sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

CONTINUAÇÃO

 

Do texto precedente – “IMPREVISIBILIDADE”

De Trump, a respeito de colaboração na guerra russa, ante uma Rússia que avança na sua expansibilidade radiosa... Valha-nos – e à UCRÂNIA - o REINO UNIDO… e DEUS, sem dúvida, apelando a SATANÁS, para que chame a si tal figura de ignomínia, que lhe torna o nome “putin”  excelente metáfora para traiçoeiro, escorpião – sem ofensa para este – embora naturalmente de inferior qualidade, este vocabulário de repulsa – na timidez de um excesso, profanador de modéstia pessoal.

Há 4h14:19

Manuel Nobre Monteiro

Reino Unido anuncia novo apoio financeiro à Ucrânia e afirma que sancionou mais de 2.900 pessoas, entidades e navios russos

O Reino Unido anunciou esta quinta-feira uma nova ronda de sanções contra a Rússia, na sequência do relatório sobre a morte de Dawn Sturgess, a britânica que morreu após entrar em contacto com o agente neurotóxico Novichok, que tinha sido usado para envenenar o antigo espião russo Sergei Skripal.

O ministro da Segurança britânico, Dan Jarvis, disse no Parlamento que a Rússia e os agentes das secretas russas (GRU) são “moralmente responsáveis” pela morte de Sturgess e destacou que o país tem dado uma resposta firme às acções russas ao longo dos anos.

Segundo Jarvis, o Reino Unido já comprometeu 24,9 mil milhões de euros em apoio militar, humanitário e diplomático à Ucrânia e sancionou mais de 2.900 pessoas, entidades e navios russos.

O Governo britânico convocou, ainda, o embaixador russo ao Foreign Office para prestar explicações sobre a campanha contínua de “actividades hostis” contra o Reino Unido.

Há 4h14:18 Agência Lusa 

Moscovo prepara medidas contra UE se financiar Kiev com fundos russos

A Rússia está a prepararum pacote de contramedidaspara responder à possibilidade de a União Europeia (UE) usar os fundos russos congelados para financiar a Ucrânia, anunciou hoje a diplomacia russa.

“A preparação de um pacote de contramedidas, caso se verifique este roubo e confiscação de bens russos, está em curso”, afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

Qualquer acção ilegal que envolva as nossas reservas e bens estatais não ficará sem resposta”, afirmou, citada pela agência de notícias russa TASS.

Zakharova assegurou que “haverá uma reacção” de Moscovo se a UE optar por usar os acvtivos russos que foram congelados na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.

Há 4h14:01 Manuel Nobre Monteiro 

Putin já chegou à Índia. Foi recebido com passadeira vermelha por Modi

O Presidente russo, Vladimir Putin, já chegou a Nova Deli, tendo sido recebido pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

O líder do Kremlin está na Índia para uma visita oficial de dois dias no âmbito da cimeira anual entre os dois países. No entanto, esta é a primeira visita de Putin à Índia desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Há 4h13:53 Manuel Nobre Monteiro 

Presidente do Chipre inicia visita oficial à Ucrânia e reúne-se com Zelensky

O Presidente da República do Chipre, Nikos Christodoulides, chegou a Kiev esta quinta-feira numa visita oficial e encontrou-se com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, relatou a European Pravda, que cita o porta-voz do governo cipriota, Konstantinos Letymbiotis.

Segundo Letymbiotis, já começaram as negociações entre as delegações, presididas pelos dois chefes de Estado, abordando relações bilaterais, a procura por um acordo de paz na Ucrânia e a futura presidência do Chipre do Conselho da União Europeia, prevista para a primeira metade de 2026.

Christodoulides deve ainda visitar o parlamento ucraniano, reunir-se com o presidente da assembleia, Ruslan Stefanchuk, e deslocar-se a um centro de reabilitação de crianças resgatadas de territórios ocupados pela Rússia.

As autoridades cipriotas afirmam, segundo o mesmo jornal, que a visita demonstra a “firme vontade política” do Chipre em apoiar prioridades europeias e reforçar a solidariedade com Kiev.

Há 7h11:09 Tiago Caeiro

Alemanha destina mais 100 milhões de euros à reparação do sistema eléctrico da Ucrânia

A Alemanha decidiu destinar mais 100 milhões de euros à reparação do sistema eléctrico da Ucrânia, segundo o Ukrainska Pravda, que cita o Ministério da Economia e Energia da Alemanha.

Este valor soma-se aos 60 milhões de euros que Berlim já tinha anunciado, este ano, para o mesmo fim.

“A Rússia está a atacar sistematicamente e deliberadamente a infraestrutura energética da Ucrânia, transformando o inverno em mais uma arma. […] Os nossos 100 milhões adicionais para o Fundo de Apoio à Energia da Ucrânia são uma resposta clara: não abandonaremos o povo ucraniano. Proteger o fornecimento de energia significa proteger as pessoas”, disse a ministra da Economia alemã, Katherina Reiche.

Há 8h09:31 Tiago Caeiro

Medvedev deixa aviso à Europa. Confisco de activos russos congelados poderá ser considerado um ato de guerra

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou esta quinta-feira que, se a União Europeia confiscar os activos russos congelados, isso poderá ser considerado por Moscovo como um acto que justificaria uma guerra.

“Se a doida União Europeia, no final, tentar roubar activos russos congelados na Bélgica sob o pretexto de um suposto ’empréstimo de reparações’, a Rússia poderá muito bem considerar essa acção como um casus belli, com todas as implicações relevantes para Bruxelas e para cada país da UE”, disse Medvedev, citado pela Reuters.

A Comissão Europeia propôs na quarta-feira a utilização sem precedentes de activos russos congelados ou de empréstimos internacionais para angariar 90 mil milhões de euros para a Ucrânia, a fim de cobrir as despesas militares e os serviços básicos de Kiev.

Há 9h09:18 Agência Lusa 

ONU exige o regresso de crianças ucranianas levadas à força para a Rússia

A Assembleia Geral das Nações Unidas adoptou na quarta-feira uma resolução que exige o regresso de todas as crianças ucranianas que foram levadas à força para a Rússia no âmbito da invasão da Ucrânia.

Com 91 votos a favor, 12 contra e 57 abstenções, o organismo aprovou o documento, que insta a Rússia agarantir o regresso imediato, seguro e incondicional das crianças que foram deportadas ou levadas à forçapara território russo.

Este documento exige o fim, “sem demora, de todas as práticas de remoção forçada, deportação, separação das suas famílias e responsáveis legais, mudança de estatuto pessoal e doutrinação de crianças ucranianas”, segundo um comunicado de imprensa da ONU.

