O Ocidente vai-se deixando gradualmente infiltrar e
seduzir, Capuchinho Vermelho embasbacado ante os olhos, o nariz e a boca do
Lobo Feroz… Os ouvidos são os seus, democraticamente fraternos.
Inimigos dos talibãs, mais radicais e
com o sonho de impor um califado no Afeganistão. O que é o ISIS-K, a facção
afegã do Daesh? /premium
Responsáveis pelos atentados em
Cabul são dissidentes de grupos terroristas. Acusam talibãs de serem fantoches
e por isso querem derrubá-los e impor um califado. O Afeganistão entregue ao
jihadismo.
Objetivo do ISIS-K é derrubar os
talibãs e assumir o poder
LOS ANGELES TIMES VIA GETTY IMAG
OBSERVADOR, 27 ago
2021
Para
justificar a saída das tropas norte-americanas a 31 de agosto, Joe Biden invocou a
ameaça colocada pelo ISIS-K, a facção do autoproclamado Estado Islâmico no Afeganistão. Os alertas foram dados ao
longo dos dias e a tragédia que se
temia aconteceu, perante a impotência ocidental e dos talibãs — com
os ataques terroristas desta quinta-feira em Cabul causarem a morte de dezenas
de pessoas.
O Estado
Islâmico reivindicou entretanto os ataques, tirando qualquer dúvida
sobre a ameaça que o ISIS-K — um grupo ainda mais extremista
do que a Al-Qaeda — representa não só para o Afeganistão, como para o resto do mundo. E
que beneficiou com o anúncio da saída das tropas norte-americanas do
Afeganistão.
“A tomada do
Afeganistão pelos talibãs no meio da retirada das tropas norte-americano criou
um vazio que, embora talvez não tenha sido propositado, permitiu o ressurgimento do
ISIS-K no Afeganistão”, explica ao Observador Ashley Rhoades, analista da área da defesa
do instituto RAND. “Os objectivos do ISIS-K
espelham os objectivos do ISIS, que procura estabelecer um califado do Estado
Islâmico no Médio Oriente e em muitas regiões do mundo. Sendo um braço do ISIS,
procuram impor a jihad no mundo
ocidental e posicionar-se contra os valores ocidentais, espalhando o terror com
ataques contra aqueles que não aderem a valores extremistas”, acrescenta a analista.
Com o objectivo de transformar o Afeganistão na sede
do califado islâmico, o grupo ISIS-K vê na saída das tropas estrangeiras uma
oportunidade para a sua expansão e para recrutar mais membros, apresentando-se
como a única organização verdadeiramente jihadista no Afeganistão e acusando os
talibãs de terem sucumbido às imposições do Ocidente, aceitando negociar a
chegada ao poder em hotéis no Qatar em vez de o assumirem pela força e sem
quaisquer cedências.
As lutas
entre talibãs e ISIS-K
A chegada dos talibãs ao poder foi celebrada por
vários movimentos
jihadistas, entre eles a Al-Qaeda, e mais particularmente a rede Haqqani, com ligações ao grupo outrora chefiado por Osama
bin Laden, que assumiu, inclusive, missões de segurança sob ordens dos talibãs, desde que
estes tomaram o poder em Cabul.
Mas, se a Al-Qaeda celebrou a queda do governo do
Presidente Ashraf Ghani e o regresso ao poder do grupo
que os protegeu nos anos que antecederam os ataques terroristas contra as Torres Gémeas, nem todos os
grupos jihadistas se congratularam com o regresso dos talibãs ao poder. Dias depois de os islamistas tomarem Cabul, o ISIS-K, através de um
editorial nas suas redes de propaganda, afirmou que os talibãs não representam o movimento jihadista global e acusou-os de
fazerem parte de uma conspiração orquestrada pelos Estados Unidos, uma
tentativa de marcarem posição no movimento jihadista global.
“O ISIS-K é dominado por salafistas e opõe-se aos talibãs, acusando-os de
serem fantoches dos Estados Unidos e dos serviços secretos paquistaneses. São muito mais radicais na
militância islâmica”, afirma ao Observador Abdul Sayed, analista especializado em
grupos jihadistas
no Afeganistão e no Paquistão.
“Em termos
ideológicos, há diferenças mínimas entre os dois. A mundivisão islamista
radical assente na sharia é igual. O que os diferencia são as lutas no poder e
as miudezas ideológicas. Cada um diz que traiu os princípios ideológicos do
islamismo. Mas ambos lutam pelos mesmos recursos”
Diogo
Noivo, mestre em
Segurança e Defesa pela Universidade Complutense de Madrid e especialista em
risco político.
