A respeito de um comentário de Adriano Miranda Lima, em
resposta a um desafio lançado pelo Dr.
Salles para investigação histórica de mitos a merecerem menos fantasia
interpretativa. O coronel Adriano
Lima
apressou-se a opinar sobre alguns, que sublinhei no texto de 14/8 que coloquei
no meu blog, com o título “De volta”. Uma resposta gentil, a do Dr. Salles,
apreciando, naturalmente, o contributo do seu amigo, este, em todo o caso,
sentindo-se voz solitária na sua resposta ao desafio. Mas não inútil,
naturalmente, porque de muito interesse, que serve aos preguiçosos como nós.
Henrique Salles da Fonseca
A BEM DA NAÇÃO 18.08.21
Do
meu Amigo Coronel Adriano Miranda Lima recebi por e-mail a mensagem que segue:
«Boa
noite, Sr. Doutor.
Não
é a primeira vez que o faço e peço desculpa por alguma impertinência. É pena
que os desafios que amiúde lança no blogue não motivem, regra geral, algum
debate. Eu já nem me refiro aos preguiçosos, ou ausentes, mas penso que devia,
da sua parte, contribuir para algum debate reagindo às intervenções dos
comentadores. Caso contrário, fica-se com a sensação de alguma inutilidade e
perda de tempo para quem procurar colaborar. Espero que compreenda a
sinceridade deste meu reparo.
Um
abraço
Adriano
Lima»
Invoco
igualmente aqui o comentário (em duas partes) do Senhor Coronel ao meu texto
«Especulando» que antecede este na cronologia do blog.
*
* *
Posto
o que se me dá discorrer como segue:
A
participação do Senhor Coronel Miranda Lima no «A bem da Nação» não se mede
apenas pela antiguidade mas sobretudo pela qualidade dos seus comentários;
Desta
participação resulta que o Senhor Coronel Miranda Lima é por mérito próprio
considerado um pilar do «A bem da Nação»;
Desde
início (1 de Janeiro de 2004) que sigo uma linha editorial que ainda se mostra
actual e que consiste em respeitar integralmente a «Declaração Universal dos
Direitos Humanos» (ONU 1948) e, daí, a democracia pluripartidária, oposição
clara a todas as formas de fascismo, total apartidarismo, defesa permanente do
bem-comum, recusa de discussão de matérias de fé.
Na
minha actual condição de autor único, submeto as minhas ideias à crítica de
quem me lê, nego a publicação de comentários que possam ser considerados
ofensivos e dou sempre a última palavra ao(s) comentador(es) pelo que me
abstenho de comentar comentários. Relativamente ao conteúdo do comentário a que
ora me refiro, parece-me que o Senhor Coronel, com o seu habitual racionalismo,
percorre linhas de plausibilidade do maior interesse que não diferem
essencialmente das minhas perspectivas. Acresce motivos que poderão incentivar
os investigadores. Assim estes nos leiam e se entusiasmem tanto quanto nós
gostaríamos de os saber embrenhados em confirmar ou infirmar as nossas
especulações. Não para alterarmos a História mas para a compreendermos
melhor. Tudo, a bem da nossa Nação.
Continuemos…
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