Há 9h08:49 Tiago Caeiro 

Rússia ataca instalação de energia em Odessa, deixando milhares de pessoas sem eletricidade

As forças russas atacaram, na última noite, uma instalação de energia na região de Odessa, pertencente à DTEK, a maior empresa privada de fornecimento de electricidade da Ucrânia, deixando muitos habitantes da região sem energia eléctrica, noticia o Ukrainska Pravda.

A empresa acrescentou que as instalações sofreram danos severos, o que significa que os trabalhos de reparação deverão levar mais tempo.

Há 10h08:06 Tiago Caeiro 

Criança de seis anos morre em ataque russo a Kherson

Uma criança de seis anos, do sexo feminino, morreu num ataque russo à cidade de Kherson, avança o Ukrainska Pravda. A menina ficou inicialmente ferida com gravidade e morreu já no hospital.

“Infelizmente, os terroristas russos tiraram a vida a mais uma criança na região de Kherson. A menina de seis anos que ficou ferida ontem no ataque de artilharia inimiga ao distrito de Dniprovskyi, em Kherson, morreu no hospital”, informou no Telegram, o chefe da Administração Militar da Região de Kherson, Oleksandr Prokudin.

O pai da criança foi hospitalizado. O homem de 49 anos sofreu ferimentos causados pela explosão e por estilhaços, mas encontra-se em situação estável.

Há 10h07:34 Maria João Simões 

"Ucrânia vai continuar entre a espada e a parede"

O coronel José do Carmo afirma que o encontro na Flórida irá servir para os americanos comunicarem exigências de Moscovo. Garante que os EUA estão a isolar-se e a tomar decisões que põe NATO em causa.

Há 10h07:30 Agência Lusa 

Ucrânia e desequilíbrios comerciais dominam encontro entre Macron e Xi Jinping

Após uma reunião com Xi Jinping, o chefe de Estado francês pediu uma contínua mobilização para a paz e a estabilidade no Mundo e apelou ao crescimento dos investimentos cruzados entre França e China.

Há 11h07:12 Tiago Caeiro 

Forças russas apertam cerco a Hulyaipole, em Zaporíjia

As forças russas tomaram mais duas aldeias nas imediações da cidade de Hulyaipole, na região de Zaporíjia, apertando o cerco àquela cidade ucraniana, avança o Interfax Ucrânia, citando o grupo de monitorização da guerra DeepState.

O inimigo ocupou Balahan [perto de Pokrovsk, em Donetsk], Solodke e Zatyshsha, e também avançou em Pokrovsk, perto de Novoekonomichne e Hulyaipolia”, disse o canal do Telegram do DeepState na quinta-feira.

A cidade de Hulyaipole — que tinha cerca de 13 mil habitantes antes da guerra — está agora cercada pelas forças russas a leste, norte e sul.

Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), o Destacamento de Forças Oriental russo, que actualmente opera na direcção de Hulyaipole e Dnipropetrovsk, é comparável em eficácia de combate e força numérica ao destacamento que opera nos sectores de Pokrovsk e Dobropilia, na região vizinha de Donetsk.

A Rússia mobilizou três brigadas para as imediações de Hulyaipole mas provavelmente esse número de tropas não será suficiente para tomar a cidade. “A Rússia precisará provavelmente de concentrar ainda mais forças e despriorizar outros sectores da linha de frente para explorar os avanços tácticos em torno de Hulyaipole e tentar transformá-los em sucessos operacionais”, refere o ISW.

 

Imprevisibilidade


De Trump, está visto, a respeito de colaboração na guerra russa.


Em directo/ "Não podemos deixar a Ucrânia e o Volodymyr sozinhos com esses tipos." A chamada em que os líderes europeus desconfiaram dos EUA.

Zelensky deve ser “extremamente cauteloso nos próximos dias”, avisou Merz numa chamada entre líderes europeus, na qual Macron alerta para a possibilidade de Washington estar prestes a trair Kiev.

TIAGO CAEIRO: Texto

DAREK DELMANOWICZ/EPA

Momentos-chave

Há 1hZelensky espera avançar no caminho para UE durante Presidência cipriota

Há 1hO que se passou até agora

Há 3h"Não podemos deixar a Ucrânia e o Volodymyr sozinhos com esses tipos." A chamada em que os líderes europeus desconfiaram dos EUA

Há 4hReino Unido anuncia novo apoio financeiro à Ucrânia e afirma que sancionou mais de 2.900 pessoas, entidades e navios russos

Há 4hMoscovo prepara medidas contra UE se financiar Kiev com fundos russos

Há 4hPutin já chegou à Índia. Foi recebido com passadeira vermelha por Modi

Há 4hPresidente do Chipre inicia visita oficial à Ucrânia e reúne-se com Zelensky

Há 7hAlemanha destina mais 100 milhões de euros à reparação do sistema eléctrico da Ucrânia

Há 8hMedvedev deixa aviso à Europa. Confisco de activos russos congelados poderá ser considerado um acto de guerra

Há 9hRússia ataca instalação de energia em Odessa, deixando milhares de pessoas sem electricidade

Há 10hCriança de seis anos morre em ataque russo a Kherson

Há 11hForças russas apertam cerco a Hulyaipole, em Zaporíjia

Há 11hDuas crianças ucranianas raptadas foram enviadas para a Coreia do Norte

 

Entrada em destaque

17:53 OBSERVADOR 

O que se passou até agora:

Emmanuel Macron expressou preocupações sobre a possibilidade de os Estados Unidos estarem prestes a “trair” a Ucrânia nas negociações sobre territórios ocupados, não fornecendo garantias claras de segurança a Kiev. Numa conversa divulgada pelo Der Spiegel, o Presidente francês, Emmanuel Macron, terá alertado para o perigo para Zelensky, com outros líderes europeus, como Friederich Merz da Alemanha e Alexander Stubb da Finlândia, a partilhar preocupações semelhantes sobre os negociadores dos EUA, Steve Witkoff e Jared Kushner.

Dmitry Medvedev avisou que o confisco de activos russos congelados pela UE poderia ser considerado um casus belli, justificando uma resposta militar russa. Este desenvolvimento surge após a proposta da Comissão Europeia de utilizar esses activos para financiar a ajuda à Ucrânia.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução exigindo o regresso imediato e incondicional de todas as crianças ucranianas que foram levadas à força para a Rússia durante a invasão. A resolução foi adoptada por maioria, apesar de algumas abstenções e votos contra, apontando para a pressão internacional sobre a Rússia em relação aos direitos das crianças.