Abdul
Sayed, analista especializado em grupos
jihadistas no Afeganistão e no Paquistão”:
“Os membros do ISIS-K querem desafiar e provar que os
talibãs não têm o monopólio na insurreição jihadista e que os talibãs já não
são insurgentes, porque estão no governo. Além disso, querem dizer que os
islamistas já não apoiam os talibãs, porque estes abandonaram a sua ideologia,
já não são o grupo de outros tempos. O
ISIS-K quer apresentar-se como único grupo jihadista no Afeganistão”,
remata Sayed, sublinhando que os membros deste grupo jihadista são “muito mais
extremistas na interpretação da religião”.
No que diz respeito às diferenças entre o ISIS-K e os
talibãs, Diogo Noivo, mestre em Segurança e Defesa pela Universidade Complutense de Madrid e
especialista em risco político, defende, no entanto, que “a dimensão política é a mais
relevante” — mesmo quando comparada com as diferenças na interpretação do Islão.
“Em termos ideológicos, há diferenças
mínimas entre os dois. A mundivisão
islamista radical assente na sharia é igual. O que os diferencia são as lutas
no poder e as miudezas ideológicas. Cada um diz que o outro traiu os princípios
ideológicos do islamismo. Mas ambos lutam pelos mesmos recursos”, sublinha o
analista ao Observador, reiterando que, nas diferenças entre ambos os grupos, “a dimensão política é verdadeiramente a mais
relevante”.
No
meio desta disputa, os talibãs procuram consolidar o poder, e o grupo jihadista
rival pode ser um entrave. “Os talibãs
vêem o ISIS-K como uma ameaça para o novo regime no Afeganistão e querem
reprimir a ascensão do grupo, mesmo que tenha fornecido um refúgio seguro para
outras organizações terroristas”,
sublinha Ashley Rhoades,
analista da área da defesa do
instituto RAND.
Objectivo
do ISIS-K é derrubar os talibãs e assumir o poder. Teme-se “lógica de guerra
civil”
Independentemente de quem é mais extremista, ISIS-K e talibãs têm-se
defrontado nos últimos anos, e os islamistas que agora assumiram o poder no Afeganistão impuseram
várias derrotas ao braço do Daesh, conquistando-lhes território.
Com a presença dos Estados Unidos e da NATO no
Afeganistão — e sobretudo após os bombardeamentos contra infraestruturas do
grupo — o ISIS-K perdeu algumas capacidades
de organização, e, ao longo dos anos, vários dos seus militantes foram
parar a prisões afegãs. Mas, conforme nota Abdul Sayed, com as cenas caóticas que resultaram da
tomada do poder por parte dos talibãs, a maioria dos prisioneiros conseguiu escapar, e entre eles podem
contabilizar-se centenas de militantes do ISIS-K, um factor que terá feito soar
os alarmes de que a capacidade de um ataque terrorista poderia estar iminente.
Apesar
das preocupações demonstradas por Joe Biden quando admitiu que cada dia a mais no Afeganistão
constituía um risco acrescentado para as tropas norte-americanas e
dos avisos constantes da possibilidade de ataques terroristas, nem as
tropas ocidentais que ainda estão em Cabul nem os talibãs foram capazes de
impedir os atentados desta quinta-feira. Atribuindo os ataques ao
ISIS-K, os talibãs, através do seu porta-voz, Zabiullah Mujahid, contudo, não hesitaram em responsabilizar os Estados Unidos, garantindo que avisaram as tropas norte-americanas
sobre possíveis atentados do grupo
afiliado ao Daesh.
A grande questão é: qual o cenário
após a saída ocidental? “Uma lógica de guerra civil, com tribos, famílias,
senhores de guerra, Al-Qaeda, talibãs e o Estado Islâmico, que vai ser mais um
elemento bélico num contexto territorial fragmentado e que se baseia na
lealdade entre grupos flutuantes”
Diogo
Noivo, analista
Se atentados
destes acontecem a poucos dias do fim da missão da NATO, quando se consumar a
retirada dos Estados Unidos, a incerteza será ainda maior. A grande questão é:
qual o cenário após a saída ocidental?
