Da Simone de Beauvoir, como primeira frase em epígrafe - de Kiekgaard – (a segunda, de Sartre, sendo: “Metade vítimas, metade cúmplices, como toda a gente”) -: «Que desgraça ser mulher! Entretanto, a pior
desgraça quando se é mulher e, no fundo, não compreender que sê-lo é uma
desgraça.»
Ambos filósofos do existencialismo, a frase
de Sartre, todavia,
reconhecendo à Mulher uma paridade prestigiante com o Homem, (que Simone de Beauvoir se
apressará em corroborar, condenando a condição feminina de “segundo sexo” –
hoje, de resto, desfigurados os sexos em pudibundos e humildes “géneros”, em
tudo comparáveis aos demais espécimes de supermercado, ou de quaisquer outras lojas
de vendas), Kierkgaard, com a
sua frase de angústia e pessimismo, é
perfeitamente desfavorável às Evas da submissão e da costela bíblica.
Ainda bem que o Dr. Salles tem um pensamento mais positivo, pese
embora a redução da condição humana à categoria desse tal género da humildade dos novos tempos igualitários (excepto, é
claro, as discrepâncias costumeiras e as em progressão da, apesar de tudo,
variada condição social), para confusão geral, a começar pelas criancinhas, já
no ensino primário, sem distinção de género, pelo menos ao nível gramatical…
HENRIQUE SALLES DA
FONSECA
A BEM DA NAÇÃO, 24.08.21
DÚVIDA MENDELIÁNA-DARWINIANA - como se pode ser normal quando (no dizer
dos talibãs) se é filho de um ser inferior, a mulher?
CONCLUSÃO - Não se verificando uma degradação da espécie humana
(pelo contrário) se conclui que a mulher NÃO é inferior e que o pensamento dos
mulahs é apenas misógino.
Nenhum comentário:
Postar um comentário