O Reino Unido anunciou uma nova ronda de sanções contra a Rússia em resposta ao relatório sobre a morte de Dawn Sturgess, que foi exposta ao agente nervoso Novichok. Este anúncio foi acompanhado por um compromisso do Reino Unido em fornecer 24,9 mil milhões de euros em apoio militar, humanitário e diplomático à Ucrânia.

 

Há 27m17:31 André Certã 

Antigo embaixador dos EUA na NATO diz que Administração Trump não tem "processo formal" para definir política para pôr fim à guerra

Ivo Daalder, embaixador dos EUA na NATO durante a presidência de Barack Obama e conselheiro de segurança nacional durante a administração de Bill Clinton, criticou, numa coluna do Político, a forma como Donald Trump está a lidar com a resolução da guerra na Ucrânia, falando da gestão como uma “montanha-russa” de reuniões marcadas e canceladas.

O antigo embaixador diz que Trump gere o “o governo dos EUA como geria os negócios da sua família — desde atrás da sua secretária na Sala Oval, onde se reúne com todos, liga para qualquer pessoa e decide as políticas por capricho”, sublinhando que “os seus assessores actuam quase que inteiramente por conta própria”.

Witkoff, por exemplo, participa de reuniões com o presidente russo Vladimir Putin e outros funcionários russos sem um anotador, e é conhecido por confiar no próprio intérprete de Putin. Kushner está profundamente envolvido nas negociações, mas não tem cargo formal no governo”, atacou ainda.

“Enquanto isso continuar, o caos e a confusão também continuarão. E nada disso aproximará o fim real da guerra na realidade”, concluiu.

Há 43m17:15 André Certã 

Casa Branca diz que iniciativa de Melania Trump garantiu regresso de mais sete crianças ucranianas

A iniciativa de regresso de crianças ucranianas da primeira-dama do EUA, Melania Trump, conseguiu o retorno de seis rapazes e uma rapariga para a Ucrânia, informou a Casa Branca em comunicado.

Em declarações citadas no texto, Melania garantiu que a sua “dedicação” para “garantir o regresso seguro das crianças às suas famílias” era “inabalável”.

“Elogio a liderança e a diplomacia persistente da Rússia e da Ucrânia na busca pela reunificação de crianças e famílias”, disse a primeira-dama, que a “construção de pontesentre os governos “criou um ambiente colaborativo tangível” e “uma âncora para o optimismo”.

“Em estreita parceria, o meu representante e eu prestámos apoio humanitário dos Estados Unidos para melhorar os resultados da iniciativa de reunificação. A minha esperança é que, em última análise, os nossos esforços colectivos conduzam a uma maior estabilidade regional”, lê-se ainda.

Há 1h16:57 Agência Lusa 

Zelensky espera avançar no caminho para UE durante Presidência cipriota

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu que a presidência semestral cipriota do Conselho da União Europeia (UE), que terá início em janeiro próximo, permita avançar no processo de adesão aos 27.

Numa conferência de imprensa realizada em Kiev com o homólogo cipriota, Nikos Jristodoulides, que visitou hoje a Ucrânia pela primeira vez durante a guerra, Zelensky disse esperar de Nicósia movimentações que sirvam para que possam ser iniciadas as negociações sobre os diferentes grupos de capítulos que Bruxelas avalia ao admitir novos membros.

“Contamos que nos próximos meses haja mais progressos no caminho da Ucrânia para a UE. A Presidência cipriota pode ser histórica pela abertura dos grupos de capítulos para a Ucrânia e por outras decisões necessárias”, referiu Zelensky.

 

Há 1h16:52 Miguel Cordeiro

"Europa passa o tempo a tropeçar em regras que não existem"

Bruno Cardoso Reis considera que a Rússia e os EUA só respondem a demonstrações de força com a Europa a ter de mostrar poder. Acrescenta ainda que o cessar-fogo no Líbano é cada vez mais difícil. Ouça aqui o novo episódio de Gabinete de Guerra da Rádio Observador.

Há 1h16:30 Observador 

O que se passou até agora

Emmanuel Macron, Presidente de França, expressou preocupações de que os Estados Unidos possam estar prestes a “trair” a Ucrânia nas negociações sobre territórios ocupados, não fornecendo garantias claras de segurança a Kiev. As declarações foram reveladas numa chamada telefónica entre líderes europeus, onde também participaram o chanceler alemão, Friederich Merz, o Presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, que partilham preocupações semelhantes.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução exigindo o regresso imediato e incondicional de todas as crianças ucranianas que foram levadas à força para a Rússia durante a invasão da Ucrânia. A resolução foi aprovada com 91 votos a favor, 12 contra e 57 abstenções, instando a Rússia a garantir a reunificação das crianças com as suas famílias e responsáveis legais.

O Reino Unido anunciou uma nova ronda de sanções contra a Rússia em resposta ao recente relatório sobre a morte de Dawn Sturgess, que esteve exposta ao agente nervoso Novichok. O anúncio foi acompanhado pela afirmação do apoio contínuo do país à Ucrânia, com um compromisso de 24,9 mil milhões de euros destinados a apoio militar, humanitário e diplomático.

A Rússia está a preparar contramedidas caso a União Europeia decida usar os fundos russos congelados para financiar a Ucrânia. Dmitry Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, advertiu que tal acção poderia ser considerada um “casus belli”, o que poderia justificar uma resposta militar de Moscovo.

Há 3h15:14 João Francisco Gomes 

"Não podemos deixar a Ucrânia e o Volodymyr sozinhos com esses tipos." A chamada em que os líderes europeus desconfiaram dos EUA

Há mais informações, algumas contraditórias, sobre a chamada telefónica de segunda-feira entre líderes europeus.

Durante a conversa, segundo o Der Spiegel, que revelou as transcrições, Emmanuel Macron terá dito que “há a possibilidade de os EUA traírem a Ucrânia no tema do território, sem clareza nas garantias de segurança” — e terá até acrescentado que há “um grande perigo” para Zelensky.

O gabinete de Macron, porém, diz que o Presidente francês “não usou essas palavras”.

Já o chanceler alemão, Friederich Merz, além de ter dito que Zelensky tem de ser “extremamente cauteloso nos próximos dias”, terá dito ainda que “eles estão a jogar jogos, tanto convosco como connosco”uma referência aos enviados dos EUA à Rússia, Steve Witkoff e Jared Kushner.

Ao Politico, o porta-voz de Merz não quis comentar as declarações atribuídas ao chanceler.