“Uma lógica de
guerra civil, com tribos, famílias, senhores de guerra, Al-Qaeda, talibãs e o
Estado Islâmico, que vai ser mais um elemento bélico num contexto territorial
fragmentado e que se baseia na lealdade entre grupos flutuantes”, explica o analista Diogo
Noivo, referindo que existem especulações entre os analistas, que admitem a
possibilidade de o ISIS-K e a Al Qaeda virem a entender-se no futuro, tendo em
conta que o braço do Daesh no Afeganistão nasceu, precisamente, de uma cisão
dentro da Al-Qaeda.
Dando força a esta tese, o New York Times nota que o líder do ISIS-K, Shahab al-Muhajir, foi operacional da rede Haqqani, com
ligações à Al-Qaeda, e que por isso não é de descartar que ainda possam existir
contactos e ligações entre os dois grupos jihadistas.
Por outro lado, uma ligação entre os talibãs e o
ISIS-K parece algo impossível, e muitos analistas consideram que, quando as tropas
norte-americanas saírem e os talibãs consolidarem o seu poder, os confrontos
entre os dois grupos deverão aumentar substancialmente. Abdul Sayed considera que o objectivo principal do braço do Daesh no Afeganistão
vai ser derrubar o governo talibã.
“Querem assumir o poder, definitivamente. Querem assumir o controlo [do Afeganistão] e
impor o seu sistema islâmico no país, ainda mais radical do que o dos
talibãs”, garante Sayed. “O ISIS-K não tem o apoio que os talibãs têm no panorama do radicalismo
islâmico, mas os seus membros estão muito bem treinados e são sofisticados”, acrescenta.
Como se
movimenta o ISIS-K no Afeganistão e como viu a saída dos EUA?
Este ano, antes de os talibãs tomarem o controlo do
país, a Organização das Nações Unidas (ONU) denunciava que, “apesar das perdas territoriais
e de liderança” do ISIS-K em comparação com anos anteriores, esta facção do
Estado Islâmico ainda continuava a “ser relevante” no Afeganistão, sendo o seu
foco o recrutamento de ex-membros dos talibãs.
Num relatório publicado em junho, a ONU destaca que o ISIS-K ainda mantinha algumas
células nas províncias de Kunar e Nangarhar, junto à fronteira paquistanesa. Após a derrota do Estado
Islâmico na Síria e no Iraque, uma das grandes prioridades do ISIS-K fora
transformar o Afeganistão na sede do Califado, principalmente após “a decisão
dos Estados Unidos e da NATO de retirar
todas as tropas”.
“O Afeganistão transformou-se na Las
Vegas dos terroristas, dos radicais e dos extremistas”, sublinha Ali Mohammad
Ali, antigo oficial de segurança afegão ao The New York Times, indicando que a vitória dos talibãs é um
terreno fértil para que “mais extremistas venham para o Afeganistão”.
Liderados pelo emir Shahab al-Muhajir, os membros do
ISIS-K têm levado a cabo ataques terroristas pelo Afeganistão — só entre
janeiro e abril de 2021 a ONU contabilizou 77 — uma grande subida face a 2020,
em que houve apenas 21 ataques terroristas.
Uma mais violentas ofensivas reivindicadas pelos ISIS-K aconteceu numa maternidade da
capital, pertencente à organização Médicos Sem Fronteiras, na qual o ISIS-K matou 16 mulheres que
tinham acabado de dar à luz e dois bebés. Outro ataque aconteceu na
Universidade de Cabul, na abertura da feira do livro iraniana, onde um tiroteio
matou 35 pessoas.
Segundo Adbul Sayed, após “a perda de muitos dos seus
bastiões”, o modus operandi do
ISIS-K passa por “levar a cabo ataques complexos e sofisticados” e também por
recrutar membros em “centros urbanos, em Nangahrar e em Cabul”.
Como é surgiu a facção ISIS-K?
As origens do
Estado Islâmico remontam ao final da década de 90, quando houve uma cisão entre
membros da Al-Qaeda. Ganhando preponderância ao longo dos anos e após controlar
partes significativas da Síria e do Iraque, o ISIS anunciava, em 2015, a
expansão para a região do Khorasan, uma região da antiga Pérsia e que engloba
partes do Afeganistão, do Irão, do Turcomenistão e do Paquistão.
“Trazemos as boas notícias de que o Estado Islâmico se
vai expandir para o Khorasan. Por isso, incentivamos a todos a juntarem-se à
caravana do califado e a abandonarem a desunião e o sectarismo”, anunciou o ISIS em comunicado na
altura. A letra K passava a designar a facção do grupo extremista, uma vez que a região, em inglês, tem o nome de Khorasan.
