quinta-feira, 28 de junho de 2018

Afundamento provável



Os populismos crê-se que farão dissolver uma união europeia fundada numa solidariedade, real ou aparente, que ajudou a erguer muitos dos povos nela inclusos, como, naturalmente, o nosso. A experiência, positiva, redundou em desastre no nosso  país, enredados que fomos por cidadãos mais grados em esquemas gananciosos e desonestos, que continuamente vão brotando no solo fértil, esquemas que ajudaram à decomposição do país, onde, todavia, muito se fez para a defesa dos cidadãos, embora pouco se tenha feito em favor das mentalidades, no desvio de valores de robustez moral, e favorecendo debilidades e desrespeitos vários. Mas a solidariedade europeia estendeu-se virtuosamente para além das suas fronteiras espartilhadas ao mundo inteiro, que aparentemente foge das suas misérias em busca de melhor sorte. É claro que os países europeus estão saturados das contínuas invasões, de panorâmicas assustadoramente indignas do género humano, com acesso imediato à piedade e à generosidade, na competitividade de solidariedades envergonhadas se o não forem ou se o não parecerem. E os chefes da União, os reponsáveis por esse ponto de partida de solidariedade e democracia, vêem-se agora a braços com a desagregação da sua União, contra os nacionalismos que o cansaço dita  ou o racismo, na designação da esquerda virtuosa. Os textos que seguem – de Paulo de Almeida Sande e de  Helena Matos, explicam o fenómeno e as dificuldades que surgem na UE, mas é sobretudo o de Helena Matos – «A política da miragem» - que esclarece sobre todo este processo que a esquerda manipula a seu gosto, na sua perda de valores, há muito saliente, pelo ódio visceral às classes burguesas e exploradoras, sem excepções, provavelmente nem mesmo entre os seus familiares, como já víramos com os hippies. Helena Matos parte do conceito estatuído na canção de Sérgio Godinho dos tempos descolonizadores, para apontar a artimanha no paradoxo do tempo dos migradores, que a mesma esquerda instiga, esquecida da tal canção  –« Nos anos 70 trauteavam “A África é dos africanos." Agora se pudessem despovoavam essa mesma África para através da imigração alimentarem o activismo do ressentimento A sua crónica é corajosamente desmistificadora, como o confirmam os cinco comentadores entre os 179 que o seu artigo mereceu. Um bravo, por isso.
A Mãe de Todas as Cimeiras /premium
OBSERVADOR, 26/6/2018
A União Europeia está cercada e em risco economicamente. Está cercada e em risco politicamente. Está cercada e em risco geoestrategicamente. O risco é grande, o cerco sério, as saídas escassas.
Com frequência se diz que a próxima Cimeira Europeia, reunião dos chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE), seja ela qual for, é decisiva. Após a crise de 2008, cada Cimeira era a da última oportunidade e ou se tomavam medidas definitivas para vencer a crise e evitar o fim anunciado da zona euro e, em dominó, da União, ou o anúncio se confirmava.
Nunca foi assim. Nem as medidas foram definitivas, nem a União acabou. Mas isso foi há anos. Desta vez, a Cimeira das próximas quinta e sexta feiras é mesmo decisiva. Por três razões: a UE está cercada e em risco economicamente. Está cercada e em risco politicamente. Está cercada e em risco geoestrategicamente. O risco é grande, o cerco sério, as saídas escassas.
1. O cerco económico.
O advento de uma nova era de proteccionismo ameaça a economia europeia no seu todo e cada um dos seus membros em particular. Se para países como a Alemanha, a ameaça é maior, no fim todos sofrerão. O proteccionismo norte-americano, associado à vontade expressa de alguns em destruir a integração europeia e aos sinais de inversão do ciclo económico à escala global, são um cocktail explosivo e potencialmente letal para a coesão da integração europeia.