Também o Presidente finlandês, Alexander Stubb, presente na chamada, parece ter concordado. “Não podemos deixar a Ucrânia e o Volodymyr sozinhos com esses tipos”, disse Stubb, também referindo-se a Witkoff e Kushner. A afirmação terá merecido a concordância de Mark Rutte, secretário-geral da NATO: “Concordo com o Alexander. Temos de proteger o Volodymyr.”

Há 3h14:38 Manuel Nobre Monteiro 

Macron alerta para possível "traição" dos EUA à Ucrânia durante uma chamada telefónica entre líderes europeus, avança o Der Spiegel

O Presidente francês, Emmanuel Macron, alertou para a possibilidade de os Estados Unidos estarem prestes a “trair” a Ucrânia nas negociações sobre os territórios ocupados, não dando garantias claras de segurança para Kiev, avançou o jornal alemão Der Spiegel, que revelou uma chamada telefónica entre vários líderes europeus.

Macron alertou para um “grande perigo” para Zelensky, enquanto o chanceler alemão Friedrich Merz disse que o líder ucraniano deveria ser “extremamente cauteloso nos próximos dias”. O Presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, concordaram que Zelensky não pode ficar sozinho com os negociadores dos Estados Unidos, nomeadamente Steve Witkoff e Jared Kushner.

A chamada ocorreu após a administração Trump ter divulgado o plano de paz de 28 pontos (considerado demasiado favorável à Rússia), levando a posteriores negociações em Genebra que resultaram num plano de 19 pontos ainda não aceite por Moscovo. A discussão incluiu, também, a utilização dos activos congelados da Rússia para financiar ajuda militar e financeira à Ucrânia.

Para além de Macron, Merz, Stubb e Rutte, estiveram também presentes na chamada, o Presidente da Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, a primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, a primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa.

 (CONTINUA)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Um título de esperança


O do texto. Mas o cinismo do mundo, ou uma zanga impotente ante um criminoso de casta continuarão a impor-se. Leio também, aqui, no OBSERVADOR, outros títulos esclarecedores:


«Crianças ucranianas raptadas e levadas para Coreia do Norte»

04 dez. 2025 , por Tiago Caeiro

 

«NATO desvaloriza ameaça de Putin de guerra com Europa.

Mark Rutte, secretário-geral da NATO, afirmou não comentar todas as declarações de Putin, mas defendeu a necessidade de pressionar a Rússia caso não existam resultados das negociações de paz.»

Gabinete de Guerra

«Daniela Nunes considera que a reunião entre as delegações dos EUA e Rússia serviu para o “processo de legitimação” do Kremlin e para Washington se posicionar como “árbitro” internacional.»

Guerra na Ucrânia

«O ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro Peter Szijjarto afirmou que assim que o plano for formalmente adoptado, a Hungria "irá contestá-lo imediatamente no Tribunal de Justiça da União Europeia".»

NoticiárioGuerra na UcrâniaNATO desvaloriza ameaça de Putin de guerra com Europa

«Mark Rutte, secretário-geral da NATO, afirmou não comentar todas as declarações de Putin, mas defendeu a necessidade de pressionar a Rússia caso não existam resultados das negociações de paz.»

 

O Presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou esta quarta-feira na Casa Branca que o encontro dos seus enviados com Vladimir Putin foi “razoavelmente bom” mas que não sabia dizer o que ia resultar dela.

“São precisos dois para dançar o tango”, disse, falando aos jornalistas na Sala Oval, sublinhando achar que tinham chegado a “um acordo bastante satisfatório com eles”. “Estou muito satisfeito”, rematou………………


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Zelensky garante que a Ucrânia "está mais próxima da paz do que nunca"

O Presidente Zelensky garantiu no parlamento irlandês que a Ucrânia está focada nos esforços de paz e pediu união perante Moscovo. "Ninguém pode quebrar o mundo sozinho, nem mesmo a Rússia", advertiu.

ADRIANA ALVES: Texto

OBSERVADOR, 02 dez. 2025, 19:47  

O líder ucraniano discursou esta terça-feira no parlamento irlandês

POOL/AFP via Getty Images

 “Hoje a Ucrânia está mais próxima da paz do que nunca. Há uma hipótese real“. As palavras foram proferidas esta terça-feira pelo Presidente ucraniano num discurso no parlamento da Irlanda. VOLODYMYR ZELENSKY assegurou aos deputados irlandeses que a Ucrânia quer pôr fim à guerra, garantindo que as autoridades de Kiev estão focadas e envolvidas nas negociações.O mundo deve aproveitar esta oportunidade para a paz”, advertiu.

Zelensky começou por agradecer à Irlanda pelo apoio que tem prestado, traçando também uma comparação entre a história dos dois países. “Os nossos povos, ucraniano e irlandês, são dos poucos que passaram centenas de anos a lutar pelo direito de permanecer como nós próprios”, afirmou.

O foco da mensagem do líder ucraniano acabaria por ser a importância da união para se alcançar a paz. “Para restaurar a justiça e defender o que está certo precisamos de uma comunidade feita de muitas nações“, apontou. ZELENSKY apontou que quando um país é apoiado por uma verdadeira comunidade “não pode ser esmagado” e os seus direitos podem ser “restaurados”.

Ninguém pode quebrar o mundo sozinho. Nem mesmo a Rússia. Ninguém pode mentir ao mundo inteiro para sempre. Nem mesmo Putin”, afirmou. “Ninguém pode estar contra todos os outros e isso é a verdade. Mas é também verdade que alguém pode inspirar os outros e é por isso que a Ucrânia está a lutar por todas as vozes do mundo”, acrescentou.

“Sem uma paz justa, o ódio não vai desaparecer”, afirma Zelensky

O líder ucraniano lembrou que a “memória humana é muitas vezes curta e atenção pode ser fugaz”. “Por favor lembrem ao mundo sempre que for necessário: a invasão russa da Ucrânia é um acto criminoso de agressão que requer justiça”, afirmou.

VOLODYMYR ZELENSKY disse que a invasão russa aconteceu por um único motivo: “A Rússia quer tratar a Ucrânia como sua propriedade e os ucranianos como se fossem gado do seu quintal”.

O líder ucraniano pediu um reforço das sanções contra a Rússia e apoio para a criação de um tribunal especial para julgar a invasão. Sublinhou também a importância de devolver as crianças levadas pelas forças russas e os prisioneiros detidos desde 2014, ano da ocupação da península da Crimeia. Zelensky recordou ainda o desejo de adesão à União Europeia: “Queremos estar ao lado da Irlanda na UE, como iguais. Estou confiante de que isso vai acontecer. A Europa não pode fugir dos seus próprios valores”.