A chegada ao
Afeganistão não foi, contudo, pacífica, tendo-se o grupo ISIS-K envolvido em
conflitos com os talibãs, com os quais mantêm uma histórica rivalidade.
Adicionalmente, o ISIS-K queria a retirada das tropas estrangeiras do país,
vendo-as como movimentos das “cruzadas”,
que tentavam “converter” os muçulmanos a outra fé.
O primeiro líder do ISIS-K foi Hafiz Saeed Khan, um
antigo combatente dos talibãs paquistaneses a que se juntaram “talibãs
afegãos”, “desertores da Al Qaeda” e “militantes de centros urbanos, com
estudos superiores”, explica Adbul Sayed.
O primeiro emir e líder do ISIS-K, Hafiz Saeed Khan,
ajudara o exército talibã a lutar contra as tropas norte-americanas após a
invasão do 11 de setembro. Com o passar do tempo, foi solidificando a sua
posição dentro dos talibãs e sucedeu a Baitullah Mahsud à frente do grupo com
sede no Paquistão.
Em 2014, oficializa a saída do grupo dos talibãs do
Paquistão — um ano depois, torna-se o emir do ISIS-K, trazendo alguns dos seus
homens de confiança com ele.
Hafiz Saeed Khan foi morto a 26 de julho de
2016 pelo exército norte-americano. Destino idêntico tiveram os três emirs que
lhe sucederam: Abdul Hasib — que morreu em abril de 2017, após o lançamento da arma de destruição em
massa, a Mother of All Bombs” (MOAB) —, Abu Sayed e Abu Saad Orakzai.
Mas o grupo
não chegou ao fim e a adesão de novos membros ao ISIS-K continuou. Juntamente ao facto de o Estado
Islâmico estar a começar a perder territórios na Síria e no Iraque, os
extremistas pensaram tornar o Afeganistão como a sede do califado global, devido ao seu governo frágil e às redes
de recrutamento bastante eficientes. A partir daqui, o próprio ISIS começa a investir recursos e a
deslocar operacionais da Síria e do Iraque para a zona do Khorasan, refere o
Centro de Estudos Estratégias e Internacionais (CSIS, sigla em inglês).
“A tomada do Afeganistão pelos talibãs
no meio da retirada das tropas norte-americano criou um vazio que, embora
talvez não tenha sido propositado, permitiu o ressurgimento do ISIS-K no Afeganistão”
Ashley
Rhoades, analista da
área da defesa do instituto RAND
“Não há dúvidas de que Alá nos abençoou […] desde há
muito tempo para lutar contra qualquer descrente que entrou na região do
Khorasan”, declarou em 2015 o ISIS-K, acrescentando que “o Califado Islâmico
não se iria limitar a um determinado país”. Outras das aspirações
territoriais do grupo terrorista, numa altura em que o Afeganistão tinha em seu
território tropas estrangeiras, consistia em “colocar a fita de al-Ubaq em
Jerusalém e na Casa Branca”.
Depois da
saída americana, atentados no Ocidente podem aumentar?
Quanto à possibilidade de o ISIS-K vir a seguir o
exemplo do Daesh no que diz respeito a atentados no Ocidente, o analista
especializado em grupos jihadistas crê que, nesta fase, o grupo pretende limitar
os seus ataques ao Afeganistão e não acredita que o mesmo tenha capacidades
para mais além. “Se tivessem essas capacidades, certamente que também
estariam a fazer ataques no Ocidente”, diz.
A possibilidade de ataques jihadistas no Ocidente, no
entanto, é uma preocupação dos vários governos
ocidentais, que têm na memória uma série de ataques no passado
atribuídos ao Daesh e à Al-Qaeda.
Apesar de retirarem as tropas do Afeganistão, os Estados Unidos garantem que vão continuar a
dar elevada prioridade ao combate a atentados terroristas que sejam organizados
a partir do Afeganistão — essa é mesmo uma das linhas vermelhas impostas aos talibãs, que têm
garantido que não vão permitir que tal aconteça.
Quanto à possibilidade de tal acontecer, no início do
ano, conforme nota a CNN, o diretor da CIA William Burns — que se encontrou em
Cabul com o líder talibã Abdul Ghani Baradar — afirmou perante o Congresso
norte-americano que nem o Daesh nem a Al-Qaeda tinham capacidade para lançar ataques contra os
Estados Unidos a partir do Afeganistão. Contudo, advertiu que “quando chegar a altura de as
tropas norte-americanos se retirarem, a capacidade do governo para identificar
e agir perante as ameaças vai diminuir”.