Mas não é só isso. O aumento das taxas de juro pelo FED, o fim anunciado do programa de compra de dívida pelo BCE, a fragmentação crescente da regulação global, enfraquecida pela contestação política e pelo enorme crescimento do mercado electrónico e da dívida a nível mundial, fazem do anúncio da crise um fácil exercício adivinhatório. A crise vai mesmo acontecer. Pode vir a ser mais dura do que a de 2008. A dívida global aumentou drasticamente nos últimos 10 anos (poderá ter uma ideia aqui), até na China, provando que a tão proclamada austeridade não foi assim tão austera. O Mundo está mais endividado do que nunca.
Quando o mercado voltar a ser do urso , e sê-lo-á provavelmente mais cedo do que tarde, todos sofrerão, mas os países mais frágeis serão mais atingidos. A solução não é óbvia e muito menos fácil. Mas a Europa, fragilizada pela concorrência crescente, só sobreviverá unida.
2. O cerco político.
A crise económica, a imigração descontrolada, a crise das democracias liberais, são três dos alimentos do populismo na Europa.
Uma rápida definição de populismo salienta a oposição entre as elites e o povo proclamada pelo líder. As elites são más e corruptas, só a acção do povo, expressão da vontade geral – e da soberania popular -, é virtuosa.  Os populistas apelam ao povo contra as elites e as instituições. Na base está quase sempre uma versão tradicional do conceito da Nação como fonte de mobilização; em nome dela, do “povo” genuíno que a constitui, tanto quanto possível “etnicamente” homogéneo (pelo menos nos populismos de extrema direita, a legitimar um forte discurso anti-imigração e refugiados), se constroem as actuais fórmulas nacionalistas.
O populismo, em Itália, França, nos países de leste da Europa, em embrião um pouco por todo o lado (na Alemanha), alimenta-se da crise económica. Do cepticismo em relação às instituições da democracia e aos políticos. E cada vez mais, poderoso aliado dos populistas, da imigração massiva, alimento da xenofobia, gene principal do nacionalismo radical. É a imigração a fonte principal de alimento do discurso do presidente norte-americano, foi ela que em parte provocou o resultado do brexit, é ela que ameaça a Mãe de Todas as Cimeiras.
Sobre a imigração, em particular na Europa, repito o que escrevi um cento de vezes: ninguém na UE defende uma política de portas abertas sem restrições, pretende-se que as políticas europeias na matéria, que as há, sejam eficazes. Três requisitos: recursos adequados, vontade política dos governos nacionais, respeito pelas normas e regras preconizadas por essas políticas. O problema, como sempre, reside no facto de serem os mesmos que criticam a UE por não dar resposta ao problema a recusar-lhe recursos, a minar a vontade política (dos respectivos Estados) e a desrespeitar as normas europeias. É tão simples como isso, acreditem.
3. O cerco geoestratégico.
Com a falência do parceiro transatlântico, que ninguém pode asseverar seja um breve hiato, por um lado, e com a pressão russa, por outro, considerando o estado actual da margem sul do Mediterrâneo, pouco resta à Europa senão contar com os seus próprios meios.
É difícil. Os europeus vivem no paraíso kantiano criado à sombra do chapéu-de-chuva de segurança americana. Desabituaram-se de lutar, habituaram-se a uma vida fácil, de juros baixos e segurança ilimitada. Convenceram-se de que a História acabou mesmo e foram surpreendidos com a violência do seu regresso. Convivem bem com a ideia do seu continente ser o belo Museu do Mundo, e reconvertem-se à função de zeladores da memória daquela que foi sem dúvida uma das mais notáveis civilizações conhecidas da Humanidade.
Entre uma América envolta no manto de super-herói protecionista e as ambições pouco discretas do grande vizinho russo, que visão geoestratégica que não seja de mera sobrevivência a prazo, num lento e agónico inverno demográfico e a caminho do inferno da irrelevância e da decadência económica, sobra aos países europeus? Talvez unidos… pondo de lado as divergências, rejeitando a divisão quando só a união pode fazer a força.