O Chefe de Estado defendeu a necessidade de uma paz verdadeira, “sem humilhação” e baseada em “valores partilhados”. Isto já se prolonga há demasiado tempo para simplesmente fecharmos os olhos e virarmos a página em relação à Rússia. Sem uma paz justa, o ódio não vai desaparecer”, afirmou, acrescentando que “continuará a arder e a provocar novos actos de violência”.

A História já viu isto antes e desta vez tem de ser diferente. Precisamos de uma paz verdadeira. Ajudem-nos a consegui-la”, pediu.

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Pontos de vista


Numa democracia plena de pontos.  De vistas também.

A aprendizagem da eficácia e outras notas

Só com a devolução do insulto a Ventura de cada vez que ele nos insulta a nós – a tantos e tantos como eu – não vamos lá. As coisas estão sérias. Também temos de nos habituar a saber lidar com elas.

MARIA JOÃO AVILLEZ Jornalista, colunista do OBSERVADOR

OBSERVADOR, 03 dez. 2025, 00:2263

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1Tenho reparado na quantidade de vezes que o adjectivo “eficaz” é empregue a propósito de André Ventura. O líder do Chega – dizem – tem sido “eficaz” nos debates televisivos; eu tropeço na palavra mas percebo-a: está mais à mão, é um meio expedito para abrigar simultaneamente o ruído, as más maneiras, a interrupção compulsiva, uma loquacidade sem travões, o estafado uso de apenas três-temas-três, o estafante abuso do insulto como argumento.

E com isto da “eficácia” sai um dois-em-um: não encoraja uma análise, falseia a natureza de um político. Foi uma escolha: sabe-se, é verdade, que há um milhão e meio de portugueses que rejubilam com esta “eficácia”, a querem ampliada e a escolheram para porto de abrigo do seu, digamos, inconforto, com a pátria. E Ventura – que não brinca em serviço – acode ao inconforto, chocando, insultando e escarnecendo, no exclusivo papel que escolheu para si no teatro das presidenciais: este mesmo. Temos de nos habituar.

Julgo porém que será mais proveitoso – para todos de resto – começar a tomar boa nota da (definitiva?) convicção de gente séria e gente boa – conheço alguma – que acredita com a sua melhor boa-fé que só Ventura se dispôs, “haja o que houver”, a protagonizar uma mudança que estava já inscrita no vento e no tempo. Estava a caminho. Só falta “instalá-la”. Nesse sentido não se pode estranhar que contemporizem tão bem com o “instalador”: para os “seus”, ainda mais que “instalador”, o líder do Chega é o general salvador que os vai retirar da zona do “atoleiro” com o qual confundem o país, içando-os do covil dos “ladrões e corruptos, e levando-os para a terra prometida.

Ou seja: só com a devolução do insulto a Ventura de cada vez que ele nos insulta a nós – a tantos e tantos como eu – não vamos lá. As coisas estão sérias. Também temos de nos habituar a saber lidar com elas.

2Surpreende-me a postura de Gouveia e Melo nos debates onde tem participado. No imaginário de grande parte do país tratava-se de alguém cuja démarche correspondia ao brio da farda militar que usava ininterruptamente: um homem decidido, pronto, organizado, tarefas distribuídas, calendários rigorosos, metas para cumprir, mesmo que de um plano já anteriormente delineado. E nisto – ou melhor, na estranhíssima empreitada política em que escolheu meter-se, vá lá saber-se porquê – o que vemos é antes do mais um cidadão nas antípodas daquele militar alto e garboso que se multiplicava por entre seringas de vacinas: em seu lugar surgiu ao país, como dizer?, alguém aparentemente em manifestas dificuldades: consigo próprio, com a forma como está diante das câmaras; como se inclina para a frente quase como se quisesse fugir dali; como por vezes se agarrou a um (salvífico?) papel como um náufrago a uma bóia; como prefere respostas no geral sempre curtas, como se não houvesse da sua parte suficiente argumentação ou fôlego para suster mais palavras, mais esclarecimento, mais resposta. E como se entenderá ele – ou não – com a sua equipa próxima (onde os índices de ressentimento pessoal com a política e os políticos não se pode dizer que sejam modestos)?

Conhecendo apenas alguns nomes que há muito estão com Gouveia e Melo, ignoro em absoluto quem é seu núcleo duro, com quem se aconselha, quem elege temas ou quem prioriza as questões internamente consideradas como obrigatórias. Admito – estou mesmo certa – que todo este meu raciocínio obteria naturalmente no seio desta campanha a mais glacial indiferença e me atirariam com as “sondagens”. Na dúvida, eu não me iludiria assim.

3Pelo contrário, nada me surpreendi com o que tem dito António Felipe, espanto-me é que haja ainda praticantes de uma fé que nunca o voto colocou em altar nenhum. Não vingou em Portugal em 1975 por uma unha negra, mas apesar de ruidosamente celebrada a fé dissolveu-se por entre os ateus que eram infinitamente mais do que os crentes: falhou a revolução, falharam os votos, falhou a produção comunista do prometido lote de “amanhãs” que “cantariam” e a que eles chamavam “socialistas”. Quando se simpatiza com António Felipe – que felizmente para todos nós não é “eficaz” –, simpatiza-se com as suas boas maneiras. As mesmas que põe ao persistir num erro deste tamanho.

4Espantei-me e não foi pouco com a gloriosa alegria de Catarina Martins pisando sob aplausos estrepitosos um chão de ruínas. Espanta a leveza face a uma derrota que lhe coube por inteiro – os algarismos do fracasso são eloquentes. A sucessora foi ainda mais infeliz: os resultados passaram a glaciais quando Mariana Mortágua soçobrou numa flotilha que ia para Gaza sabendo que não ia para Gaza, com ajuda humanitária que sabíamos todos – nós, o mundo e eles próprios – que nunca era para chegar ao destino. Após esta encenação para tolos e respectiva queda eleitoral, vai agora vigorar, segundo percebi, um marxismo (?) que supostamente seria abençoado pelo Papa Francisco. Face a tudo isto, que aplaudiam tão derisoriamente aqueles militantes?

