroco). - fachada em azulejo; balaústres das varandas em ferro forjado.

Coimbra:
Universidade (do séc. XVIII ; Via Latina – com escadaria; Frontispício (de Laprade); Torre do Relógio; Interior sumptuoso da Biblioteca).
Claustro do Mosteiro de Santa-Clara-A-Nova

Aveiro:
Museu Regional” (no Convento de Jesus) - Fachada (iníc. S. XVIII).
“Capela
de Santa Joana.

Braga:
Museu de Arte Sacra, na Casa Capitular da Sé. (XVII e XVIII).
Igreja e escadaria do Bom Jesus do Monte: Carlos Amarante (Barroco e rococó).

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