Essa data chega já na próxima terça-feira, assombrada por dois atentados
que não conseguiram ser evitados, apesar dos vários alertas. O futuro depois de 31 de
agosto é uma incógnita, mas todos os indícios apontam para cenários complexos e
perigosos. Os olhos do mundo estão postos no Afeganistão e muito atentos ao
ISIS-K. E Biden deixou isso claro esta quinta-feira, na sua reacção ao ataque
em Cabul: “Não vamos perdoar, não vamos esquecer. Vamos perseguir-vos e
fazer-vos pagar”.
AFEGANISTÃO MUNDO ESTADO
ISLÂMICO TALIBÃS AL-QAEDA TERRORISMO ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA AMÉRICA
COMENTÁRIOS:
A M: Mais um país sem solução, a
juntar a tantos outros subjugando-se pela busca de poder. O ser humano tem uma
natureza bélica, de conquista. O mundo ocidental vai ser muito colocado a
teste, pois está a aceitar refugiados (e bem), mas a aumentar os problemas
internos onde alguns grupos não se querem adaptar e também aí tentam impor os seus
ideais - basta ver o que já acontece na Bélgica, Países-Baixos, França e
Inglaterra em que algumas cidades e bairros já foram testemunhas destes
pequenos califados. A candura ocidental não tem reflexo no outro lado e começam
a aparecer radicais da extrema direita cada vez mais descontentes. Preocupante
onde isto aparenta ir parar…que Deus nos ajude a todos, qualquer que seja o
Deus.
josé maria: Este ISIS-K será uma secção do "Bloco de Esquerda"
na Ásia central? Seja como for quero mandar daqui as minhas saudações democráticas. Ahmed
Gany: Vitória pírrica
dos Talibãs. Guerra Civil à vista. H Esteves: Este atentado serve tb os
interesses do regime deposto pelos talibā. josé maria: Falta saber quais os países que
financiam e vendem armas aos talibãs e ISIS-k... Amando Marques
> josé maria:
O teu amigo Biden e que reequipou
os Taliban com armas de última geração, que as tropas do EUA deixaram ao
abandono quando fugiram às escondidas. Estes
Xuxas sempre a fazerem figuras tristes !! josé mariajosé maria: Isto é apenas uma questão retórica à qual já sei a
resposta. Obviamente que quem financiou foram os Estados Unidos e o Trump. Mario
Almeida: A lavagem mais
branco dos Talibãs prossegue … Antes pelo
contrário: Há no mundo 7,6
mil milhões de pessoas, a maior parte delas a viver em situações de pobreza ou
em conflitos permanentes, muitos deles desde sempre - sobretudo os islâmicos -
e só estão preocupados com os afegãos porquê?!? ...e
o que é que NÓS temos com isso??? Antes pelo
contrário > Antes pelo contrário: Querem trazer para cá gente
portadora de conflitos? É mais uma
alucinação dos católicos??? Julgam que por
eles acreditarem num deus como vocês, isso faz deles boas pessoas?!? Ainda não perceberam que eles se andam a matar -
como nós também fizemos durante séculos - precisamente por acreditarem que o
deus de uns é diferente do dos outros, ou que os Talibãs, ou estes, ou aqueles,
é que são portadores da verdade divina??? Como
os sunitas e os shiitas mais os outros todos??? E
acham que trazer para cá essa gente vai fazer deles cristãos??? Não sabem que
já há quatro mesquitas em Lisboa?!? Não
sabem que mesmo crianças, nestes países, já sabem usar uma arma ou lançar uma
granada??? Quando toda essa gente, de já
mais de 1 milhão em Portugal, começar a sentir-se confiante para fazerem o que
lhes apetecer - isto fica igual ao país deles!!! Gigi Tavares
>Antes pelo contrário Já só falta então arranjar
hostel, subsídio de alimentação e direito à saúde para esses 7,5 que têm
direito também a “viver com dignidade” Afinal tratam-se de 7,5 mil milhões de
diplomados de que precisamos para trabalhar aqui na Europa e um dia pagarem as
nossas reformas. José Maria
Tartufo: ISIS - Israeli Secret Inteligence Service anastácio Jorge > José Maria Tartufo: Afinal???? Até pensei que fosse
algum serviço secreto cá da zona
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