5O que não me espantou absolutamente nada foi o encontro do Presidente da República – a quem desejo rápidas melhoras! – com o grupo de jovens campeoníssimos de sub-17 há dias no Palácio de Belém. Diante daquele friso juvenil em fato de treino que o olhava algo intimidado, o Chefe de Estado usou do verbo certo, do tom certo, da emoção certa. E era aqui que eu queria chegar: quando resiste a si mesmo e escolhe saber em vez de intrigar, Marcelo pode ser imbatível. Tomei boa nota disso mesmo ao longo destes anos em que por vezes tanto o critiquei (com a mesmíssima cara com que hoje o elogio): retive óptimos discursos, improvisos brilhantes, oratórias inspiradas. Sucedeu de novo este fim de semana, com os jovens da bola, onde Marcelo conseguia estar mais feliz que eles próprios, mas pode acontecer nas mais variadas “montras”. Recentemente houve nova performance – esta talvez mesmo excepcional – no lançamento de uma biografia do ex-ministro das Finanças de Salazar, António Pinto Barbosa, escrita por Filipe S. Fernandes (Guerra e Paz). Foi como se Marcelo tivesse levado a plateia “pela mão” aos bastidores do Estado Novo, na época governativa de Pinto Barbosa, andando para trás, andando para a frente, parando aqui, virando ali. Com a memória, o saber, a segurança, o interesse, o gosto que teria por exemplo um maestro a contar-nos a sua orquestra, ou como faria o director do melhor museu mundo numa visita guiada à sua instituição: íntimo da História, bom conhecedor dos seus protagonistas, dono de prodigiosa memória, Marcelo também nos fez uma visita guiada pelo tempo, a história, os protagonistas e pares do ex-ministro António Pinto Barbosa e por ele próprio: um muito inteligente político que se sentava ao lado de Salazar à mesa do Conselho de Ministros quando era mestre e senhor das contas públicas do país, entre 1955 /65 e a seguir se sentou no Banco de Portugal até 1974, na cadeira do seu Governador.

A ler. Ou a descobrir.

PRESIDENCIAIS 2026       ELEIÇÕES       POLÍTICA       PRESIDENTE MARCELO       MARCELO REBELO DE SOUSA       PRESIDENTE DA REPÚBLICA       ANDRÉ VENTURA       PARTIDO CHEGA       ALMIRANTE GOUVEIA E MELO

COMENTÁRIOS (de 63)