4. A Cimeira da última oportunidade?
No palácio de Meseberg, Macron e Merkel esboçaram um plano para soldar as fissuras da União Monetária e Económica: a ideia de que a convergência económica, o investimento e a estabilização macroeconómica são fundamentais para o futuro da eurozona; um orçamento para a zona euro, financiado por recursos próprios, com uma linha de crédito para um seguro comum de desemprego, paralelo (logo, limitado) ao quadro financeiro plurianual; um Fundo Monetário Europeu, como reconversão do fundo de resgate. Falta muita coisa, por exemplo um Mecanismo de Segurança de Depósitos Europeu ou a mutualização da dívida. Como disse um analista, talvez o plano seja ambicioso onde se pode permitir ser vago e modesto sempre que tem de ser concreto. Ainda assim, é um passo em frente, por isso relevante.
Na Cimeira de Bruxelas dos próximos dias 28 e 29, contudo, é a imigração o pomo de todas as discórdias, podendo levar a uma das mais graves crises de sempre da UE. A mini Cimeira extraordinária de domingo passado, que reuniu apenas 16 dos 28 países europeus, limitou-se a proclamar ideias gerais como a de que os países de entrada (dos imigrantes) não podem ser deixados sozinhos ou indefinidas como a criação de centros de triagem (no território europeu, ou até nos países de origem, proposta aliás mais antiga). Quando nos EUA, o Presidente defende a expulsão imediata dos imigrantes ilegais sem necessidade de serem presentes a um juiz, quando a Itália se recusa a receber navios com imigrantes a bordo, quando o tema da imigração se faz central e decisivo, não pode a Europa deixar de lhe dar resposta.
São os dois pontos centrais da Mãe de Todas as Cimeiras. Conseguirá ela, conseguirão os líderes europeus, ultrapassar as suas divergências e dar de novo à Europa o músculo que as circunstâncias exigem? Sejamos capazes de esperança, nem sempre as nuvens negras sobre as nossas cabeças terminam em tempestade.

A política da miragem /premium
OBSERVADOR, 24/6/2018
Nos anos 70 trauteavam “A África é dos africanos." Agora se pudessem despovoavam essa mesma África para através da imigração alimentarem o activismo do ressentimento.
Aquarius já foi. Agora temos o Lifeline: a bordo do navio que está nas proximidades de Malta e tem capacidade para 50 pessoas estão 230. As provisões esgotam-se nas próximas horas.
À espera de porto de destino está nas proximidades da Sicília o Alexander Maersk: a bordo estão 113 pessoas.
… A lista está em permanente actualização. As palavras também. Ora lhe chamamos refugiados. Ora migrantes. Ora imigrantes. São na sua maioria pessoas transportadas por traficantes até à costa do norte de África. Aí novas mafias embarcam-nos com destino à Europa. Em seguida, navios das ONG e equipas de salvamento dos países europeus resgatam essas embarcações e trazem para solo europeu os seus ocupantes. (Sim, as mafias sabem que não precisam de se preocupar com o resto da viagem: alguém há-de recolher a carga de que se desembaraçaram.)
Sendo certo que do ponto de vista do acolhimento é muito diferente que sejam considerados refugiados ou imigrantes, essa destrinça é cada vez mais difícil. Seja como for, como portuguesa não me surpreende nem choca, antes pelo contrário, que se veja na emigração económica uma saída para a vida de cada um e das suas famílias. Aliás se deixarmos de lado as questões associadas aos traficantes, o problema não está na emigração nem nos emigrantes. Está sim naquilo que se espera deles. E aí chegamos a um dos momentos charneira nesta questão: quando na Europa o muro de Berlim foi deitado abaixo pelo povo, o sonho da sociedade sem classes foi substituído pela utopia do multiculturalismo. Consequentemente a imigração deixou de ser a circunstância de uns milhões de portugueses, turcos, espanhóis, gregos e italianos tão falhos de consciência política que em vez de combaterem o capitalismo migravam para os países onde ele mais se tinha desenvolvido, para se tornar na gesta de sudaneses, iraquianos, nigerianos, sírios, paquistaneses, senegaleses, marroquinos… a que há que acudir, resgatar, esclarecer sobre os seus direitos e, não menos importante,  excepcionalizar nas suas diferenças culturais.
