Uma vez mais, a Catarina não esqueceu
o dia 9
de há já 3 anos – e enviou-me a sua cartinha, que já li tarde e só
coloco no dia 10. Não importa. Também amanhã, 11/6, passam 37 anos que meu pai morreu, em 1959, não em
casa, acompanhado, como a minha mãe, mas no hospital, em grande sofrimento
solitário. Parece que ambos esperaram que passassem os anos da minha irmã, a 8,
para a encarregarem de zelar, sabendo que nunca ela deixará de ir florir a sua
campa, onde o marido e a tia Clara também se encontram - as fotos expressivas
da sua passagem no seu espaço terreno, largamente vivido, no amor, alegrias e
trabalhos das suas vidas - as flores ornando a larga campa, sempre com a arte
do seu carinho. Amanhã irei com ela, mais para carregar os baldes da minha
inépcia artística. Mas com a alegria de participar uma ou outra vez nesse
encargo que só mesmo a minha irmã, para o assumir com constância.
Parece que foi ontem... 3 anos. Foi
no dia 9/Junho/2013, que a minha estrelinha foi iluminar mais o céu. As
saudades são muitas!!! Parece que ainda a ouço a dizer lá do fundo, ouvindo a
minha voz: - É a minha carochinha! Não há palavras para descrever o que sinto.
Sem mais palavras, deixo aqui um textinho para minha bisavó, que, como a Avó
Berta diz: - Tu gostavas muito dela! Beijinhos para todos.
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