Jorge Barbosa: Sugiro à autora que desça uns minutos do seu pedestal de jornalista protegida pela ampla cultura socialista não revolucionária que está posta ainda a sufocar o progresso económico e social do país, desde o 25 de Novembro de 1975, que suspenda por momentos a sua obrigação de seguir o "politicamente correcto". Faça isso por uns momentos. Depois, suspendendo por momentos o ódio político já doentio que tem contra o AV e o CHEGA, rebobine a fita designadamente das últimas duas governaçôes socialistas        (designadamente de Sócrates e do Costa) e das funestas consequências havidas para a população em geral (Corrupção, fraca economia e baixos salários, habitação incomportável, crise SNS, abandalhamento no ensino público, "corrupção" inoperância face aos incêndios, imigração portas abertas que levou à saturação dos serviços públicos agravando-se todos os problemas anteriores). Focando-se então em todo este contexto só posto a piorar dia a dia, tenha presente quem é que surgiu a pregar  a necessidade de urgentes correcções e reformas? E quem se lhe opôs e como? Pois terá de concluir que foi o Ventura o único a fazê-lo, sempre sozinho, já que TODOS os partidos, da esquerda à direita ainda demasiadamente "socialista", se lhe opuseram-se, e a "ferro e fogo" insultando-o e estigmatizando-o estupidamente especialmente na praça pública, apesar de todos (políticos e não políticos) perceberem de que as bandeiras acenadas pelo Ventura logo o povo as iria acolher já que elas eram justas.. Isto tudo para dizer que quanto mais censurarem e insultarem o AV, agora já apoiado por 1,5 milhão de eleitores, mais o CHEGA crescerá. Tomo a liberdade de lhe aconselhar a ver a longa conversa televisiva de 2a feira passada, na NOW, no programa do Pedro Santana Lopes. Talvez isso ajude a perceber de que insultar e censurar o CHEGA com a intensidade semelhante à que o Mussolini fazia aos seus opositores em Itália, só será boa solução para impedir maioria de direita (e o dr. Luís Montenegro) de reformar o país. A solução é unir a direita (o que agora inclui o Ventura e o CHEGA) antes que seja tarde e a desgraçada esquerda volte ao poder, e para isso há que deixar de se destratar o CHEGA. Quando a AD, negociando com o AV, acolher as bandeiras do "CHEGA", o país melhorará então. O sectarismo partidário em excesso matará a democracia. Respeitosamente desejo Santo Natal                José Silva: Minha cara: O Ventura apenas revida os insultos com que desde sempre todos os políticos e todos, todos os escreventes e jornaleiros da nossa comunicação o têm mimoseado desde que o Chega fez a sua aparição. Se não, atentem na última entrevista-conversa com Santana Lopes, ocorrida muito recentemente e façam as respectivas comparações. O homem não se deixa "pisar" e aproveita o embalo para pôr a nu as incongruências dos políticos que actuam na nossa arena. Nunca me esquecerei do esgar da desbocada Ana Gomes, quando o Ventura lhe pespega em directo na TV uma foto da madama aos abraços ao Zé Sócrates, mas nem assim a gaja ganhou vergonha, pois nunca a teve. Ficou esquecida na barriga da mãe!           Maria Cunhaesa: Maria João:  vejo que para si a forma é muito mais importante do que o conteúdo.  A Maria João prefere um António Filipe educado e cordato, que apoia os regimes da Coreia do Norte e da Venezuela, do que um Ventura mais rude, que tem razão em praticamente tudo o que diz.  É pena.               Rita Salgado: Cara Maria João, nem um sentimento para com Cotrim de Figueiredo, Marques Mendes ou Seguro?! O silêncio também é revelador... Aprecio a sua escrita, mas sugiro que poupe nos adjectivos, que no modo superlativo sintético nunca falham, e invista tempo a ver a entrevista do insuspeito Santana Lopes ao Ventura no canal NOW.                  Manuel F: Esta jornalista há muito que deixou de me agradar, enquanto tal. Nesta sua crónica critica uns e omite outros, porque será que não fala nos candidatos do PS e do PSD (PS2) e critica os outros ? Eu não gosto de nenhum e também nunca votei no actual. Este Marcelo que ela elogia foi o redactor das actas que o outro Marcelo, seu padrinho, e um grupo de próximos efectuo na Choupana nos idos de 1950(?) e era, então, candidato a grandes voos no regime anterior. A propósito recordo que no livro publicado pelo historiador Veríssimo Serrão sobre a correspondência por ele trocada com o Marcelo  Caetano exilado no Brasil, este refere muitos portugueses que o visitaram ou lhe escreveram, quer familiares como amigos e nem uma palavra sobre o Marcelo afilhado, porque seria?               José Costa-Deitado: a idade não perdoa!               Maria Emília Santos: A jornalista deve ser de esquerda, para odiar tanto o Ventura! É uma pena, mas nós de direita os portugueses de bem, já estamos habituados!  Sabe, Sra jornalista Maria João? Realmente se não tivesse surgido o grande André Ventura na política, Portugal já tinha desaparecido e nós já andávamos aí todos a pedir com um saco às costas! Pelo menos os portugueses, porque a esquerda odeia cristãos, e pior ainda se forem católicos, mas tranquilize-se porque há bastante clero, famoso, que sempre votou e continuará a votar esquerda! É uma casta de clérigos progressistas, que lamentavelmente, se estão nas tintas para a verdadeira Fé, e querem mesmo é estar e ser "pra-frentex".  Pelo contrário, Sra jornalista, o Ventura tem uma turma enorme de gente fiel ao Evangelho, a rezar e oferecer sacrifícios por ele e para que Deus nos dê governantes segundo o Seu Coração! Por isso, todos os ataques de pessoas como a senhora, ou piores ainda, são zero na Balança Divina, porque a força mais poderosa do mundo é a oração!                Carlos Chaves:  “(…) o Chefe de Estado usou do verbo certo, do tom certo, da emoção certa.” Não posso deixar passar esta afirmação em branco! Caríssima Maria João Avillez, quem viu e ouviu o Sr. Presidente da República nesta cerimónia de homenagem aos jovens futebolistas campeões, não pode deixa de sentir desprezo e tristeza pela maneira como o Chefe do Estado destratou e vilipendiou a nossa língua! Por favor, veja e ouça novamente!  Quanto ao resto, concordo com a sua opinião sobre a boçalidade, má criação (palavras minhas), e completa superficialidade sobre as poucas “propostas”, que André Ventura escolheu para se dirigir aos eleitores! Um autêntico desperdício do que podia ser, erradicarmos a esquerda por longo tempo do nosso horizonte!     Quanto ao Almirante, esse nunca me enganou, espanta-me que a tenha enganado a si! António Filipe e Catarina Martins, nem merecem grande comentário, apenas ainda não perceberam que estão no tempo errado!    Quanto à proposta de leitura, agradeço, irei considerar se vale a pena!                   Maria Alva: Com tantos descréditos ao André Ventura, será que já cortou relações com a sobrinha Teresa Nogueira Pinto, actual dirigente do Chega?              Hugo Silva > Tristão: São o tipo de comentários que você e outros fazem sobre Ventura.                 João Floriano: Maria João Avillez está equivocada quando  a certa altura diz que muitos portugueses, aliás cada vez mais, sentem desconforto com  a pátria. Bem pelo contrário, sentimos um enorme amor pela nossa pátria. O desconforto é com elites cada vez mais isoladas e em negação que há mais de 50 anos procuram manter-se no poder, uma espécie de aristocracia num regime republicano. Ventura causa-lhes ansiedade porque ao querer instalar as suas ideias vai desinstalar interesses velhos, obsoletos, de privilegiados. E esses não querem ser incomodados nem contestados. Quanto a Gouveia e Melo, em quem nunca pensei votar nem na primeira nem na segunda volta, compreendo a sua falta de à vontade num estúdio de televisão ou mesmo numa arruada. Não tem o traquejo de um Marques Mendes, de um Ventura mais que habituados ao mediatismo. O Almirante foi moldado por anos e anos dentro de uma lata claustrofóbica em que a sua mais pequena ordem era obedecida sem pestanejar. Esta formação ou deformação nunca desaparecerá do seu modo de actuar e profetizo momentos de confronto embaraçosos. António Filipe, o camarada, é melífluo, de boas maneiras. Mas não nos deixemos enganar. É bem perigoso. No dia em que a Rússia voltar os misseis para a Europa, o PCP lá estará na linha da frente para pedir Paz, como pede para a Ucrânia: uma Paz que tem um sabor azedo de capitulação. Por enquanto entretém-se a destruir  o país com as greves que pretendem demonstrar que se nas urnas foi vencido, nas ruas continua  a mandar. Catarina Martins, a mais esfuziante burguesa dos e das bloquistas merece igualmente um reparo de Maria João Avillez. Leonor vai para  a fonte pela verdura e vai formosa e não segura. Catarina vai para a Convenção pisando os cacos em que ela mesma mas sobretudo a sua sucessora Mariana Mortágua, deixaram o Bloco. Irresponsáveis, delirantes, sem assumirem culpas, tontinhas, são saudadas e elogiadas por Pureza igualmente patareco, que pede desculpa por a esquerda ainda não ter conseguido vencer a direita. Se honestos fossem, pediam desculpa por todo o mal que nos fizeram durante todos estas anos. E por aqui se fica a análise dos candidatos a Belém: cadê Seguro, Cotrim, Marques Mendes? Cada um à sua maneira despertam curiosidade: Seguro porque é rejeitado pelo partido que ele pensa que o apoia (será que Seguro finge que não percebe a azia que desperta no Rato?), Marques Mendes que também não desperta grande entusiasmo na AD e Cotrim perseguido pelo mistério de ter resultados anémicos nas sondagens. E Maria João Avillez não podia passar sem deixar o testemunho da sua admiração pelo seu xodó Marcelo. Só há uma coisa que me intrigou: um dos assuntos da actualidade tem sido o Ventura que invocou 3 salazares para «endireitar isto». Mas Marcelo vai discursar na apresentação de uma biografia de um dos ministros de Salazar e é tudo maravilhoso. Então não estamos a voltar ao passado e ao saudosismo do Estado Novo? Em que é que ficamos?                   