O problema não está portanto na imigração e nos imigrantes mas sim na mudança de táctica daqueles que no século XX sonharam levar a revolução via descolonização ao mundo e que agora se dedicam ao activismo nos subúrbios das suas cidades: para eles a imigração é a nova revolução. O ressentimento o combustível da luta já não de classes mas sim da luta das comunidades minoritárias contra o poder burguês, branco e masculino.
Assim os mesmos que se viram libertadores das opressões coloniais nos anos 60 e 70 e trauteavam versos como os da canção “Independência” de Sérgio Godinho “A África é dos africanos/ Já chega quinhentos anos/ Já chega quinhentos anos/ A África é dos africanos. /Quem diz que sim quem diz que não/ Quem diz que sim quem diz que não/ São os movimentos de libertação/ São os movimentos de libertação” se pudessem despovoavam agora essa mesma África e os demais continentes para através da imigração continuarem a renovar a matéria prima dos seus activismos e do seu enquistamento no Estado.
Como sempre acontece, determinam o que se pode ou não discutir e em que moldes.  No caso da imigração oficialmente tudo se resume a uma luta entre o bem que obviamente defende uma política de abertura total de fronteiras  e o mal que é anti-imigração. A não ser que a realidade o imponha não se fala do aumento da criminalidade nas zonas onde se instalaram grandes grupos de imigrantes/refugiados (no caso sueco os desmentidos governamentais das notícias e a publicação de novas notícias produz uma espécie de telenovela);  escamoteiam-se os factos até que o óbvio se impõe: após anos a subestimar os ataques sexuais nos festivais de música – para não referir que os seus autores eram jovens migrantes –, a Suécia viu ser cancelado o maior festival do país; persegue-se quem denuncia a impunidade gozada por grupos de imigrantes como aconteceu em Inglaterra nos casos de abusos sexuais praticados em Telford e  Rotherham. Não se investigam dados anómalos nestas vagas de imigração: por exemplo, porque vêm tantas crianças sós?  Será verdade que dois terços dos migrantes que em Calais se apresentavam como crianças já eram na realidade adultos?
Esta perspectiva ideológica da imigração leva a que se subestimem factos incontornáveis: mais do que um imigrante ser legal ou ilegal o que conta para a opinião pública na apreciação que faz da sua presença é se ele respeita ou não as leis e os costumes do país para o qual migrou e se vai ou não sobreviver com ajudas estatais. Goste-se ou não, há que ter em conta que receber imigrantes/refugiados num país tolerante com estado social não é um elemento neutro nesta operação. Ou será que já esquecemos que os milhares de portugueses que no século passado migraram para a França ou Alemanha o fizeram muitas vezes de forma clandestina? Eles fugiram à polícia. Eles não tinham papéis. Mas há que acrescentar que a sua integração nesses países não foi feita através do estardalhaço de grupos de activistas mas sim do mercado de trabalho. E que não tendo abdicado da sua cultura respeitaram a dos países que os acolheram.
E aqui deparamos com o grande paradoxo desta questão: mal ou bem durante décadas os políticos das democracias propuseram-se resolver os problemas dos povos. Neste momento, os políticos entendem que os povos têm os problemas que eles políticos determinam que existem. Eles não governam. Animam miragens.   O que sobra então? O segredo das urnas de voto. Oficialmente a miragem funciona até que um resultado eleitoral a desfaz. Mas em vez de se tentar perceber o que levou o povo a votar assim logo a esquerda da superioridade moral mais o jornalismo de causas partem para a retórica do populista que foi eleito, do anti-imigração que venceu, do racista que não sei quê… Pressurosa a direita que não é direita mas tão só não é de esquerda repete-lhe os argumentos. De caminho conta-se mais uma historieta sobre o Trump que ora está zangado com a Melania ora lhe dá a mão!!!