João A: Esta colunista, e espero não estar a insultar, deve estar com um problema mental qualquer. Uma das explicações para o elevado apoio que o Chega tem tido é precisamente o insulto a que os seus apoiantes estão sujeitos diariamente nas tvs, e aqui em artigos como este. É preciso ter cá uma lata para escrever tanta parvoíce. Não consegue mesmo alcançar para além do seu umbigo. Uma pena!                 Pobre Portugal: Mais uma vítima do VDS (Ventura dérangement syndrome). Estas tristes figuras vão ter um colapso cardíaco no próximo dia 18 de janeiro. Ai vão, vão.                José Mendes Gil > Tristão: Quem classifica os outros como " boçais,desrespeitosos, rudes, ignóbeis , malcriados,insuportáveis " deve estar num pedestal...do caraças.                 m s: A senhora está a falar de quê? Mas quem é que insulta quem? Tem visto como André Ventura tem sido tratado nos debates e nas entrevistas pelos chamados jornalistas "democratas"? Se alguém tem que pedir desculpa são os srs. jornalistas e políticos do sistema  porque são mesmo muito mal educados. Ao pé de André Ventura até parece que foram educados com lobos.                Tristão: Só uma nota: Estes comentários deselegantes que alguns aqui vão fazendo sobre a MJA ilustram  bem o tipo de gente com que estamos a lidar: São boçais, desrespeitosos, rudes, ignóbeis, resumindo, como se dizia antigamente, malcriados. Grosseiros, como dizem os brasileiros.  Se alguma vez chegassem ao poder, seriam ainda mais insuportáveis…acreditem. 😅             victor guerra: Esta escrevinhadora tem uma obsessão contra o Ventura. Não percebe que a politica é vender votos, mas deram-lhe palco e insiste em não se reformar. Falta de modéstia, antes de tudo                    JOHN MARTINS: Longe das expectativas de há um ano, Gouveia e Melo, nos debates parece aquele aluno que estudou na véspera...e esqueceu o resumo em casa. Do  "general" disciplinado" só restou o náufrago agarrado ao papel. Presidência não é teste surpresa, é preparação, visão e confiança. O País não precisa de um marinheiro perdido em alto mar... mesmo que apareça um palhaço, em palco, de que não sei o nome, a ajudar á festa...           João Floriano > Rita Salgado: Como não houve insultos, foi muito interessante e se pautou por grande civismo, Maria João Avillez não está interessada. Vai contra o espírito da crónica.               Tristão: Sempre excelente 🫡 Os comentadores agora analisam o Ventura não pelas mentiras, ofensas, gritaria, maus modos, ausência de propostas, mas porque vai ao encontro do que o seu eleitorado quer ouvir. Bem, desde logo, por este ponto de vista, os comunistas teriam que ter sempre óptima nota, pois a cassete é a a mesma há décadas. Ja percebemos que Ventura representa um papel, tudo aquilo é postiço, é ensaiado, praticado (possivelmente em frente ao espelho 😅), mas tem um exército que é disto que gosta, que quer e pelos vistos não se cansa, muito pelo contrário, está insaciável, quer mais e mais. Se Ventura invectivar alguém em directo, estou seguro que os seus fãs entram em êxtase absoluto. Cabe aos restantes não nos cansarmos de denunciar esta farsa, esta opereta, e jamais normalizar estes salvadores da pátria.  Marcelo é capaz do melhor e pior, no seu melhor, é imbatível, não temos igual. No pior, é um embaraço nacional. Contudo, olho para Marcelo e vejo um homem bom, e isso não se explica, sente-se. Daí talvez, apesar de todas as controvérsias, voltar a ter uma boa aceitação dos portugueses como as mais recentes sondagens demonstram.           Carlos Chaves > Humilde Servo: O estilo caceteiro e histriónico aplica-se ao André Ventura que nem uma luva, por escolha, pois tenho conhecimento que ele como pessoa não é de maneira nenhuma assim, foi uma escolha que agrada a muita gente, a mim repugna-me! Quanto ao seu papel de o CHEGA trazer para cima da mesa muitos temas e muito importantes, concordo que o faz, e agradeço ao CHEGA por isso, é pena é que se fiquem por aí e soluções exequíveis, nem vê-las… E já agora as propostas socialistas do CHEGA, que metem inveja ao próprio PS, não abonam nada em seu favor! Tenho pena que estejamos a perder uma oportunidade histórica, para nos livrarmos da esquerda, e a culpa é do CHEGA, do PSD, do CDS e da IL, a continuar assim não tarda nada e a esquerda estará de volta ao poder!                       João Floriano > António Lamas: Era a hérnia que já estava encarcerada. O pior é que também deve haver alguma coisa a precisar de arranjo na cabeça do Marcelo das selfies.              Francisco Almeida: Resumindo: disse mal dos adversários de Marques Mendes e exaltou o modelo de Marques Mendes. Filipe e Catarina, fizeram o papel daquelas asinhas decorativas que nem servem para segurar a jarra.                     António Lamas: Não concordo com: Responder com insulto ao Ventura, quando ele muitas das vezes está a responder a insultos dos outros, sejam candidatos ou pior, activistas transvestidos de jornalistas.  Basta ver a elevação da entrevista de Santana Lopes ao mesmo Ventura, sem intervenção do jornalista.  E também dá recepção aos sub17.  Um discurso patético, um hino inenarrável, com muitos sinais que não estava bem.                António Costa e Silva: "...Julgo porém que será mais proveitoso – para todos de resto – começar a tomar boa nota da (definitiva?) convicção de gente séria e gente boa – conheço alguma – que acredita com a sua melhor boa-fé que só Ventura se dispôs, “haja o que houver”, a protagonizar uma mudança que estava já inscrita no vento e no tempo.” Conhece com certeza alguma “gente séria e gente boa”, também na sua família, que vê para além do dedo que aponta a Lua. A autora, pelo contrário e como de costume, fixa-se na forma e nada diz do conteúdo;  percebe-se bem o incómodo de falar da realidade que todos vemos, que nem a ela, tão tolerante, pode agradar. Seria interessante ler o que escreveria sobre a rudeza de tantos portugueses que fizeram grande a História de Portugal; porque sabemos o que escreveu sobre a delicadeza de alguns portugueses que a fizeram pequena. Não foi a única jovem ingénua, loura e de boas famílias, que se deslumbrou com os revolucionários do 25A e com alguns políticos de má nota, mais velhos e sabidos; mas será das poucas que os continua a venerar.                       António Costa e Silva > Francisco Ramos: Não precisamos de quem diz que não existe diferença entre um português e um paquistanês. Desses já temos muitos.                maria santos: Qual insulto e a quem?                   joao lemos: depois de ler , ocorre-me perguntar , se ninguém se incomoda que o Ventura e todo o seu eleitorado sejam "insultados" diariamente nos Midia, com piropos como trogloditas, atrasados, pouco instruídos, grosseiros e talvez o que mais incomode os comentadeiros , seja que ele é mesmo mesmo "Povão".                  Humilde Servo > Carlos Chaves: Um excelente comentário. Em relação a André Ventura, é pena ter escolhido ser tão caceteiro e histriónico. Por outro lado, há uma correlação entre esses traços e a disposição para abordar temas que os políticos de punhos de renda receiam abordar. Não se pode ter tudo: calhar-nos-ia sempre alguém fora do corriqueiro quando finalmente alguém se dispusesse a atacar frontalmente questões tidas como não suscetíveis de discussão entre as elites: a imigração, o multiculturalismo, a agenda woke, a corrupção. Em relação a esta última, não tenho qualquer dúvida de que a seu tempo também no Chega se tornará endémica; em relação às outras, Ventura já fez um grande favor ao país.