E assim se continua até às próximas eleições. Até ao novo populista…
PS, O que fazer quando um serviço público se degrada? Põe-se à discussão uma lei perfeita sobre a imensa perfeição que vai assegurada por esse serviço. Que obviamente seria ainda mais perfeito se pagássemos mais impostos.  A anunciada discussão da lei de bases da saúde quando o SNS está à beira da ruptura é um bom exemplo dos serviços públicos em tempos de propaganda: não se discute  a realidade, anuncia-se um futuro radioso e se necessário culpam-se  os suspeitos do costume, os  privados, pelo descalabro do SNS.

Comentários:
Daniel Ferreira: Escrevi isto no Blasfémias, copio para aqui: ec.europa.eu/home-affairs/sites/homeaffairs/files/20180503_declaration-and-action-plan-marrakeshen.pdf: O acordo assinado em segredo pelos genocidas comunistas (passe o pleonasmo) europeus que alarga o espaço Schengen a 40 nações africanas para importar CENTENAS DE MILHÕES de africanos num futuro muito próximo sem qualquer hipótese de serem “devolvidos”, roubem, violem ou matem quem quer que seja. E começando pelas consequências menos escandalosas, todos poderão votar nos partidos que permitiram isto. bye by
Preferem um louco Trump q quer construir um muro ou um louco comunista recém empossado PM espanhol que diz que vai mandar a proteção em Ceuta abaixo? tic tac tic tac já não há muito tempo para pensar.
Rui Jacinto: Entre os assuntos "tabu" surgiu na Sábado uma referência à inocuidade das acções do PR e agora este artigo. Na imprensa internacional há muitos mas o nosso "jornalismo" do populucho tem medo de não ser politicamente correcta a sua inserção. Mas é sabido por todos, menos os governos pseudo-alinhados à esquerda, que este surto de migrantes económicos não passa de uma concertação para explorar os sentimentos de caridadezinha da Europa. Desde há muito que se sabe que seria muito mais barato e confortável que os migrantes viessem de avião, mas nesse caso a receptividade era duvidosa. Assim, com o espectáculo montado até aparecem 2000 para acolher 600 como ainda sucedeu há dias em Espanha. Depois há aquela montagem de muitas crianças mas, só quem vê essa desgraça são os desgraçados, nós vemos muitos jovens em idade de estudar ou trabalhar que chegam já de iPhone na mão e com ligação às redes sociais. Parabéns pela coragem desta pedrada no charco.  
Fernando simoes: Finalmente alguém fala do caso do Aquarius. Obrigado HM. Os "refugiados" são a ponta de lança para a nossa destruição, com os europeus cegos pela oligarquia a assistir ao seu próprio desaparecimento.
Luís Soares Ribeiro: Olhando para o que se está a passar, fico perplexo. No tempo da escravatura, os esclavagistas iam a África comprar escravos. Agora os escravos vêm de livre vontade entregar-se aos esclavagistas. Existe mas existe uma diferença básica; neste caso são os contribuintes que pagam a compra dos escravos. Se eu necessitar de uns tantos escravos para me fazer a apanha da azeitona já sei onde os vou buscar, por pouco dinheiro e sem qualquer responsabilidade para mim. Esta situação não elimina o direito que qualquer individuo tem em emigrar.
António Hermínio Quadros Silva: Depois de mais esta  leva de refugiados (que estou convencido que não vai parar durante este verâo) e que tem países onde deviam criar meios de subsistência, ainda mais vai aumentar a resistência dos partidos de extrema direita a estas manobras pseudo humanitárias onde se dá peixe sem ensinar a pescar. Depois põem-se a gritar as boas almas que aí vem o fascismo. Pobre Europa que tão estúpida és.



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